Ale.Kaulitz
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 |  Assunto: Meu amado, Rock Star!  Qui Dez 30, 2010 11:42 pm | |
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Título: Meu amado, Rock Star!
Gênero: Romance
Classificação: Livre
Personagens Principais: Amanda Rodrigues e Bill Kaulitz
Terminada ou não: Não (e sem previsão de fim)
Sinopse:
Quem nunca teve um ídolo, ou nunca esteve apaixonada (o) por algum cantor (a) ou ator (a)? Quem nunca se imaginou casada (o) com essa pessoa?
Aquele que não se enquadra nessa descrição, que atire a primeira pedra, pois eu não posso fazer isso, já que eu tenho um ídolo, e eu o amo. Mas não um amor juvenil e passageiro... Eu realmente o amo.
Gente, eu já tinha planejado escrever essa fic a bastante tempo, mas nunca chegava a fazer isso, mas aqui está!
Querem que eu poste? ( ) SIM ou ( ) NÃO
Se "SIM" tenho alguns avisos a fazer:
Fora os Tokio Hotel, todos os demais personagens me pertencem (se bem que um dia o Bill vai ser meu) U.U
Alguns personagens são puramente inventados, outros são baseados em pessoas reais, mas tiveram seus nomes alterados, mas eu posso dizer que eu e a personagem principal (Amanda), temos muito em comum. E não, ela não é minha irmã gêmea.
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Ale.Kaulitz
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| | Assunto: Re: Meu amado, Rock Star! Sex Dez 31, 2010 10:12 am | |
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Obrigada liebes pelo incentivo, eu vou postar sim. E quem sabe agente não vire cunha mesmo. rs
Hum, os capítulos são bem longos, e eu vou postá-los conforme eu for os escrevendo, é melhor assim porque sempre depois que escrevo acho que ficou ruim e apago.
ESPERO QUE GOSTEM! ^.^
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Ale.Kaulitz
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| | Assunto: Re: Meu amado, Rock Star! Sex Dez 31, 2010 10:33 am | |
| Um Sonho Impossível
Meu nome é Amanda Rodrigues, e tenho 20 anos. Eu moro em São Paulo, Brasil. Eu sou uma das tantas fãs da banda alemã Tokio Hotel. Formada pelos gêmeos idênticos, Bill e Tom Kaulitz, Georg Listing e Gustav Schäfer.
Assim como tantas outras fãs eu tinha um sonho: conhecer meus ídolos pessoalmente. Sonho esse que vinha alimentando há dois anos, desde que li uma curta matéria sobre a banda, numa revista de música, Love Rock.
A realização do meu sonho começou no momento em que anunciaram que eles iriam fazer uma única apresentação em meu país, no dia 23 de novembro... Começou no momento em que os portões da Via Funchal se abriram... No momento em que a introdução da primeira canção começou a ser tocada (“Noise”)... No momento em que ele surgiu no alto de um elevador oculto no fundo do palco.
Só de ter ido aquele show já deveria ser o suficiente para me acalmar, mas como digo, o que sinto não se trata de uma paixonite, mas de amor, amor de verdade.
Bill Kaulitz, vocalista e líder da banda, é aquele a quem amo. Todas as pessoas a quem falo isso dizem que é loucura, e que se trata de um sonho impossível. Loucura? Sim, talvez. Mas o que é a vida sem um pouco de loucura? Impossível? Nunca será! É bem mais difícil que o normal, mas não é impossível.
E é por essa esperança que me encontro nesse exato momento encarando a luxuosa fachada do hotel Maksoud Plaza. Hotel em que a banda está hospedada. Faltam 15 minutos para a 01h00min da manhã, e eu deveria ter pegado um taxi e ter ido direto para casa – como combinei com a minha mãe – mas como eu poderia deitar a cabeça em meu travesseiro e dormir, sabendo que não muito longe de onde moro, o homem dos meus sonhos está sozinho em seu luxuoso quarto de hotel, sonhando com sua alma gêmea?
Tem uma coisa que aprendi com o Bill, a nunca desistir de seus sonhos, não importa o quão difícil seja. Eu acredito no meu amor por ele – por mais que ninguém mais acredite – e sei que isso é o suficiente para vencer qualquer obstáculo, bem, ao menos espero que seja o suficiente para convencer o segurança do hotel, a me deixar entrar...
- Boa noite, senhorita, em que posso ajudá-la? – eu me aproximei do segurança do hotel, um homem alto, de aproximadamente 30 e poucos anos, moreno, de cabelo raspado, vestindo um terno preto, que me fazia lembrar aquele filme “Homens de Preto”.
- Boa noite. Eu gostaria de falar com os membros da banda que está hospedada aqui.
- Sinto muito, mas não há nenhuma banda hospedada aqui.
É claro que eu não imaginava que ele fosse confirmar que eles estavam hospedados lá. Confesso que tinha uma pequena esperança, mas felizmente estava preparada para uma negativa.
- Desculpa, mas estive aqui ontem, e os vi chegando e se hospedando aqui.
- Ah, sim, agora me lembrei. Eles foram embora.
- Impossível, o show foi hoje, há alguns minutos atrás. Eles só vão embora amanhã de manhã.
O homem a minha frente suspirou cansado. Fico imaginando quantas outras fãs já não estiveram lá, fazendo-lhe a mesma pergunta... Como disse era bem tarde da noite, imagino que ele gostaria de estar no aconchego de sua cama, dormindo, e não ali, parado que nem uma estátua, aturando uma garota lunática que queria por que queria que deixasse que ela entrasse, correndo assim o risco de perder o emprego, e com isso o pão de cada dia.
- Desculpe-me... – eu olhei em seu crachá que estampava seu nome impresso em tinta preta, “LUCIANO”, logo em baixo sua profissão, “Segurança”, e o logotipo do hotel ao lado. – Luciano, certo? – ele balançou a cabeça afirmativamente – Sei que isso não são horas de vir até aqui, e atrapalhar seu serviço. Sei que não tem permissão de deixar qualquer pessoa entrar, e que isso pode lhe custar alguma punição, mas preciso muito que me deixe entrar.
Eu não vim aqui para causar baderna, nem pretendo roubar nada, apenas quero entregar um presente que eu mesma fiz, para o vocalista da banda. Se quiser pode dar uma olhada, por segurança. – eu lhe entreguei a sacola que estava carregando.
Ele a pegou, de dentro dela tirou um papel laminado prateado, envolvendo um objeto disforme, que não produzia som algum, e que estava lacrado, por uma fita cor-de-rosa.
- Pode abrir se quiser.
Ele começou a desfazer o laço cor-de-rosa, o colocando dentro da sacola, e essa no chão, ao seu lado. Abriu o embrulho e de lá tirou um cachorrinho de pelúcia, de cor bege, orelhas na cor marrom, enfeitado com um laço de cor marrom e branco, segurando em uma das patas um coração, e na outra uma carta, enrolada em forma de canudo, e amarrada com uma fita vermelha.
- Você disse que fez isso?
- Sim, fiz. Sei que é difícil de acreditar, mas internet existe para essas coisas...
- Hum, muito bonito. Muito bonito mesmo.
- Então, eu só queria entregar esse presente para o vocalista, junto com essa carta. Garanto que não vão nem perceber minha presença. Eu sonhei tanto com isso... Se pudesse tinha me hospedado ai, mas não consegui juntar dinheiro suficiente.
- Olha menina...
- Amanda.
- Certo Amanda. Por mim não tem nada você entrar, mas meu chefe não vai gostar.
- Eu entendo, mas prometo não causar transtorno algum. Por favor.
Ele parou um pouco para analisar a situação em que estava. Era pago para impedir que qualquer pessoa entrasse lá dentro, mesmo que fosse uma menininha órfã, que aparecesse numa cadeira de rodas, com a roupa toda suja e rasgada. Contudo, o que eu não sabia – que descobri muito mais tarde – é que ele tinha uma filha adolescente, de 15 anos, que era fã daquela banda composta com quatro rapazes que usavam roupas coloridas, Restart.
Uma vez ele tinha levado a filha no show da banda, e depois de ter conversado com um amigo seu, que estava fazendo a segurança do show, acertou da filha entrar no camarim e conversar com os ídolos. Ela tinha ficado tão feliz. Aquela garota a sua frente lembrava-lhe a filha...
- Está bem.
- Sério? – eu mal acreditava no que tinha acabado de ouvir.
- Sorte sua que quem está no balcão hoje é o Jonathan, se fosse o Edmilson... Eu vou até lá o distrair, quando eu fizer um sinal com as mãos você entra.
- Nossa, eu nem sei como agradecer...
- Só seja breve.
- Tudo bem. E você sabe me dizer em que quarto eles estão?
- Se não me engano é no 4º andar, quarto 243.
- Ai, muito obrigada!
- Seja breve!
Ele entrou pela porta de vidro. Eu o vi indo até o balcão, falar com um homem também moreno, mas que não pude ver muito mais que isso. Esse homem, Jonathan, saiu de trás do balcão e acompanhou Luciano, na direção em que esse caminhava, enquanto falava alguma coisa que eu não pude saber o que era.
Eu o vi fazendo um sinal com as mãos, o que indicava que era minha oportunidade. Eu entrei e a passos apressados me dirigi até o elevador, que estava localizado no fundo do hall, enquanto o Luciano desaparecia por uma porta, junto do gerente.
Eu apertei o botão do elevador, o mostrador indicava que ele estava no 2º andar. Logo o indicador foi diminuindo, até parar no térreo e a porta se abrir. De dentro dele saiu uma senhora gorda, trajando um vestido de um vermelho vivo, adornado na cintura com um cinto preto de couro.
Assim que ela me viu, me analisou de cima a baixo, fechando em seguida a cara em desaprovação. Assim que ela saiu, eu entrei no elevador, e apertei o botão do 4º andar. Conforme o marcador ia se aproximando do meu destino, meu coração ia se acelerando, quando por fim ele parou e a porta de abriu, eu senti todo o peso do meu corpo sendo deixado para trás. Assim que sai do elevador me apoiei em uma estátua de um homem grego nu, que estava ali perto, para poder recobrar o equilíbrio.
Quando senti que poderia me desfazer de minha bengala improvisada, e caminhar ser correr o risco de desmaiar ali mesmo, reparei no número do quarto que estava a minha frente: 239. Fui caminhando por aquele corredor, até parar em frente à porta do quarto 243. Meu coração parecia que iria explodir de tão rápido que ele batia, não sei como as pessoas nos quartos não haviam acordado com o barulho imenso que ele fazia.
Eu fiquei parada em frente a sua porta, respirei fundo, criando coragem para poder bater na porta. Até aquele instante eu estava mais do que determinada a falar com Bill, mas agora que estava ali, perto de falar com ele, toda minha coragem estava se desfazendo... Aos poucos eu fui levantando minha mão em direção à porta, ainda criando coragem para bater nela, até que finalmente a alcancei, e antes que percebesse já havia batido três vezes.
Naquele momento minha respiração começou a falhar, eu finalmente iria conhecer o Bill, mas eu ainda não estava preparada para esse encontro. Então eu ouvi o barulho da porta ser destrancada por dentro, e vi a maçaneta sendo girada. E assim que a porta foi aberta eu o vi surgindo, ele estava usando uma bermuda branca, uma camiseta preta simples, seu moicano estava desfeito, e um pouco desarrumado.
Naquele momento eu senti que iria desmaiar...
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