Corações Quebrados

Nome: Corações Quebrados - Minific
Autor: Ally (eu)
Gênero: Todos
Classificação: LIVRE
Obs: O que está escrito na imagem e na sinopse são da mesma história, apenas tiradas de partes diferentes. Pode parecer contraditório mais não é.

Teaser:

O show havia terminado. As luzes eram apagadas uma a uma. Não havia mais ninguém na arena, aquela mesma arena de alguns instantes atrás que acolheu e fez triunfar uma cidade futurística. As pessoas agora empurravam umas as outras rumo à saída mais próxima. Não havia mais nada a ser visto, pelo menos não para elas.
Em meio ao tumulto os seguranças foram chamados para agilizar a situação antes que alguém se machucasse. A essa hora da noite ninguém queria ter de passar a madrugada preenchendo fichas e mais fichas num hospital por causa de algum inconseqüente. Os gritos que antes eram estridentes em minha orelha, agora somente faziam eco. Ajeitei-me e fui andando calmamente até próximo do palco.

Eu ainda olhava abobalhada para sua extensão. Não havia nada além das cortinas vermelhas fechadas, mas para mim era como se ele ainda estivesse ali. Intacto. Eu conseguia ver isso.
Conseguia ver e detalhá-lo por inteiro. A imagem deles ainda ali em cima tocando minha música favorita não saia de minha cabeça, aliás era como se isso acontecesse agora e eu fosse a única espectadora.
Ao término da confusão que se formara ali, eu fui obrigada a deixar o recinto, saindo cabisbaixa e triste. Era o melhor momento da minha vida. O qual eu tanto havia ansiado e que em um piscar de olhos simplesmente acabou. O fim foi muito mais rápido do que eu fui capaz de imaginar. Se pudesse escolher u momento para durar a eternidade, este seria o tal. Não me cansaria de ver,rever e sentir todas aquelas emoçoes caso isso tivesse realmente acontecido.

Ao passar da porta olhei a última vez ao lugar que despertou meus sonhos e me deixou realizada, embora agora eu me encontre um tanto nostálgica. Às vezes o passar da porta não é o fim, é apenas o começo de algo que esta por vir. Quando me despedi mentalmente de meu espetáculo particular e virei-me confrontando minha vazia realidade, me dei conta de que nem tudo havia ficado vazio e escuro como estava lá dentro.

E então posto?

O que tu tá esperando pra postar hein Ally?
É claro que posta flor, vou adorar ler ^^

Posta. Posta. Posta xD

Também leio se você postar .

Posta sim Ally,
Eu leio

Posta siim!

Posta, por favor. Eu to com muita vontade de ler kk

Demorou a postar. Posta logo.

Posta!

[quote="Karine Kaulitz"]O que tu tá esperando pra postar hein Ally?
É claro que posta flor, vou adorar ler ^^[/quote]
Isso ae
Amei a capa

Pooooooooooooooooooooooooooooooooooooosta xD

Lady Dark escreveu:

Karine Kaulitz escreveu:

O que tu tá esperando pra postar hein Ally?
É claro que posta flor, vou adorar ler ^^

Isso ae
Amei a capa

Posta logo Ally.

Júlia G. escreveu:

Posta, por favor. Eu to com muita vontade de ler kk

+1

Posta.

Ô criatura das trevas, cadê a fic?
Você nos deixa num suspense tremendo e não posta.
Ally para de enrolar e posta logo.

Ah Ally, não enrola não vai, posta aí flor, to muito curiosa

Hallo. Desculpa a enrolação eu não conseguia achar aonde estava guardado este capitulo.
Bom o ínicio é meio chato, pelo menos eu acho, mais depois melhora, eu também acho isso ^^
Bom então fiquei com o priemiro cap e boa leitura.






Definição-Sonho:

Conjunto de idéias ou imagens confusas e disparatadas que se apresentam ao espírito durante o sono.
Imaginação sem fundamento. Utopia. Devaneio. Fantasia. Pensamento dominante que seguimos com interesse ou paixão seja por algo ou alguém. Visão. Ideal que alimentamos. Aspiração. Coisa fútil e transitória.

Sonhos, possíveis ou não todos temos um. Ou vários. Mas você o seguiria se tivesse oportunidade e o agarraria com unhas e dentes se lhe fosse concedido?

O passar das portas pode ser encarado de forma simples. Pular obstáculos ou vencer desafios; depende do ponto de vista, afinal são apenas etapas a se atravessar e experiências a se adquirir. A visão das inúmeras coisas a sua volta é algo que pode lhe deixar mais perto ou mais longe de seu principal objetivo, denominado por agora de sonho. Em que você acredita? Porque acredita? Porque o segue? È necessário desistir quando se não tem saída? Ou podemos persistir a vida inteira mesmo que isso não nos leve a lugar a nenhum?

Kimberly era apenas mais uma garota. Mais uma fã encantada entre milhares espalhadas pelo mundo. Apenas mais uma naquela extensa fila da casa de show que lotaria em Ottawa, no Canadá. Talvez isso fosse simples demais, mais era algo bem mais complexo. Para se seguir um sonho seja qual for, existem sacrifícios a serem feitos. Alguns muito fáceis outros exigem muito mais de você. Talvez até mais do que você possa dar, mas mesmo assim submete-se a isso sem pestanejar ou perder tempo a pensar. Talvez não se tenha no que pensar. Talvez não se tenha tempo para fazê-lo. E talvez não seja preciso nem pensar e nem perder tempo para isso.

Kimberly havia abandonado há algum tempo a pequena cidade de Darwin localizada ao Norte da Austrália. Sua família e amigos se recusavam a mantê-la em casa depois do ocorrido da última semana. Seu pai muito rude obrigou-a a escolher a única escolha feita por ele, deixando-a ausente de opções e recusando sua opinião. Deu-lhe dinheiro em troca de seu silencio e tentou comprá-la com falsas promessas. Arrasada e sem escolhas, ela encaminhou-se ao luxuoso quarto localizado no último andar da enorme mansão e recolheu todos os seus pertences jogando-os dentro de uma única mala. Sua mala de mão. Despediu-se de seu quarto entre lágrimas e saiu dali de cabeça erguida, ignorando qualquer um que se colocasse a sua frente.

Talvez porque não tinha o que dizer ou talvez por que não tinha voz para dizer o que realmente queria e eliminar de uma vez por todas o bolo que havia se formado em sua garganta. O medo crescente fê-la recuar inúmeras vezes antes de descer as escadas rumo ao andar inferior onde toda sua família se encontrava. Por mais que doesse e esse fosse o fim, despedidas não eram necessárias. Pelo menos não agora, nada mais importava. Enquanto descia as escadas, sua mãe e seus dois irmãos fitavam-na com indiferença e desprezo. Ela sabia o que significava. Sabia o quão difícil seria ficar longe, mas sabia que isso triplicaria caso resolvesse ignorar os avisos e tentasse ficar perto. Olhou em volta e deu por falta de alguém. O grande chefe da família, o senhor prepotente e ignorante não estava ali. Seu pai não quis vê-la para se despedir, apenas gritou da cozinha que ele arcaria com todas as despesas feitas por ela e exigiu que nunca mais retornasse aquela cidade. Sentiu seu rosto gelar juntamente com o chão sumir de seus pés e novamente as palavras faltaram –na para expor sua opinião enquanto sua vista era embaçada por lágrimas formadas prontas para cair. Deu-se por derrotada, era uma inútil garota movida a sonhos os quais nunca a levaram para lugar nenhum, a não ser em se meter em encrencas. Estava se sentindo presa a um mundo que não lhe pertencia. Nunca fora ensinada para mentir tampouco para omitir, não era muito boa caso fizesse o contrario. Mas o que fazer quando se exige a verdade ao mesmo tempo em que não se quer ouvi-la? Seu pai sempre soube o que ocorria e mesmo assim se negou a ouvi-la contar como tudo aconteceu. Sair de casa sem honra alguma, renegada e deserdada, definitivamente era o de menos a se preocupar. Pelo menos por hora, o mundo lá fora pode ser muito mais assustador do que se pode imaginar. Ao por os pés porta a fora suas poucas duvidas existentes foram substituídas por uma enxurrada de perguntas e a insegurança tomou-a em seus braços. Afinal para onde ela iria? O que faria?

Optou por somente andar de cabeça baixa enquanto sentia grossas e quentes lágrimas correrem por seu rosto, aquelas mesmas que insistiram cair na presença daqueles que um dia amaram-na e agora a expulsavam de casa pior que um cachorro sarnento. O frio insuportável não fazia-lhe frente e pequenos flocos brancos pouco a pouco iam caindo formando uma trilha branca nas ruas, mas isso era um fato a menos a se importar. Quem sabe a neve aumentasse a intensidade, uma avalanche se formasse e a atingisse, talvez ela tivesse a sorte de morrer, pelo isso seria algo digno. Enquanto avançava por entre as ruas desertas, Kimberly se deu conta do quanto estava vazia, apenas uma coisa em si lhe dava força. Força esta que a fazia continuar e persistir por seu sonho. Talvez o último de sua vida, já que não via muitos motivos para seguir em frente.

Seu coração não podia mais ser quebrado, visto que ele nunca esteve completo para tal ato.

As fortes lembranças que bagunçavam sua mente diariamente de forma aleatória caíram sobre si afligindo-a e fazendo-a pensar do quão desmerecedora de tudo ela era. Mesmo seguindo seu coração e deixando-o falar mais alto do que a razão por inúmeras vezes, isso não fora capaz de fazê-la se sentir melhor. Tentava inutilmente se confortar com palavras nunca ditas, estas mesmas que ela tanto sonhou em ouvir e que ninguém nunca ousou dizer a ela.

Enquanto cambaleava entre as ruas desertas agora cobertas pela neve, já que a mesma aumentou a intensidade, Kim via seu rosto nos espelhos das grandes lojas que ali existia, sua face estava desbotada, seus olhos sem brilho e seus lábios sem cor. Tudo nela estava apagado.

Reteve-se em olhar para si mesma por alguns instantes em dos grandes espelhos que adornavam a loja, levou as mãos aos cabelos muito bem cuidados e ajeitou-os discretamente. Desviou sua atenção de si mesma e voltou a olhar para frente limitando-se a apenas caminhar até o aeroporto, afinal uma caminhada de cinco quilômetros até lá não seria tão ruim. Era necessário economizar um pouco, por mais que seu pai tivesse dito que pagaria por tudo, secretamente ela não queria que ele fizesse isso. Não queria seu dinheiro e muito menos sua pena. Ela tinha orgulho próprio e isso seria uma humilhação.

Após algum tempo andando, Kim se viu na frente do enorme aeroporto da cidade. Atravessou a larga avenida e adentrou o recinto com um sorriso tímido nos lábios. Um novo recomeço estava prestes a ter origem; isso seria necessário para cobrir um final não muito feliz, mas sentir medo é uma coisa aceitável em um momento como esse? Deixando as perguntas que ela não teria resposta tão cedo de lado, retomou a sua caminhada até o balcão da venda de bilhetes; sem se importar com as pessoas ou com o próprio ambiente pelo qual passava, a partir de agora só prestaria atenção nos detalhes do novo lugar em que ela estivesse. Levantou a cabeça e girou o corpo em cima dos saltos procurando o local, ao invés de achá-lo imediatamente sua visão focou-se em inúmeras pessoas sentadas nos bancos a espera da chamada de seus vôos, todas rindo e brincando. Alegres. Contentes. Divertindo-se como podiam para matar o tempo antes que morressem de tédio. Seu rosto espelhava tristeza e suas lembranças voltaram à tona para lembrá-la que a felicidade não havia sido designada a ela. Balançou a cabeça relutando contra seus demônios, porque suas lembranças ruins não eram capazes de deixá-la em paz? Novamente girando sobre o salto a procura da venda de bilhetes encontrou mais pessoas dessa mesma forma, entretanto desta vez ela sorriu para si mesma. Não poderia ser triste para sempre e era naquela felicidade estampada no rosto de cada um deles que ela tanto almejava para ela. Mesmo que fosse por um momento único. Mesmo que o próprio não durasse grande tempo. Ela queria exibir um sorriso daquele de orelha a orelha enquanto seus olhos brilhariam tanto quanto uma estrela no límpido céu tingido de azul a noite.
Retomou sua posição inicial e voltou a caminhar a procura de sua liberdade, agora se dava conta de que o enorme país que era a Austrália tornava-se pequeno para suas pretensões. Não gostaria de ficar ali nem mais um segundo.

Seu coração apesar de muito magoado e ferido fora preenchido por um fio de esperança e sua mala estava cheia de sonhos. Será assim que sua vida recomeçará longe dali. Chega de pessoas interesseiras, más e falsas; de parentes fingidos a bons samaritanos que escondem suas faces asquerosas por debaixo de meros diplomas e leis. Chega de tradições a serem seguidas e pessoas te mandando onde ir e porque.
Avistou ao longe o que tanto procurara e deixou suas pernas levarem-na até lá.

-Bom dia senhorita, o que deseja? – A voz grossa da atendente fez todos os pensamentos de Kim ir embora como a água de um banho para o ralo.

-Eu quero uma... Passagem de avião para a primeira classe. – Kim disse vacilante enquanto batia suas longas unhas contra a fórmica branca daquele balcão. Sua adrenalina estava ao extremo e seu nervosismo estava no mesmo patamar.

-Senhorita para onde quer ir? – A atendente forçou um pouco mais a voz exigindo que ela fosse mais direta. Kim estava perdida e não sabia para qual direção gostaria de ir. Apenas queria sumir, só não sabia para onde e suas preocupações iam além dos limites estabelecidos pelo país. Desviou a atenção da moça que ainda a chamava e olhou para o grande painel de neon colorido no topo da parede. Eram muitos lugares. Foi pronunciando um a um a si mesma, o que fosse menos estranho seria para onde ela iria, ela não tinha noção do que escolher, tampouco sabia o que tinha nessas cidades. Talvez um pouco de mistério e surpresa lhe fizessem bem. Alguns minutos utilizando este critério foram suficientes para uma decisão.

-Moça, eu gostaria de uma passagem para Washington, por favor. – Kim disse firme e decidida. – De preferência para agora se possível.

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Dúvidas? Críticas? Pedradas? eu to aceitando de tudo ^^
Continuo?
Beijinhos.

Ally Kaulitz escreveu:

Dúvidas? Críticas? Pedradas? eu to aceitando de tudo ^^
Continuo?
Beijinhos.

Eu li bem?
Pedradas??
Você escreve muito bem, (acho que é apenas um motivo para não haver pedradas não acha?)
Adorei o capítulo,
E não achei chato não viu!.
Ally quanto mistério, mas fazer o que eu gosto hehe *-*
O que aconteceu para ela ir embora desta maneira ?
O que ela fez ou fizeram para ela?
Ai muitas perguntas aqui.
Claro que continua postando please...quero mais... *-*

Pedrada você vai ganhar uma se não continuar com isto isso sim.
Ally você escreve muito bem, ficou ótimo o capitulo.
Eu adoro mistério e já me acostumei com suas fics.
Só não entendi o porque de ser obrigada a deixar a cidade e tudo mais que aconteceu.
Enfim, prossiga com isso rápido.

Eu gostei posta mais.

Adri escreveu:

Ally Kaulitz escreveu:

Dúvidas? Críticas? Pedradas? eu to aceitando de tudo ^^
Continuo?
Beijinhos.

Eu li bem?
Pedradas??
Você escreve muito bem, (acho que é apenas um motivo para não haver pedradas não acha?)
Adorei o capítulo,
E não achei chato não viu!.
Ally quanto mistério, mas fazer o que eu gosto hehe *-*
O que aconteceu para ela ir embora desta maneira ?
O que ela fez ou fizeram para ela?
Ai muitas perguntas aqui.
Claro que continua postando please...quero mais... *-*

Isso ae Adri tirou as palavras da minha boca.
Continue Ally, sua escrita esta perfeita.

aaaaaaaaaaaa Eu adorei!!!
Continua!