Ich Gehre Nicht Zu Ihrer Welt - Kaulitzcest

Nome:Ich Gehre Nicht Zu Ihrer Welt
Autor:HarpiahAvalon
Classificação:NC-17 – MA - Slash
Gênero:Death Fic, Ecchi, Tragédia, Yaoi
Beta-Reader: Myself
[Nº de capítulos: Média de 4
Terminada ou não: Não
Teaser(sinopse):É crime amar um irmão? Claro que não. Mas é crime matar alguém por isso...

- Todos de pé, a sessão começa agora. – dizia o porta-voz do meritíssimo juiz Trewlaney.
A sessão estava iniciada. Ali se iria julgar o assassinato do adolescente Bill Kaulitz, e do seu amigo Andreas, que morrera há alguns meses atrás, deixando família e parentes desesperados.
Foi tudo tão rápido que ainda várias pessoas não CONSEGUIAM crer que na morte do garoto. Foi uma crueldade.
O corpo do garoto foi encontrado inerte à beira de um rio, com um canivete no ventre, e uma expressão serena; fazendo a morte um tanto curiosa. Quem seria o autor? Quem seria o assassino capaz de matar um mancebo, deixá-lo com um sorriso no canto da boca e sair sem deixar pistas?
Já Andreas foi afogado. Ao que parece, alguém o fez ficar debaixo d’água muito tempo.
O tempo estava bom para a maioria das pessoas. Principalmente para as crianças que durante a tarde, empinavam pipa alegremente, sentindo a brisa fresca de setembro acariciando seus cabelos. Mas tinha uma pessoa. Uma pessoa que estava odiando estar ali; uma pessoa que achava que o azul do céu estava extremamente sem-graça, e a brisa suave que emanava estava mais quente que o bafo do diabo. Esse alguém estava sofrendo muito pela perda do irmão... Era o Tom Kaulitz.
O juiz começou a se pronunciar:
- Primeira testemunha, apresente-se. – disse ele numa voz poderosa, que fez os cabelinhos da nuca de vários presentes se eriçarem.

Esqueci-me dizer o que estava se passando no julgamento: quando encontraram os corpos; a namorada do Bill Kaulitz, Amanda Larissa, estava por perto, desacordada. Quando a acordaram, a moça dizia que não sabia o que tinha acontecido. Mas era muito improvável, já que as suas mãos estavam sujas de sangue, assim como a blusa alva que vestia quando foi encontrada.
De um lado, a família Kaulitz e a Steiger, querendo o linchamento da moça. Do outro lado, a família da Amanda, defendendo a sua inocência.





E aí? Posto, ou não?

eita posta sim eu to amando

Nossa !
Posta sim!
Parece que essa fic vai ser das boas!

Nana Kaulitz escreveu:

Nossa choquei...O.O
Ja tenho uma teoria...

POSTAAAA!!!!!!

{+1}
POSSTA!

Essa é a narração do Tom. Enquanto eu mostro pedaços do que ocorre no tribunal, há pedaços em primeira pessoa; dos quais o Tomlete é o narrador;)

“Domingo de primavera.

Nós dois chupávamos pirulitos de melancia na sombra da árvore. A brisa soprava tão geladinha e agradável, que eu não queria que aquele momento acabasse. Fazia tempos que eu queria contar uma coisa pro Bill. Fazia tempos mesmo; mas eu aproveitei essa oportunidade única para dizer com toda a sutileza possível.

Primeiro eu toquei a pontinha dos meus dedos em suas mãos. Fiquei com um pouco de medo da recusa do meu irmão, mas pra minha surpresa, Bill entrelaçou a mão dele na minha e assim ficou por alguns minutos. Reparei que as mãos dele não eram espessas como eu imaginava, eram mais delicadas.

Aliás, o Bill toda vida foi mais delicado. O jeito de falar, o jeito de andar, tudo. Mas nem era isso o que me admirava nele, e sim a sua capacidade me entender e me fazer feliz. Mas infelizmente, eu não consegui dizer o que eu sentia por ele...

Já estava em época de jabuticabas. Perguntei ao Bill se ele queria ir comigo chupar algumas, e para a minha surpresa, ele sequer respondeu: foi logo pegando a cesta com a esperança de colher algumas frutas, acompanhando-me.

E lá ia Bill e eu em busca das frutas pretas que fazem ploct quando explodem na boca, deixando o caldo branco escorrer sobre o queixo e com aquele gosto docinho que só elas têm.

Ele me perguntou se seria agradável levar algumas frutas para o seu melhor amigo Andreas, e eu respondi para ele que seria legal, além de ser uma ótima oportunidade de visitá-lo. Indo pra lá, vimos o meu maior inimigo: Perez. Ele sempre me odiou. SEMPRE. Tenho certeza de que ele faria qualquer coisa pra se ver livre de mim. Embora a nossa briguinha no começo fosse boba, ficou profundamente marcado em nós, e dali em diante; fomos inimigos mortais.

Antes, claro; fomos comer. Bill já espremia entre os dentes a fruta na boca, sem nem ao menos subir na árvore. Depois que nos empanturramos de jabuticaba, Bill colocou vários gomos na cesta e então fomos até a casa do Andy.
Caminhamos até lá com certa dificuldade, afinal, as frutas pesavam na barriga, nos fazendo andar devagar. Quando chegamos a casa dele, Andy nos esperava sorrindo, e dizendo que tinha uma surpresa...

Sua prima tinha acabado de chegar do Brasil, e iria ficar com ele alguns dias. Eu a achei simpática, mas vi também que ela era bem bonita: tinha os cabelos ondulados e castanho-claro, que combinava com as nuances dos seus olhos, já que tinham a mesma cor.

Tinha anorexia, o que às vezes a impedia de estar sempre bem-disposta, porém, não deixava de ser engraçada e divertida. Já o Andreas tinha uma coisa que eu odiava: ele ficava lançando olhares maliciosos para o Bill quando este não estava prestando atenção. Isso sempre me irritou.

Andy era gay. Mas o meu irmão não.”

Perez
é mesmo Tom cuidado que o Andy rouba o Bill de você!
Continuuaaa!!

Voltou para a cena do tribunal de novo:)


A primeira testemunha era o jardineiro: o senhor Gordon Trümper.
- Então senhor Gordon – dizia o advogado que os Kaulitz contrataram – o que você fazia na beira da piscina onde o corpo foi encontrado?
O jardineiro Gordon tinha sido o primeiro a ver o corpo do cantor estirado no chão, então disso com todas as letras o que tinha visto:
- Uai... Eu já disse procê. Eu vi o corpo daquele cantô Bill Kraulitiz na beira da piscina, do lado da formosura da namorada dele. – disse o jardineiro, com um sotaque irritante.
- E como ela estava? – pergunta o advogado, tentando incriminar Amanda.
- Deitada. – respondeu ele fazendo cara de óbvio.
- Eu sei disso – disse advogado, impaciente – mas COMO ela estava?
- Dormindo.
O advogado coçou a cabeça:
“Isso vai demorar...”
- Vou perguntar mais uma vez – a impaciência do advogado já era evidente – Como você a encontrou? Eu estou falando do estado das roupas, do cabelo...
- Ahhh, agora eu entendi. Ela tinha uma camiseta branca com manchas de sangue; as mãos todas ensangüentadas e as roupas bem molhadas. Bem perto dela, o corpo do Andreas estava com metade dentro da piscina, e a outra metade pra fora – disse ele terminando o relato, se achando o Sherlock Holmes.
- Em sua opinião senhor Gordon – diz o advogado com uma expressão sorridente, como se tivesse descoberto alguma coisa –, quem você acha que teria matado Bill Kaulitz e Andreas?
- O Bill Kraulitiz? A namorada dele, uai! Eu acho que ela estava afogando o Andreas quando o Bill chegou. Aí ele viu, e foi tratar de ajudar o amigo, mas acho que já era tarde. Talvez por um erro de cálculo ela o matou sem querer, tentou correr para sair da cena do crime, caiu, bateu a cabeça e ficou desacordada.
- Elementar. – disse o advogado, sorridente – não preciso de mais perguntar nada. Apenas tenho que mudar alguma coisinha nesse seu relato. Deduzo que ela desmaiou, afinal, a corte sabe que a ré tem anorexia e ficava muito tempo sem se alimentar. Além de fome, ela devia estar muito extasiada, já que as provas indicam que ela matou os cavalheiros Bill e Andreas...
- Protesto! – gritou a advogada da Amanda – ela não matou ninguém!
- Continue – disse o juiz, fazendo um sinal com as mãos, indicando que ela podia falar.
- Com licença, meritíssimo – começou ela, vendo o advogado adversário se sentar – mas eu não acho que houve um homicídio da parte dela. Alguém a está tentando incriminar!
Alguns riram:
- Ela não mataria ninguém – disse ela com toda a convicção – não sem um bom motivo.
O advogado adversário se levanta e diz no modo mais arrogante que pôde:
- Eu te dou um bom motivo. Ciúme. Bill vivia grudado no Andreas, e todos sabem que o Andreas era gay. Todos! Talvez o Bill a tenha traído com ele, afinal, tenho lá minhas dúvidas quanto a masculinidade deste rapaz...
- Isso é mentira! – Amanda se levantou da cadeira num pulo e gritava o mais alto que podia – EU O AMAVA! E ELE NÃO ERA GAY!
A família Kaulitz estava muito sensível naquele momento, e vendo Amanda gritar a plenos pulmões daquele jeito, encheu Simone de fúria:
- Amava o caralho! Como você me explica ter parado ao lado dele quando Bill foi morto?? Como?? Explica-me!
- EU NÃO O MATEI! EU O AMAVA!






Quem vocês acham que foi? Dou uma bala pra quem acertar;)

leitora nova.. ^^,
cara, eu to amando *--*
taadinho do Bill... (ok, eu suspeito do Tom. Mas to do lado dele ;p)

Você escreve super bem *-* Continua logo

Foi o Tom!
ah eu tenho certeza ou duvidas
Continuaaa que eu AMEI isso!

Depois de ouvir as duas famílias, e de horas no tribunal, veio à notícia:
- Então com a minha decisão e a do júri - o juiz fez uma pausa dramática – eu a condeno a uma prisão preventiva pelas mortes de Bill Kaulitz e Andreas Steiger (nota da autora: Não sei se esse é o sobrenome do Andreas XD).
Amanda e sua família choraram compulsivamente, mas os policiais já vinham com as algemas para prendê-la. Não adiantava mais nada. Os dias iam passando e ela estava presa como qualquer outra malfeitora.


“Eu sabia que o Andreas gostava do Bill. Sabia que ele gostava da Amanda. Mas eu não podia deixar você entende? Eu sentia uma coisa pelo Bill que era inexplicável. Não sabia o que era, mas eu estava disposto a tirar todos do meu caminho. Todos. Comecei pelo Andreas.
Depois de alguns meses, Amanda comprou uma casa na Alemanha, perto da nossa que tinha piscina. Eu sabia que só os três iam, mas eu recusei. Sabia que ia sair porcaria dali. Mas depois tive a brilhante idéia de acabar com todos os meus problemas de uma vez por todas.
Só então me resolvi.
A porta da casa estava destrancada. Entrei sem problema nenhum, já que de certo modo a vizinhança era a mesma, porque nós morávamos perto um do outro. Bill e Amanda tinham dado uma saída para comprar carvão, a fim de fazer um belo churrasco, enquanto Andreas ficou para dar alguns mergulhos na bela piscina que foi comprada .
Cheguei aos fundos – era onde Andreas estava – e o garoto já preparava um mergulho. Ele sorriu ao me ver, disse que fazia tempo que não conversávamos. Eu decidi ser simpático e entrei na piscina com ele. A essa altura eu já estava só de calção de banho, e pude perceber que ele olhava pra mim com desejo. Decidi ser bonzinho e o deixar aproveitar um pouco de mim, afinal de contas, se tudo desse certo, em dez minutos ele não respiraria mais.
Eu cheguei perto dele. Acho que Andreas se assustou um pouco. Creio que ele pensou que eu só ficava com garotas. Só ficava mesmo, mas fiquei com um pouco de pena dele... Nós éramos tão amigos...
Cheguei mais perto e o beijei. Beijei com vontade. Minha língua explorava a boca dele com veracidade, enquanto nossos corpos já estavam bem colados um no outro. O prensei na borda da piscina, mas dessa vez, eu passava a mão na sua intimidade, que já estava ereta. Nunca tinha beijado um homem, e o único homem que pensei em beijar era o meu irmão. Agora lá estava eu, beijando o melhor amigo dele...
Enquanto eu o beijava, passava mil pensamentos na minha cabeça: mato ele ou não? O beijo dele me fazia pensar na segunda opção. Juro que naquele momento a minha pessoa de mostrou bem gay. Mas eu não era... Ou será que sou?
Enquanto eu o beijava, ficava passando imagens do dia em que cheguei em casa, e fiquei olhando para a porta, ouvindo os gemidos excitados dos dois. Comecei a ter raiva, e bruscamente soltei os meus lábios dos lábios do Andreas.
Eu percebi que o assustei. Mas logo pedi desculpas com o olhar, acho que ele percebeu, porque se afastou de mim sorrindo. Ele foi dar um mergulho.
Tão logo ele mergulhou, eu segurei a cabeça dele, para que ele não viesse à tona. Lágrimas escorriam no meu rosto. Eu não queria matá-lo, mas o meu ciúme falava mais alto. Cada vez mais alto...
Andreas se debatia desesperadamente, espalhando água atravessava as bordas da piscina, molhando o seu derredor.
Ele já estava quase desistindo, mas a nojenta da Amanda chegou e foi tentar apartar. Bill devia estar na cozinha, fazendo uma batida de limão com Vodka, por isso não veio com ela.
Molhou-se toda, a idiota. Mas ela chegou tarde haha. Depois que eu matei o Andreas, tratei de tampar a boca dela, porque aquela escandalosa botou a boca no mundo. Sorte minha que Bill quase não ouvia nada. O liquidificador estava ligado pertinho dele. Joguei-a no chão com toda a força. Amanda estava fraca, não se alimentava e não conseguia lutar comigo. Eu fui segurando o rosto dela, bem no nariz mesmo, não a deixando respirar. Depois de algum tempo sem respirar, a garota desmaiou. Eu a joguei no chão e ela bateu a cabeça com força. Quando acordou, já não lembrava mais de nada.
Eu não sabia que Bill assistia a tudo, incrédulo. Só fui saber quando me virei, já que ficamos frente a frente e senti um soco muito forte no meu rosto. Sorte que no bolso da minha calça tinha um canivete bem afiado. Eu iria usá-lo para ameaçar o Bill, e cair fora dali.
O soco foi forte e eu caí no chão, tentei me levantar, mas foi em vão. O Bill se ajoelhou por cima de mim. E me dizia coisas horríveis... Dizia que me odiava que nunca iria me perdoar... Mas o que mais me doeu foi quando ele disse que amava a Amanda, e que nunca mais queria me ver. Num átimo tirei o canivete no bolso e enfiei nele... – ele começou a chorar como uma criança – Eu não queria matá-lo... Só que eu fiquei com raiva... Nem vi a burrada que eu fiz na hora. Só percebi o que eu tinha feito quando os olhos dele já não brilhavam... Ele ficou olhando para o vazio, enquanto eu via o sangue rubro escorrendo sob a sua blusa. Eu pedi perdão. E ele... E ele... Sorriu para mim...

Meu Deus!


eu disse que era o Tom!!
Putz!
CONTINUUAAAAA!!!

Conheci a sua fic só agora
Gente!!! Estão aparecendo escritoras *maras* nesse fórum
daqui a pouco começam a cobrar pra se registrar e ler as fic, ou quem sabe publicar (não é uma má idéia)
Continuaa!!!!! Estou amandoo!!!
Eu sabia que tinha sido o Tom!!!!!!![+1]

Eu me pergunto todos os dias à razão de ele ter sorrido pra mim. Eu não consigo entender... Não consigo...
Eu só estou aqui, gravando esse DVD, porque eu não durmo direito pensando no que eu fiz... Por mais que me doa dizer, meu irmão a amava. E eu... Eu o matei. Mereço receber uma punição, mas vai ser à minha maneira. Mas antes eu tenho que tirar aquela inocente detrás das grades. Quero pedir desculpas. Desculpa Amanda. Desculpa Andreas. Me perdoa Bill...



************************************
Tom apertou o botão e terminou de gravar o DVD. Tirou o mesmo de dentro do aparelho e guardou num saquinho devidamente etiquetado com os dizeres: Veja-me.
Com certeza alguém iria pra sua casa, quando perceber que ele não daria o “o ar da graça” por muito tempo.
Ele se sentia culpado por ter incriminado a menina, e nem ter ido ao julgamento. Mas agora não adiantava mais tudo aquilo. Enquanto ia com toda a calma possível até a rua, vagavam pela sua cabeça vários pensamentos:
“Porque eu fiz isto? Por quê?”

“Ele a amava!!”

“Eu o amava!”

“Pára de pensar nele! Bill está morto porra!”





Lágrimas grossas escorriam pela sua face. Parecia tão irreal... Tão... Triste...
As pessoas passavam na rua e o cumprimentavam, mas ele nem sequer se dava ao trabalho de olhá-las. As garotinhas periguetes que levantavam a saia pra qualquer um acenavam alegremente para aquele deus grego que caminhava cabisbaixo pela rua. Mas mesmo vendo elas, o garoto sequer sorriu.
Continuou caminhando na rua cheia de gente, mas seguia sempre em linha reta, sem se preocupar com ninguém em que acidentalmente esbarrava.
Foi andando sem rumo nenhum, e só percebeu onde estava quando uma brisa forte beijou o seu rosto. Ele se assustou, mas depois percebeu que era apenas o vento.
Andou um pouco mais até chegar num parque, que ficava à beira de um lago. Sentou-se debaixo de uma árvore e lembrou do dia em que ele e o irmão comiam jabuticabas alegremente. Ele chorava. De repente ouviu uma voz que conhecia. Apurou os ouvidos para ver se conseguia ouvir de novo. Vendo que isso não se repetia, voltou a chorar em silêncio.


“Hei, Tom, vamos comer jabuticabas?”


Tom se levantou na mesma hora para ver quem o chamava. Mas já tinha escurecido, e ninguém, nem mesmo uma criança estava lá. A lua dava um toque surreal ao lago. Ela parecia mais cheia do que nunca, coisa que fez Tom sorrir:

“Lua cheia Rulez!” pensou.



Tom olhou para os lados e viu um rapaz loiro sentado em cima de uma pedra, sorrindo para ele. O susto fez o garoto de dreads cair pra trás e esfregar os olhos para se certificar de que estava acordado. Ele estava, mas Andreas não estava mais em cima da pedra.
O garoto começou a se assustar e virou-se para ir embora quando viu um garoto de moicano com uma cesta na mão, pulando e correndo para as árvores como uma criança:


“Vem Tom!! Vem comigo!! Vamos comer jabuticabas!”

- Bill? – pergunta Tom sem nem acreditar no que estava vendo – Bill!!

“La, la, la, la, la, vem Tom!! Vem!”

- Bill!!

Tom corria mais que nunca para alcançar o vulto do irmão, mas ele nunca chegava nem perto. Sem perceber, Tom seguia Bill que o levava até uma parte do parque onde tinha uma mata mais fechada. Quando ele quase o alcançou, este desapareceu como fumaça. O garoto de dreads só se deu por si quando estava num emaranhado de árvores e não conseguia sair mais de lá.
Quanto mais andava, mais se perdia, e depois de um tempo, sentou-se embaixo de uma árvore e chorou. Não porque estava perdido. Mas porque era uma jabuticabeira.





Só falta mais um capítulo. Boa leitura.

Já é vai acabar?
aahh que triste poxa >.<

Tom agora anda vendo espiritos?
=/

CONTINUUAA!

Ai faz um esforçozinho e prolonga a fic??? Tá tão boa!
Tom tá loquinho agora T.T
continua!!!

A fic já estava terminada. Não tinha como prolongar:)
Em breve terá outra:)







Depois de algum tempo, ele já tinha parado de chorar, mas estava escuro e tinha que esperar clarear para poder ver um palmo adiante. Ou será que não? Tom agora via uma luz...
Seus instintos o mandaram segui-la, para que pudesse chegar até o lago, porque de lá, sabia ir pra casa. Tom seguiu a luz correndo e chegou até o lago sem problema nenhum, embora ele não quisesse ir.

Sentou-se perto das águas e ficou esperando o irmão ou o Andreas aparecer. O dia já iria clarear e nem sinal deles. Tom tava sentindo um frio do caralho, mas não levantaria dali nem a pau.

Faltava pouco pra dar seis da manhã. E nada. Tom já estava quase desistindo quando Andreas sentou-se do lado dele e começou a falar:


“É hora de você ir. Ele não vai voltar.”

Tom sequer olhou para ele. Estava mais concentrado em olhar para os seus tênis e pensar no irmão. Ele só reconheceu Andreas pela voz.

Andreas não era bobo, e decidiu ir embora. Tom ficou novamente sozinho. O sol já ia vindo quando um vulto parou atrás dele, fazendo os cabelinhos do garoto se arrepiar:

“Já é hora de você ir”
- Não quero ir. – respondeu Tom.

Bill sentou-se ao lado dele e o abraçou de lado. Mas Tom apenas sentiu uma brisa passando pelo seu corpo:

“Ta vendo. É hora de você ir. Eu não pertenço ao seu mundo mais. Nem posso te tocar...”.

Tom tentou encostar a boca dele na do irmão, com tentativa de selar um beijo, mas foi em vão. Ele estava certo.
Bill se levantou e começou a andar até o lago. Tom só observava seu objeto de desejos... O garoto de moicano entrou na água calmamente, como se caminhasse num campo florido, fazendo Tom suspirar pelos bons tempos.
Mas uma coisa o surpreendeu: Bill não parava de andar, e o lago já ia ultrapassar a altura da sua cabeça:
- Bill! – gritou ele, alertando o irmão para que parasse.
Ele parou, virou-se para o irmão e disse:
- Só tem um jeito de ficarmos no mesmo mundo...
Tom entendeu o que ele queria dizer. E entrou na água com ele. Assim os dois foram até que a água do lago cobriu as suas cabeças. Chegou uma hora que Tom não andava mais, ele simplesmente parou no meio da água... Sequer respirava.
Bill então tratou de deixar o corpo no lago, mas pegou pela mão o seu espírito desacordado até a margem. Deitou-se por perto e o beijou com uma espécie de selinho, usando os lábios e não a língua. Tom ainda não correspondia. O irmão tinha que esperar...
- Meritíssimo - dizia o advogado – isso foi encontrado no quarto do irmão da vítima. Uma confissão...
O juiz atentamente assistiu sozinho a confissão em DVD, e diante das provas, inocentou Amanda, que pôde sair da cadeia.
Mas... Onde estava Tom? Todos estavam desesperados...


*-*-*


Simone ficava o dia todo olhando a jabuticabeira do seu pomar. Ela sabia que tinha alguma coisa boa ali, mas não sabia o que era; embora sempre se lembrasse dos seus meninos. Eles adoravam as frutas.
A mãe passava horas a fio olhando a árvore, tentando achar uma coisa, embora não soubesse o que estivesse procurando exatamente. Um tempo depois se cansou de olhar para a árvore e entrou em sua casa.
Estava tudo no maior silêncio. Mas alguém ousou quebrá-lo:
- A mamãe ta sofrendo. – disse o de trancinhas.
- Eu sei – respondeu o outro – fomos irresponsáveis...
- Isso meu dói bastante. Eu não podia ter te matado... Não podia...
- Hei – disse Bill, colocando a sua mão no queixo dele – Não pense assim... Estamos juntos, não estamos?
Os dois sorriram, e alguns segundos depois, uma jabuticaba caiu no colo do Tom; e este, resolveu dar para o irmão, já que a fruta parecia suculenta.
Bill comeu a fruta sorrindo, quando foi surpreendido por uma pergunta:
- Porque naquela hora você sorriu pra mim? Você sabe... Quando eu o apunhalei...
Bill refletiu por alguns instantes e simplesmente disse:
- Seria o fim do meu sofrimento... Eu sofria silenciosamente por um amor condenado, que eu sabia que não tinha futuro. Eu te amava.
- Mas... Mas... Você disse que amava a Amanda!
- Só damos valor ao que temos quando perdemos. Quando fui para aquele parque, eu só pensava em você, e não nela. VOCÊ fez o pouco que eu vivi valer a pena...
Tom entrelaçou os seus dedos nos do irmão, e sentados lado a lado os dois ficaram, até que o dia findou.
A lua cheia apareceu de novo. Tom e Bill caminharam até a luz que ela emanava, e assim que chegaram, desapareceram.
Amanda saiu da cadeia, mas até hoje não se conforma com nada disso. A família Kaulitz e Steiger fez as pazes com a menina, porque agora que sabem que a culpa não foi o dela, já que remorso falou mais alto, fazendo-os se reunir novamente.
E onde estará Bill e Tom? Não sei. Mas sei que eles estão num lugar onde o amor deles não é proibido. Onde amor nenhum é proibido.

Eu sabia que eu ia chorar com esse final
o Pior é que eu li com essa Musica --> Just Feel Better
Eu não se você conhece ou não, mas combinou tanto com o Capitulo, ahh eu chorei horrores!
AHHH AMEI!!
meus parabéns!
essa Fic é perfeita demais!!
*--*