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 Contramão.

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thaiiis_hayd
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MensagemAssunto: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 8:51 pm

Nome: Contramão
Autor: Eu, Thaís
Narrador: 1ª pessoa
Classificação: talvez cenas de sexo, nada demais
Gênero: drama

"O tempo passava lentamente. Olhei de novo o relógio: 18:00. AAAH. Quando é que chegariam? Me desfazia em saudade e saber que a qualquer momento eles chegariam, eles, meus melhores amigos quase de infância, me deixava eufórica e ansiosa.
Depois de dois anos, eu tinha vindo pra ficar na Alemanha e pensar nisso, em vê-los todo dia novamente me contorceu o estômago, de nervosismo e ansiedade."


Acho que essas são as informações basicas, se faltar algo, me digam. Até porque sou nova aqui... bem, nova mais ou menos. eu costumava escrever no outro forum do tokio hotel e agora que quis vltar a escrever, apanhei pra achar esse aqui. HAHHAHA
Não me contive e ja tive que postar, estou ansiosaaa. Very Happy
Se alguém quiser ler eu posto, há.
Mil beijos pra vocessssss.

---------
tá, eu sou muy linda e voces não vão sacar sobre o que trata a minha fic com aquele mini teaser mesmo...
e é, eu nao tenho orgulho HAHHAHAHA
leiam e me digam se tá uma jouça, muito nhe nhe nhe, tá bom? prefiro que critiquem a nao falarem naaaada, e podem sugerir, elogiar tb, rs.
ok, é isso. espero que gostem, bjbj.



Capítulo 1


O tempo passava lentamente. Olhei de novo o relógio: 18:00. AAAH. Quando é que chegariam? Me desfazia em saudade e saber que a qualquer momento eles chegariam, eles, meus melhores amigos quase de infância, me deixava eufórica e ansiosa.
Depois de dois anos, eu tinha vindo pra ficar na Alemanha e pensar nisso, em vê-los todo dia novamente me contorceu o estômago, de nervosismo. Oh, meu deus, não podia esperar pra vê-los e abraçar a todos bem forte.
Analisei a sala de estar, tentando me distrair. Uma parede era de cima a baixo só estantes cheias de livros, as janelas eram cobertas por cortinas claras, que nesse momento estavam entreabertas, deixando a brisa primaveril entrar. Sofás e poltronas de frente pra lareira faziam qualquer um querer se jogar ali e ficar pra sempre. Ou era a minha impressão? Ou Simone tinha decorado a casa com perfeição ou eu estava com tanta saudade que até se fosse tudo só concreto eu ia achar perfeito: por eles morarem ali, por ter a cara deles, por ser deles.
Uma porta da cozinha que dava acesso a sala bateu, fora da minha visão, e meu coração acelerou. Eles chegaram? Me levantei num salto, esperando ouvir os passos e vozes deles. Mas não ouvi nada. Quando fui checar, vi que tinha sido só o vento.
Me joguei de bruços num sofá, cansada de esperar. Depois de um tempinho, que pareceu uma eternidade, me virei e fiquei erguida, me distraindo com um quadro. Até ver dreads surgindo pela sala de estar. Oh meu deus, como Tom tinha crescido em dois anos!
- TOM! – eu gritei e logo ele sorriu largamente e veio na minha direção. Me abraçou forte e me levantou no ar, pra depois ficar me girando. Não tinha mudado nada.
- Arghh! – eu resmunguei, em meio a risadas – Me põe no chão! Me põe no chão!
- Não posso, Angie. – ele riu, parando de girar – OH, eu não posso! – e caiu em gargalhadas. Finalmente ele me pôs no chão e me deixou, com mais um abraço apertado, abraçar o meninos também.
- Angie! – Bill quase gritou e me abraçou forte. Muito forte
- Hey – eu disse, rindo – minha estrutura é meio delicada pro seu abraço.
Ele me balançou pra um lado e pro outro, sem me soltar. Seu perfume era o mesmo, ele tinha o cheiro que eu me lembrava.
Depois dele Georg e Gustav vieram me abraçar.
- Eu não acredito que você está aqui! – Georg falou em meu ouvido, sua mão mexendo no meu cabelo enquanto me abraçava.
- Você fez falta – Bill falou, assim que me desvencilhei de Gustav, piscando pra mim. Uma bolha de nostalgia me cobriu no ato.

Flashback on.

- Será terrível sem você aqui, sabia? – sua voz era fraca, ainda que ele tentasse se impor.
- Você sabe que eu vou morrer de saudade de vocês também – eu sussurrei e completei, tímida – de você, principalmente.
Ele me envolveu num abraço e eu comecei a chorar, baixinho, tentando não piorar a situação e torná-la ainda mais dramática. No alto dos meus 13 complicados anos meus pais se mudaram a negócios do Brasil pra Alemanha, e passei terrivelmente sozinha e vazia nos primeiros meses. Mas o vazio que eles tinham preenchido quando me acolheram naquela cidade nova daquele país novo com língua estranha, estava voltando.
Ficamos abraçados por um tempo que não sei precisar, só queríamos parar o tempo e ficar nos braços um do outro pra sempre. Éramos como irmãos, mas naquela hora desesperada, parecíamos estar tentando voltar no tempo e dizer que nos gostávamos bem mais que irmãos.
Bill entrelaçou seus dedos nos meus, e eu vi de novo as marcas no seu pulso. Um bolo se formou no meu estômago e receei vomitar no meu nervosismo e preocupação. Se eu me fosse... ele voltaria a tentar?
Ele viu que eu olhava fixo pro seu pulso e logo cobriu-o com a manga da camisa.
- Bill – eu olhei pra ele, chorosa – me promete...
Ele fez “shhh” pra mim e me olhou como se dissesse “eu preciso de você”, embora eu soubesse que ele nunca diria isso naquela hora, pra não me preocupar mais ainda.
Eu senti as lágrimas caírem no meu rosto de novo, e eu respirei fundo, tentando me acalmar.
- Bill, só me diz, por favor, que...
E ele me calou com um beijo terno. Nosso primeiro e último beijo.

Flashback off.

Saí das minhas lembranças e voltei pro presente. Olhei-os de novo pra ter certeza de que não era sonho, mas realidade. Um sentimento de paz interior me dominou, e eu não queria ser brega, mas foi o que me passou na cabeça no momento. Meus meninos... E eu estava de novo com eles.



Última edição por thaiiis_hayd em Qui Mar 03, 2011 7:15 pm, editado 3 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 9:08 pm

Posta que eu leio Very Happy


Última edição por Bia Makiuti! em Qui Fev 24, 2011 2:43 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 11:50 pm

Posta maaaais *-*
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeQua Fev 23, 2011 11:53 pm

ai que fofo *-* eu amo reencontros Very Happy
essa coisa de reencontro entre amigos me deixa sensível Rolling Eyes
quero mais yaya prossiga Thais Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeQui Fev 24, 2011 3:44 am

Ai que emoção *todepressiva*
Acho muito lindo reencontros de amigos e talz.

Posta maisss please
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeDom Fev 27, 2011 10:00 pm

ahhhh, desculpa demorar pra postar o cap 2 masss a escola ja complicou e ainda por cima travei num ponto da historia. Very Happy
esse cap é bem curtinho, mas em seguida posto o outro.
bjbj

II

Após uma longa noite para pôr o assunto em dia, para matarmos a saudade, fomos nos preparar pra dormir. Georg e Gustav foram para suas respectivas casas e ficamos eu, Tom e Bill arrumando o quarto no qual eu dormiria aquela noite. Depois eu iria para o apto de uma amiga, mas é claro que passaria a maior parte do meu tempo na casa dos gêmeos.
Assim que lençóis, cobertas, malas, etc., foram levadas pro quarto de hóspedes, Tom se jogou na cama.
- Hey gata... Quer matar de verdade a saudade do Tom aqui? – e fez menção de levantar a camisa, mexendo no piercing, marca registrada de Tom.
Eu ri e Bill lançou-me um olhar de “Tom não mudou, acostume-se” e para ele, lançou um olhar repreensivo.
- Qual é – falou tentando se explicar – fazia tempo que eu não via a Angela e agora ela ta uma gata – e me mandou um beijo no ar.
- Obrigada pela parte que me toca, Tom – eu falei entre risadas – quer dizer que “agora” eu to bonita?
- Hmm, na verdade... É. – ele sorriu largamente – então... Não vai aproveitar a oportunidade?
- Tooom! – eu revirei os olhos – Sai da minha cama. Anda!
- Ta, ta... to indo. – e saiu do meu quarto.
Ainda rindo, vi que Bill não tinha se ido. Ele voltou-se para mim, com a luz fraca no corredor, parecendo mais angelical do que eu me lembrava. Meu melhor amigo, o irmão que nunca tivera. Engraçado pensar nele como irmão se na noite anterior a minha despedida nos declaramos um para o outro. E definitivamente não como irmãos.
Ele delicadamente pôs as mãos na minha cintura, me abraçando. Ele pôs uma mão no meu rosto, e eu não soube o que sentir. Sempre que estava com ele, ficava terrivelmente nervosa, de tremer e tudo. E naquele momento, que já tinha ensaiado na minha cabeça tantas vezes, me imaginava tremendo, com borboletas no estômago, e não com o controle pleno da situação. Estranho... devia ser só o tempo que ficamos separados. Só isso. Ele pousou seus lábios nos meus e esperou minha reação. Trocamos um selinho demorado, e ao ouvirmos passos do primeiro piso, ele sorriu largamente pra mim.
- É muito, muito bom te ter aqui – ele sussurrou no meu ouvido.
Retribuí o sorriso e assim que ele virou-se para ir pro seu quarto, meti-me no meu. Me senti estranha. Na verdade, não senti muita coisa. Sabia que ele tinha intenções de voltarmos ao que éramos, há dois anos, mas eu não senti nada, nem uma faísca.
Me enrolei nos lençóis e não pensei muito no episódio de Bill: meu cansaço não permitiria, de qualquer forma. Adormeci assim que me deitei.
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeDom Fev 27, 2011 10:58 pm

Eita Tom,mais tu não perde a chance mesmo hein.
Adorei o capitulo...continuaa e não demore Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeDom Fev 27, 2011 11:04 pm

ai Tom D: deita na minha cama também Twisted Evil
o Bill é tão fofo *O* como que ela não sentiu nada? D: tem que explicar isso ai ._.
prossegue Thais Very Happy
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeQui Mar 03, 2011 7:20 pm

Nota: Hey todo mundo, eu não to “respeitando” como foi mesmo que Tokio Hotel surgiu, ok? Na história algumas coisas acontecem, outras não, a ordem cronológica tá errada... nesse ponto da historia, os meninos tem mais idade quando Tokio Hotel ainda ta começando...

awnnnn, obg pra voces que tão lendo, voces são lindas. UAHUAH e ah, eu nao sei se tinha falado antess, mas a opinião de voces é deveras importante pra mim. Very Happy
enfimmm, não é o meu cap favorito, mas taí. UHAUHA bjs

Capítulo 3

- Angie? Angie, acorde. – uma voz forte, porém carinhosa, me acordou.
Assim que abri meus olhos, me deparei com Georg na ponta da cama. A claridade me doeu os olhos e eu tapei meu rosto com o travesseiro.
- Me deixa dormir... – eu resmunguei
- Acorda, anda... Não me faça fazer...
Quando dei por mim estava num acesso de riso já sem fôlego, com Georg me fazendo cócegas.
- Para... Para, por favor – eu arfei.
Ele parou momentaneamente, com as mãos ainda repousadas na minha cintura por cima do meu pijama. Com braços e pernas se tocando, quase se entrelaçando, era uma cena sensual para quem nos visse naquela situação, mas totalmente inocente para nós. Tinha me esquecido da falta que Georg fazia agora que vi que teria ele por perto de novo.
- Você se rende? – ele perguntou, semicerrando as sobrancelhas, como um vilão de filme.
- Hm... – eu fingi pensar – Nunca – completei com um sorriso malicioso.
Ele me olhou como se dissesse: “Você vai sofrer as conseqüências”, com um sorriso largo.
Logo me vi noutro acesso de risos, que só parou quando eu prometi que levantaria e desceria pra almoçar com eles. Despachei Georg do meu quarto a pontapés e pude me vestir com calma. Tirei o short do meu pijama e enfiei um jeans, uma camiseta com estampa divertida que achei na mala e um cardigan leve. Escovei os dentes, ajeitei mais ou menos meus cabelos escuros e fui rumo ao meu almoço. Mal desci um degrau e já ouvi as gargalhadas que vinham da cozinha.
- Heeey – eu cheguei animada – Bom dia!
- Bom dia – eles me responderam em uníssono.
Simone cozinhava algo que cheirava terrivelmente apetitoso. E eu estava com muita fome...
- Bom dia, minha querida – ela me cumprimentou com um sorriso.
Sorri de volta e me acomodei na mesa onde os meninos se encontravam. Bill estava ao meu lado e ele sorriu largamente, até seu olhar se iluminou num “Bom dia” suave.
- E aí, Angie, já tem um lugar pra ficar? – Bill perguntou, o sorriso de antes levemente reprimido.
- Você tá querendo que ela vá embora logo ou é minha impressão? – Georg falou rindo.
- Não, não... Era exatamente o contrário – e se dirigiu a mim – pra você saber que pode ficar o tempo que quiser ou precisar aqui.
- Tudo bem... – eu falei – mas na verdade, eu já tinha falado com uma amiga... a Sabine, lembram? Ela disse que ok eu ficar com ela.
Não era como se a Sabine fosse minha melhor amiga, mas tinha se tornado uma boa amiga depois de um tempo na Alemanha. E uma vez que ela me ofereceu lugar pra ficar... Tive que aceitar. Seríamos como colegas de quarto. E eu não queria incomodar Simone ou Tom e Bill ficando na casa deles, que há tempo não me viam.
- Lembro sim – ele murmurou – tudo bem então.
- Hm... E o que vamos fazer hoje? – Tom finalmente se pronunciou, quebrando o silêncio que se formara.
- Eu não tenho nada marcado pra hoje, sabe? – falei, rindo. Como se um dia depois de chegar na Alemanha eu pudesse ter algum compromisso. Mas aí me lembrei. – Ah, na verdade eu tenho só que ver como é que vai ficar com a escola... a transferência, e tal.
- Eu posso ir com você – Bill ofereceu-se, certamente querendo um tempo a sós comigo – Quero dizer, se você quiser...
- Tudo bem – eu respondi apressada, inconscientemente querendo fazê-lo parar de falar daquele jeito comigo, como se não fôssemos íntimos e ele estivesse afim de mim.
Simone nos serviu e comemos, agora conversando muito. Por volta das 13h30min eu já estava pronta para ver o que seria preciso para minha transferência da escola de Seattle para a de Hamburgo ser feita. Vestia uma camisa listrada em preto e branco, jeans claro e uma sapatilha caramelo. Estava pronta... e Bill não estava.
- Bill? Bill! – repeti seu nome quando não obtive resposta. Me esquecera que Bill demorava para se arrumar. Adentrei seu quarto sem hesitar e o achei em frente ao espelho, arrumando o cabelo cortado pra cima, um misto de topete e franja.
- Hey – ele sorriu – acha que pode invadir o quarto das pessoas?
- No caso de vocês, eu posso. Eu sou de casa – e ri.
- To quase pronto... – ele respondeu vendo minha impaciência e inquietação.
- Bill... – eu suspirei – vamos logo, pelo amor de deus.
- Ok! – e se virou– Estou pronto.
Saímos com o carro que ele recém ganhara. Fomos conversando o tempo inteiro: ele ficava mais espontâneo e menos sujeito a mudanças drásticas de humor quando estava a sós comigo. Lembrei de repente que eles tinham uma banda de garagem quando eu ainda estava na Alemanha.
- Ei... o que aconteceu com a Devilish? – perguntei, lembrando-me do nome da banda deles.
Ele deu um meio sorriso prepotente ao me ouvir.
- Ela virou Tokio Hotel.
- Hmm... De fato Tokio Hotel soa melhor que Devilish – comentei.
- É... E a gente nem comentou contigo porque ainda é incerto... Mas uma produtora se interessou pelas nossas composições.
- Quê?! – fiquei surpresa.
- Esse choque foi bom ou ruim? – ele perguntou sorrindo.
- Foi bom, mas... quer dizer que vocês vão gravar um cd?! E nem falam nada pra mim?
- Porque ainda não é certo... Ei, chegamos.
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeSáb Mar 05, 2011 2:16 pm

Continuaa*-*
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeDom Mar 06, 2011 3:04 pm

ai, eu já tinha lido antes, mas não tive tempo pra comentar D:
Bill é muito prestativo, hm. querendo ficar a sós, né?! sei (:
continua Thais .-.
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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeQua Mar 09, 2011 10:28 pm

holaaaa. desculpem again a demora, mas ta faltando uma inspiração pra escrever. e esses caps tao meio boring, mas depois melhora. tentarei ser objetiva para chegar na emoção logo. HAHHAHAH obg a voces que tao lennnndo. bjss Very Happy

Capítulo 4

Não foi preciso muito para a minha transferência ser acertada e logo soube que seria posta, infelizmente, em uma turma diferente dos meninos. Nenhum deles estaria na minha turma, mas tudo bem, eu me conformei com isso. Já era muito bom tê-los por perto.
Decidimos parar para tomar um café no centro depois de irmos na escola, e lá não comentamos nada sobre nós e ignoramos o nosso beijo na noite anterior. Exceto pelas mãos que de vez em quando roçavam e me traziam um sentimento familiar de aconchego. Com o capuccino quente em uma mão e a outra sendo tocada por Bill, me senti intimamente em casa.
- É estranho estar de volta – comentei, quando já estávamos no carro a caminho de casa – sabe?
Ele tirou os olhos da estrada por alguns segundos e me observou.
- Por que estranho?
- Não sei... Só estranho. – e me afundei no banco do carro, olhando para fora da janela a paisagem, esperando que ele não insistisse no assunto. E ele não o fez. Pôs sua mão na minha, e seguimos em silêncio.
Mal chegara em casa e já tinha um recado.
- Angie, ligaram para você. – Tom falou - Acho que era a Sabine, porque tinha uma voz gata.
- Oi? – eu falei rindo – tinha uma “voz gata”?
- É... parecia do tipo, vem cá mais perto...
Eu e Bill gargalhamos da imitação de Tom de uma voz feminina sensual.
- Ok... Eu vou ligar para ela ou pra seja lá quem tenha sido.
Era Sabine mesmo. Liguei e ela foi muito receptiva, me avisou que eu poderia levar minhas coisas assim que quisesse. Dormi aquela noite ali e decidi que na manhã seguinte já me instalaria no apto da Sabine. Não que quisesse fugir da casa dos gêmeos, apenas queria deixá-los mais a vontade na própria casa.
Estava uma manhã agradável de domingo, nem muito quente, nem muito frio. Ninguém acordara ainda, então o silêncio reinava na casa dos Kaulitz, exceto pelos meus leves barulhos carregando uma mala pra cá, uma caixa pra lá. Levei todas as minhas tralhas lá pra baixo, e vi o relógio: 08h30min. Demoraria para eu conseguir uma carona de um dos gêmeos, eles dormiriam até tarde.
Vaguei pela casa sozinha durante um bom tempo, me detendo de vez em quando em alguma lembrança de família, em algum quadro, livro. Até que ouvi uns barulhos vindos do segundo piso.
- Tom?! – perguntei, incrédula de Tom estar de pé tão cedo. Olhei o relógio: 09h20min. Muito cedo para Tom Kaulitz. – Acordado a essa hora? O que aconteceu?
Ele riu.
- Insônia, querida. – ele sorriu um sorriso sonolento - Eu não sei... Só não consegui dormir mais.
- Tá... – e mantive minhas feições num susto exagerado enquanto sentávamos no sofá.
- E aí... Quer dizer que vai embora já? – ele indicou minhas malas com a cabeça.
- Eu não vou embora, Tom – revirei os olhos – e eu vou estar aqui sempre, praticamente viver aqui, nem te preocupa.
- Nããão – ele riu – então você vai embora e nem nos deixar em paz vai?
Eu ri com ele e ficamos em silêncio, nos esparramando lentamente pelo sofá.
- É bom que você esteja aqui – ele falou, seu tom de repente ficando sério.
OK! As pessoas tinham que parar de me dizer isso. Era eu pra mim mesma, era o Bill, agora o Tom...
- Será que dá pra parar com esse “nhe-nhe-nhe” comigo, de que é bom eu estar aqui? Eu estou aqui agora e isso não vai mudar. Não é como se eu fosse fugir em cinco minutos a não ser que vocês repitam pra mim isso toda hora. – suspirei, profundamente – “É muito bom te ter aqui” – fiz uma imitação de Bill e esperei Tom rir.
Em vez de rir, Tom manteve o silêncio. Para então quebrá-lo sentando de frente pra mim no sofá.
- Eu falei sério. Não falei por falar. – ele falou pausadamente, procurando as palavras – Fui eu que fiquei esses dois anos com Bill, vendo ele mal, vendo ele... – ele não terminou, mas fechou os olhos e semicerrou a sobrancelha, numa expressão quase de dor.
Tom me pegou de surpresa e suas palavras me golpearam. Nunca o vira tão sério e tão... adulto na minha vida toda. Senti seu ressentimento enquanto ele falava de Bill, seu irmão, seu melhor amigo. Pude sentir sua dor. Senti por mim, por Bill e por Tom, ao mesmo tempo, e tentei não pensar no que era tão terrível que pudesse causar esse sentimento em Tom.
Mas no fundo, eu sabia... Bill adquirira a maldita mania de se cortar, de se auto-flagelar quando seus problemas estouravam a cabeça, quando se sentia muito só, quando sua depressão lhe atacava e não havia amigo algum que pudesse lhe trazer felicidade, ou mesmo consolo. Ficou sério a ponto de um dia ele parar no hospital, quase... Indo. Foi terrível demais pensar na possibilidade de perdê-lo e lembrar agora doía mais que antes.
Tudo que pude fazer foi abraçar fortemente Tom, desejando extrair a sua e a minha dor e mandá-las para longe.
- Promete, Angie – ele falou, a voz rouca – Promete que não vai mais abandonar o Bill?
- Prometo... – minha voz saiu engasgada, e eu me dei conta que estava chorando.
- Hey – ouvi uma voz no fundo – tá tudo bem?
Desvencilhei-me de Tom com o rosto baixo, e quando vi que era Bill na escada e que nos encarava sem entender muita coisa, só pude desejar que meu rosto não estivesse com muita cara de choro.
- Tá, tá sim – Tom respondeu. Seus olhos estavam vermelhos e ele esfregou as pálpebras, rapidamente se levantando do sofá e melhorando o humor instantaneamente. Isso para Bill. Eu sabia que sua melhora de humor era falsa.
- Então – eu comecei – hoje os irmãos Kaulitz não tão conseguindo dormir ou é impressão minha? – me forcei a dar um sorriso.
Bill sorriu e murmurou um “é, é o que parece”.
- Quem vai me levar na Sabine então?
- Eu acabei de acordar – Tom fingiu um bocejo – acho que vou voltar a dormir. Boa noite – completou, irônico, com um meio sorriso.
- Acho que sobrei eu, então. – Bill sorriu, incrivelmente acordado e de bom humor para aquela hora.
- Parece que sim – retribuí o sorriso – Põe um jeans e a gente vai.

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MensagemAssunto: Re: Contramão.   Contramão. Icon_minitimeTer Abr 05, 2011 6:57 am

[AAA] Continua,estou adorando!!
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