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 The First One

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MensagemAssunto: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 3:39 pm

The First One  Emas_HQ_%2810%29

Nome: The First One
Autor: Olá .q
Classificação: NC-17 (como se alguém respeitasse isso, mais tudo bem)
Gênero: Hentai
Beta-Reader: Darling-J
Teaser:
Muitas das pessoas não acreditam em dizeres populares, e eu nunca as retirei a razão por isso. Até mesmo porque eu sempre fui uma dessas pessoas. Mas... Sabe quando alguém te diz que você só dá valor no que tem depois que o perde? Pois bem. Eu estava provando o gosto exato dessa frase por agora.


p.s.¹: Como essa vai ser a minha primeira hentai, eu peço zilhões e trilhões de desculpas se ela não atender ao gosto de vocês ok? Vou postá-la exatamente para receber opiniões sinceras vindas de vocês, sejam elas boas ou ruins (:
p.s.²: Além de dedicar essa one pra todas as minhas leitoras lindas da HIA que disseram que eu poderia me sair bem escrevendo esse gênero, quero dedicá-la exclusivamente para Dar-J, Thai Valverde e Júlia G., porque mesmo que vocês insistam em me xingar quando eu dou alok e digo que não sei fazer nada, eu amo vocês, rs. E vocês sabem que são minhas maiores inspirações, principalmente você Dar-J, sua chata, que me ajudou tanto *-*


---

e então, alguém?
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 3:47 pm

EU, EU, EU ~histérica
Poste logo, dona, uma fic hentai sua deve ser dos deuses y.y
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 4:14 pm

Poosta siim, quero ler *-*
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 5:11 pm

ai que linda Janete *-* você vai postar e eu poder jogar algumas verdades na sua linda carinha. prepare-se.
e, eu tenho certeza que todas que lerem esta one-shot vão concordar comigo quando eu digo que VOCÊ se sai bem em qualquer gênero de história, chata que eu amo s2
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 5:23 pm

Ah, eu leio com certeza, tenho certeza de que vai ser ótima ^^
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 5:24 pm

posta logo isso e eu não vou dizer duas vezes! U_Ú
hihi
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 5:34 pm

Citação :
quero dedicá-la exclusivamente para Dar-J, Thai Valverde e Júlia G.



AAAAAAAAAAAAA JANAÍNA, ASSIM VOCÊ ME MATA. SÉRIO.
Caramba Jana, eu te amo demais, falou? E eu posso até ser uma mísera inspiração para seus textos, mas que fique bem claro que você é 480284093432 zilhões de vezes mais a minha <3'

Poste logo menina, estou tão ansiosa *u* E com certeza absoluta você vai se sair perfeitamente bem e vai deixar todo mundo aqui implorando por mais. - como sempre né, cof cof AHEUAHUEHA


Última edição por Júlia G. em Qua Fev 09, 2011 5:41 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeQua Fev 09, 2011 10:38 pm

Então, você sabe que eu te falaria a verdade, né? E eu já te disse, e tu não quis acreditar y.y E obrigada por dedicar a mim também, fiquei toda feliz aqui. Se você não quer que eu te ache 'mais' má ainda, não demore em postar Janjes do meu coração <3
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSex Fev 11, 2011 6:14 pm

POSTA POSTA POSTAA *---*
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSex Fev 11, 2011 10:51 pm

ulia, comentários *u* *risus* então, não me matem nem me estrangulem, mãããs como a one ficou meio gigantinha, eu dividi ela em duas partes, e a parte pela qual todo mundo realmente se interessa é a segunda, já aviso u.ú o bom é que se você ler a primeira e não gostar, ainda dá tempo de você correr daqui QQ tá bom parei, já tô postando u.ú e espero que gostem né, quem sabe .q

xxxx


The First One
(Part I)


- Alô?
- Oi Tom.
- Você... Chris?! – sim, ele reconheceu minha voz sem que eu precisasse me identificar.
- Sim, sou eu. – sorri timidamente, como se ele pudesse me ver agora.
- Você mudou o número do celular de novo? Credo, você troca de aparelho com uma frequência maior a que o Bill troca o esmalte da unha da mão. – eu gargalhei.
- São coisas do trabalho Tom, você sabe como é.
- Falando em trabalho, como você está? Onde você está?
- Bom... Neste exato momento, eu acabei de chegar aqui em casa, e por curiosidade, resolvi ligar para verificar se você estava em Hamburgo.
- Espera... VOCÊ ESTÁ AQUI EM HAMBURGO?!
- Credo Tom, não precisa parir um filho por causa dessa informação!
- Me desculpa mas... Eu não sabia que você viria!
- Pra dizer a verdade, nem eu mesma sabia... E bom, eu posso te explicar tudo depois e... Eu acho que eu preciso conversar com você Tom. – houve um breve silêncio do outro lado da linha, fato que me incomodou por alguns segundos.
- Conversar sobre o quê? – seu tom de voz era mais sério, parecia até mesmo preocupado.
- Coisas de melhores amigos. – eu disse sorrindo bobamente, como se pudesse realmente disfarçar o real assunto ao qual pretendia tratar com ele.
- Ah... Tudo bem então... Quando você pretender ter essa conversa?
- Você está ocupado agora? – perguntei marotamente, acreditando ter o pego de surpresa com esta última pergunta.
- Agora?!... Er... Não, não estou. Por que, você já quer vir para cá?
- Se não for te incomodar...
- Te espero aqui. – ele desligou o telefone um tanto quanto eufórico. E a educação, havia ficado por onde?
Fechei os olhos e suspirei pesadamente, abrindo um enorme sorriso à medida que o ar ia deixando meus pulmões. O fato de simplesmente ouvir a voz de Tom sempre me deixava bem.
Abri os olhos e recapitulei a posição bizarra a qual eu me encontrava em minha cama. Estava totalmente estirada e não havia movido nem sequer um músculo desde que havia entrado em contato direto com ela. E logo após deixar de analisar essa minha posição geográfica, minha expressão facial voltou a ficar séria.
Eu havia acabado de voltar de uma viagem de negócios que fui resolver em Sydney para o meu pai, homem este que era dono de uma das mais importantes redes mundiais de telecomunicações . Ele queria que eu seguisse seu caminho, e embora eu já o houvesse adentrado, eu não tinha tanta certeza se permaneceria realizando esse tipo de trabalho.
Durante essa viagem, eu parecia ter conseguido um êxito nos negócios, pois não tinha tantas dificuldades para lidar com minhas responsabilidades diárias, o que proporcionava uma agradável sobra de tempo para relaxar e tentar curtir a viagem de uma maneira, digamos, turística. O problema é que eu havia viajado sozinha e ainda não conhecia muita coisa da cidade. Logo, em alguns dos dias da semana, eu ficava somente dentro do quarto do hotel no qual eu me encontrava, zapeando os canais da televisão sem realmente dar-lhes a importância que mereciam. Isso tudo porque um determinado assunto que eu já pensava ter resolvido, voltara a assolar minha mente.
Era por isso que eu precisava conversar com Tom.
Quando comecei a perceber o que poderia estar acontecendo comigo, decidi esperar até fazer algum contato com ele, seja por telefone ou por internet. Eu era orgulhosa demais, e sabia que no final das contas, tudo aquilo poderia ser um breve engano de minha cabeça. Porém, o tempo passou. E ao invés de toda aquela situação se dissipar, ela aumentava a cada dia que se passava.
- Ué filha, já vai sair? – meu pai perguntou, sentado em sua cadeira privilegiada na mesa farta de jantar. Minha mãe também me encarava com uma expressão levemente questionadora.
- Sim papai... Ahn... Eu fiquei muitos dias em Sydney e te disse que eu não consegui ver muito da cidade... E também... Você me disse que eu resolvi todas as coisas com perfeição, então, acho que agora mereço um pouco de diversão, certo? – perguntei-lhe com uma das sobrancelhas erguidas, tentando manter uma expressão inocente e pidona até o fim. Ele gargalhou de uma maneira formal e assentiu com a cabeça.
- Juízo tudo bem?
- Pode deixar. – abri meu maior sorriso para ele enquanto caminhava em sua direção para dar-lhe um beijo na testa. Repeti o gesto com minha mãe, antes de me dirigir à garagem para pegar meu carro.
A casa de Tom não ficava absurdamente longe da minha, mas alguns minutos de distância eram o suficiente para que eu pudesse tentar ensaiar mentalmente pela milésima vez tudo o que eu diria a ele. Sem rodeios.
Logo eu já me encontrava ali, estacionada no acostamento da pista contrária ao luxuoso condomínio que Tom habitava.
Quando desci do carro, a brisa suave da noite de Hamburgo tocou-me o rosto e brincou com os meus cabelos, o que me fez apertar o casaco contra meu corpo.
- Ah, olha quem finalmente apareceu! – Pierre, o gerente do condomínio que muitas das vezes ficava zanzando pela recepção, já havia me visto passar pela porta giratória de seu estabelecimento.
- Também senti saudades Pierre. – sorri calorosamente, ao passo que caminhava em seu rumo com os braços estendidos para um abraço apertado.
- Por onde você andou? Faz muito tempo que você não vem até aqui.
- Coisas do papai.
- Ah sim, o senhor Fieldman... Sempre muito rigoroso, não?
- Sempre. Até demais. – revirei os olhos, o que o fez sorrir.
- Já pode subir! Creio que o senhor Kaulitz já esteja te esperando. – ele arqueou as sobrancelhas de uma maneira questionadora, mas ao mesmo tempo, carregando uma dose moderada de malícia. Disfarcei minha vergonha momentânea com um sorriso tímido.
- Sim, eu o liguei antes de vir.
- Ok então. Quer que os rapazes guardem seu carro no estacionamento? É por nossa conta, tendo em vista a excepcional pessoa que se encontra a minha frente. – ele sorriu antes de realizar uma breve reverência, o que me fez revirar os olhos.
- Quanto a parte da pessoa excepcional eu não sei, mas sim, eu agradeço e aceito esse pequeno serviço. – mandei-lhe uma piscadela antes de virar brevemente o pescoço e retirar as chaves de meu veículo do bolso traseiro de meu jeans.
- Qualquer coisa é só chamar tudo bem senhorita Christina?
- Só Chris pra você Pierre, por favor. – sorri, dando-lhe dois beijos rápidos, um em cada bochecha, antes de rumar para o elevador e me dirigir até a cobertura do condomínio.
- Metido, sempre com o melhor dos apartamentos. Bem a cara dele. – eu repetia baixinho para mim mesma enquanto esperava o elevador terminar o seu curso.
A porta do mesmo se abriu, e logo, pude avistar a porta amadeirada que se encontrava ao fim do corredor. Era o único apartamento do último andar. O melhor e mais luxuoso apartamento do condomínio.
Comecei a andar vagarosamente rumo à porta, repassando tudo o que eu havia pensado no percurso até aqui. Porém, o barulho de meus saltos chocando-se contra o piso azulejado parecia me tirar a atenção.
Parei em frente a capainha, mas porém, resolvi analisar cada fino tracejado artesanal que a porta carregava. Como se isso fosse adiantar alguma coisa. Eu iria falar com ele, mesmo que ele não quisesse ouvir. E foi assim que meu indicador esquerdo tocou aquele pequeno botão, fazendo soar um suave e prolongado som.
A porta foi abrindo-se lentamente, proporcionando-me uma melhor visão do dono do apartamento a cada mísera brechinha a mais que a abertura da mesma provocava. Os dreads dele estavam maiores, bem abaixo dos ombros, mesmo se encontrando amarrados quase no topo de sua cabeça. A faixa preta que cobria-lhe a testa também se fazia presente. O meu visual preferido. E ele sabia.
- Vai entrar ou quer que eu busque um copo pra que você continue babando nele?
- Deixa de ser idiota, não tá vendo que é tudo um teatro da minha parte? É só pra você ficar feliz e pensar que eu ainda te considero de algum jeito. – arqueei minha sobrancelha direita, o que o fez sorrir minimalistamente antes de me abraçar forte e me levantar um pouco, tirando meu corpo do chão.
- Pensei que não iria te ver tão cedo. – ele reclamou, enquanto fechava a porta.
- Você sabe como é o papai, a cada hora está arrumando algo diferente para que eu faça. – eu disse, tirando meu casaco e sentando-me no sofá da sala.
- Mas e então, onde você estava dessa vez? – ele sentou-se ao meu lado, parecendo realmente interessado.
- Sydney.
- U-O-L! Pra onde falta ele te mandar agora? Alaska?
- Por favor, não proponha isso a ele. Vai que ele acarreta a opinião... – rimos juntos, mas logo em seguida, o silêncio se fez presente.
- E então, o que você queria dizer? – ele perguntou num tom de voz sereno, o que me fez encará-lo diretamente nos olhos. Suspirei pesadamente.
- Olha Tom... Eu só vou te falar isso porque... Bem, você sabe que eu não gosto de te esconder as coisas. E também... Enfim, enquanto eu não falar com você, eu não vou poder me resolver com a minha cabeça. Está tudo uma bagunça...
- Você sempre me assusta quando começa a falar desse jeito. Não dá pra ir direto ao ponto? – ele relaxou no sofá e arqueou as duas sobrancelhas de maneira questionadora, o que me fez encará-lo nos olhos novamente, e logo depois, baixar o olhar.
- Bill não está aqui? – perguntei, o que o fez reproduzir uma expressão facial rabugenta, como se eu estivesse tentando fugir do assunto. Ahn... E eu estava. Mas não conseguiria.
- Eu mandei ele ir passear. Ele tem casa própria também, não precisa ficar infurnado aqui no meu cantinho. E bom, agora você pode começar a falar. – agora foi a vez dele de me procurar com seus olhos. Seu olhar era penetrante, a curiosidade se mesclando com a preocupação por achar que o que eu tinha para lhe dizer era algo sério, como da última vez em que chorei em seus braços por conta de problemas familiares.
- Direto ao ponto? – perguntei.
- Sim.
- É sobre nós.
Encarei minhas mãos com meus dedos compridos e finos entrelaçados uns nos outros como se isso fosse uma obra de arte valiosíssima, digna de atenção. Tom pareceu congelar ao meu lado, e eu não sabia que cara ele estava fazendo e muito menos o que se passava por sua cabeça agora.
Eu havia terminado o nosso namoro.
Tudo bem, era algo recente que estava para completar dois meses. Mas nós somos amigos desde... Sempre. Nos conhecemos desde que tínhamos uns 10 anos de idade, e hoje, aqui estou eu com os meus 22, e ele, seus 23 anos.
Eu tinha 17 anos na época. Ele, 18. Eu estava sob a pressão de amigos de classe que queriam que eu lhe desse uma chance porque ele gostava de mim. E eu tinha de me controlar para manter minha paciência no lugar. Afinal, todo o mundo sabia o tipo de pessoa que o Tom se tornava quando o assunto era mulher.

- Mas Chris, ele conversou com os meninos e disse que realmente está a fim de você! Custa dar uma chance? Ele fica te encarando o tempo todo lá do outro lado da sala, sério. – já deveria ser a milésima vez que Melissa estava falando aquilo, e provavelmente o milésimo intervalo que ela me enchia com essa mesma história. Foi esse o primeiro e último dia em que eu perdi a paciência.
- Mel, chega com isso ok? Se toca, um garoto dizer que gosta de uma garota é o caminho mais fácil e rápido pra se chegar até a boca dela. Depois disso é usar e largar! Você sempre soube como o Tom é e isso é mais uma invençãozinha dele. É tudo mentira ok? Deixa que eu resolvo isso sozinha.


Uma semana depois, ele parou de falar comigo. Isso me fez começar a chorar na escola em um horário vago, porque de todos os amigos que eu tinha, Tom havia sido o único que permanecera conversando comigo e não foi lamber o chão para garotas que se maquiavam e iam com os cabelos lisos para a escola.
Na época, eu nunca sabia ao certo o motivo da vergonha que Tom sentia quando estava sozinho perto de mim. Eu só fui descobrir no dia em que eu resolvi conversar com ele para resolver aquilo tudo de uma vez. Só fui descobrir que o real motivo para ele ter parado de conversar comigo havia sido a vergonha, e também só fui descobrir que ele realmente gostava de mim quando ele disse isso olhando bem nos meus olhos, sem nenhum vestígio de brincadeira percorrendo os mesmos, como sempre acontecia. Ele sabia que não conseguia mentir para mim, e talvez por isso, tenha tido coragem de me encarar quando disse que tudo o que sentia por mim era diferente das coisas que ele sentia perto de outras garotas. Ele me explicou que estar perto de mim já lhe causava sensações que lhe proporcionavam dúvidas por ele não saber do que se tratavam. Ele me explicou que vivia brincando e rindo da cara dos amigos da antiga banda que ele tinha porque eles namoravam, mas agora estava provando de seu próprio veneno, pois sabia exatamente o que seus amigos sentiam. Ele me explicou que até quando eu prestava atenção nas aulas de matemática, ele não conseguia desviar seu olhar de minha expressão focada. E também me explicou que me daria o tempo que fosse necessário para resolver se teríamos algo mais sério do que simples ficadas ou não.

- Por que... Por que você veio aqui para falar sobre isso? – a voz de Tom soou um pouco distante, me tirando completamente da rede de devaneios a qual eu tinha absoluta certeza que também o havia pego. Ele estava fitando seus próprios pés.
- Por que... Eu não sei bem o porque. Quero dizer... – analisar minhas unhas era um perfeito sinal de nervosismo – Eu não pensei que isso pudesse aparecer depois de tanto tempo Tom. Nós ficamos juntos... Faz muito tempo. Só que... Eu não sei... Eu não sei se isso já aconteceu com você, mas eu fui completamente invadida por lembranças nossas! Sabe... Eu sempre me senti bem com você, você sempre soube que era e ainda é meu melhor amigo, e eu sempre te contava de tudo, até de lances com outros garotos... Eu simplesmente... Eu... Eu sinto saudades.
Até agora, eu estava indo bem. Metade do que eu havia ensaiado para dizer havia saído de minha boca. Porém, a pior parte ainda estava por vir. Eu não espero que Tom aceite tudo isso numa boa. Não espero mesmo.
Tom se levantou com a mão no queixo, mas na verdade, parecia que ele nem se dava conta dessa ação. Andou para o canto direito do sofá, e o único som que se fazia presente ali era o som produzido pelo roçar de seus pés no carpete.
- Christina... Você tem alguma idéia do que eu passei depois que você me chutou?
- Eu não te chutei Tom.
- Na linguagem não culta você me chutou sim, e você sabe. Você tem idéia do que eu passei depois daquilo? – ele repetiu a pergunta. E bom... Nunca havíamos conversado sobre seus sentimentos depois que terminamos. Aliás, demoramos um bom tempo para voltarmos a conversar depois desse acontecimento.
- A única coisa de que eu me lembro é de te ver voltando ao normal. Quer dizer... Depois de um tempo você estava lá, com uma ou duas garotas diferentes por semana. Você sempre me contava sobre isso.
- Sempre te contava sobre isso... Sabe por que? – ele perguntou, sua voz vinda de um canto mais distante do sofá. Virei-me para localizá-lo e ele estava perto do balcão de um pequeno barzinho que se encontrava um pouco mais a frente. Quando fiz isso, meu olhar se encontrou com o dele, e a sensação que me percorreu não foi uma das melhores. O olhar dele parecia queimar. – Você sabe o por que? – ele repetiu a pergunta de uma maneira mais rude. Apenas continuei o encarando, o que o fez balançar a cabeça negativamente com um sorriso sarcástico no rosto. – Eu tinha uma esperança imbecil de que você ficasse com ciúmes, mas não. Todas, absolutamente TODAS as vezes em que eu te contava algo assim, você me dava a maior força. Ria, batia palminhas de uma maneira idiota feito o Bill... E você acha que eu me sentia como com isso?
- Tom, você nunca...
- Te contei? – ele deu três passos em minha direção, parando abruptamente e me olhando de uma maneira perturbada. – É claro que eu não te contei! Você acha que eu iria fazer papel de idiota Christina? Vendo que você estava feliz com o fato de eu estar me divertindo com outras garotas?
Eu o encarava de uma maneira perplexa, sentindo as lágrimas se apossando de meus olhos pouco a pouco.
- Eu não sabia disso. – eu soltei, virando-me para frente e encarando minhas mãos novamente. Ouvi ele bufar.
- Você não imagina... – ele começou, baixinho. – Você não sabe o ódio que o Bill sentia por você. – nesse instante, meu coração se acelerou involuntariamente. Que história é essa? – Não foram uma ou duas vezes em que isso aconteceu... Foram várias as vezes onde ele me via chorando pelos cantos, inúmeras as vezes em que ele abria a porta desse apartamento e me encontrava completamente bêbado, deitado no chão, num estado onde eu achava que me encontrava repousado em um confortável colchão de água, mas na verdade, estava babando e repetindo seu nome sem parar.
Levantei-me e me virei rumo a ele novamente. Ele estava de costas para mim.
- Eu não pude conversar com você depois daquilo tudo, e nem queria! Eu não... Você estava sempre acompanhado, pra quê eu iria voltar ao passado para esclarecer as coisas?
- O que você está fazendo agora? Voltando ao passado, não está? – ele se virou para mim com violência, e seus olhos pareciam emanar pequenas chamas que se contrastavam com as lágrimas que também começavam a despontar.
- O que você preferia? Que eu terminasse com você antes que o que você sentisse por mim aumentasse, ou que eu continuasse com você fingindo sentir alguma coisa e te dando cada vez mais esperanças? Se eu demorasse mais um único dia para acabar tudo o que nós tínhamos, você iria sofrer muito mais Tom. E quando eu fiquei sabendo dos presentes...
- Que presentes? – ele me interrompeu com a voz embargada.
- A Charllote me contou que você pretendia me dar presentes quando completássemos só dois meses de namoro. Eu não iria deixar que você gastasse o seu dinheiro com presentes caros para alguém que não merecia. – ele estava me fazendo voltar nos pontos exatos da nossa história onde eu me sentia um verdadeiro lixo. Me senti assim naquela época e estou me sentindo assim agora. – Tom... – resolvi tentar falar o resto do meu discursinho pré-ensaiado quando ele se dirigia lentamente ao balcão novamente, apoiando seu braço por sobre o mesmo e virando sua cabeça para o lado oposto onde eu me encontrava. – Eu... Quando eu terminei com você, eu não me colocava em primeiro lugar entende? Eu sabia que você iria sofrer mais se eu deixasse aquilo ir longe demais, e eu não estava nem ferrando se eu iria sofrer ou não com aquilo. Eu não me preocupava comigo mais do que eu me preocupava com você. – fiz uma breve pausa, inspirando profundamente antes de continuar. – Eu já havia sofrido por conta de... Amor. – pronunciar essa palavra era sempre difícil demais para mim. – E eu sabia como isso funcionava. Você não sabia como seria porque era a primeira vez que você sentia aquilo por alguém... E mesmo depois daquilo, você continuou do meu lado. Você continuou sendo o meu melhor amigo. Você continuou sendo o único cara ao qual eu poderia correr sempre que tivesse algum problema. Você se tornou único pra mim Tom. – ele não iria falar nenhuma palavra. Estava completamente imóvel, exatamente na mesma posição em que se encontrava desde que se apoiou naquele balcão. Aproximei-me um pouco, sem saber qual seria sua reação a seguir, e continuei falando. – Você sabe melhor do que ninguém que nós não podemos controlar os sentimentos. Caso isso fosse possível, você com certeza não escolheria gostar de mim. Há pessoas melhores e mais bonitas que eu espalhadas por aí. – ele bufou. Ele simplesmente odiava quando eu me menosprezava. – Você... Você se lembra quando você brincava que, quem sabe um dia, uma sementinha poderia crescer dentro de mim e se transformar numa plantinha chamada amor? – eu ri, sendo brevemente acompanhada por ele, que ainda não havia movido sua cabeça. – Essa foi uma das coisas mais idiotas e estúpidas que você já me disse, mas eu nunca me esqueci. E foi isso que aconteceu. A plantinha nasceu e está se balançando de um lado pro outro dentro de mim. – aproximei-me mais alguns passos, enfim, apoiando-me no balcão também. Porém, ainda havia um espaço vago entre nós, onde duas pessoas se acomodariam muito bem, por sinal. – Eu nunca fui capaz de esquecer do seu beijo Tom. Nunca fui capaz de esquecer daquelas tardes em que passávamos juntos em frente à sua antiga casa e seu perfume ficava impregnado em mim. Você sempre teve algo de diferente, mas eu demorei pra perceber. Eu sempre gostei de você, mas não do mesmo modo com que você gostava de mim, e eu sempre me culpei por isso. Hoje, a situação já é outra. – suspirei pesadamente, fechando os olhos e permanecendo assim. – Me desculpa por tudo que eu te fiz passar. – minha voz era baixa, trêmula, e duas lágrimas finalmente puderam rolar por sobre meu rosto. – Eu agora vou passar pela mesma coisa. Eu só queria... Esclarecer as coisas. Conversar com você. Te incomodar, como sempre.
Virei meu corpo no sentido contrário ao seu, limpando as lágrimas com violência e tentando engolir o choro que insistia em se fazer presente. Peguei meu casaco no sofá e fui em direção a porta. Me atrapalhei na hora de destrancá-la, mas não foi uma missão impossível. Quando rodei a maçaneta e abri ao menos dois quartos do que a porta realmente podia se abrir, ela se fechou com violência, produzindo um eco por todo e ambiente, e até mesmo pelo corredor.
Olhei assustada para a grande mão que se encontrava bem no centro da porta e bem ao meu lado, porém, sem o dono em meu ângulo de visão. Virei-me para ele com uma expressão derrotada, talvez pronta para receber aquele olhar incendiário novamente, ou talvez pronta para ouvir as piores palavras do mundo. Mas tudo o que recebi foi um beijo que esvaziou minha cabeça de absolutamente tudo por todos aqueles segundos que se seguiram.
Eu conhecia melhor do que qualquer outra o beijo de Tom Kaulitz. Meus lábios haviam tocado os seus mais vezes do que os de qualquer outra garota que um dia esteve com ele e se imaginou vivendo ao seu lado para sempre. E mesmo tendo consciência de tudo isso, a única coisa que começava a surgir vagarosamente em minha mente era de que aquele beijo era, definitivamente, muito, mas muito diferente do que qualquer outro que já houvéssemos protagonizado em nossas vidas.

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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSex Fev 11, 2011 11:33 pm

Beleza Janaína, não sei o que você vê aí que a gente venha a não gostar. Sério. E, hm, em partes eu também concordo com o Tom e também com ela. Enfim, como já sei o que vem a seguir, trete logo de postar essa segunda parte aí. Quero ver minha frase preferida <3 e você escreve supeeeer bem!
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSex Fev 11, 2011 11:38 pm

OOOI Very Happy
Claro que não continua isso tá péssimo! lixa
pergunta besta!
É tudo tão detalhado, tão perfeito que eu cheguei a sentir o que ela sentia. Você realmente é incrível Janaínaína, e não diga nada, aceite os fatos ! ASAUSHAUS'
Maaas como todo mundo eu quero a melhor parte né?! Quando ela vem parar aqui?
posta logo o resto.
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSáb Fev 12, 2011 12:37 am

Janaah. escreveu:
e a parte pela qual todo mundo realmente se interessa é a segunda, já aviso u.ú
huuum, então tem sexo. Pra mim, parte interessante é parte que tem uma putaria KAKAKAKKA

Nossa, Janaah... eu estou realmente sem saber o que dizer. Assim, eu poderia começar com um "você escreve bem demais" só que isso já está clichê... Só que você realmente escreve bem demais, então, é inevitável.
E, por mais que você fique ai se menosprezando, isso não muda o fato de que você é uma excelente escritora, e também que conseguiu escrever uma história que simplesmente deixa as pessoas viciadas...
Então, se você não postar a parte do sexo interessante A-G-O-R-A, eu vou ter um ataque muito louco.
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSáb Fev 12, 2011 1:47 am

Miilena escreveu:
OOOI Very Happy
Claro que não continua isso tá péssimo! lixa
pergunta besta!
É tudo tão detalhado, tão perfeito que eu cheguei a sentir o que ela sentia. Você realmente é incrível Janaínaína, e não diga nada, aceite os fatos ! ASAUSHAUS'
Maaas como todo mundo eu quero a melhor parte né?! Quando ela vem parar aqui?
posta logo o resto.
+1 (Nova!), continua isso logo please...e sim, aceite os fatos de que você escreve muito bem e continue escrevendo. Very Happy
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSáb Fev 12, 2011 8:49 am

Citação :
por mais que você fique ai se menosprezando, isso não muda o fato de que você é uma excelente escritora, e também que conseguiu escrever uma história que simplesmente deixa as pessoas viciadas...
Então, se você não postar a parte do sexo interessante A-G-O-R-A, eu vou ter um ataque muito louco.

Isso aí, concordo cem por cento com a Patty AHUEHAUHEUAHUEAHUEHUAE.

Eu to amando essa one cara. Eu sou muito difícil de ser conquistada nas histórias que me proponho a ler, e é um fato que poucas pessoas aqui conseguem me prender tão bem em um enredo como você. Parabéns ô dona teimosia u_ú Bora aceitar os fatos aê
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSáb Fev 12, 2011 8:50 pm

Se você não continuar logo, eu apareço em Divinópolis com um exército e toco o terror, Jananina. Sem mais.
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeSáb Fev 12, 2011 10:41 pm

Patty Back-K escreveu:


Nossa, Janaah... eu estou realmente sem saber o que dizer. Assim, eu poderia começar com um "você escreve bem demais" só que isso já está clichê... Só que você realmente escreve bem demais, então, é inevitável.
E, por mais que você fique ai se menosprezando, isso não muda o fato de que você é uma excelente escritora, e também que conseguiu escrever uma história que simplesmente deixa as pessoas viciadas...
Então, se você não postar a parte do sexo interessante A-G-O-R-A, eu vou ter um ataque muito louco.

VIU, JANETE? Cool continua com a sua teimosia.... e só Deus o quanto eu sofri ao ler a choração de pitangas dessa grandessíssima autora. agora é a minha agora de vingança UAHUAHEAUEHAU

aguarde-me....
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 9:01 am

Citação :
Se você não continuar logo, eu apareço em Divinópolis com um exército e toco o terror, Jananina. Sem mais.



ÇAÊ, CONTINUA LOGO SENÃO EU VOU TER UM PIRIPAQUE
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 6:38 pm

Júlia G. escreveu:
Citação :
Se você não continuar logo, eu apareço em Divinópolis com um exército e toco o terror, Jananina. Sem mais.



ÇAÊ, CONTINUA LOGO SENÃO EU VOU TER UM PIRIPAQUE

É NOES *pula no velotrol* -UQ
Mas sério, dona. Eu realmente não sei o que dizer .-. Não, minto, sei sim: Eu já disse isso 30 mil vezes, mas é porque é a verdade: SUAS FICS SÃO MARAVILHOSAS, mesmo que você fique negando y.y
Sua narração é per-fei-ta; você vai desenrolando a história com detalhes que nos fazem até esquecer que é ficção. Você faz a gente viver todas as emoções dos personagens, cara '--' Sério, pago pau pra você .____.'
E AGORA CONTINUE LOGO SENÃO IRÁ SENTIR A MINHA FÚRIA, DJJ. HOT WHEELS, VAI ENCARAR?? *me batam, por favor
E os coelhos agora estão modernos e arrasando, tem GPS, então é melhor ficar de olho, madame y.y
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 6:41 pm

Janaah, continua logo, estou tão curiosa Very Happy
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 7:29 pm

já estou ameaçando a Janaah, talvez ela poste HOJE
ADJUHSOHDOAHD
sacomé, sou bem chata quando quero U_U
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 8:41 pm

AE
cheguei antes da segunda parte, que já demorou muito pra estar aqui lixa
tá muito calor hoje, mas eu me arrepiei lendo isso, sério!
claro que o que interessa está na segunda parte, a Janah é muito má Rolling Eyes
cara, que perfeição, me senti na história *O*
é Janah, eu vou falar mais uma vez: você escreve SUPER bem
aceite os fatos tongue e continue logo
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 8:52 pm

Hallo gurizada, a tia Janah chegou pra postar o resto da bosta OONE *-* Até porque o índice de ameças que eu estou recebendo estão uma coisa de louco, vou ter que ligar pro Saki e perguntar se ele não anima a voltar a trabalhar -NA enfim, milhões milhões milhões e milhões de obrigados pelos elogios embora eu não acredite, e vocês sabem, HÁ, vocês são umas fofas *-* E beleza, parei de enrolar.

(Part II)


Soltei o casaco que carregava em minhas mãos automaticamente, me atrapalhando um pouco na hora de empurrar Tom, apoiando-me em seus ombros, e sinceramente, estava agindo contra a minha vontade.
- Por que... Por que isso? – perguntei de uma maneira ofegante, devido a surpresa que havia acabado de receber. Um beijo era a última coisa que eu esperava de Tom Kaulitz naquele momento.
Ele ocultou seu rosto com suas mãos por alguns segundos, antes de abaixá-las e me olhar de uma maneira que eu não sabia explicar o que transmitia.
- Você... Você realmente achou que iria embora assim? Realmente...? – ele adquiriu uma expressão de desnorteamento por alguns segundos.
- Você deveria me odiar agora, não?
- Eu tentei. Sempre tentei. Só que eu nunca consegui.
Ficamos nos encarando por um breve momento, sem nem ao menos piscarmos.
Tudo que eu pretendia dizer eu havia dito. A reação seca que Tom teria e que eu, inclusive, havia previsto, ele já havia protagonizado. Porém, eu não achei que aquilo iria passar tão rápido.
- Me desculpa por... Por ter feito isso e... – ele começou, com o braço esquerdo erguido de uma maneira desajeitada e sua mão pousada em sua cabeça.
- Me beija logo Tom.
A surpresa percorreu nitidamente seu rosto, mas demorou apenas alguns milésimos de segundo para deixar o mesmo. Sem demora, Tom aproximou-se de mim, passando um de seus longos braços por minha cintura e puxando meu corpo para si com uma certa violência. E mais uma vez, aquele beijo desconhecido por mim estava sendo protagonizado por nossos lábios que se intercalavam quase que automaticamente, tamanho o grande costume que estes tinham em tocar uns aos outros.
Tom entreabria seus lábios com rapidez e audácia, o que me divertia por ter de acompanhá-lo. Nossas línguas pareciam ter como principal objetivo trançarem-se uma nas outra enquanto ambas travavam uma batalha que parecia ser interminável. Foi no meio dessa guerra toda que Tom mordeu minha língua e parou o beijo, permanecendo assim. Nossas respirações estavam desreguladas devido à movimentação rápida de nossa musculatura facial, e após algum tempo, ele soltou-a e tomou meus lábios novamente, porém, em movimentos suaves. Nesse instante, sua mão esquerda se colocou por entre meus cabelos, e logo em seguida, apoiou-se em minha nuca. Ele sabia muito bem que esse era meu ponto fraco em um beijo.
Apoiei minha mão esquerda em seu ombro, enquanto com a outra, eu acariciava seu rosto de leve. Ele apertou um pouco mais o braço em minha cintura, enquanto eu puxava e mordia de leve seu lábio inferior. Nas poucas vezes em que nossos lábios se separavam, por menor que fosse a distância entre eles, eu me ocupava em lamber seu piercing. Não sabia se isso era algo provocativo na mente dele, mas na minha, era uma questão de necessidade pura.
Não consegui fazer isso por muito tempo. Tom se apossou de meus lábios de uma maneira tão rápida e profunda que me fez me confundir um pouco em como eu poderia correspondê-lo a altura. Ele me prensou contra a parede que se encontrava ao lado da porta com uma dosagem de força que me fez ofegar baixinho. Apenas com isso, senti um sorriso largo se formando em seus lábios enquanto ele me beijava.
- Vem comigo. – ele disse, com seus lábios se movendo a meros 2 centímetros dos meus para pronunciar tal frase. Ele se agarrou ao meu fino pulso e saiu me puxando apartamento adentro.
Quando chegamos ao seu quarto, não foi necessário que ele acendesse a luz. A iluminação natural que tinha como fonte primordial a lua, adentrava o quarto de uma maneira espetacularmente forte, o que me embasbacou a princípio.
Tom apertou levemente o pulso que ainda se encontrava preso dentre sua mão enorme, como que para me acordar do devaneio brevemente produzido por minha mente.
Virei-me para o lado e encontrei seu olhar fixo em meu rosto. Por algum motivo, a expressão inicialmente séria que tomava conta de suas feições se desfez em um sorriso travesso que logo me contagiou. E mais uma vez, nos unimos em um beijo que logo deixaria de ter um ritmo apaziguado.
Tom acariciou meu quadril por alguns segundos antes de deslizar uma de suas mãos e pousá-la em minha nádega esquerda. Sua mão esquerda apertou meu corpo contra si novamente, porém, de uma maneira mais suave. Logo, esta mão se encontrava emaranhada por entre meus cabelos de uma maneira atrapalhada.
Abracei-o pelo pescoço com meu braço direito enquanto minha mão esquerda se esgueirava para dentro de sua camisa parcialmente visível por debaixo de seu moletom preto pouco estampado. Percorri seu tórax perfeitamente definido com as unhas, e sentia leves arrepios formando-se sobre sua pele enquanto eu acariciava seu pescoço com a outra mão.
No instante seguinte, sua boca se encontrava em meu queixo, depositando uma mordida de leve no local. Agora, ele havia descido a outra mão até minha outra nádega, apertando-as simultaneamente enquanto mordia o lóbulo de minha orelha com uma leveza absurda, e ao mesmo tempo, provocativa.
- Tom... – queria que ele parasse e me desse ouvidos ao menos mais uma vez, mas minha voz saiu de uma maneira tão rouca como consequência do que ele estava fazendo que eu me senti constrangida.
Ele depositou um beijo leve em minha bochecha antes de traçar um caminho com seus lábios partindo dali até chegar a minha boca novamente.
Desde que ele havia me beijado quando eu estava prestes a ir embora, as palavras me sumiam de uma maneira irritante, e a única coisa que eu tinha vontade de fazer era permanecer ali, beijando seus lábios desenhados, sentindo o gosto e a sensação maravilhosa que seu beijo me proporcionava.
- Tom. – dessa vez, minha voz saiu de uma maneira autoritária demais. Ele simplesmente estava me ignorando.
Suas mãos passearam brevemente por meu corpo, apenas para que ele pudesse colocá-las por sob minha camiseta e permanecer com elas posicionadas ali, pousadas em minhas costas, enquanto ele girava meu corpo e começava a me guiar ao mesmo tempo em que diminuía o ritmo do beijo, que ora retratava uma violência absurda, ora parecia emanar apenas ternura. Esse tipo de bipolaridade estava me deixando louca.
- Tom, eu sou virgem.
Ele parou de fazer tudo que estava fazendo e se afastou bruscamente de mim, mas não ficou a uma distância absurda. Seus olhos estavam esbugalhados e sua boca se encontrava aberta, tamanho o espanto que ele retratava. Desviei o olhar para a janela, apreciando a vista espetacular que a mesma proporcionava dos prédios e vizinhanças mais baixas.
- Você o quê? – sua voz se esganiçou na última palavra.
- Você ouviu.
- Ouvi certo?
- Absolutamente.
Senti minhas bochechas se enrubescerem por completo. Tentei pensar que o fato de o quarto estar parcialmente escuro deixaria com que esse rubor passasse despercebido por Tom, mas quando o ouvi dando uma risadinha, eu desisti de tentar disfarçar.
- É engraçado não é? Pensei que você pudesse, pelo menos, tentar disfarçar e não rir na cara da sua melhor amiguinha. – eu disse de maneira sarcástica, sentando-me na cama e encarando o chão.
- Eu... O quê? Isso não é engraçado, eu não estou rindo porque é engraçado! – ele exclamou de uma maneira demasiadamente alegre, o que me confundiu e me fez encará-lo. Seus olhos estavam brilhando.
- Chris... – ele sussurrou meu nome no escuro, dirigindo-se lentamente até onde eu estava e sentando-se ao meu lado, segurando minhas mãos entre as dele. – Você não faz idéia do quanto eu sempre me apavorei com a idéia de te imaginar com outra pessoa. – agora eu não conseguia desviar meu olhar de seus olhos castanhos, que pareciam explodir em uma alegria mal contida. – Melhor, eu simplesmente me apavorava por pensar que você poderia se relacionar com um qualquer que não fosse eu. Quer dizer, isso não é egocentrismo, é só... Droga, você não faz idéia do alívio que eu estou sentindo Chris! – um sorriso enorme cresceu em seu rosto, ocupando os dois lados de sua face desenhada por deuses. Eu comecei a rir. Metade por constrangimento e metade por alguma sensação indefinida.
- Então você não se importa? – perguntei mordendo meu lábio, ainda constrangida.
- Por que eu me importaria?! – com essa resposta, deixei com que meu olhar encontrasse o dele mais uma vez.
- Você já deve ter transado com umas cinquenta e dez mil mulheres Tom. – ele gargalhou com minha afirmação possuindo um número inexistente. Eu também ri por um momento. – Todas elas protagonizando uma espécie de sexo selvagem com você. – franzi o cenho com a imagem que se formou em minha mente. – E eu... Eu... Ah. – passei minha mão esquerda por sobre minha franja, jogando-a para trás e analisando a janela novamente.
- Escuta aqui uma coisa Chris. – uma de suas mãos moveu meu rosto lentamente, para obrigar-me a encará-lo. – Você não tem que se preocupar com nada tudo bem? Você não tem que se comparar com uma qualquer, por favor. E agora, eu tenho a responsabilidade de te proporcionar uma das noites mais memoráveis da sua vida por ser sua primeira vez. Eu... Eu sinceramente estou nervoso com isso. – um sorriso despontou-se em meu rosto automaticamente.
- Você? Preocupado em guiar uma menininha inocente? – eu ri baixinho.
- Não. Eu preocupado em guiar quem eu amo e com medo de não ser tudo o que você deseja ou espera.
Meu sorriso bobo agora se alargava. Alisei seu rosto por alguns segundos, e logo em seguida, abaixei-me para retirar minhas sandálias.
Logo em seguida, ajoelhei-me defronte a ele, abraçando-lhe pelo pescoço, dessa vez com meus dois braços.
- Eu acho que nós estamos conversando demais. – sussurrei em seu ouvido, dando mordidas quase imperceptíveis em seu lóbulo.
- Em uma hora você se declara inocente e no outro momento você já me provoca, não sei o que pensar disso não. – ele afastou-me e sorriu como um verdadeiro cafajeste faria, enquanto ele se ocupava em tirar seus tênis com uma facilidade incrível. Logo, ele estava ajoelhado de frente para mim, e antes de me abraçar, ele jogou seu moletom longe e se livrou de sua camisa.
Ao invés de travar por ali mesmo e ficar olhando seu corpo completamente esculpido dando oi para mim, não me contive em me agarrar em seu pescoço e atacar-lhe os lábios com a maior velocidade que me era possível como ser humano.
Tom embrenhou uma de suas mãos em meus cabelos novamente, enquanto a outra dedilhava minhas costas até pousar em minha cintura. Pouco a pouco, ele foi depositando seu peso sobre mim, apoiando-se em seus braços que agora se encontravam perto da minha cabeça, um de cada lado. Percorri as linhas formadas por seus músculos contraídos com minhas unhas para logo em seguida, puxar seu rosto para perto do meu novamente. Ficamos a centímetros um do outro, apenas nos encarando profundamente e deixando com que o som de nossas respirações ainda calmas e baixas ecoassem por sobre o pequeno espaço que nos rodeava.
Pude sentir a preocupação passando sorrateiramente por seu rosto, mas eu não iria deixar claro que podia perceber que esse sentimento estava transparecendo por sobre sua face. Sorri de uma maneira terna para ele, antes de grudar nossos lábios em um beijo que nos desse a certeza de que aquele momento seria somente nosso.
Aproveitando o pouco espaço que meu corpo ainda tinha para se mover, envolvi o pescoço de Tom e ergui meu corpo vagarosamente, deixando com que suas pernas prendessem as minhas e fazendo com que nossas barrigas ficassem mais próximas. Nesse momento, o peso sobre mim aumentou, e logo pude perceber o porque: Uma de suas mãos haviam deixado de servir de apoio para seu próprio corpo para poder se infiltrar por sob minha camiseta novamente, mas dessa vez, seus dedos brincavam agilmente na área onde se encontrava o fecho do meu sutiã.
Deixei com que um sorriso se formasse em meus lábios em meio ao beijo que nenhum de nós ousara interromper até então, e finalmente, me afastei dele. Nenhuma distância tão exagerada.
Seus olhos me questionaram silenciosamente, e sua mão deslizou rapidamente até meu quadril, permanecendo por lá. Acho que acabei de lhe passar a imagem de que realizei um movimento para censurá-lo.
Nada disso. Ele estava enganado.
Sorrindo de canto e permanecendo com a sobrancelha esquerda erguida, retirei minha camiseta vagarosamente, jogando-a perto de onde seu moletom e sua camisa se encontravam agora. Tom acompanhara cada movimento que eu acabara de realizar, demorando-se bastante ao encarar meu busto. Com certeza ele já havia brincado com algumas belas siliconadinhas que tinham o triplo do tamanho que meus seios carregavam. Mesmo assim, ele parecia embasbacado com o que via.
Quando voltou a si, ele deixou com que um sorriso enorme lhe escapasse aos lábios, exibindo sua arcada dentária perfeita, e que agora, parecia reluzir. Não somente pela iluminação do ambiente, mas sim, por uma espécie de satisfação que parecia começar a lhe invadir.
Não mais do que depressa, Tom aproximou-se de mim novamente, extinguindo aquele espaço que havia entre nós e que eu tive a necessidade de criar. Ele abraçou-me fortemente pela cintura, mantendo nossos corpos erguidos, um defronte ao outro. Com esse movimento, nossos corpos chocaram-se de uma maneira lenta e gradativa, que começava de uma área um pouco abaixo de meu umbigo, indo até os meus seios. O encontro de nossas peles me provocou um arrepio forte que percorria meu corpo de uma maneira rápida e momentaneamente ininterrupta. Eu nunca havia ficado tão próxima de Tom dessa maneira.
O ritmo de nossos beijos só crescia, e minha respiração já começava a falhar. Tom deixou meus lábios por alguns momentos e se esgueirou até meu pescoço, mordendo-o e chupando-o com uma força tal que empurrava meu corpo para trás. Eu só não pendia com os movimentos que ele realizava porque seus braços ainda estavam fortemente envoltos em minha cintura.
Fechei meus olhos e tombei a cabeça para a direita em um gesto quase automático. Eu sentia a respiração de Tom em minha pele, antes que ele me tocasse com seus lábios e sua língua quentes, e isso já não me ajudava a permanecer muito sã. Por um breve momento, ele parou de me beijar, o que me fez abrir os olhos lentamente. Porém, tudo o que encontrei foi a cabeça de Tom levantando-se lentamente e seus lábios entreabrindo-se para que ele agarrasse a alça do meu sutiã com os dentes e a descesse até onde lhe era possível. Em nenhum momento, seus lábios haviam se desgrudado de minha pele para realizar tal movimento.
Apoiei minha cabeça em seu ombro e acariciei seus tórax de leve, até repousar minha mão em sua cintura. Com a outra, eu percorri a fenda que sua coluna produzia em suas costas, arranhando-lhe a pele até que meus dedos encontrassem suas calças. Ouvi-o ofegando baixinho, talvez por conta dos arranhados. E aquele som me provocou uma vontade desesperadora de retirar a peça de roupa que se encontrava em contato com a minha mão agora, e que inclusive, era forçada para baixo e não tinha muita dificuldade para se desprender do corpo de Tom, tendo em conta o tamanho exagerado de suas vestes.
Esgueirei minha mão direita até a parte interior de suas calças, brincando com o elástico de sua boxer na parte de trás. Não pude evitar de aperta-lhe a nádega com uma força demasiada e caracterizada por uma certa ausência de pudor de minha parte. Isso fez com que Tom produzisse um ruído estranho que subiu-lhe pela garganta e havia morrido ali mesmo. Tom havia acabado de conter um gemido.
Eu estava forçando sua calça para baixo quase que sem perceber. Era desesperadora a vontade que eu tinha de sentir sua pele em contato direto com a minha em toda a extensão do meu corpo. Foi então que eu ouvi uma espécie de barulho metálico. E quando me afastei instintivamente para verificar o que era, encontrei um Tom sorrindo maliciosamente com o botão da calça desabotoado. Ele ficou de pé em cima da cama, e mesmo ele mal tendo terminado de abrir o zíper, eu já havia puxado a peça para baixo e ele já havia se livrado dela com o auxílio dos pés. Enquanto ele fazia isso, eu o encarava de cima a baixo sem nenhuma vergonha, nem mesmo quanto notei uma clara elevação em seu membro. Eu deveria estar queimando de vergonha agora. Mas vergonha seria a última coisa que eu sentiria naquela noite.
Quando abaixei a cabeça para desabotoar minha calça, Tom se colocou depressa por sobre mim novamente, quase não se aguentando no mísero tempo em que levei para descer o zíper da peça. Mais do que depressa, ele retirou-a de meu corpo, deixando com que o barulho do jeans roçando por minhas pernas ecoasse violentamente pelo quarto.
Por míseros momentos, Tom me encarou e ficou sem ação. Ele subia e abaixava o olhar, e a todo momento, o respeito era algo que exalava de seus olhos.
- Tom... - sussurrei seu nome baixinho, acariciando-lhe o rosto e fazendo com que sua atenção voltasse para o meu próprio rosto. Aproximei-me exageradamente dele, até grudar nossas testas. Mantive meu olhar no seu por alguns segundos, e logo em seguida, esgueire-me ao seu ouvido. – Nessa noite eu sou sua.
Ouvindo isso, um arrepio involuntário percorreu-lhe todo o corpo, e ele voltou a me abraçar com força, atacando-me os lábios de uma forma que me confundia totalmente, tamanha era a rapidez e violência com que ele explorava cada milímetro de minha boca.
Enquanto nossas línguas protagonizavam um verdadeiro espetáculo de dança em conjunto, os dedos finos de Tom voltaram a tatear o fecho do meu sutiã. Porém, dessa vez, ele não os afastou sem antes abrí-lo.
Afastei-me dele novamente, apenas para me livrar da peça e jogá-la no montinho de roupas que se formara próximo a cama. Logo, ele me puxou para si novamente, como se não aguentasse mais qualquer tipo de espaço que pudesse nos separar. Nossas peles voltaram a se unir, e aquele choque percorreu todo o meu corpo novamente, e mais uma vez, pude sentir a pele de Tom arrepiando-se por completo.
Seu corpo ia se reclinando sobre o meu lentamente, até que eu estivesse completamente deitada sobre a cama. Tom atacava meus lábios e mordiscava com certa força meu lábio inferior, enquanto suas mãos percorriam um caminho sinuoso por toda a lateral de meu corpo.
Na terceira vez em que seus dedos dedilhavam meu corpo, sua mão esquerda prostou-se no elástico da minha calcinha, que já se encontrava molhada, e forçava-o para baixo. Enquanto isso, sua mão direita estacionou em meu seio direito, acariciando-o com uma suavidade suprema, mas que mesmo assim, me dava prazer. Tom deixou meus lábios por um momento e voltou-me a atacar o pescoço, mordendo-o com um pouco mais de força. Levantei minha perna direita vagarosamente e coloquei-a por sobre sua perna esquerda, acariciando-a com a ponta dos meus dedos, até onde me era possível. Deslizei minhas mãos por sobre suas costas novamente, posicionando-as em suas nádegas. Porém, elas estavam no interior de sua boxer agora, e o simples fato de eu aperta-lhe utilizando minhas unhas fez com que eu sentisse seu membro enrijecer-se já próximo a minha vagina. Tom gemeu baixinho e se levantou rapidamente, abrindo a primeira, a segunda e a terceira gavetas de uma cômoda que se encontrava não muito distante de sua cama. Retirou sua boxer mais do que depressa e colocou um preservativo, motivo do alvoroço todo nas gavetas.
Tom praticamente pulou sobre a cama quando voltou. Ele ficou encarando a única peça de roupa que me restava, e como que para economizar o seu trabalho, eu mesma a retirei, permanecendo deitada, e logo em seguida, fechando os olhos e respirando pesadamente.
Eu estava pronta para ele.
Como se houvesse lido minha mente, senti Tom afastar minhas pernas com cuidado e colocar-se entre elas. Ele agarrou-me pelas coxas na área próxima ao joelho e foi descendo suas grandes mãos até aterrisar em meu quadril, afundando seus dedos em minha pele. Senti sua respiração extremamente próxima ao meu clitóris, mas ele nada fez ali. Ergui meus olhos e encontrei-o me olhando de uma maneira animalesca, com um desejo quase infernal fervendo dentro de suas íris.
Ao perceber que eu o olhava, ele abaixou a cabeça e entreabriu sua boca, beijando a área superior ao meu umbigo e reproduzindo uma trilha de saliva até ele encontrar meu queixo, onde depositou uma mordida demorada antes de voltar a depositar seu peso sobre mim.
Tom agarrou-me pelos cabelos novamente com uma de suas mãos, enquanto a outra se encontrava pousada em minha cintura. Então, ele iniciou um beijo suave, antes de erguer minimalistamente seu rosto e projetar sua glande contra minha vagina.
Meu corpo contraiu-se de maneira involuntária ao toque, fazendo-me comprimir os olhos, o que me enervou um pouco. Sabia que se eu ficasse nervosa demais, iria estragar tudo. Foi então que senti Tom afagando minha cabeça de leve, o que me fez abrir os olhos e encontrar seu olhar terno sobre mim, as primeiras gotículas de suor já fazendo-se presentes em seu rosto. Sorri com leveza e voltei a fechar os olhos, deixando com que meus músculos se relaxassem.
Tom produziu uma segunda investida mais profunda, mas ainda não havia chegado ao final. Senti uma pontada de dor que me fez ofegar e comprimir meu rosto contra seu ombro, abraçando-o e fincando minhas unhas em sua pele. Porém, a sensação que se seguia era algo quase humanamente inexplicável.
Tom esperou mais alguns segundos até que desse sua terceira investida e movimentasse seu quadril vagarosamente, provavelmente para que eu me acostumasse com seu membro em meu interior. Não demorou muito para que ele aumentasse o ritmo dos movimentos e descesse suas mãos para o meu quadril, colando nossas cinturas uma na outra, fazendo com que sentíssemos a pele de ambos, a essas alturas, umedecidas pelo suor.
Não demorou muito para que uma sensação inexplicável começasse a crescer dentro de mim. Meu corpo se arrepiara por inteiro, e a sensação se espalhava de uma maneira incrivelmente rápida. Não era algo violento; era algo avassalador e totalmente dominante, que se fazia presente desde as pontas de cada fio de cabelo que eu possuía até meus dedos dos pés. Era algo que se fez presente e quase me fez esquecer da dor inicial que me assolara, mas era algo tão bom que me fez gemer de prazer, sem nenhuma inibição.
Percorri as costas de Tom com meus dedos novamente, mas dessa vez, com maior rapidez e violência. Minhas unhas cravavam-se em sua pele em diversos pontos, até que eu novamente, pousasse-as em suas nádegas, acompanhando o movimento frenético que seu quadril realizava. Apertei-as com a maior força que pude, forçando-as inutilmente para cima, como se Tom pudesse penetrar-me mais fundo; como se ele pudesse ficar mais próximo do que aquilo de mim. Dentro de mim.
Ouvi-o gemer alto, sem nenhuma vergonha, e dessa vez sim pude sentir uma espécie de corrente elétrica percorrendo meu corpo de uma maneira desumana, tão rápida ela era. Por um segundo, pude enxergar o rosto de Tom. Ele estava com os olhos comprimidos e sua boca formava um perfeito “O”. Ele estava totalmente entorpecido por prazer.
Ele intensificou mais ainda seus movimentos, e eu o empurrei daquela mesma maneira novamente, mas sem mal perceber. Eu parecia estar a fim de contrariar uma lei física que dizia e comprovava que dois corpos não poderiam ocupar um mesmo lugar ao mesmo tempo. Nesse momento, embrenhei minha mão esquerda em meio aos dreads presos em seu rabo de cavalo e puxei-os para baixo, como se a minha vida dependesse daquilo; era como se eu estivesse a beira de um penhasco e seus cabelos fossem a única coisa que me restara para me agarrar. Então, ele deu uma investida violenta contra meu corpo, ainda me segurando pela cintura e prensando-me com mais força ainda. Gememos em uníssono, deixando claro o prazer quase irracional que estávamos proporcionando um ao outro.
Logo, ele começara a mover seu quadril vagarosamente sobre mim, até parar por completo. Nós dois arfávamos.
Tom ergueu seu rosto e me beijou de maneira terna, logo depois de afastar alguns poucos fios de cabelo que se encontravam presos em minha testa e meu pescoço devido ao suor. Ele retirou-se de dentro e de cima de mim, produzindo um barulho estranho devido ao atrito que nossas peles suadas deixavam de ter. Acompanhei sua silhueta movendo-se para fora da cama e andando até a extremidade do quarto, logo virando a direita. Provavelmente, ele iria se livrar da camisinha, e quem sabe, jogar um pouco de água em seu rosto.
Encarei a luz sinuosa do luar que agora parecia invadir o quarto com uma intensidade maior, e logo em seguida, fechei meus olhos.
Mesmo que eu estivesse me sentindo cansada e mesmo que eu ainda estivesse com certa dificuldade para respirar, toda aquela sensação parecia formigar por sob minha pele. Cada célula do meu corpo parecia pinicar, como que para me lembrar segundo a segundo da sensação maravilhosa que havia sentido a pouco pela primeira vez.
Eu sei que perdi a virgindade tarde, mas era algo totalmente repulsivo para mim me imaginar ficando com um cara, e depois de uma semana, já estar deitada sobre uma cama com ele em cima de mim. Meu corpo era algo extremamente privativo, e eu queria deixá-lo em contato com um outro corpo de alguém que significasse ao menos alguma coisa para mim. Estou errada em querer isso?
Como que para quebrar meu transe, senti o braço de Tom esticando-se por sob minha cabeça e empurrando meu corpo para mais junto do seu, logo após puxar um lençol de seda e esticá-lo até a altura de nossas cinturas. Ergui minha cabeça para encará-lo, mas ele olhava para frente com uma expressão totalmente centrada.
- O que foi Tom? – meu coração disparou imediatamente. – Por que essa cara? Eu fiz alguma coisa erra...?
- Não! – ele exclamou imediatamente, olhando-me assustado, e logo em seguida, sorrindo. – Não é nada disso... – ele colocou uma mecha de cabelo por detrás da minha orelha.
- O que é então?
Como eu já havia reparado, o brilho da lua se fazia mais forte a essa hora. E foi graças a ele que eu pude perceber as bochechas de Tom corarem.
- Você... Você gostou? Quer dizer... Eu fui o mínimo abusado possível Chris, é sério, você sabe que eu te respeito e... – sua frase foi interrompida por meus próprios lábios, que carregavam em si um sorriso travesso. Tom entreabriu minimalistamente seus lábios, pedindo uma passagem desnecessária de sua língua para o interior de minha própria boca. Beijei-o com calma, terminando o mesmo com uma mordiscada leve e demorada em seu lábio inferior, segurando-o pelo piercing.
- Foi... Foi tudo o que eu queria Tom. Tudo o que eu esperava. Ou melhor: Foi mais do que eu queria e mais do que eu esperava. Você foi perfeito comigo... Obrigado por isso.
Ele afagou minha cabeça de leve com um sorriso bobo em seus lábios. Logo em seguida, soltou uma leve risadinha.
- Já parou pra pensar que eu te dei o primeiro beijo, que eu fui seu primeiro namorado e que eu fui o primeiro cara com quem você transou? – ele perguntou bobamente.
- É... Você é o primeiro. O primeiro em tudo na minha vida. – rimos juntos. – Inclusive... Inclusive, o primeiro cara de quem eu gosto de verdade. – encontrei seu olhar por uma última vez, abaixando minha cabeça e encostando-a em seu tórax.
- Eu te amo Chris.
- Eu também te amo Tom. Te amo muito.
Aninhei-me melhor em seu peito e fechei os olhos, sentindo minha cabeça subir e descer, acompanhando o ritmo de sua respiração calma, mas que não deixava os batimentos de seu coração menos acelerados. Por fim, deixei com que o cansaço me vencesse e empurrasse todos os meus devaneios ou lembranças, transformando-os em doces sonhos de uma noite perfeita.
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 9:14 pm

tu escreve surrealmente bem e ouse me contrariar que eu te mato. tu devia investir mais do seu tempo em hentais e em tirar minha pureza.
mas sério Jananina, por pouco que eu não capoto da cadeira e bato a cabeça no chão. tá vendo, é por essas e outras que tu é minha beta, vai escrever bem assim aí em Divinópolis, pqp u_u
aliás, essa Chris é sortuda demais mano, imagina o Tom td suado olhando pra tua cara e falando "Eu te amo" .___.
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitimeDom Fev 13, 2011 9:15 pm

eu estou tão orgulhosa de você, minha chatinha ♥ e você sabe de todo o resto, que eu vivo repetindo, você não acredite em mim u_u
você, Janaína, é uma puta escritora e olha, eu sou tua fã. continue assim, que eu ainda quero enfrentar tua teimosa várias e várias vezes para dar ótimos resultados, como esta one (:
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MensagemAssunto: Re: The First One    The First One  Icon_minitime

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