Até que em fim né.
Desculpas amores, mas está aqui, espero que desfrutem deste capítulo, foi feito com muito carinho, espero que esteja de acordo com o gosto de vocês...
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I capítulo
Depois da premiação do VMA, os Tokio Hotel foram para uma festa na casa de um amigo em Los Angeles. O lugar estava cheio, vários empresários, algumas mulheres e até mesmo crianças dançavam em uma pista improvisada.
Durante a festa, Andreas procurou por Tom em todas as rodas que tinham sido formadas.
-Linda festa, heim? -Andreas disse a um amigo que estava conversando com alguns dos convidados.
-Obrigado! Foi a minha mulher quem organizou tudo! –Fred encheu o peito ao dizer isso. Andreas lhe deu um leve tapa nas costas.
-Ficou linda mesmo! –ele tomou um gole do Wisky que estava em seu copo. -Você viu o Tom por ai?
-Não! Com certeza ele deve estar no bar! -Fred respondeu, voltando imediatamente sua atenção aos convidados.
Andreas saiu de perto dele e encontrou outro conhecido que tratou de cumprimentar.
-Oi Edgard, como vai? -ele perguntou dando mais um gole em sua bebida.
-E ai Andreas? Eu soube que o Tom vai comprar o estúdio Moss, é verdade? –Edgar se virou para falar com Andreas, mas o mesmo saiu de perto dele e apenas disse:
-Acho que sim, me liga para gente conversar melhor! -ele saiu no meio dos convidados se esbarrando neles para conseguir espaço para passar.
Enquanto isso, Tom estava na sala fazendo uma ligação para sua esposa na Alemanha.
-Minha secretária ficou de arranjar tudo, ela não ti ligou? -Ele deu uma olhada pela janela.
-É ela me ligou, eu falo mais com ela do que com você! -sua esposa parecia triste em ter que admitir isso.
- Tá bom! –Tom suspirou colocando a mão esquerda no bolso da calça.
-Eu também tenho minha vida sabia Tom? -ela disse alterando a voz.
-Essa semana é decisiva pra mim, eu preciso de você aqui! -ele disse olhando novamente pela janela.
-Você nunca me dá notícias, acha que eu devo ficar a sua disposição?
-Não eu não acho que tenha que ficar a minha disposição! -Tom fala com a voz meia roca.
-É isso que você tem que entender. Acho que devemos dar um tempo... –ela mais sussurrou do que falou essa frase.
-Se você prefere assim! –Tom não se demonstrou arrasado com a “notícia”.
-Tudo bem, quando voltar pra Alemanha nós conversamos!
-Não! Eu quero resolver agora! -Tom alterou seu tom de voz.
-Por mim tudo bem! Adeus! -a mesma desligou o telefone.
-Adeus Jhessica! –o moreno colocou o telefone no gancho, e com as mãos nos bolsos continuou admirando a festa pela janela.
Assim que Tom desce as escadas, se deparou com uma antiga namorada e agora grande amiga.
-Tom! -Susie lhe deu um beijo no rosto e o mesmo retribuiu o gesto.
Assim que se separaram, Tom disse a ela: - Eu soube sobre Carter, sinto muito! -ele a abraçou.
-É eu também sinto muito! –Susie desviou o olhar tristemente.
–Ah, - Tom recomeçou. –Eu soube que se casou!
-É eu não pude esperar por você! -a mesma lhe mostrou a aliança de casamento no dedo esquerdo.
-Susie me diz uma coisa? –o moreno se virou e os dois se olharam.
-O que? -ela respondeu.
-Quando nós namorávamos você falava mais com a minha secretária do que comigo?-ele disse esboçando um sorriso.
-Ela foi minha dama de honra. –Susie disse sem graça.
-Seu marido é um homem de sorte. Tchau! –Tom lhe deu um beijo e um abraço, e a deixou com um sorriso, saindo.
Sentado em um sofá, Andreas paquera uma garota, mas é interrompido pela namorada.
-Ele vai embora. -ela o puxou para que se levantasse.
-Com licença. –Andreas se apóia na perna da moça e sai atrás de Tom.
No estacionamento Tom vê o carro de Andreas, uma Lotus.
-É o carro do Senhor Andreas? -ele perguntou a um dos homens que estavam ali.
-É sim! -o homem disse.
Andreas chega todo ofegante.
-Tom! Aonde você vai? –ele segurou o braço do moreno.
-Está com a chave do carro? -Tom lhe perguntou.
-Pra que? O que houve com o seu Audi? -Andreas dá uma olhada para o carro.
-O Audi está preso e eu não posso sair! –Tom se alterou. -Por favor, me dê a chave.
-Tá legal! –o mais velho pegou a chave e a entregou para o guitarrista. -Olha eu acho que você não deve dirigir, não está em condições para isso!
Tom entrou no carro e ignorou o conselho do amigo.
-Tenha calma! –Andreas continuava a dizer palavras que entravam e saiam pelos ouvidos do Kaulitz mais velho como se não tivessem importância.
Tom olhou para o amigo e acenou gentilmente. Depois que ligou o carro, saiu cantando os pneus.
Ele seguiu ladeira acima, freando o carro nas curvas e errando as marchas. Essa brincadeira acabou chegando numa casa que nem ele mesmo conhecia. Por precaução, Tom deu a ré e desceu ladeira a baixo.
Do outro lado da cidade, Vivian estava se preparando para mais um dia de trabalho. Com um vestido azul curto, um sobre tudo vermelho, uma bota de cano longo preta e uma peruca loira, ela saiu de seu apartamento. Ao escutar o dono cobrar o aluguel de uma moradora, ela deu meia volta e entrou em seu apartamento novamente.
Para fugir desse homem, ela precisava sair pela escada de incêndio.
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Enquanto Tom andava sem rumo, Vivian caminhava pelas ruas de Beverly Hills, vendo alguns caras fumando e cheirando drogas.
Ao se aproximar de uma multidão de pessoas, é informada que haviam matado uma garota de programa, e jogado o seu corpo em uma lixeira. Em sua cabeça passou o filme de sua vida toda e ela se da conta de que poderia ter sido ela naquela lixeira.
Vivian correu para longe daquela aglomeração de pessoas e acabou entrando no Blue Banana Club.