Eu realmente não creio que esse tenha sido um dos meus melhores textos, mas ok, eu prometi a continuação e ai está ela (;
Por que simplesmente não pude resistir
O relógio já marcava meia noite. Tom dirigia cansado, seus olhos inchados por causa do choro. Havia terminado com sua namorada, e isso estava o deixando louco. Tão louco, que ele não sabia aonde ir buscar apoio. Não o encontrou em seus amigos, não encontrou na bebida. Agora, ia procurar no último lugar que havia aparecido em sua mente. Estacionou o carro e olhou para fora. Uma placa de neon indicava que ele havia chegado à porta de uma boate de strip-tease.
Saiu do carro e entrou na boate. Tocava uma música tranqüila, e apenas o palco estava iluminado. Pegou um lugar bem na frente, e pediu uma tequila.
De repente, a música parou, e o lugar ficou todo escuro. Uma voz grossa, que passava a impressão de pertencer a uma pessoa completamente pervertida, ecoou por todo o lugar:
- E agora, meus amigos, se preparem. Vocês viram todas as lindas mulheres que temos aqui, mas nenhuma delas se compara ao nosso prato principal.
A cortina que estava no fundo do palco começou a se mexer, e alguém saiu de lá. De repente, todo o palco foi iluminado, e Tom mal pode acreditar no que via. Era uma mulher linda, perfeita. Na verdade, não era tão bonita assim, mas havia algo em seu rosto que... Ah, era muito bom. Era tão sexual, tão erótico. Tom sentiu seu corpo começar a ficar quente, e a sensação apenas piorou quando a mulher se pendurou em um cano no meio do palco e começou a esfregar sua virilha nele, seguindo o ritmo da música.
Tom observava o rosto dela, e apenas por estar olhando, já podia sentir a ereção. Ela simplesmente fazia uma cara de prazer, enquanto esfregava seu pequeno corpo no poste.
Então, aconteceu algo que simplesmente fez todos os homens hipnotizados com aquela mulher ali presente ficassem boquiabertos.
A mulher tirou a parte de cima do pequeno sutiã que usava, e todos paralisaram.
Não era uma mulher.
Era um homem. E mais incrível ainda, era o fato de que por mais assustados que estivessem, nenhuma daquelas pessoas xingou o garoto ou demonstrou estar repugnado. Todos, sem exceção, estavam hipnotizados com a leveza, e com toda a beleza daquele homem dançando. Tom era um dos mais embasbacados.
O garoto era realmente lindo. Usava uma maquiagem preta extremamente carregada, e seus cabelos pretos caíam sobre os ombros, dando um ar extremamente selvagem, sexy, quando o menino dançava no poste balançando a cabeça. A expressão que ele fazia, ao passar seu corpo no poste, ela de extremo prazer, um orgasmo contido, que fazia todos naquele lugar sentirem tesão por aquele corpo.
Quando a apresentação dele acabou, e ele se retirou do palco, ninguém se moveu. Ninguém prestou atenção direito na mulher que entrou também. Era como se a imagem dele dançando houvesse sido tão intensa que ainda pairava diante da retina de todos.
Tom tentou aproveitar a performance da mulher que havia acabado de entrar, mas simplesmente não conseguia. Ela era completamente comum, completamente puta, completamente repugnante. Ele queria aquele garoto, precisava dele. Nesse momento, nem a imagem de sua namorada o impediu de se levantar do seu lugar e ir atrás do menino.
Sem ser visto por ninguém, entrou por um corredor atrás do palco, e viu as diversas portas que se seguiam em sua extensão. Com certeza, ele devia estar em uma dessas. Por um momento, pensou: Ele é o “prato principal” da boate. Com certeza absoluta, a porta dele deve ser a mais bonita.
Não foi preciso muito tempo para ele ver uma porta branca, com uma estrela dourada em cima. Não bateu na porta quando viu que ela estava destrancada, mas sim já seguiu entrando. Olhou em volta, e não conseguiu conter um sorriso de alegria quando viu o menino ali, sentado e vestindo um roupão, refazendo a maquiagem.
O menino parou e olhou para ele. Pareceu um pouco assustado no início, mas logo sorriu, de maneira estonteante. Seus dentes da frente eram ligeiramente tortos, mas isso apenas acrescentava mais charme à sua figura. Tom foi entrando no quarto e fechou a porta atras de si, enquanto o garoto apenas observava, um pouco tenso. Ele foi andando, até chegar perto o suficiente para poder sentir seu perfume sutil. Eles se entreolharam por alguns segundos.
- Você foi incrível. – Isso foi tudo o que Tom conseguiu dizer.
- Ah, obrigado – respondeu o menino, encabulado, olhando para ele. Agora que estava mais perto, Tom sinceramente não podia agüentar. Estava embriagado com aquela sensualidade, com aquele perfume. Precisava tocá- lo.
- Você... Você é perfeito. - Disse Tom, pousando uma das mãos nos ombros dele.
O menino pareceu assustado, e olhou para baixo, encabulado. Seu rosto ficou completamente vermelho, e ele disse:
-Eu... Eu sei o que você quer. Só que é uma coisa que eu não posso te dar.
Tom não se preocupou em esconder a decepção, mas continuou olhando para ele.
- Eu não posso transar com você. Não é permitido que os dançarinos transem com os clientes.
O menino relutou um pouco em falar isso, porque também havia gostado muito daquele garoto musculoso que havia entrado ali, e transaria com ele facilmente. Os dois pareciam ter a mesma idade. Tom estava com uma cara incrivelmente decepcionada, e olhava fixamente para o chão.
Então, para a surpresa do próprio garoto, ele se levantou, ficando na altura de Tom. A respiração de Tom começou a ficar acelerada, e antes que o garoto pudesse tomar alguma iniciativa, ele já o havia tomado em seus braços.
Tom parecia estar extasiado, sentia suas mãos tremerem. Por um instante, lhe ocorreu que não sabia o nome do menino.
- Qual o seu nome? – perguntou ele, quebrando o beijo contra sua vontade.
- Bill Trümper – Riu o menino.
- Tom.
Os dois voltaram a se beijar, dessa vez de maneira selvagem, intensa. A língua de Bill era doce, ele tinha gosto de morango.
Ah, maravilhoso.
Bill jogou Tom em cima da cama que havia ali. Este caiu de pernas abertas, de forma desleixada, mostrando uma enorme ereção no meio de suas pernas. Bill lambeu os lábios quando viu aquele enorme pênis ereto sob a calça. Era sim, enorme.
Tirou o roupão com que estava vestido. Estava completamente nu por baixo.
Tom olhou para aquele corpo pequeno e muito branco. Sentiu tanto tesão por aquele homem quando viu que seu pênis também estava ereto, que sentia sua própria ereção aumentar ainda mais, se é que isso ainda era possível.
Tirou sua roupa muito, muito rápido, e Bill o ajudou a se despir. Quando ele estava apenas com uma cueca boxer preta, Bill traçou uma linha imaginária da sua barriga até sua virilha. Sua língua quente e molhada deslizava com uma facilidade impressionante.
Bill desceu devagar a boxer de Tom, divertindo- se com a impaciência do moreno. Ele parecia gostar de coisas rápidas. De uma vez, abocanhou o membro inteiro do garoto, enquanto se masturbava. Tom soltou um gemido alto, e apertou o lençol com força. Sentia água na boca. Por deus, aquela língua dançava pelo seu pênis, explorando cada canto. Tom quase não conseguiu conter um grito quando Bill mordeu sua glande. Mas ele realmente precisava ficar quieto, ninguém podia ouvir.
Bill movia sua língua por todo o pênis, lambendo toda a sua extensão, chupando as bolas dele. Subiu de novo até a altura da boca de Tom, e o beijou ferozmente. A sensação do membro ereto de Tom, molhado pela sua saliva, tocando o seu, era incrível.
- Bill. Me deixa entrar em você... Ah, ah, por favor. Eu preciso disso.
Sem ao menos responder Tom, Bill tirou toda a cueca do garoto e sentou- se em cima do pênis dele. Era muito grande, ele precisou de algum tempo para se acostumar. Mas logo as estocadas começaram, cada vez mais rápido. O barulho de seus corpos se chocando era maravilhoso, dava cada vez mais tesão nos dois. Enquanto se movia para cima e para baixo, Bill desceu a mão até seu próprio membro e começou a se masturbar novamente. Ele rebolava e jogava sua cabeça para trás, soltando gemidos deliciosos. Tom simplesmente estava delirando. O prazer que sentia de estar dentro daquele garoto era impressionante, incrível. Bill se movimentava cada vez mais rápido, e o prazer aumentava cada vez mais.
- Ah Bill... Tão bom... Tão bom... Eu vou... – Dizia ele, em meio a gemidos.
De repente, o líquido de Tom invadiu o interior de Bill, ao mesmo tempo em que este gozava na barriga do amigo.
Bill, ao ver seu líquido espalhado pelo tórax musculoso de Tom, deitou- se em cima dele e começou a se movimentar, escorregando e deslizando seu corpo por aquele líquido quente, e apertando os seus dois membros juntos.
Tom agarrava o cabelo do menino, e ele não reclamava. Fazia tempo que não transava com um homem assim, forte, musculoso. Gostoso.
Sem ao menos deixar Bill ter a menor chance de descanso, Tom entrou nele com a maior força, gemendo muito alto com as estocadas. Atingiu a próstata de Bill muitas e muitas vezes com força. Sentia o suor descendo pelo seu peito e se misturando com o sêmen no resto do seu corpo. Enquanto fazia seus movimentos, era arranhado nas costas por Bill com força.
Enquanto gemia falou, num tom agora doce e carinhoso, diminuindo os movimentos até parar.
- Bill, não quero ir embora e te deixar aqui... – Disse, agora fazendo carinho no rosto de Bill, também tão suado quanto o dele.
-Então vem aqui de novo. Amanhã. Eu também quero muito te ver... – Bill parou por um instante, e Tom caiu ao lado de Bill, olhando para ele.
- Então, eu posso voltar amanhã? – Disse ele, ofegante.
- Por favor, volte. Eu quero você de novo, foi incrível.
- Então amanhã eu vou voltar, só para você. Eu te amo. – Disse ele, dando um selinho demorado nos lábios macios de Bill. Dito isso, vestiu as suas roupas e saiu. Voltaria amanhã.