O Diário de Marcy Jones

Nome: O Diário de Marcy Jones
Autora: mahzihzz
Terminada: Não
Gênero: Comédia


Sinopse







E ai gente, posto ou não posto?
Vai ser bem divertida, garanto.

Posta sim
Já ri só com a sinopse!
Mas não demore, por favor!
Já estou curiosa!

Posta^^

Bem, gostaria de agradecer a Biahh e a Ally, obrigada lindinhas...*chorei
Vou postar rapidinho, tenho que trabalhar. Ontem não deu pra explicar muito sobre a fic porque eu nunca postei aqui no fórum, é minha primeira vez, então, perdoem qualquer coisa...
A fic vai ser bem comédia, com pitadas de drama e algumas cenas hots, mas isso é mais pra frente... Marcy vai aprontar muito, garanto. Esse primeiro cap serve pra explicar um pouco da vida dela e como ela vai cruzar o caminho dos nossos boys... Divirtam-se!

1º Cap. A vida da garota Marcy Jones





Tudo começou no dia em que nasci. Quando meu pai me olhou na maternidade: - Ela é tão, tão, tão sorridente.
Desde pequena sempre fui uma garota simpática, sorridente, mas nunca bonita. Meu primeiro beijo foi aos cinco anos, meu primo o roubou de mim. Quando cresci ninguém mais quis roubar um beijo meu. Como não tinha passatempo, fiz dos estudos o meu lazer, o que fez de mim uma pessoa com o QI um pouco acima da média. Fiquei inteligente. Pena que os meninos não valorizavam isso: - Você é uma ótima amiga, Marcy, e é tão inteligente! – era o que eu ouvia.
Cursei Secretariado numa das universidades mais conceituadas do país. Fui a primeira da turma, mas tive que dançar com meu avô no baile de formatura. Foi legal até, pena que ele ficou uma semana de cama depois. Consegui um bom emprego, que me dediquei por inteiro: - Marcy, o café esta ótimo, acertou mais vez! – esse era o meu trabalho super importante, servir cafezinho, formada numa das melhores universidades e servindo cafezinho. Minha aparência nunca foi o meu forte Não consigo ficar bem nessas roupas de revista, e mesmo que tentasse, sei que não conseguiria, não passaria nem na minha perna. Digamos que tenha um pouco mais de carne, sou fofinha. E por mais que eu tente, não consigo passar mais que uma hora de salto pra os meus pés incharem e parecerem pés de elefante. Meu cabelo é loiro, porém está um pouco desbotado... Não vou muito ao salão:- Marcy, sua louca, seu cabelo está uma palha, meu pai santo, está horrível, acho melhor raspar tudo! – é por isso que eu não freqüento muito esses lugares. Não é pra mim.
Passei quase nove anos no meu primeiro emprego até ser demitida, meu ex-patrão achou uma garota mais nova, magra e bem vestida –amante- que, segundo ele, tinha mais a ver com a empresa.
Depois de procurar emprego por quase nove meses, certo dia, recebi uma ligação: - Alô? – falei sonolenta.
- Marcy Jones?
- Quem? – eu estava grogue.
- Você é Marcy Jones?
- Acho que sim...
- Muito prazer, meu nome é Simone Trumper e tenho uma proposta de emprego pra você, podemos marcar uma entrevista?
- Hum! Sim, podemos...
- Ótimo! Então está marcado hoje, aqui na Managment Corporation, rua 11, centro, as oito e meia.
- M-m managment corporation? –engasguei.
- Isso mesmo, você sabe onde fica?
- É- é claro, eu passava em frente todo dia quando ia pro meu trabalho... –nunca me imaginei na M&C, parecia brincadeira.
- Então, te vejo lá, okay?
- Okay! – pirei. Eu tinha uma entrevista na M&C! Corri ligar pros meus pais avisando que finalmente tinha conseguido minha primeira entrevista em nove meses.
Acabei cochilando um pouco e acordei em cima da hora.
- Droga! –levantei. -Filho da...- encontrei o criado mudo com o dedão do pé.- Tomara que não inche.
Tomei uma ducha e vesti a primeira coisa que encontrei no armário. Uma blusa de lã marrom, saia xadrez, meia calça preta, casaco cinza e meus sapatos mocassins vermelhos. Cachecol verde e minha bolsa preta, a única. Nem sequei os cabelos direito e eles acabaram armando por causa do vento: - Que se dane! – me vi no reflexo do vidro da cafeteria. :- Droga! – lá se foi minha blusa. :- Isso Marcy, apareça na entrevista parecendo toda suja que, além de desempregada vão te achar uma porquinha. Entrei no metrô e quase perco meu casaco. : - Droga!
Graças a Deus consegui chegar as oito e vinte e cinco. Ufa!
O prédio era enorme, e lindo. Aqueles vidros brilhantes e limpos refletindo a minha cara de cão sem dono. Me senti um macaquinho no zoológico, definitivamente. Até parece que todo mundo sabia que a cor da minha calcinha era amarela pra atrair dinheiro.
Nunca estive num lugar tão sofisticado. Cheguei no andar mais alto do prédio, o lugar dos executivos.
A secretária Susie foi a primeira com quem falei: - Olá, deve ser a Marcy Jones?! Muito prazer!
- Prazer...
- Me acompanhe por favor, a senhora Trumper está a sua espera.
Entrei numa sala enorme e imponente, com poltronas de couro legítimo. Em toda minha vida, nunca tinha me sentado numa poltrona daquelas. Meu traseiro estranhou e eu não consegui ficar a vontade.
- Olá, seja muito bem vinda! – ela sorriu.
- Err...Obrigada. É um prazer estar aqui.
Ela apertou minha mão e enquanto as suas eram macias e quentinhas, as minhas eram frias iguais aos de um defunto.
- Sente-se e fique a vontade.
Ui! Que coisa gostosa! Muito melhor que o meu sofá duro.
- Marcy Jones, como já tinha falado, essa é a nossa sede, a M&C, você já tinha ouvido falar?
- Sim, com certeza. – quem nesse mundo nunca tinha ouvido falar naquele lugar?! O sonho de qualquer pessoa. Acho.
- Sou uma das acionistas majoritárias da empresa e depois de longos anos na direção, resolvi passar o cargo aos meus filhos... Você já ouviu falar nos gêmeos Kaulitz, Bill e Tom?
Tentei puxar no fundo da memória qualquer lembrança desses nomes. E nada. E agora, o que falaria pra ela? Digo ou não digo?
- Err... Sim, claro que os conheço, quem dessa cidade nunca ouviu falar deles?- eu!
- Que bom, eu temia que não os conhecesse, isso dificultaria um pouco as coisas. – me encarou.
- É? –fiz minha cara de sempre. – Digo, é! Isso seria ruim... muito ruim.
- Já deve ter ouvido falar da fama deles, não? Infelizmente meus filhos optaram por uma vida um tanto desregrada no quesito sentimental, entende?
- Hum! Não. – não fazia idéia do que ela falava e de quem eram esses caras que, mesmo antes de conhecer já estavam me ferrando a vida.
- Deixa eu ser mais direta. Meus filhos são dois mulherengos que não podem ver rabo um rabo de saia. São indisciplinados nessa parte e saem com todas, inclusive as secretárias!
Secretária? Ela disse secretária?! Alguém por favor, pode me lembrar pra que vaga eu estou me candidatando?!
- A situação está insuportável, não agüento mais tanta fofoca, eles levam todas as secretárias pra cama, parece que revezam!
Respirei fundo. :- E a senhora ache que eu?...
- Eu a chamei aqui porque cansei dessas situações constrangedoras, chega! Decidi eu mesma contratar uma secretária que não seja alvo fácil deles...
Entendi. Está tudo claro pra mim. Ela me chamou aqui porque sou feia. Nunca pensei que a feiúra me valeria pra alguma coisa.
- Senhora...
- Olhe só. – me interrompeu. – Não estou menosprezando-a, pelo contrário, li seu currículo e devo dizer que ele é incrível.
Tirando o fato que eu só trabalhei em uma empresa por nove anos, e nunca fiz MBA, mestrado, doutorado... Também o acho incrível!
- Obrigado, eu acho.
- Quero uma moça honesta que trabalhe direito e não seja um brinquedo nas mãos dos meus filhos! Estou no meu limite. E aí, o que acha?
Pensei. Levando-se em conta que eu estava procurando emprego há nove longos meses e, meu aluguel estar atrasado a ponto de ter de me mudar logo, logo pra debaixo da ponte...:- Aceito! – seja o que Deus quiser.
- Maravilha! –vibrou. – Não precisará nem passar por treinamento, já esta contratada.
- Ótimo!
- Venha amanhã pra aprender o trabalho, meus filhos voltarão da América na semana que vem. Mal posso esperar para que os conheça!
Meu Deus! O que foi que eu fiz? Pensei na minha dificuldade financeira e esqueci que o pior ainda estava por vir. Acabei de ser contratada para trabalhar com os caras mais galinhas do prédio. E o pior, não fazia idéia de como eram. Me ferrei!
- Droga! –disse antes de bater a cabeça na porta e sumir daquela sala.

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E ai, o que acharam, gostaram da Marcy Jones? Querem que eu continue ou não?

mahzihzz escreveu:

- Eu a chamei aqui porque cansei dessas situações constrangedoras, chega! Decidi eu mesma contratar uma secretária que não seja alvo fácil deles...
Entendi. Está tudo claro pra mim. Ela me chamou aqui porque sou feia. Nunca pensei que a feiúra me valeria pra alguma coisa.

Já vi que vou rir muito mesmo com essa fic!

mahzihzz escreveu:

E ai, o que acharam, gostaram da Marcy Jones? Querem que eu continue ou não?

Adorei a Marcy Jones
Só não entendo o fato dela não saber quem são os mais gato da Alemanha... Como assim? Você não conhecer aqueles xuxuzões?
Você ainda pergunta? Bora posta moça!
Amei o primeiro capítulo (:
Continuaa!

aaah, eu gostei *-* Quero só ver qual vai ser a reação dos Kaulitz quando eles voltarem da América, rs.
Continua Mah *-*

Voltei rapidão pra postar *apanha

O cap. 02 vai mostrar um pouco do primeiro dia dela... e as coisas mais sem noção que alguem pode fazer. E da-lhe Marcy Jones!






CAP. 02 A nova vida da garota Marcy Jones

“ Passei quase que a noite inteira experimentando roupas. E nenhuma estava a altura da M&C. Vestido branco com flores vermelhas: - Não! Calça preta com blusa de lã laranja:- Não!
Acabei desistindo da Moda e caindo de sono no sofá depois de devorar um pote de sorvete de flocos. Engordei, again.
Tive vários pesadelos em que o Bill me perseguia e trancava no banheiro. Vinha pra cima de mim e rasgava minha roupa me chamando de piranha, me mordia, puxava meu cabelo e me chamava de “a gordinha mais gostosa do mundo”. Até em sonhos esse nome me perseguia. Era como meu segundo nome: Marcy Gordinha Jones! O pior de tudo foi sonhar com o Tom, ele me chamava até sua sala e ao entrar, deparava-me com o próprio, nu, me chamando de neném. Mesmo com o pavor da cena foi emocionante ver aquilo... Já que eu não via um daqueles há tempos. Tudo bem que eu os imaginei com a cara do Brad Pitt e do Georg Cloney, mas e daí, quem liga?! Por mim tudo bem.
Acordei assustada com o barulho do despertador: - Unf! - respirei fundo. : - Se acalme Marcy Jones! Não tem mais volta.
Corri pro chuveiro tomar uma ducha e depois, a hora mais difícil, enfrentar o armário:- O que eu vestiria se fosse uma linda, magra, chique secretária entendida de moda?- fechei o armário. Abri o armário. Pelada é que não poderia sair, o jeito foi me virar nos trinta. Saia preta sem corte, blusa roxa peluda, cachecol branco e meus sapatos sem salto pra terminar. Joguei um casaco marrom peludo por cima, e fui.
- Nossa, aonde é que vai a moça mais bonita do prédio? – James, o porteiro gente fina do prédio que sempre era legal comigo.
- Vou t-r-a-b-a-l-h-a-r, James, finalmente deixei minha vida de vagal.
- Sabia que conseguiria, eu disse!
- Não, você nunca disse!
- Hum! Tem certeza?
- Sim. – falei séria.
- Então estou dizendo agora...
- É, agora vou poder te pagar o que devo. – falei dando a resposta aguardada.
- Estou contando com isso, orei muito por isso... – e sorriu acenando.
- Obrigada pela gentileza, acho que ele te ouviu...
- Amém!
Como sempre, foi uma luta entrar no ônibus e depois no metrô. O pior foi um cara que aparentava não tomar banho a pelo menos dois dias, estar do meu lado e, meu Deus, como fedia!
- Nossa, que cheiro de carniça! – uma senhora ao lado falou. Lancei um olhar do tipo: já sei, está bom?! O animal morto está bem do meu lado. Hunf!
No meio do caminho aproveitei pra comprar rosquinhas açucaradas e um copo enorme de cappuccino. Claro que fiz o favor de derramar na saia, como sempre.
A alguns quarteirões do meu emprego, lá estava eu toda feliz e radiante...: - Seu filho de uma prostituta! – gritei na beira da calçada. :- Por que não joga água na mãe?! – não, jogar água nos pedestres devia ser muito melhor que jogar água na progenitora, disso eu sabia. Aquele taxista espertinho me molhou todinha. Com certeza devia ser careca, só pode!
O jeito foi ir daquele jeito mesmo e implorar pro segurança me deixar entrar, eu parecia, mas não era uma mendiga.
Passei pela recepção. Tudo ok. Tirando algumas gracinhas e risos. Por pensamento desejei que todos ali desenvolvessem lepra, só por vingança.
Susie, a secretária dos outros dois acionistas que ficavam no mesmo andar veio me receber: - Olá! – me olhou com cara de nojo. Aonde é que estava a secretária feliz e sorridente que me recebera no dia anterior? Com certeza não ali. : - Por Deus, o que foi que aconteceu com você?
- Foi um carro e...
- Deixa pra lá, vai. O importante é que o Bill não está aqui pra te ver, caso contrário...
Pelo jeito dela deu pra perceber que os dois não deviam ser muito do tipo, amigáveis.. Fui até o banheiro tentar dar um jeito em mim... Acabei desistindo ao perceber que pra chegar até lá, teria que andar um corredor inteirinho. Melhor não, já bastou ter que enfrentar a recepção. Resolvi ficar ali e aprender o serviço com a Susie.
- Vamos as regras. – me olhou autoritária. :- Nunca, mas nunca mesmo, entre na sala sem bater...
- Okay.
- Jamais, em qualquer circunstância, deixe que alguma mulher – provavelmente ex namorada do Tom - entre na sala ou se encontre com ele...
- Entendido.
- Não dirija a palavra ao Bill se não for perguntada sobre qualquer coisa, tudo bem?
- Hum...
- Espero que sim. Bem acho que já deve ter percebido que eles não são pessoas tão fáceis de lidar, então, evite cometer gafes, entende? Não masque chiclete, não use meia calça desfiada, não use perfumes baratos, deixe seu celular sempre no silencioso e, principalmente, não use roupas inapropriadas. Bill é uma pessoa muito detalhista, e vai farejar seu medo de longe, por isso mantenha-se séria, firme e corajosa... Senão, irão demitir você num instante...- e blábláblá...
Ô gente frescurenta! Sério, só dela começar a falar as regras eu já fiquei cansada e consegui guardar até a quinta regra, depois...
Eu tinha que treinar minha caligrafia para deixa-la o mais legível possível. Tinha de atualizar a agenda deles a cada dez minutos, anotar ligações, recados, reuniões, contatos, compromissos e, detalhe, eles estavam do outro lado do oceano! No final do dia teria que fazer um relatório por escrito. Recebi pastas e mais pastas para enumerar sendo que eu nem sabia por onde começar. Fiquei tão ocupada que nem tive tempo de ir almoçar, o jeito foi pedir por telefone. :- Alô? É da Chicken’s? Gostaria de pedir frango frito acompanhado de queijo e um refrigerante...- Susie me olhava chocada, melhor desfazer o pedido.:- Alô? Desculpe foi engano. – bati o telefone.
- Marcy, o que foi que eu te disse hoje pela manhã?
- Hum! Depende, você disse tantas coisas e...
- Eu disse pra você nunca comer aqui, se lembra?! Se te pegarem comendo, ou melhor, comendo essas coisas... Estará no olho da rua num minuto!
- Mais eu estava com fome...
- E daí, coma uma barra de cereal, tome café, tanto faz, mas não coma essas porcarias aqui! Bill e Tom são vegetarianos e tenha certeza que odiariam chegar aqui na segunda e sentir cheiro de frango!
- Eu ia abrir a janela...
- Pare com essas idiotices! Ponha-se no seu lugar, você trabalha pra um dos caras mais importantes da cidade e tem de se comporta como tal!
Tá, tudo bem, comigo tudo bem, agora vá dizer isso para o meu estômago! Acabei com o resto das minhas unhas e com o café da recepção, tanto que tive que sair procurar por mais pelo escritório inteiro. Olhei a porta do Bill e me senti tentada a entrar... Entrei. Andei bem devagarinho pela enorme e luxuosa sala dele. Ela devia ser maior do que o meu apartamento inteiro. Dava pra ver a cidade inteira dali. Tudo estava impecável. Olhei cada pedacinho daquele lugar até me deparar com... Uma garrafa de café. Uma garrafa de café? Mas eu não tinha que levar café pra ele e... Ah! Deixa pra lá vai o importante é que tinha encontrado a única coisa que não me faria desmaiar de fome no meio do trabalho. Hum! Que delicia. E estava fresco e doce. Bebi como se fosse um forasteiro quando encontra água no deserto. Cafeína.
- Marcy! – alguém chamou de fora. : - Onde você está?
Droga! Era a Susie, e logo agora que eu estava quase terminando...
- Caramba! O que foi que eu fiz! – já era tarde, muito tarde, havia derrubado café no tapete branquinho do Bill. : - E agora, o que eu faço?
- Marcy, você está ai? – senti alguém tocar na fechadura. Pensa, pensa. : - Aham, estou. – joguei a xícara na mesa e pisei em cima da mancha.
- Marcy! – Susie entrou. :- Você está louca? Já não falei pra nunca entrar aqui quando o Bill não estiver!
- Err... Desculpe. Só queria dar uma olhada.
- Hunf! Deixe para olhar quando for convidada a entrar. Vamos, antes que faça alguma besteira.
Tarde demais...
Ao sair me deparei com uma moça loira, alta e muito bonita. Olhou-me dos pés a cabeça. : - Tom Kaulitz está?
Olhei com um jeito de: Quem é essa moça ai? E Susie logo me avisou: - Essa é Chantelle Paige, ex namorada do Tom.
- Ah. – suspirei aliviada. : - Oi, pois não, eu sou a nova...
- Você é a nova secretária? Esta brincando, não? – riu.
- Sim Chantal, essa é Marcy, a nova contratada dos Kaulitz.
- Que decadência! Tom já teve mais bom gosto.
Não gostei dela. Juro que não.
- Sinto muito senhorita Chantelle, mas Tom está...
- Não venha com mentiras, não sou trouxa não, sei que ele está ai e não sairei enquanto não me atender!!
Essa não, além de folgada é possessiva! Eu mereço! Tive que pensar o mais rápido possível numa coisa que a tirasse dali. : - Infelizmente Tom não está...
- Não me diga?! – bufou de raiva.
- Digo... Ele está c-com...
- Com outra! É isso? Ele está com uma vagabunda qualquer?!
- Não! Não é isso, ele está com...
- Com?
- Com malária! –falei.
- Malária? –perguntou incrédula.
- Ele foi contaminado quando um taxista indiano o levou até...
- Pare! Não precisa continuar, já conheço o resto da história... Só diga ao seu chefe... – apontou o dedo na minha cara. : - Que eu não desistirei até que ele me atenda, ouviu bem?! Eu voltarei... E a propósito, você mente muito mal! – saiu pisando firme.
Ficamos em silêncio por alguns instantes até a Susie cair na gargalhada. : - Malária? Está de brincadeira?!
- É. – sentei na cadeira. : - Era isso ou hepatite.
Nesse meu novo emprego acabei descobrindo um talento até então desconhecido pra mim, a de mentirosa!







E ai gente bonita, gostaram?

Proximo cap. vai ser o esperado encontro, preparem-se, vai ser engraçado!
Bjus*--*
[i]

Cheguei atrasada, mas to aqui.
A Marcy é a pessoa mais desastrada que eu já vi na vida.
Só quero ver como vai ser esse encontro com Bill e Tom.
Continuaaa

imaginar a Chambinho dando pití pra ver o Tom não foi uma das melhores coisas, mais tá ASIJAISJIAJSIAJIS adorei o capítulo *-*

Ally Kaulitz escreveu:

A Marcy é a pessoa mais desastrada que eu já vi na vida.
Só quero ver como vai ser esse encontro com Bill e Tom.

+1
Deu uma enorme vontade de bater na Chantelle agora #fato
Mas então adorei, continua!

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Quero mais fic

Leitora nova*


Malaria ? psoksposksposksposksposk To amando essa Fic meu deus é muito engraçada'
!!
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Meu deus só quero ver quando o Bill olha seu tapetinho Branquinho manchado de café pobre Marcy!!! psoskpsskpsospsoks to Amando!

Continua*-* *-*

Ally Kaulitz escreveu:

Cheguei atrasada, mas to aqui.
A Marcy é a pessoa mais desastrada que eu já vi na vida.
Só quero ver como vai ser esse encontro com Bill e Tom.
Continuaaa

+1 (:

Nova Leitora

Cadê a fic que era para estar aqui?
Eu quero mais fic!!!!!!

Muito obrigada pelos recadinhos, são muito importantes pra mim, pois me incentivam a continuar... gostam de cap grande? pois é, esse é bem grandinho... divirtam-se!


Cap.03 O encontro com meus novos chefes




O final de semana foi tenso, muito tenso. Enquanto eu tentava me concentrar para o grande dia, minha amiga Aléxis não me deixava em paz com esse negócio de dar uma ‘repaginada’ no visual. : - Aléxis! – esbravejei. – Eu não preciso de roupas novas, eu preciso de um calmante bem forte!
- Pra quê? Pra você?
- Não! Pra você! Está mais nervosa que eu, e olha que quem vai enfrentar as feras não é você...
- Só estou tentando ajudar, olhe pra você, parece a minha tia de cinqüenta anos! – sentou-se na cama.
- Não pareço não! – tudo bem, eu pareço.
- Você não entende que nesses lugares o que mais vale é a aparência, esse emprego é cobiçado por todas as garotas da cidade, inclusive eu!
- Quem não entende aqui é você! Ainda não percebeu que fui contratada justamente por não ter o padrão de beleza que eles exigem, foi a própria Simone quem disse isso...
- Disse bem, você foi contratada por ela, não por eles, tenha certeza de que a opinião dos dois é bem diferente da dela...
Hum! Pensando por esse lado não é que ela tinha razão, eles ainda nem me conheciam e pelo o que eu sabia deles – quase nada- isso podia ser verdade. Tudo bem, vamos as compras. Aléxis sempre escolhia minhas roupas e eu sempre as odiava.
Saia preta com fenda, blusa branca de seda estilo: Oi, sou sua secretária, mas se quiser um pega-pra-capar estamos aí! : - Não! – Aléxis odiou.
Vestido roxo com decotão: Oi, sou independente tenho peitos grandes e não uso soutien! : - Vá colocar um soutien, sua louca! – me acertou com uma blusa.
Fala sério! Tudo o que eu experimentava não ficava bem, fui a garotinha do papai, nerd safada, sou solteira, porém muito fogosa, tenho jeito de séria, mas sou leoa na cama... E nenhum deles combinou. O jeito foi ficar com o velho estilo Marcy sem graça de ser. Comprei três conjuntos de blazer/calça nas cores cinza, preto e vermelho. Até tentei um salto e quase levei um, se não fosse por um engraçadinho ter perguntado se eu não era manca! E eu estava com os dois pares!
Descontei minha raiva numa pizza de calabresa com um copo enorme de Coca. Faltavam menos de vinte e quatro horas para o grande dia...
O relógio despertou. : - Hunf! – senti um frio na barriga.
Levantei e fui tomar banho. Levei um escorregão que fez a minha alma sair do corpo e voltar. Escolhi um look estilo: me arrumei no escuro. Vesti o conjunto cinza e por causa do frio tive que colocar uma blusa de lã por baixo. Ficou lindo! Cinza com amarelo! De arder os olhos. Joguei meu casaco preto e meu cachecol vermelho por cima, pronto. Comi os últimos pedaços de pizza e tomei um copo de Coca que me faria ter problemas nos rins aos quarenta anos de idade. E daí?!
Resolvi pegar um táxi pra evitar tomar outro banho como na sexta feira. Cheguei as sete e quarenta e cinco, uma boa hora já que meu horário era entrar sempre as oito.
Meu estômago começou a fazer barulho e eu torci pra não ter sido as pizzas da noite passada. Seria muita sacanagem!
Susie me olhava com uma cara de: onde foi que arrumou isso?!
- Bom dia... – falei sem graça.
- Bom dia! – falou seca.
- Err... E aí, esta tudo bem por aqui? – falei apreensiva.
- Acho que não... – falou séria. : - Bill acabou de chegar e não está nada satisfeito por não ter encontrado você aqui...
- Mas meu horário é as oito...
- Fale isso pra ele!
- Susie! – uma voz brava chamou de dentro. : – O que significa isso? – parecia se aproximar. A porta abriu-se. Meu Deus! Era o meu chefe! Respira Marcy, respira!
- Susie! Que mancha é essa no meu tapete branco?... – me encarou.
Meu coração disparou, minhas pernas bambiaram. Que homem lindo!
- Sr. Kaulitz, peço desculpas pelo inconveniente, vou chamar o pessoal da limpeza agora mesmo! – pegou o telefone.
- Faça isso! – continuava a me encarar.
- B- b- bom dia Sr. Kaulitz, eu sou a nova se...
- Sei quem você é! – respondeu rispidamente.
Nossa, educação de vez em quando é bom, Sr. Kaulitz, não custa nada usa-la de vez em quando.
- Vou esperar na sala do Tom enquanto isso, se alguém ligar, passe.
- Entendido!
Ele me ignorou totalmente. Sentei na cadeira. : - Droga!
- Vou te matar, Marcy! Viu o que fez? Deixou o ainda mais irritado!
- Desculpe, não foi por querer eu pensei que ele não fosse notar...
- Como não?! Eu avisei sobre ele, disse que tinha um temperamento difícil... Saiba que não irei te acobertar sempre não, da próxima vez você se vira!
- Desculpe...
Fiquei arrasada. Não fiz nada por querer, foi um acidente. Aposto que se eu fosse bonita eles não teriam me tratado assim. E pra piorar a minha mesa estava cheia de pastas, documentos, uma bagunça danada.
Fora que eu tinha que organizar a agenda e passar todos os recados e compromissos de quando estavam viajando.
Eram tantas coisas que acabei me distraindo e esquecendo o mal estar de antes.
Senti um vulto passar e parar na minha frente. : - Oi!
Levantei a cabeça. : - Olá!
- Tudo bem? – um homem lindo, alto e moreno falando comigo. : - Meu nome é Tom Kaulitz e posso saber o que foi que fizeram com a minha secretária? – sorriu.
- Sr. Kaulitz! – levantei.: - Desculpe, eu sou a nova e... – me perdi, ele era tão lindo que me embananei toda.
- Ei, calma, estou brincando. Sei quem você é, dona Simone falou muito de você! – riu.
- Falou? – corei.
- Sim, disse que é muito competente... Espero que ela tenha razão e eu não tenha que te demitir no final do dia...- saiu. : - E mais uma coisa, seja bem vinda!
Pelo menos não me ignorou. Dois pontos por Tom e nenhum pro Bill!
Recuperada do susto comecei a tentar organizar um pouco aquela bagunça, não consegui. E lá pelas dez da manhã ocorreu-me uma coisa muito importante, conheci o homem da minha vida! Está bem, ele não ficou na minha, nem me cantou, mas bem que poderia.
E lá estava eu descabelada como sempre quando a porta do elevador se abriu e vi o homem mais lindo que já tinha visto até aquele momento. Ele era loiro, gato, muito gato, e muito gato. Gatérrimo. Veio em minha direção e eu nem sabia o que fazer. Lembrei que não estava de batom nem perfume. O jeito foi improvisar e fazer a primeira coisa idiota que viesse a cabeça... Me escondi embaixo da mesa. : - Marcy, sua idiota, saia daí e vá já falar com ele! – pensei.
- Alguém? – falou. : - Jurava ter visto alguém aqui !
- Sr. Schafer. – era a Susie. : - Me desculpe pela demora é que eu estava no andar debaixo resolvendo uns problemas... – essa é a desculpa que a gente da quando vai ao banheiro.
- Olá, como está?
- Bem, e o senhor?
- Ótimo! Err... Deixe-me perguntar uma coisa, os Kaulitz já contrataram uma nova secretária, tenho a impressão de ter visto uma moça loira...
- Claro! Essa é a Marcy, a nova secretária e... Marcy?
Ah! Que lindo! Ele lembrou de mim, tirando o fato de termos nos visto a menos de dois minutos... Foi lindo!
- Marcy?
Caramba! Agora eu teria que dar uma desculpa muito boa pra explicar o porquê de estar debaixo da mesa.
- Ai! – bati a cabeça. Tomara que não forme galo. : - Droga de mesa! – levantei.
Os dois me olhavam. : - Oi? – falei sem graça. : - Eu fui pegar a tampa da caneta... – peguei uma lapiseira. Jegue!
- Marcy, esse é Gustav Schafer um dos acionistas.
- Oi! – falei envergonhada.
- O prazer é todo meu! – aproximou-se e beijou minha mão. Não vou mais lava-la, juro que não! Tá, eu vou!
- Susie, vou para minha sala, qualquer coisa me chame... Ah, e preciso do balancete dos últimos três meses, pode ser?
- Claro, me dê cinco minutos e estarão na sua mesa.
Ele entrou e eu quase tive um ataque.
- Susie! Por que não contou?
- Não contei o quê?
- Que o seu chefe é lindo! – quase gritei.
- Shiff! Quer que ele escute? Você ainda não viu nada, espere até conhecer o Georg!
- E ainda tem mais?
- Aham. E como!
Deus, por que fui nascer feia? Por quê? Se eu tivesse um pouco mais de beleza juro que me jogaria aos pés do Gustav.
O telefone tocou. : - Marcy?
- Sim.
- Pode vir até a minha sala, por favor?
- Okay. - senti um gelo na barriga. O que será que eles planejavam?
Antes de entrar, parei na porta e tentei escutar a conversa. : - Tom, isso é ridículo, já olhou pra ela? Parece um mamute!
- Fale baixo, caramba! Quer que ela escute?
- Seria bom, assim poderia demiti-la mais rápido! – Bill esbravejou.
- Calma, vamos esperar um pouco e ver se ela é um pouco esperta, vamos testa-la e ver até onde podemos chegar... Aí arrumamos uma desculpa e a despachamos.
- Tomara que seja logo! O que vamos dizer aos nossos amigos? Que estamos fazendo caridade e contratamos uma mulher feia?!
- Ela parece simpática...
- Não seja ridículo.
Mal consegui acreditar no que acabara de ouvir. Então era isso? Eu era o macaquinho do zoológico deles?!
Segurei pra não chorar. Foi difícil. Respire Marcy, respire. Fiquei ali por dois minutos até tomar coragem e bater na porta.
- Entre.
- E aí, está se dando bem aqui? – Tom perguntou.
- Tentando. – falei seca.
- Aqui o trabalho é difícil, terá muitas responsabilidades. – Bill me encarou.
- Vou fazer tudo o que estiver ao alcance para fazer o melhor, sempre... – sei que meus olhos ficaram marejados, me senti como se rissem pelas minhas costas, me senti traída. Minha vontade era sair dali e nunca mais voltar, porém havia prometido a dona Simone que ficaria... Faria de tudo para cumprir.
Assim como deduzi, aquilo era um teste. Estavam tentando me derrubar. Pra começar pediram balancetes sobre a situação da empresa e mais um monte de relatórios sendo que eu só estava há dois dias na empresa.
- Você acha que consegue? – Tom me olhou com um jeito de: duvido!
- Sim.
- Consegue? – Bill falou perplexo.
- Farei de tudo para conseguir!
- É só isso, está dispensada! – Tom falou contrariado.
Enchi o saco da seção financeira com minhas perguntas. Tinha que saber a situação da empresa nos últimos nove meses! Havia dezenas de planilhas pra analisar e os dois não me deixavam em paz.: - Marcy, você poderia me buscar um café com leite desnatado, por favor? – Bill pediu.
- Claro! – o detalhe do pedido era que o café que ele pediu ficava a dois quarteirões do prédio!
- Marcy? – era o Tom. :- Você poderia me passar o número do Jonh, acho que perdi.
- Tudo bem. – falei. Ele só esqueceu de dizer o sobrenome do sujeito e tive que ligar pra cada um deles.
- Tom, aqui está, John Mitchels.
- Ah! Muito obrigado. Eu já encontrei o número, estava no meu celular.
Santa mãe de Deus! O que custava avisar? Perdi um tempão procurando o número pro bonitão e é isso que recebo...
Perdi a hora do almoço tentando preparar o balancete. Nunca vi tantos números na vida. Sorte que eu tinha estudado isso na faculdade.
- Marcy, você pode reservar uma hora no restaurante japonês? Obrigado!
Pra mim estava de boa arranjar um horário no restaurante, ele só tinha que falar o lugar e quantos lugares reservar! E lá fui eu ligar pra todos os restaurantes japoneses da cidade e perguntar em qual deles os Kaulitz costumavam ir.
- Marcy, você pode abrir a janela, por favor?
- Só um momento... – será que o Tom não tinha força o suficiente pra abrir uma simples janela?! Sobrou pra mim de novo.
Vida ingrata! Passei a tarde inteira tentando terminar o balancete e atendendo os pedidos mais insignificantes dos dois que pelo jeito, não era nem o começo...


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Gostaram? espero que sim... se tiverem criticas ou erros de portugues, vocês podem falar, vou tentar melhorar, espero.
Minha demora em postar se deve ao fato de eu não estar tendo muito tempo... mas assim que tiver, volto pra ca! Bjus*-*

É minha filha, você pode ate se ACHAR feia, mais é uma garota sortuda pra cacete.
Gustav é liindo mesmo *O*
Quando vê o Gê então vai cair para traz (:
Kualitz, Kaulitz, Kaulitz nem falo nada ¬¬'

Nova!!!
Que sorte trabalhar com os meninos, mas é o maior azar passar pelos testes deles,,,
adorando continua...

Catarina Kretli escreveu:

É minha filha, você pode ate se ACHAR feia, mais é uma garota sortuda pra cacete.
Gustav é liindo mesmo *O*
Quando vê o Gê então vai cair para traz (:
Kaulitz, Kaulitz, Kaulitz nem falo nada ¬¬'

+1
Ai gente, tadinha dela, chamar a moça de mamute é demais, né BILL

Continua

nossa, Bill e Tom são os terrores de QUALQUER secretária, meldeus ><
que medo deles u_u
maaaas, a Macy vai ahazar ! fooorça muié <õ/

continue, bgs*:

Pobre marcy tadinha como eles judiam dela!! e Tom só vc mesmo testar a menina
o Bill nem se fala como ta estupido' Adoro psoskpsoskpsoskspsk brink'
Continua Liebe'