Parte De Seu Mundo

Nome: Parte de Seu Mundo
Autor: MariMell
Classificação: livre
Gênero: Romance e Comédia
Beta-Reader: ninguém.
Nº de capítulos: indefinido.
Terminada ou não: não terminada
Teaser (sinopse): Quanto mais andava, a melodia ficava mais aguda. O desejo junto com a curiosidade cresciam também. De quem era aquela bela voz?
Ele caminhou, até se deparar com um paredão de pedras. Do outro lado, era de onde vinha a música, ahhh... Aquela linda melodia.
Não havia nada que o detivesse. Escalou com dificuldades, e pôde ver o corpo dela de costas com os longos cabelos que a Lua delineava. Sentada numa rocha, penteava-se com suas mãos delicadas.
Notas: Essa fic é uma mistura dos filmes Aquamarine e A Pequena Sereia. Criei conta aqui só para postar minhas fics. x}


Continuo? =)

Opa; claro ;D

claro, Mari (:

Concerteza
Aquamarine e um otimo filme, e concerteza sua fic tb sera...

CAP 1 - Parte de seu Mundo

- Quando vamos nos ver novamente, querido? – Deu um selinho em seu ombro esquerdo e o massageando.
- Ham... – Tom deu um sorriso malicioso e pegou um cigarro. – Desculpe, não gosto de café requintado. – Deu uma risada de leve.
- Hum, como queira.

A mulher saiu de cima da cama, e vestiu-se. Enquanto ajeitava-se, comentou:

- Você ainda vai encontrar alguma mulher que nunca mais irá esquecer.
- Fala de amor eterno? Puffs, Eu ri. Mas tudo bem, até lá eu é quem irei marcá-las.

A mulher tomou o cigarro de sua mão e partiu.

- Papo besta. Ahhrr... Que horas são? 13:00 ainda? Então dá tempo de eu dormir mais um pouco.

[ celular toca ]

- Alô?
- Finalmente, hein!
- O que você quer?
- Eu e os garotos estamos aqui na piscina.
- Georg, são 13:00 HORAS! Não é porque você pulou da cama, que eu também irei. Eu vou dormir mais.
- Ham, tá... Bom, é provável que quando você acorde, nós tenhamos saído.
- Ta Georg, ta... Qualquer coisa eu ligo pra você ou pro Bill. Tchau.
- Até mais.

Enquanto os paparazzis acham que escolhemos as ilhas Maldivas para repousar, estamos em Sidney, e até me sinto chateado por não ter saído por aí ainda e ficar explorando o lugar. Mas ah! Estou muito cansado. E nesse tempo de férias, eu quero descansar o máximo possível. Sem extress, sem nada para me preocupar! Compromissos, mulheres... Nada disso! Até se os malditos paparazzis nos acharem (o que com certeza não vai demorar), não vou encanar. Querem tirar foto de mim comendo? Que tirem. Querem tirar foto minha mergulhando? Que tirem.

[ 5 horas mais tarde ]

- Ahhh, não tem coisa mais maravilhosa do que estar na cobertura e ainda por cima, respirar este ar fresco!

Tom saiu da sacada, e entrou no quarto. Novamente, pôs-se a deitar-se e olhar para o teto, pensando no nada. Até que cansou, e decidiu querer descer. Antes tomou um banho, vestiu uma roupa, colocou um de seus casacos e foi para o bar, já anoitecendo.

- Boa noite senhor, o que deseja?
- Ham... Um martin, por favor.
- Certo.

Tom olhou em volta do bar, e logo avistou uma moça que chamara sua atenção. Claro, ela era bonita. Morena, olhos escuros e bem sedutora.

Tudo bem, eu disse que iria sossegar de mulher. Mas essa vai ser a última.

- Aqui está, senhor.
- Ah, obrigado.

Ele fez referencia com a taça para a moça, o que fez ela levantar-se e aproximar-se dele.

- Se eu te visse despida, morreria feliz. – Sussurrou em seus ouvidos.
- Qual seu nome? - A moça deu uma risada.
- Humpf, Tom, e o seu?
- Kamila.
- Hum... Nome bonito.
- Obrigada. – A mulher retornou seu sorriso. - Então, o que você faz?
- Toco numa banda, muito famosa.
- Ah é? E quantos anos você tem?
- 19. – Tom falou mexendo em seu piercing. – Então, no seu quarto ou no meu?
- Nos dois: você vai para o seu quarto e eu vou para o meu. Desculpe, não sou papa-anjo.

A mulher partiu com seu drink e saiu do salão.

Que mulher pirada! Eu hein, ultimamente as mulheres andam com umas idéias loucas.

- Tsc...
- Nem encane, aquela ali só gosta dos de 25 pra cima. – Disse um barman novo, que havia observado tudo.
- E eu por acaso tenho cara de que? Ela é louca. - Disse, tomando sua bebida.
- Por que não explora o hotel?
- Humpf, estou cansado de hotéis.
- Já esteve em Sidney?
- Não, mas em muito lugares, te garanto.
- Ahhh... Mas aqui é muito diferente!
- Ah é? E o que é que tem de diferente?
- Por que não vai à praia? Adorava ficar lá com a minha... Bem, ex-namorada. – Falava o barman sem muitos rodeios.
- O que houve?
- Ah, não estava dando mais, brigávamos demais.
- É por isso que eu jamais vou me casar! Se no namoro já é assim, quem dirá casando...
- Bem, talvez tenha razão. Mas sinto falta dela.
- Ahh, isso é porque você estava acostumado! Que nada, deixe disso... Logo, logo, você esquece dela. Eu posso te ajudar, se quiser. Conheço algumas garotas solteiras... - Riu
- Não, não... Não se preocupe. – Disse o barmen, retribuindo o sorriso.
- Bom, eu vou nessa! A gente se bate por aí. – Partiu dando uma batida na mesa.




- Bill? Onde você está?
- Tom, não posso falar agora. Mais tarde voltamos para o hotel. Tchau.

Ele desligou na minha cara?! Tsc... Acho que vou à praia sozinho.

Tom fechou o zíper de seu casaco e colocou as mãos no bolso, pois ali fora fazia muito frio. Ficou olhando os casais que estavam apreciando a Lua. Pôs-se a pensar, quando então iria encontrar alguém que quisesse passar o resto de sua vida, e compartilhar momentos feito aqueles.

Acho nada válido ficar aqui olhando estes casais, isso me deprime. O que deve haver além daquelas pedras? Estou fazendo merda nenhuma mesmo. Antes isso do que ficar parado aqui.

Tom tirou seus tênis, e desceu as escadarias. Foi onde queria, até cansar-se e sentar na areia. Só havia ele e o mar. Sintonia perfeita. Estava pela primeira vez relaxado e sem problemas. Quando estava quase adormecendo, ouviu um canto. Um canto que era quase impercebível, mas que os ventos traziam ao seu encontro. Curioso, quis saber quem era a dona daquela voz linda.
Quanto mais andava, a melodia ficava mais aguda. O desejo junto com a curiosidade cresciam também. De quem era aquela bela voz?
Ele caminhou, até se deparar com um paredão de pedras. Do outro lado, era de onde vinha a música, ahhh... Aquela linda melodia.
Não havia nada que o detivesse. Escalou com dificuldades, e pôde ver o corpo dela de costas com os longos cabelos que a Lua delineava. Sentada numa rocha, penteava-se com as mãos delicadas.




- Puff... Que papo mais estranho... AI! Scheissen... – Um comentário debochado, o fez escorregar, deixando escapar um barulho.

A “mulher” assustou-se, olhando-se então para trás. Assim, fugindo para o mar, o que deixou Tom perceber que ela não era humana.

Gostei!!
Continua...

seria uma sereia?
Mari, perfeita *-* continua?

Gosteeeei *----*
Uma sereia que legaaal ^^
Continua

ADOREI *-*
Eu realmente adoro Pequena Sereia desde mto pequena e tb adoro Acquamarine... ai eu acho uma fic que mistura com TH de uma maneira mto bem feita!
Gostei msm! Continuue o/

legal o Tom apaixonado por uma sereia
sera que vai cegar ele?
kkkkk
continua

CAP 2 - Sua voz




- Ei, ESPERE!

Tom escorregou de vez, batendo com a bunda direto na areia. Bom, ela era...

Uma sereia? Impossível. Eu estou pirando. Você está louco, Tom! Sereias não existem, que ridículo.

[ celular toca ]

- Ahhr, alô?
- Tom? Onde você está?
- Na praia. Bill, depois nos...
- Ah, estávamos indo para aí mesmo.
- Humpf... Certo. Desça as escadarias e ande até onde tem um paredão e pedras.
- Hãn? Bem, já estou indo.

Tom ficou ainda ali deitado na areia, pensando no que havia visto, ou não [?]. Afinal de contas, sereias não existem, ou será que sim? Não, era uma sereia! Pois de onde vinha aquela voz? O que houve com o canto? Parou, desapareceu. Ficastes louco desde antes?

Achava que as mulheres é quem haviam enlouquecido, mas acho que o louco sou eu mesmo... SEREIA, Tom?!

Sentou-se, e pôs-se a olhar o mar. Novamente tornou a escutar a melodia que vinha de longe.

- AHHH!!! Dessa forma eu vou ficar maluco! – Colocou as mãos no boné.
- Falando sozinho? Com certeza deve estar ficando sim...
- Georg? Nossa, vocês chegaram rápido.
- Ou você é quem andou falando pelos cotovelos que nem notou o tempo passar. – Falou Bill, sentando-se perto de seu irmão.
- Falando sozinho? Tsc, tsc... – Georg olhou para o chão balançando a cabeça. – Que triste!
- Cale a boca! É que...
- Seu rosto está branco, até mais quando o Bill coloca o pozinho mágico dele. Parece que viu um fantasma.
- Georg! – Bill reclamou. - Pare de gracinhas. Aconteceu alguma coisa, Tom?
- Achei ter visto algo.
- Tipo? – Bill perguntou.
- Vocês iam achar que estou louco.
- Ora, vamos! Com segredinhos pra gente agora? Me poupe. – Seu irmão falou revirando os olhos e ajeitando-se na areia.
- O que você viu, uma sereia? – Perguntou Georg, parecendo acreditar no que dizia.
- Sim! Uma sereia! Você viu também?
- Ficou dedé total. Vamos ter que te internar.
- Olha, eu também vi uma sereia hoje. – Falou o gêmeo tentando se convencer de que seu irmão não ficara louco.
- Sim, só que o besta não teve coragem de chegar perto. – Disse Georg, rindo.
- Ela era muito linda, Tom. – Falou pensativo e olhando para o mar. – Nunca vi uma garota tão linda daquele jeito. Mas deixa pra próxima...
- Duvido que você vá falar.
- É claro que irei, Gee. Assim que avistar uma garota que me chame atenção, irei cumprimentá-la.
- “Cumprimentá-la”... Você é bicha mesmo.
- Hahaha, eu ri. – Bill disse sarcástico.
- Eu vou voltar pro hotel, fazer companhia ao Gustav eu ganho mais.
- Oh Tom, este lugar é maravilhoso! – Dizia o irmão com um sorriso enorme no rosto.
- Hum, tá... Vamos.
- O que? Você vai voltar também?
- Sim, você vai ficar?
- Você é muito chato. Pois eu ficarei aqui, isso é maravilhoso.
- Ta, então fique sozinho.
- Tchau, Bill. – Georg despediu-se.
- Até mais, meninos.

Bill pensou duas vezes e resolveu ir com eles.

- Ei, garotos! Esperem, eu vou com vocês. – Falou aproximando-se.
- Há, sabia que você não ia conseguir ficar lá no escuro sozinho. – Disse Georg.
- Tsc, não é isso! É que estou com fome...

Tom foi na frente, ainda em choque, mas logo se distraiu com os papos de seu amigo.
No hotel, quando estava prestes a dormir, decidiu que iria voltar no mesmo lugar, na mesma hora para ver se teria a tal alucinação novamente.

Eu sei o que vi, não estou ficando louco. É besteira Tom, ela não iria voltar no mesmo lugar já que há vi. Mas não custa tentar mesmo.

No dia seguinte, desceu para tomar um banho de mar, acompanhado por seu irmão. Não descartava a idéia de até por sorte, escutar a voz novamente.

- Tom, não vá muito para o fundo. Está vendo aquela placa? O mar está meio forte hoje.
- Eu sei o meu limite.
- Tom, é sério.
- Bill, eu sei nadar, diferente de você. – Falou Tom, com um ar de desafiador.
- E quem é que não sabe nadar aqui?

O dois competiram na água como costumavam fazer quando eram pequenos. Um clima agradável, porém Tom quis se amostrar para as moças que estavam na praia, e quis nadar mais.

- Tom, pára, já chega. Vamos voltar. – Gritou Bill.
- Não agüenta mais?
- Pára de bancar o idiota e volta.

Tom quis voltar, mas não conseguiu. A correnteza puxava-o para o fundo, e entrou em pânico.

Ah, só o que me faltava! Merda...

- TOM, VOLTA LOGO! – Gritou da areia.
- EU NÃO CONSIGO!

A sua voz foi abafada pelas ondas e Bill já não sabia o que fazer. Procurava pelos salva-vidas, mas só encontrara um a vista, e que estava muito longe. Para completar, ainda de frete com uma mulher. Enquanto isso, as ondas arrastavam seu irmão para perto de umas pedras, o que o fez bater e ficar inconsciente.

- Dane-se!

Bill entrou no mar querendo salvar Tom, mas já não o encontrara. O pânico crescia gradativamente enquanto nadava. Mergulhava para procurá-lo, mas foi impedido por um homem.

- Está querendo se matar?!
- Meu irmão se afogou, tenho que salva-lo!
- Ta, volta e eu procuro-o. Eu sou o salva-vidas.

Bill e o tal homem continuaram a procurar o Tom, mas foi inútil. Achavam que a correnteza haviam arrastado ele, mal sabendo que no mesmo instante, este, já estava perto do paredão de pedras, inconsciente.

- Ele morreu?
- Hummm, não sei... E por que você está me olhando assim?!
- Temos que ajudá-lo.
- Você já fez isso, tirou-o do correnteza...
- Não, olhe! Ele está respirando. – Sorriu. – Esses humanos tem uns cabelos estranhos, né? – Falou mexendo nos dreads do Tom.
- Ótimo, esqueça e deixe-o aí. Vamos embora.
- Mas existe outro humano achando que ele esta morto!
- E o que vou fazer?! Sou apenas uma ave. Além do mais, estou cansado, você nadou muito rápido.
- O que será isso que ele tem na boca? É muito estranho! – Comentou a sereia sem dar importância no que seu amigo dizia. - E agora? Vamos deixá-lo aqui? Sozinho?
- Claro!
- Ele é... Tão lindo. – Ela acariciava cuidadosamente o rosto dele.
- Marina, ele é um humano! Se seu Rei souber...
A sereia pôs-se a cantar, com a mesma melodia que cantara na noite passada.

Quero viver
Onde você está
Quero ficar
Aqui ao seu lado
Quero também ver você
Sorrir pra mim
Vamos andar
Vamos correr
Ver todo dia o sol nascer
E sempre estar em algum lugar
Só seu e meu...

Tom começou a ficar consciente novamente, e abrindo devagar os olhos, pôde perceber que uma mulher estava em cima dele. Pelo pouco que pôde ver, ela possuía um lindo par de olhos azuis. Era clara e tinha longos cabelos loiros. Ele a tocou e ela aproximou seu rosto do dele, selando assim com um beijo. Um beijo que Tom jamais iria esquecer. Mas logo, a “garota” partiu.

muito legal
surreal
sobrehumano
continua

muito legal!
surreal!
sobre-humano!

surreal demais, Mari. nossa, perfeito uma sereia e o Tom...

Wow que lindo *----*
Eu sempre gostei de pequena sereia, é tão bonitinho ^^
Está D+ agora posta mais XD

Comecei a ler a sua fic agora, e
já estou amando!!


E como eu amo A Pequena Sereia,
sei que vou amar ainda mais essa fic!
*--*
continua logo. ;D