Só com você.

Autora: giovana_caxias
Classificação: +16
Gênero: Romance, Drama.
Terminada: Não
Personagens: Débora Schneider, Gisela Ludwig, Nicole Hoff, Richard Finkler, Oliver Sperb, e os TH s perfeitos, que vc conhecem! :p

Sipnose: Meu nome é Débora Schneider, tenho 17 anos, sou brasileira, mas meu pai é alemão, vim pra Alemanha com 5 anos e aqui conheci o amor da minha vida. O nome dele é Georg Listing. Nós nos conhecemos logo quando eu cheguei, fomos amigos de infância e namoramos por muito tempo. Até que ano passado entraram na escola uns três seres estranhos, e Georg se tornou um dos seus melhores amigos. Desde então ele foi se afastando de mim e de meus amigos, acho que porque nós não gostávamos dos novos amigos dele. Agente não queria que ele continuasse a ver eles, e eu o fiz escolher, ou eles ou eu. Bem, tivemos uma briga horrível e terminamos, ele me disse que eu era uma pessoa fria que não aceitava diferenças. Talvez ele estivesse certo.
Minhas duas melhores amigas são Gisela e Nicole que me amam muito, e foram as pessoas que mais disseram pra mim que não era pra eu aceitar os novos amigo de Georg. Os namorados delas são Richard e Oliver, que gostam muito de mim, são como meus irmãos mais velhos. Desde que expulsei Georg de minha vida ela se tornou uma grande mentira. Um grande baile de máscaras e aparências. Eu já estava acostumada a isso, o único jeito de voltar a sentir algo verdadeiro seria com ele ao meu lado, mas isso não acontecerá nunca mais, não é?

Posta sim, eu leio.

Posta, posta.
Fiquei curiosa aqui.

Ai, peloamordedeus, posta, é tão difícil achar uma fic do Ge, own, por favor, posta *-*

Bem gente, aqui vai o primeiríssimo capítulo.
Espero mesmo que vocês gostem.
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Capítulo 1

Débora

Mais um dia, um falso e fútil dia, como todos que se seguiram desde que Georg se foi. É, está sendo difícil, mas as meninas dizem pra mim que foi o melhor, talvez tenha sido mesmo. Acordei em uma manhã nublada de segunda-feira, estamos em pleno setembro, mas o ano letivo começa hoje, o que significa: volta às aulas. Como eu rezei pra que esse dia nunca chegasse, mas aqui estou.
Vou voltar a ser obrigada a ver ele todos os dias rindo, brincando, vivendo. E pior, sem poder mostrar como estou arrasada. Mas manter a reputação que criaram para mim está sendo cada vez mais fácil, estou ficando boa em fingir. Fingir que estou bem quando não estou, fingir que não o quero, fingir que sou esnobe, enfim... Fingir.
Como em toda manhã, levantei, tomei meu banho, e ao olhar meu rosto inchado de tanto chorar no espelho pensei: -“Quando esse sofrimento vai acabar?” E depois de fazer minha higiene matinal, fui me vestir, e coloquei algo simples, pois o que eu não queria era atenção, então fui com um vestido branco solto e não muito decotado, uma sandália baixa e deixei meu cabelo solto.
Me olhei novamente no espelho e falei: -“Vai ficar tudo bem, isso vai ter fim”. Mas eu sabia que era só mais uma mentira. E fiquei por uns 10 minutos tentando achar um jeito de esquecer tudo que me assombrava, inultimente devo dizer. Bem, não sei por que não me acostumei com essa situação, já tinha um ano que o Bill, Tom, e Gustav entraram na escola. Um ano que meu pesadelo começou. Tenho mesmo que seguir em frente, não posso continuar assim pra sempre, não posso!
Desci as escadas e fiz meu café da manhã, já que a empregada estava de folga e meu pai e minha mãe estavam viajando a trabalho, de novo. É muito difícil vê-los. Às vezes penso que moro sozinha aqui em casa. Mas está tudo bem, eu os entendo. Depois de tomar meu café da manhã com o único ser vivo além de mim na casa – minha gata – escovei meus dentes, peguei meu carro e fui em direção a aquele show de farças, onde a mentira principal sou eu.

Na escola.
Logo no estacionamento as avistei, Gisela e Nicole, com seus respectivos namorados. Gisela estava como de costume agarrada em Richard, e Nicole estava contando alguma coisa a Oliver, que de longe parecia ser bem interessante. Provavelmente eles estavam me esperando para entrar no colégio. Todos os outros anos foram assim, sempre entramos todos juntos. A Gi e o Oliver ficam na outra turma, a Nicole e o Richard ficam na minha. Georg pra minha infelicidade também é da minha turma, por isso acho que ainda sofro por ele. Estacionei meu carro, e fui ao encontro dos meus amigos, que ficaram muito felizes ao me ver. Abri um sorriso bem largo, e abracei cada um deles.

_Débora! Meu Deus quase morri de saudades de você amiga! – disse a Nicole.
_Mas nós saímos juntas ontem Nicole!
_Não interessa! Estava com saudades e ponto. – disse e em seguida me deu o maior abraço do mundo.
_Dé! Pronta pra agitar essa escola horrível e chata? – Perguntou Gisela que sempre foi a que organizava as festas e eventos da escola.
_Claro! Vamos dar a melhor festa de todas esse ano! – falei com um tom bem animado.
_Assim é que se fala amiga! – Ela disse e também me abraçou.
_E como estão meus dois irmãos mais velhos preferidos? – disse olhando os meninos.
_Tudo bem, só um pouco sufocado de tanto amor que me dão sabe Dé... – falou Richard olhando pra Gisela com um ar de riso.
_Como assim sufocado? – gritou Gisela
_Você sabe que eu te amo néh?
_Acho bom mesmo.
_Vocês se merecem de verdade. – eu disse olhando a cena.
_E você Oliver? – virei meu rosto rapidamente e o encarei
_Tudo melhor agora que vi que a minha irmãzinha não está mais naquela deprê toda.
_Que deprê? Eu não estava deprimida, estava doente. É diferente. – Menti descaradamente.
_Está tudo legal, está tudo ótimo, mas agora vamos pra escola gangue? – Disse Nicole expulsando todo mundo pra dentro do colégio
_Valeu Ni. – sussurrei no ouvido dela.
_De nada amiga, eu sei que você ainda está mal. Não vou deixar ninguém tocar nesse assunto. O senhor Oliver vai ouvir hoje! – e eu só pude rir do jeito que todos eles se importam comigo.

Adentramos os cinco nos largos corredores da escola. Como sempre eu no meio, Nicole e Oliver a minha esquerda e Gisela e Richard a minha direita. Parecia ensaiado, mas era só costume. Todos ficaram olhando para nós como se fossemos um tipo de seres extraterrestres como sempre. Até que eu avistei Georg no fim do corredor, com seus amigos. Parei por um instante com o susto, mas fingi que não era nada e continuei minha caminha ate minha sala.
Chegando lá sentei no meu lugar habitual, que era do lado de Nicole e a duas cadeiras de Georg, Richard sentou na cadeira atrás de mim como sempre. As primeiras aulas do ano eram sempre a mesma chatice, sejam bem-vindos, apresentação de alunos novos e essas bobagens. E eu? Eu não tirei meus olhos dele, nem por um segundo. Precisava saber de qualquer sinal de que ele também estava mal por mim, mas não consegui nada. Ele ria, brincava, seguia normalmente com a própria vida. Foi como um golpe no meu coração.
Os três primeiros tempos passaram voando e o sinal do recreio tocou. Fui em direção ao refeitório junto com a Ni e o Richard e vi Bill, Tom, e Gustav e Georg conversando com alguma coisa com muito entusiasmo. Gustav era uma série antes da nossa, e os gêmeos duas. Quando coloquei meus olhos neles repentinamente uma ira profunda me atingiu. Mesmo com todo esse tempo ainda não superei o fato de ter sido trocada, acho que nunca conseguirei.
Sentei na mesa que Gisela e Oliver estavam junto com o resto do povo. E depois de passar o recreio inteiro ouvindo Gisela e Nicole falando mal das garotas novas, e de ver os meninos olhando pra bunda delas, voltando as nossas salas. Bem, meu corpo estava lá, mas meus pensamentos estavam todos trabalhando pra conseguir algum jeito de separar aquele grupinho. Eu percebi que se depois de um ano inteiro de exclusão e humilhação que eu junto com meus amigos os fazíamos sofrer, eles não foram procurar outra escola então o jeito era colocar uns contra os outros. A ocasião era perfeita, a festa de boas-vindas do colégio, e eu já sabia exatamente o que fazer.
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E aí? Como ficou?

Vingativa Débora,
E esse Georg hein? O que dá na cabeça dele para trocar a Dé por 3 marmanjos, tudo bem que são muito gatos, mas seria compreensível se ele fosse gay. aff
Posta mais, por favor

AnaCarolina_ff escreveu:

Vingativa Débora,
E esse Georg hein? O que dá na cabeça dele para trocar a Dé por 3 marmanjos, tudo bem que são muito gatos, mas seria compreensível se ele fosse gay. aff
Posta mais, por favor

+1.
Continua Gi.

Ah, Georg, Georg, se eu fosse a menina que você trocou pelos três machinhos, você já estaria castrado.
Continua (:

Muito obrigada mesmo meninas por estarem acompanhando!
Débora vai começar a mostrar as garrinhas! kkk
Espero que gostem!
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Na hora da saída, no estacionamento, confirmei com Gisela se realmente haveria alguma festa. Ela me disse que sim, e eu, morrendo de felicidade fui colocar meu plano em prática. Fui até o carro de Georg e fiquei esperando ele chegar pacientemente. Quando ele me viu ficou muito surpreso já que nós nunca mais tínhamos trocado uma palavra desde o rompimento.

_Débora? O que você está fazendo aqui?
_Esperando você querido! – disse sinicamente
_Mas por que? Você não fala comigo desde...
_Isso é passado Georg. – o interrompi - Além do mais eu preciso de um favor seu.
_Favor? – ele disse confuso – Você não fala comigo tem quase um ano agora quer um favor?
_Georg, não é nada demais. E se eu não falo com você eu tenho meus motivos e você sabe bem quais são.
_Claro que sei, você não agüenta ver ninguém que fuja dos padrões que você criou nessa sua cabeça oca.
_Padrões? Ficou louco? Quando você começou a andar com aquelas aberrações eu fiquei totalmente em segundo plano!
_Pelo contrário, você não gostava deles e ficava os tratando do pior jeito possível, mesmo sabendo que eles são meus amigos.
_Desculpa Georg, mas não dá pra engolir aqueles lá.
_Por isso que nós terminamos, você uma intolerante!

Depois dessa frase lembrei-me de todas as brigas que já tivemos, pois aquela palavra era muito comum em todas elas. Duas opiniões diferentes não se batem. Mas tentei voltar ao motivo de eu falar com ele.

_Que seja Georg o fato é: eu quero que você me dê o número daquele seu amigo Tom.

Eu estava morrendo de insegurança por dentro, afinal, eu ainda o amo, deixar transparecer o contrário estava sendo muito difícil.

_Débora você está passando bem?
_Claro que sim! Eu só quero saber se ele vai.
_Mas você deixou bem claro todo esse tempo que odiava ele, por que agora você está com esse interesse todo?
_Justamente porque eu percebi que não adianta nada ficar guardando esse ódio, e também porque eu o achei muito bonito, fico me perguntando como não tinha visto isso antes. – falei esperando qualquer gesto de ciúmes vindo da parte dele.
_Mas você acabou de dizer que não gosta dele. Sério, você não está bem.
_O Tom é o único ali que eu posso salvar. Vamos dizer que ele me interessou bastante. - disse mostrando um sorriso nem um pouco inocente.

Ele me deu o número do tal estranho, sem nenhum sinal de que ainda sentia alguma coisa por mim. Merda! Mas eu não ia desistir, eu vou conseguir fazer com que Georg demonstre que ainda me ama, e vai ser nessa festa.

Fiquei muito surpreso quando ouvi o pedido de Débora. Por que Tom? Na minha opinião ela ainda sente algo por mim, do mesmo jeito que eu ainda penso nela. Fiquei muito mal depois que terminamos, e soube que ela também. Mas não dava pra seguir com aquele relacionamento, não do jeito que ela tratava Bill, Tom e Gustav.
Ela sempre foi muito fechada pra diferenças, mas o pior defeito dela é escutar demais aquelas amigas que ela tem. Aposto que foram elas que disseram para ela terminar comigo.
Admito que estou curioso, nada de bom pode sair daquela cabeçinha quando ela está com raiva. Só espero que ela não faça nada sem pensar direito nos seus atos. De qualquer jeito, eu tenho que ir nessa festa, tenho que ver aonde essa história vai dar.

Estávamos eu e Bill na sala vendo televisão depois de um longo dia de escola. Nós estávamos mal porque mesmo depois de mais de um ano naquele colégio nós ainda nos sentíamos como peças sobrando no quebra-cabeça, como se aquele não fosse nosso lugar. Talvez por causa das pessoas que estudam conosco, elas fazem questão de deixar claro que se você é diferente você tem que ser isolado do mundo.
Só se ouvia o barulho da televisão até que meu celular tocou, fui ver e era um número desconhecido, Bill ficou curioso e falou para eu atender rápido.

_Alô.
_Alô aqui é a Débora, você é o Tom Kaulitz?
_Débora? – disse confuso
_É Débora, da escola, não sabe quem sou?
_É claro que sim, mas não entendo. Por que está me ligando?
_Você sabe que vai ter uma festa no colégio não sabe?
_Fiquei sabendo.
_Eu queria saber se você vai.

Minha boca foi ao chão. Cara a Débora era uma das garotas mais bonitas do colégio inteiro e vivia me esnobando, não entendi por que ela estava ali me perguntando se eu iria a uma festa. Além do mais, ela era dois anos mais velha do que eu, só podia ser um sonho muito louco. Fiquei tão surpreso que fiquei uns segundo parado sem reação.

_Por que você quer saber? – disse ainda não crendo no que tinha acabado de ouvir.
_Sei lá é que vai ser uma festa muito legal, e eu queria muito mesmo ver você por lá.
_Se você quer tanto assim eu acho que vou. – mesmo não acreditando que aquelas palavras eram reais não podia perder a chance.
_Que ótimo! Não se esquece vai ser sábado às dez horas.
_Não vou esquecer.
_Então tá! Beijinhos, tchau!

Desliguei o telefone ainda meio embasbacado, mais quem estava com cara de bobo mesmo era Bill que – como eu – ainda não estava crendo no que tinha acabado de escutar.

_Tom, não me diga que a Débora, aquela menina que nos odeia, acabou de chamar você pra festa do colégio?
_É, exatamente o que acabou de acontecer. – disse feliz por ver que não era mentira.
_Mas você não acha isso muito estranho? Ela nos zoar por tanto tempo e agora do nada te chamar pra sair.
_Estranho nada, ela só não tinha percebido antes todas as minhas incríveis qualidades. Pobre menina demorou tanto tempo pra ver o que esta bem diante de seus olhos.
_Vai perturbar a paciência de outro Tom, ela deve ter perdido uma aposta isso sim.
_Ih não vem não só tá magoado por que ninguém te chama pra sair. Bem feito vai passar a noite em casa! – disse tacando uma almofada nele.
_Sem graça! – ele falou fazendo uma careta.

Passei o resto do dia com um sorriso vitorioso no rosto. Tenho que dizer, a Débora é muito bonita e tinha acaba de me chamar pra sair! Acho que a ficha só vai cair no dia da festa. Concerteza vai ser uma noite inesquecível.
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O que acharam? Sejam sinceras!
Débora má ou não?

Uau! Adorei!!!!
Eita, essa festa promete einh?!?!!?
Continuaa

Estou amando sua fic Gi. (ta melhor que a minha /corre)
Simpatizei tanto com essa Débora.
E o Georg é burro né, meu Deus! Está na cara que um ainda é a fim do outro e ninguém cede o orgulho né. Ninguém merece.
Coitadinho do Tom, vai ser usado sem dó nem piedade.
Pelamor, continua e rápido viu? Se não já sabe que vou te caçar para sempre né /corri

*ps: Estou há quase uma semana perturbando ela pra postar esse capítulo logo, mas a preguiça não deixa né dona Giovana. rún

Vlw pelo comentários meninas.
Aqui vai mais um capítulo...
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Pronto! Ele tinha caído feito um completo idiota. Me surpreendi de como foi tão fácil, achei que precisaria de uma cena mais elaborada do que aquela, afinal, eu trato ele como nada a bastante tempo.

_Garotos são idiotas. – falei para mim mesma.

Fiquei um tempo pensando na breve discussão que tive com o Georg no estacionamento e ri. Nossa! Como ele estava bonito, enquanto eu fui ficando mais chorona ele foi ficando mais perfeito, injusto não?
Então meu telefone começou a tocar vi no visor que era Gisela.

_Alô?
_Débora você pode me explicar o porquê de você estar falando com o Georg no estacionamento hoje? – ela parecia realmente furiosa.
_Vo-você ainda estava na escola? – falei surpresa, pensei que ela tinha ido embora com o Richard.
_Sim, eu fiquei na escola para resolver algumas coisas da festa, e quando sai vi você falando com Georg. E vi também que ele escreveu algo em um papel e te entregou. Pode me explicar isso por favor?
_O que tem demais nisso Gisela? Eu sou bem grandinha sabia? Posso falar com quem eu quiser. – minha resposta foi mais na defensiva do que eu queria.
_Sim, você pode. E o pessoal da escola também pode comentar qualquer coisa ao seu respeito né? Você sabe como o povo daquele lugar fala pelos cotovelos. Imagina o que vai acontecer se alguém visse você com o Georg mesmo que só conversando!
_Nem começa a fazer esse seu discurso todo. Só por causa de uma conversa vão achar que eu voltei com ele? – Foi quase uma pergunta retórica já que o povo da escola adora falar.
_Nem vou responder essa pergunta. Só me responde duas coisas: por que você fica desenterrando o passado desse jeito, e afinal o que estava escrito no papel?
_Eu só fiz isso por que precisava de um favor.
_Que favor Débora? – ela estava me interrogando?
_Um telefone... – falei como se não fosse importante.
_Posso saber de quem?
_Do Tom.
_Não é possível. Só tem um Tom na escola inteira, e é impossível você ter pedido o número dele. – tadinha pensou que eu estava brincando.
_Mas eu pedi. – Falei já esperando ela dar um grito comigo. Mas ao contrário das minhas expectativas, ela ficou vários segundos em silêncio. – Gisela? Você está aí?
_Débora o que você está planejando? – ela falou seca.
_Como assim? – fiquei surpresa por ela ter descoberto tão facilmente.
_Débora eu te conheço, e muito bem. Se a história envolvesse só o Georg eu até podia achar que você estava implorando para voltar com ele, mas já que envolve esse menino também sinto que tem algum plano seu em andamento.
_Não dá esconder nada mesmo né?
_Ainda não aprendeu? Quando o assunto é a mente dos meus amigos eu sei tudo. – nos duas rimos - Mas fala, o que você está planejando?
_Vem aqui em casa que eu te explico.
_Já estou até com medo...

Ela não demorou muito, já que mora na minha esquina. E quando ela chegou foi logo pedindo explicações e eu contei tudo, até por que, como ela disse, não tinha como esconder nada dela. Ela riu quando soube que Tom não tinha desconfiado nem um pouquinho da minha proposta. No fim ela foi embora acreditando que tudo que eu planejei foi para atingir única e exclusivamente o esquisito de dreads. Mesmo ela sendo uma pessoa essencial na minha vida, não posso demonstrar nem sequer uma pequena queda pelo Georg.
Estou realmente decidida a fazer o que tenho em mente. Uma coisa que eu definitivamente nunca tive é medo das conseqüências. Não vai ser diferente nessa festa.

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E aí gente? O que acharam??
Comentem... XD

Hm, atrasei, sorry.
Ai se tivesse um esquisito de dreads daquele na minha escola. Eu agradeceria a Nossa Senhora dos Meninos Bonitos todos os dias.
Continua.

Essa Débora é terrível hein. To com uma peninhado Tom aqui
Mas o capítulo ficou bom sim ta dona Giovana, rún.
Continua por favor *-*

Medo dela mano!!
"Ai se tivesse um esquisito de dreads daquele na minha escola. Eu agradeceria a Nossa Senhora dos Meninos Bonitos todos os dias." +1

A semana passou voando, e a escola inteira estava comentando sobre a festa. Todos estavam muito ansiosos, porque todo mundo sabe que nosso colégio não é conhecido pelos alunos mais inteligentes ou pela maior piscina, mas sim pelas melhores baladas de toda a Alemanha. Era até curioso como festas como as nossas eram permitidas pelo nosso diretor, mas ele era do tipo que não ligava muito sabe, desde que nada saísse do controle claro. Pode ser maluquice minha, mas eu sempre achei que o Sr. Graf era daqueles adultos que não querem envelhecer nunca. Só que em vez de ficar forçando gírias e tentar se vestir como um adolescente de 16 anos, ele tentava se “enturmar” permitindo que nós fizéssemos o que bem queríamos nas festas. Não funcionava muito, mas ninguém contava isso para ele com medo de que essa liberdade toda fosse cortada.
Acordei na manhã de sábado e tomei um susto quando vi as malas no chão da sala. Meus pais chegaram. Minha mãe saiu da cozinha e quando me viu veio correndo me abraçar, dei um sorriso enorme depois do abraço. Vi meu pai que vinha com uma caixa roxa na minha direção e sorrindo. Entregou-me e pediu para que eu a abrisse. Quando vi seu conteúdo creio que meus olhos brilharam porque todos dizem que é isso que acontece quando eu fico encantada com alguma coisa. Era o vestido mais perfeito. Minha mãe o comprou quando eu contei pelo telefone que hoje teria uma festa.
Tomei meu café com eles, e foi muito divertido. Minha mãe contava como se embolava com as línguas diferentes dos países onde passou, e como meu pai teve que salvá-la em todos os casos. Uma vez ela estava em uma loja na Escócia e começou a falar em francês com a vendedora, meu pai disse que eu tinha que ter visto a cena. Depois ele imitando a cara da vendedora confusa foi hilário. Eu os amo tanto, amo ver a felicidade em seus rostos.

_E quando vocês vão ter viajar de novo? – perguntei. Os dois se olharam e isso me assustou um pouco.
_Nós vamos ficar dois meses inteiros em casa! – disse minha mãe animada. Pode parecer pouco tempo, mas para nós foi como se ela tivesse falado dois anos.
_Sério?! Vocês juram? – Abracei forte meu pai.
_Sim querida. Dois meses inteiros com você, e sem falar uma palavra sobre trabalho. – falou meu pai.
_Nem acredito! – realmente isso não acontecia a muito tempo.

Eu subi as escadas saltitando, sentei na cama ao lado de Mia – minha gata – que estava dormindo como sempre. Liguei para Nicole, porque ela sempre se atrapalha com roupas e essas coisas, talvez ela estivesse precisando de ajuda.

_Oi Ni! Tá tudo bem?
_Débora! Me ajuda pelo amor de Deus! – falou o desespero em pessoa.
_É, to vendo que não. O que aconteceu menina?
_Eu estou toda embolada! Não to achando nem meu cachorro na bagunça que eu fiz no meu quarto. – ela tem um cachorro pequinês branco que é a coisa mais fofa do mundo inteiro.
_E por que você fez isso criatura?
_Porque eu to nervosa, não tenho a mínima idéia do que vestir na festa. E concerteza o Oliver vai estar perfeito como sempre. – eu nem tinha o que falar, o menino sabia sempre como deixar a boca de todos no chão, sempre impecável.
_Quer que eu vá aí?
_Você tá ouvindo o que eu to falando? Tô pedindo sua ajuda desde que atendi o telefone. Vem já pra cá mulher!
_Tá to indo... Imagino o que seria de vocês sem mim.
_Vem logo! – eu ri depois fui até a casa dela e realmente o quarto dela estava um verdadeiro caos. Parecia que um furacão dado uma festa ali. E senti uma pontada de pena quando vi a cara de desolada da minha amiga, e tudo só porque não avia achado uma roupa que ela gostasse. Ela sempre fora assim, multiplicava seus sentimentos em um milhão, vivia a vida ou muito feliz ou inconsolável. E eu às vezes a invejava por causa disso.

Voltei para minha casa depois que a senhorita indecisão achou finalmente alguma coisa que a agradasse. E fui direto pro banho. Depois que coloquei minha roupa, e terminei de me arrumar. Quando já estava pronta liguei para as meninas pra ver se elas iam querer uma carona, mas elas preferiram ir com seus namorados.
Me despedi de meus pais, peguei o carro, e fui pronta para ter uma ótima noite. Quando estacionei o carro e vi alguns alunos entrando, respirei fundo, e fui. Assim que entrei vi Gisela brigando com o cara da iluminação.

_Ninguém te avisou que isso é uma festa não Gisela?
_Ah, oi Dé! Não se pode dar mole pra esses caras. Se você não fica cobrando eles acabam fazendo tudo errado. Aí culpa vai ser de quem? Minha!
_Relaxa, tá tudo ótimo. Aproveita a festa.
_ Mas eu ainda tenho que ajeitar as mesas, porque senão... - arquei uma das sobrancelhas para ela – Tá tudo bem, eu vou aproveitar a festa. – Dei pulinhos de alegria quando ela disse isso.
_E cadê o Richard?
_Já deve tá bebendo com o Oliver por aí.
_Ninguém merece esses dois. - revirei os olhos.
Gisela estava linda com aquele vestido, simplesmente encantadora. Nem sei como o Richard foi capaz de deixá-la sozinha na festa. Richard nunca foi muito inteligente mesmo, nem sei por que não estou surpresa.
_Mas espera, se o Oliver está aqui, quer dizer que a Ni também já chegou.
_Ela foi ao banheiro. Já um maior tempão ou se perdeu ou alguma coisa aconteceu.
_É... Ela se perdeu. – nós duas rimos, porque sabíamos que assim como Richard, Nicole não era um poço de inteligência.

Quando a vimos, ficamos pasmas, eu já tinha uma ideia de que ela ficaria linda, mas sei lá é diferente você ver a roupa no cabide e ver a pessoa dentro dela. Era melhor nem Richard nem Oliver deixarem elas sozinhas por muito tempo, os garotos iam começar a aparecer em cima delas.
Ficamos conversando um tempo até que eu vi Tom entrar na quadra, e sozinho. E estava muito bonito, devo dizer. Respirei fundo, mas muito fundo mesmo. Precisava me preparar psicologicamente para tudo que estava disposta a fazer. Quando ele me viu deu aquele sorriso que era meio que sua marca registrada. Andei em sua direção deixando as meninas sozinhas. Bem, Gisela não se surpreendeu, mas Nicole...
Quando já havia me aproximado dele abri o melhor sorriso que eu tenho e disse...

Tom + sorriso = Ana morta. Essa é a matemática da minha vida, é.
Continua!

LEITORA NOVA ~psh~

MEU DEUS! CONTINUA, CURIOSIDADE MATANDO. VAI :*

Ana Kaulitz (: escreveu:

Tom + sorriso = Ana morta. Essa é a matemática da minha vida, é.
Continua!

+1 As meninas deviam estar realmente lindas. E aquele sorriso do Tom é uma coisa né, enlouquece qualquer uma.
Continua, estou adorando a fic

Primeiramente mil desculpas por ter demorado tanto pra postar meninas, aposto que vocês até já esqueceram a história.
E peço mais mil desculpas pelo capítulo estar tão pequenininho. Bloqueio criativo é uma praga!
Bem, mas mesmo assim espero que gostem.
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Assim que adentrei a quadra da escola a vi. E naquele segundo foi tudo que eu consegui ver. Foi meio bobo, como se o resto ficasse em segundo plano, meio borrado. E ela... simplesmente estava perfeita. Um andou em direção ao outro. Até que ela disse:

_Pensei que você não ia mais vir.
_E te dar um bolo? Nunca. – ela riu, e foi a risada mais doce que já penetrara meus ouvidos.
_Onde estão seu irmão e seus dois amigos?
_O Bill e o Gustav preferiram ficar em casa, ver uma maratona de filmes ou alguma coisa assim. Mas eu vim com o Georg. E por falar nisso, ele já devia ter entrado.
_Não se preocupa com ele agora. Vem, vou te apresentar minhas amigas.

Débora

Levei-o para onde Gisela e Nicole. Elas estavam discutindo com Richard e Oliver por que eles as deixaram sozinhas naquela tumultuada festa. Mas foi somente os quatro virem quem estava do meu lado para que a discussão parasse na mesma hora. Todos eles ficaram nos fitando de um jeito muito estranho, até eu me senti mal com aqueles olhares julgadores.

_Gente, eu quero que vocês conheçam o Tom. – Fiquei rezando para que eles não me deixassem no vácuo completo.
E foi Gisela quebrou o silêncio – se é que aquilo pode ser chamado de silêncio, com aquela música eletrônica terrivelmente alta.
_Oi Tom! – Ela abriu um sorriso super simpático e deu uma leve cotovelada na barriga de Richard para que ele fizesse alguma coisa.
_Fala aê cara! – disse Richard, fiquei fitando Nicole e Oliver para ver se eles iam se manifestar também.
O primeiro dos dois foi Oliver.
_Tudo legal?

Todos os três tentavam fingir sorrisos simpáticos até que bastante convincentes. Mas Nicole se limitou a dar um sorriso amarelo e um rápido “Oi”. Tom falou com todos e, na minha opinião, acho que nem percebeu a falsidade por trás daqueles sorrisos. Depois ele falou que ia procurar por Georg porque já estava ficando preocupado com a sua demora. E eu fiquei ali, esperando ele sair para ouvir o que meus amigos iam me dizer. Quem começou dessa vez foi Nicole.

_Não estou te entendendo. Por que está saindo com ele?
_E porque eu não deveria? - um alarme tocou na minha cabeça: “Cuidado! Cuidado! Defensiva demais!”
_Você sabe como eu odeio quando você se faz de desentendida Débora!
_É Dé! O que você está fazendo com aquele idiota? Não estou te entendendo. – se pronunciou Oliver.
_Não tem nada pra entender gente. A única coisa que eu peço pra vocês é pra tratarem ele normalmente. Ele é um menino comum, como qualquer outro com quem eu saio. Não tem nada de diferente.
_Tem uma grande diferença Dé. – falou Richard –Os caras que você sai são sempre populares. Na verdade, você costumava zoar esse garoto e seus amigos. Sem falar Dé, que ele é dois anos mais novo. Sério, isso tá muito estranho. Você pode dizer tudo, mas que essa situação é normal não. Por que não tem a mínima chance de algo aqui ser comum.

Oliver e Nicole ficaram de boca aberta, mas concordaram com cada palavra. Parece que o único neurônio de Richard tinha acabado de acordar. Mas tinha que ser justamente na hora que ele estava me condenando? Tudo o que ele falou era a mais pura verdade, porém eu não podia admitir, não agora.
Eu fiquei quieta esperando ouvir minha sentença, mas Tom chegou e meio que me salvou do resto do sermão. Peguei em sua mão e o tirei dali o mais rápido que consegui. O levei para o lado de fora, no estacionamento. Ficamos lá por um bom tempo conversando. Poso dizer que até gostei daquela conversa, me fez esquecer que seria decapitada quando visse meus amigos novamente.
Até que Georg aparece na porta do colégio que dava passagem ao estacionamento. Eu não sei o que deu em mim, segui os meus instintos, foi como se uma mão invisível me empurrou e eu coloquei meus braços em volta do pescoço do Tom. Olhei rapidamente para a porta e vi que Georg estava com uma cara de total surpresa em seu rosto. E então me virei de volta para Tom e o beijei. Foi um beijo longo e com toda a paixão que eu poderia fingir.
Quando separei nossas bocas, olhei novamente para a porta da escola e ela estava vazia. Senti uma pontada de desapontamento por ele não estar mais ali para dizer alguma coisa, mais depois uma sensação de vitória por ele ter ficado tão abalado que saiu correndo. Dei um riso abafado e nós continuamos ali, conversando sobre nossas vidas.
Tudo estava conforme o plano, mas o que eu não esperava é que além de Georg, outra pessoa também visse aquele beijo.
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E aí? O que acharam??
Me contem tudo, e sejam sinceras por favor!!!

Caramba. Odeio ficar sem inspiração --'
Enfim. Até imagino essa cena. Será que vai rolar alguma coisa com o Georg, ele ficou puto ou ele saiu por não estar nem aí? Sei lá, ein. Continua, colega!

Demora perdoada. Eu nunca iria te abandonar *-* Aliás, eu adoro a fic

giovana_caxias escreveu:

Foi um beijo longo e com toda a paixão que eu poderia fingir.

Coitadinho do meu Tom Débora.
Vem cá Tom, vem que eu não finjo paixão nenhuma, haha
Adorei o capítulo G., trate de continuar viu ;D

Oi pessoal!!
Finalmente eu voltei com um capítulo novo pra vocês.
E a Débora está sendo bem má com o Tom, mas vocês podem ficar tranqüilas que ainda vai acontecer muita coisa na fic.
Bem, espero que vocês gostem. ^.^

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Segunda-feira novamente. Desde a festa não vi nem falei com ninguém da escola, e aproveitei para passar o domingo com meus pais, que são as únicas pessoas com quem eu ainda posso ser eu mesma. E é muito bom não ter que fingir ou pensar antes de falar. Mas agora tenho que acordar desse lindo sonho e avaliar as conseqüências de tudo que eu fiz na festa. Será que passei dos limites? Limites... Eu ainda tenho limites?
Fiquei avoada em meus pensamentos por todo o café-da-manhã, por mais que os meus pais falassem comigo era como se eu nem estivesse ali. E assim que terminei de comer me arrumei e fui para a escola. Provavelmente boatos estão rolando por lá, e ainda não pensei na explicação que vou dar para as meninas, não sei como vou agir com o Tom, ele pode achar que eu estou afim de algo sério com ele, e ainda tem o Georg... Tudo que eu mais quero é saber o que ele achou do meu “envolvimento” com o amigo dele.
Assim que cheguei à escola e estacionei o carro, Nicole apareceu como um tipo de assombração na minha janela, tomei o maior susto da minha vida, e comecei a rir, enquanto ela só olhava para mim com uma cara, que na minha opinião, era de raiva.

_Menina você deveria ser presa por ficar dando sustos nos outros desse jeito, sabia?
_Como você pôde? - ela disse com um tom nada amigável.
_Como eu pude o que?
_Eu já disse que odeio quando você se faz de desentendida Débora! Eu vi você beijando o menino esquisito na festa! Por que? - Como ela viu? Era o Georg na porta, não a Nicole!
_Como assim, você viu? Você não pode ter visto!
_Quando você saiu de perto da gente eu segui vocês, e vi vocês indo pro estacionamento, mas não fui atrás porque aquele seu ex namorado foi também. Quando eu o vi voltando correndo e com uma cara como se tivesse visto um assassinato, eu fui ver o porquê e você estava lá, se agarrando com aquele menino. Eu na mesma hora fiquei desnorteada e voltei pra dentro. Agora me responde Dé, você está ficando com ele? A quanto tempo? E o mais importante, por quê? - Como eu vou explica isso pra Ni? Ela nunca vai entender. Se eu contar que só estava usando o Tom, vou ter que contar que ainda gosto do Georg, ela nunca vai aceitar isso.
_Nicole, a-aquilo não foi nada. Mas, você tem que prometer que não vai contar pra ninguém. Você promete?
_Débora, eu não me importo se você está casada com ele. Eu só quero que tudo acabe, antes que a escola inteira fique sabendo. Ou você se esqueceu que não podemos nos misturar com esse pessoal?

Eu queria falar que estou cansada de ter que fingir, queria chorar ali mesmo, queria fazer o que me da vontade pelo menos uma vez, mas só pude abaixar a cabeça e concordar com ela.
Passei a aula inteira voando em meus pensamentos, mas quando cheguei no pátio, na hora do recreio, era como se todos me olhassem, não como normalmente, eram olhares de reprovação. Eu não estava gostando nem um pouco daquilo. Quando me sentei na mesa junto com meus amigos, eles também estavam estranhos. Foi então que eu perguntei:

_O que aconteceu?
_A escola inteira está sabendo que você ficou com o Tom, Débora. Isso que aconteceu. - disse Nicole
_Como assim a escola inteira está sabendo? Por que você fez isso Nicole? – falei já bem irritada.
_Eu não precisei fazer nada. Ou você realmente estava achando que vocês dois eram os únicos naquele estacionamento inteiro? Mais gente viu Débora, e agora todo mundo já sabe. – ela me respondeu na maior tranqüilidade do mundo, como se não fizesse diferença.
_Não é possível. Como isso pôde acontecer comigo? E agora o que eu vou fazer? – na minha voz era claramente possível ouvir o desespero que tomou conta de mim.
_Simples, você vai terminar tudo que você tem com ele. Mas é tudo mesmo Débora, vocês não podem nem se falar mais, exatamente como era antes. Vai ser fácil pra você.
_É, acho que vou ter que fazer isso.
_Acha? Você vai fazer, e hoje! Quanto mais rápido esse problema for resolvido, menos estragos acontecerão. Não queremos que aconteça a mesma coisa que aconteceu a mais ou menos um ano atrás né Dé?

Mais uma vez só pude abaixar minha cabeça. Realmente não quero pessoas falando de mim pelas costas e inventando boatos, os alunos dessa escola podem ser cruéis quando querem, e não quero ser o alvo deles de novo.
Voltamos para a sala de aula, e já pude perceber algumas garotas cochichando e garotos fazendo piadas. Sinceramente, pessoas idiotas deveriam ser proibidas de morar no planeta Terra. Tentei agüentar as “brincadeiras” em silêncio e mantendo a calma, até que o sinal da saída tocou, eu juntei minhas coisas e saí. Pelos corredores senti aquela mesma sensação de que todos a minha volta estavam me julgando.
Quando saí pela porta me deparei como Georg junto com uma garota que eu nunca tinha visto antes. E os dois estavam rindo juntos, se divertindo. Quando eu os vi tive um susto tão grande que derrubei os meus livros e fiquei encarando a cena. Ela entrou no carro dele e os dois foram embora juntos. Eu fiquei ali, como se não fosse real, como se fosse só a gravação de um filme e a qualquer momento o diretor diria ”Corta!”. Mas ninguém fez isso, era tudo verdade, e ele está mesmo com outra. O que fazer agora?

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E então meninas? O que acharam?
Estou ansiosa pra ver a opinião de vocês!! ^.^

Meu Deus, Georg pagando com a mesma moeda. Ela vai acabar tudo com o Tom? E o sexo? Quando vai acontecer? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Brincadeira, q. Eu quero saber quem é essa menina com o Georg. Quero, quero, quero. E quero a-g-o-r-a.