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MensagemAssunto: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 6:09 pm

Remember me?  2ntb8k4

Nome: Remember me?
Autor: Thais Trash
Classificação: pg +
Gênero: Drama, Romance, Comédia.
Beta-Reader: Eu, eu mesma e o word.
Nº de capítulos: Tenho 4 capítulos prontos.
Terminada ou não: Não.
Teaser(sinopse):
Bill Kaulitz dormiu o famoso vocalista do Tokio Hotel e amanheceu um Bill Kaulitz desconhecido, confuso e com uma garota chamada Johanne ao seu lado. O que você faria se amanhecesse outra pessoa? O que você faria se a vida que você imaginou ter nunca tivesse existido? O que você faria se não se lembrasse de nada...

Remember me?  2s9eyxt

Johanne Petit: Garçonete de uma cafeteria é a suposta namorada de Bill Kaulitz. E uma das pessoas que mais o ajuda a recuperar sua memória.

Remember me?  K0lgr7

Bill Kaulitz: Acorda em uma manhã com sua vida completamente mudada e até as pessoas a sua volta. Descobre que tem uma namorada chamada Johanne por quem se apaixona uma segunda vez e é uma das pessoas que mais ajuda a se recordar de sua nova vida.


Trilha sonora: https://www.youtube.com/watch?v=dPIKNbvMuFg

Eu acho que a música não tem nada a ver com fic mais escrevi alguns capítulos escutando ela então... Acho digno.

Querem ler?





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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 6:17 pm

Posta
Eu leio
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 6:19 pm

Lógico que posta tuas fics são marassssss
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 6:33 pm

Ah Thai, eu quero!
Posta, posta. Adorei a sinopse \õ
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 6:54 pm

Posta que eu quero ler...
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 7:47 pm

Poosta :'D
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 8:42 pm

EBBAA MAIS FIC DA THA!
Eita gostei do negócio '-'
POSSTA!
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 03, 2010 9:31 pm

Posta posta sempre adoro suas Fics principalmente a da Blue ^^
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeDom Jul 04, 2010 2:04 pm

AMEEI A SINOPSE. Posta, claro o/
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeDom Jul 04, 2010 2:29 pm

Posta sim, adogo *-*
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeDom Jul 04, 2010 4:40 pm

Obrigada meninas, fico muuuuuuuuuito feliz *-*
a fic não será muito grande no máximo 10 capítulos e todos eles serão grandes, na verdade só esse é o menos deles xD
No começo a fic vai ser confusa o Bill vai ter tipo um ''efeito borboleta'' mais com calma vocês vão entender.


Capítulo I - Strange.


Abri um pouco meus olhos e vi alguns fleches de luzes do sol fechei-os novamente. Que compromissos eu tinha hoje mesmo? Ah sim uma entrevista e uma sessão de fotos, mesmo com essa pequena pausa eu ainda tinha trabalho. Eu só queria poder dormir à tarde inteira, provavelmente meu celular vai começar tocar loucamente e as pessoas vão cobrar minha atenção. Não que eu esteja reclamando essa foi á vida que eu escolhi pra mim. Isso que está acontecendo comigo foi o que sempre quis e desejei, mas a fama tem seu preço. Hoje já não consigo andar na rua ter mas contato com as pessoas que eu amo, nem uma namorada eu consigo arrumar. Sinto falta de ter uma companheira ao meu lado, de ter alguém motivo pra voltar quando estiver na estrada por mais garotas que eu conheci e vi nem uma delas despertou algo especial em mim...

O celular começou a vibrar em cima do móvel, merda! Ignorei e ele parou de vibrar mas a responsabilidade me chamava. Abri os olhos novamente meu pescoço estava doendo, olhei para os lados tinha algo diferente aquele não era meu apartamento. Algo em cima de mim começou a se mexer e ronronar. Tateei meu corpo e peguei em uns fios pretos e lisos. Que diabo era isso? Aos poucos fui me levantando e me ajeitando no... Sofá, sim era um sofá aonde eu tinha dormido de quem é que eu não sei. Há moça que dormiu em cima de mim continuava dormindo os cabelos todo jogando no rosto. Meu Deus o que eu fiz ontem? Eu me lembro, eu e a banda chegamos da nossa pequena passagem pela Ásia, eu e Tom voltamos para nosso apartamento eu estava cansado só queria tomar banho e dormir... Isso só pode ser coisa do Tom!

A moça que estava meu lado acordou, fez uma expressão carrancuda e passou a mão no pescoço, devia ter dormido de mau jeito. Ela tinha a pele bem branca pelo que percebi á blusa que ela usava caia pelos ombros e era um pouco larga deixava a carne branca á mostra e o sutiã rosa bebê também. Os cabelos eram pretos e lisos escorridos, vinha até o meio das costas em um corte reto. Ela virou seu rosto para mim e sorriu, o rosto tinha formas delicadas assim como o nariz levemente arrebitado, os lábios eram curtos e não muito grossos diria que na medida certa. Os olhos eram de cor castanho-madeira.

- Está me olhando assim porque até parece que nunca me viu – disse como se me conhecesse á anos, voltou a passar a mão no pescoço e soltou um gemido. – Droga, Bill não acredito que á gente dormiu no sofá de novo – ela se lamentou.
- De novo? A gente já dormiu em um sofá antes? – disse confuso com toda aquela situação, quem não ficaria?
- Sim ontem mesmo a gente dormiu no sofá, ai Bill você está estranho hoje falei pra você não exagerar na bebida! – ela disse com naturalidade e o pior de tudo com intimidade como se me conhecesse há anos. Ah meu Deus será que ela não é nenhuma fã psica que me seqüestrou na calada da noite?

- Eu vou tomar um banho porque eu preciso ir pro trabalho, faz o café pra mim? – ela pediu fazendo beicinho, melhor não contrariar vai que ela endoida de vez e resolve acabar comigo agora mesmo.
- Sim pode ir – disse calmamente e sorrindo, ela colou seus lábios no meu, fui pego de surpresa e nem fechei os olhos, ela foi para um corredor que creio eu era onde ficava o quarto, banheiro etc.

A capainha do apartamento tocou, deve ser a policia Tom deve ter sentido minha falta e veio me tirar das garras dessa louca. Fui correndo abrir a porta e me senti terrivelmente aliviado ao ver Tom na porta, o abracei fortemente.

- Nossa parece que não me vê á anos! – ele disse me afastando. – Ninguém atende telefone nessa casa não? – ele parou de falar reparou na minha expressão. – Não vai me convidar pra entrar? – ele perguntou, antes deu responder ele passou me atropelando.
- Tom vamos embora daqui antes que essa louca nos mate! – disse sussurrando para que ela não ouvisse.
- Vocês brigaram de novo foi? – ele falou coçando a cabeça.
- Tom essa maluca vai nos matar!
- Como vocês chegaram a esse ponto?
- Seu animal você está entendendo o que eu estou falando? – perguntei.
- Pra ser honesto não. Ela te bateu nos podemos usar a lei José da Penha?
- Não é Maria da Penha energúmeno?
- Whatever. – ele disse dando os ombros.

A moça surgiu de novo só que dessa vez estava vestida com um uniforme de garçonete, era amarelo vinha até a altura dos joelhos, tinha um avental branco de babadinho, também usava uma meia-calça branca, e sapatilhas também brancas. E um lenço amarrado no pescoço branco com bolinhas pretas. O uniforme era ridículo mas ela ficava fofinha nele apesar de tudo.

- Bom dia Johanne você é o Bill brigaram? – disse Tom como se há conhecesse.
- Não que eu saiba – ela respondeu de cenho franzido. – Bill você não fez o café da manhã? – ela perguntou colocando as mãos na cintura.
- Não. – respondi. Isso é coisa do Tom ele deve ter mandado essa garota me embebedar e sabe-se lá Deus o que essa garota fez comigo.
- Já entendi você e o Tom, são cúmplices não são? – falei apontando para os dois.
- Eu disse pra você não embebedar ele sabe como seu irmão é fraco pra bebida – ela cochichou no ouvido dele.
- Ele que apostou com o Georg e Gustav que bebia três Fogosas de uma vez.
- Vocês querem parar de cochichar EU ESTOU AQUI! – apontei pra mim mesmo.
- Deixa eu ir trabalhar vocês é que são gêmeos vocês que se entendam – ela deu um beijo na bochecha de Tom e um selinho em mim, caminhou até porta pegou um casaco preto comprido e o vestiu só ouvi a porta bater.
- Quem é essa maluca? – perguntei apontando para porta, Tom me olhou como se eu fosse o louco e disse:
- Bill é Johanne sua namorada, vai tomar um café forte – ele disse tomando o mesmo rumo da porta.

Eu me vi no meio de um apartamento sozinho, confuso, que diabos está acontecendo todo mundo pirou? Ninguém acredita no que eu falo nem meu próprio irmão! Olhei em volta do apartamento ainda com perguntas a serem respondidas. E se eu vasculhar o apartamento dela? Será que descubro algo? Não custa nada tentar

O começo é meio broxante mais melhora eu prometo, Fogosa é uma bebida que vendo aqui no bar da minha cidade acho tem vodka com rum não sei ._.
e copo vem pegando fogo! Um copo daquele derruba até leão. Terça eu posto mais, beijos ;*

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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeDom Jul 04, 2010 9:09 pm

Legal, aí é fogosa e aqui é gasolina de Avião Rolling Eyes
Tá. se ele tá confuso IMAGINA eu '-'
OH céus, o que aconteceu afinal?!
CONNTINUUAA!
=*
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSeg Jul 05, 2010 1:45 pm

Gosteii posta mais =*=*=
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSeg Jul 05, 2010 3:19 pm

lê_kaulitz escreveu:
Tá. se ele tá confuso IMAGINA eu '-'
Né D:
De verdade, não entendi quase nada '-' Para com a fogosa, hein Bill u.ú

Como assim, Bill vai ter um efeito borboleta? .-.
Nunca entendi isso direito, mas ok. -Q

Posta mais *-*
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeTer Jul 06, 2010 6:17 pm

Estou postando rapidão antes de ir pra escola blé ¬¬
como eu disse no começo é tudo muito confuso, só no quarto capítulo que vai
clarear as idéias de vocês.
Obrigada meninas <3


Johanne porque não me lembro de você?





Eu caminhei até o corredor estreito, nas paredes brancas havia quadros com fotos de molduras pretas e simples enfeitando a brancura da parede. No fim do pequeno corredor havia uma porta branca e entrei analisando o local. Era um quarto o sol radiava forte entre as persianas da janela. Á cama era daquelas que ficava no chão e estava arrumada, com uma colcha de zebra e travesseiros com a mesma estampa assim como o tapete. No canto perto da janela havia uma cômoda branca, em cima tinha um abajur branco, batom, escova de cabelo, e algumas maquiagens espalhadas mas o que mas me chamou atenção foi o porta-retrato. Na foto mostrava Johanne e eu sorrindo e abraçados, peguei em minha mão para analisar melhor nós parecíamos felizes e íntimos como se nos conhecêssemos á anos. Coloquei a foto de volta em seu lugar e resolvi vasculhar o guarda roupa atrás de mais repostas e então mas uma surpresa. Havia roupas minhas lá eu fechei o guarda roupa, fui até a outra porta e vi que era o banheiro vasculhei o cesto de roupas sujas e as minhas roupas sujas estavam lá assim como minha escova de dente. Sai do quarto e fui até a sala me sentei no sofá que a pouco dormi com uma desconhecida, minha respiração estava acelerada eu estava tremendo. A vida que eu tinha ou pensei ter simplesmente não existia mas e já não sabia nada sobre mim mesmo. Eu só quero saber quem é esse Bill Kaulitz que eu ainda não conheço?

Peguei o controle que estava na mesinha de centro e liguei a TV não estava passando nada de interessante, comecei a pular de canal em canal o apartamento de Johanne era pequeno mais aconchegante e acolhedor.

Johanne? Quem é ela? Minha namorada? O amor da minha vida? Queria tanto poder me lembrar dela. Desliguei a TV nada de bom passava na programação mesmo, fui até a estante para ver os Cd’s tinha alguns clássicos do Rock e umas bandas mais atuais escolhi o CD do Kings Of Leon, coloquei no aparelho de som, e escolhi umas das minhas músicas favoritas, Manhattan.

Aos poucos as notas músicas me alcançaram senti meu corpo relaxar, deitei-me no sofá e fechei os olhos, queria me lembrar de mim, dessa nova vida que eu descobri. Era como nascer de novo só que com todo um passado feito. Isso é tão maluco e estranho e desafiar as leis da física. Meus olhos começaram a ficar pesados; minha mente a se desligar da música ou de qualquer som.

Olhei em volta e vi uma floresta com um céu nublado várias árvores cobertas de musgo, meus pés descalços amassavam ás folhas secas enquanto eu andava.

- Tem alguém aí? – eu gritei, só escutei o eco de minha própria voz, voltei a caminhar e vulto preto e muito veloz passou atrás de mim.
- Quem está aqui apareça POR FAVOR! – berrei, um vento forte frio bateu contra o meu corpo.




- Bill? – abri os olhos e vi o rosto preocupado de Johanne – Você está bem? – ela perguntou.
- Sim estou só tive um pesadelo, nada de mais. – ela olhou pra mim com desdém e disse:
- Não acredito que você ainda está de pijama – olhei pra mim mesmo estava com uma regata branca e uma calça de moletom preta.
- Mas a gente tinha algum compromisso? – perguntei confuso.
- Bill como você pode esquecer? Hoje você tem que ir ao estúdio pra gravar uma demo e mandar para o David Jost, não acredito que você esqueceu isso! – ela estava irritada não precisava conhecê-la à anos para saber que ela estava brava comigo.
- O que está acontecendo com você Bill?! Você está muito estranho hoje!
- Eu não sei estou um pouco confuso com tudo isso – há expressão de ira dela se desfez, ela se sentou ao meu lado e deitou sua cabeça meu colo.

- Desculpa ter gritado com você sei que deve está se sentindo pressionado por causa dessa oportunidade – ela se virou de frente pra mim para olhar no meu rosto – Eu confio em você sei que você e os garotos vão conseguir um contrato com uma gravadora, você canta com o coração com a alma, não apenas com a voz. Eu sei que você vai conseguir eu sei! – como ela era incrível, ela tinha tanta certeza dentro de si, ela confiava tanto em mim, porque não me lembro de você Johanne?
- Bill eu amo você, haja o que houver sempre estarei aqui disposta a desistir de mim por você.

Ela é tão especial, Deus se isso for um sonho não me acorde nunca mais, Johanne é tudo o que sempre quis pra mim, tenho certeza disso.

- Porque você está me olhando assim – disse sorrindo de canto.
- Porque agora eu entendo porque eu me apaixonei por você – meu coração estava acelerado e todo meu corpo tremia e eu sentia aquele frio na barriga tão delicioso, abaixei meu tronco e há beijei. Era incrível como nossos lábios se encaixavam tão perfeitamente. Aos poucos os movimentos foram diminuindo até nossos lábios se separarem, eu não conseguia parar de olhar para aquele par de olhos castanhos amadeirados.

- Eu te amo – ela sussurrou.
- Eu tenho certeza de que devo te amar também – ela pareceu confusa com a minha reposta. E mesmo assim sorriu, o estômago dela roncou dando aviso de que queria ser abastecido.
- Acho que estou com fome.
- Você acha? Eu tenho certeza. – brinquei.
- Então que tal você me preparar aquele lanche que só você sabe fazer enquanto eu tomo um banho e me arrumo pra ir no estúdio? – eu não fazia idéia de como fazer esse lanche pra ela mesmo assim aceitei queria agradá-la queria tirar o máximo de sorriso que eu pudesse de seu rosto.

Eu não sei nada sobre ela, não sei qual são suas músicas preferidas, os livros que ela já leu, sua comida favorita, como foi sua infância e adolescência, como nós conhecemos, nem sei como eu vim parar nesse apartamento. Há única coisa que eu sei é que ela é especial pra esse Bill Kaulitz que eu não sabia que existia.

Mesmo sem saber como fazer esse lanche pra ela e muito menos sem saber onde ela guardava as coisas na cozinha decidi me aventurar. Era tão bom está assim relaxado em casa despreocupado, desligado da minha realidade. Existia uma alegria dentro de mim eu me sentia totalmente pleno que chegava a me perguntar de onde veio essa euforia dentro de mim?

Tirei os dois lanches da lancheira e os coloquei um prato em cima da mesa fiz o mesmo com a jarra de suco de Laranja. Eu nunca preparei uma mesa com tanto carinho, dedicação e perfeição. Caminhei até o quarto para chamá-la pra comer, abri a porta ouvi apenas o barulho da água parar repentinamente, sentei-me na cama, logo depois a porta do banheiro se abriu e Johanne saiu de lá enrolada em uma toalha branca e felpuda junto com uma nuvem de fumaça. Ela sorriu quando me viu deitada na cama observando-a.

- Já terminou o lanche? – Me perguntou enquanto procurava qualquer coisa dentro do guarda-roupa.
- Sim – respondi simplesmente.
- Que bom estou morta de fome. – Ela pegou dois vestidos na mão um de cada lado. – Quais dos dois?
- O xadrez, você vai ficar bonita nele – Sorriu novamente agradecendo a ajuda e o elogio. Ela desfez o nó que prendia a toalha ao seu corpo me revelando toda sua intimidade fez aquilo com tanta naturalidade, claro nós éramos um casal então aquilo era normal pra ela e deveria ser normal pra mim. Um gesto tão simples daquele me deixou totalmente sem saber o que fazer, se eu tapasse os olhos ia ser muito ridículo? Deixa de ser idiota e aprecie a vista à quanto tempo você não vê uma mulher nua mesmo? Até parece o Tom falando na minha cabeça.

Johanne era bem branquinha, como era bem branca seus mamilos eram rosados, os seus seios não eram muito grandes, eram pequenos e arrebitados Johanne tinha um corpo bem frágil e delicado parecia uma boneca de porcelana, tudo nela tinha traços delicados. Ela me pegou à observando, senti minhas bochechas queimarem. Johanne sorriu de modo mais atrevido e malicioso, não vulgar.

- Sabe você não precisa ficar só olhando.
- E... Eu prefiro ficar só apreciando – há vi sorrir de canto, Johanne colocou suas peças intimas e eu achei incrível a habilidade que ela tinha em por um sutiã sem tê-lo que virar pra frente como à maioria das mulheres fazem.
Vestiu o vestido azul xadrez que lhe caiu muito bem como eu imaginava, me pediu ajuda para dar um laço nas costas.

Ela não se incomodava com a minha presença no quarto, nem de me revelar todos seus segredos de mulher. Ela parou em frente ao espelho dando uma última checada.

- Você está muito bonita.
- Obrigada, mas não posso dizer o mesmo de você já são – ela olhou no relógio digital que ficava do lado da nossa cama – Sete e três e você nem tomou banho.
- É vou fazer isso agora.
- Enquanto isso vou comer, você sabe como eu fico de mau humor sem comida.
- Do jeito que você demorou o lanche deve está frio e o queijo uma borracha. – Brinquei roubando um sorriso de seus lábios. – Não demore daqui a Tom e os meninos estão aqui – Ela avisou antes de sair do quarto.

Tirei minha calça e depois a regata branca ficando completamente nu, ao contrario da minha vida eu ainda tinha a mesma aparência ás mesmas tatuagens (menos a que ficava na minha nuca) liguei o chuveiro entrei de baixo da água morna, meus músculos relaxara. Terminei de me lavar e peguei a toalha branca que tinha o meu nome escrito e me sequei. Enrolei á toalha na minha cintura e sai do banheiro abafado tomado por fumaça. Abri o guarda-roupa e escolhi uma calça branca, junto com uma camisa preta e uma jaqueta de couro. Em cima da penteadeira havia uma corrente de prata que identifiquei sendo minha já que Johanne usava apenas um longo colar que tinha uma chave pendurada no fio fino de prata. Arrumei meu cabelo e todo resto em quinze minutos, já são alguns anos de prática.

Enquanto me arrumava em frente ao espelho Johanne surgiu atrás de mim, seus braços curtos e finos se envolveram em volta do meu pescoço ela roçou seu nariz em meu pescoço e eu fechei os olhos com aquela caricia.

- Estou com saudades. – Ela sussurrou de maneira manhosa, para bom entendedor um pingo é uma letra quando Johanne se referiu à saudade ela estava falando de sexo e eu ainda não me sentia totalmente seguro para dar esse passo. – Ela pegou meu cotovelo me virando pra ela, ficou nas pontas dos pés e alcançou meus lábios, e eu curvei a cabeça um pouco pra baixo pra facilitar um pouco as coisas pra ela.

Nosso beijo agora era mas quente e eu me sentia mas seguro em beijá-la as mãos macias e delicadas seguravam meu rosto aprofundando o beijo, enquanto eu segurava firmemente sua cintura, por instinto meus lábios escorregaram para o seu pescoço ela tombou a cabeça deixando seu pescoço totalmente vulnerável. Nosso momento foi cortado pelo barulho irritante da campainha.


Bom gente depois escutem essa música do Kings of Leon, não sei explicar mais sempre que à ouço me lembro do Bill *-*
é isso espero que gostem *-*
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeTer Jul 06, 2010 8:14 pm

Oi, atrasada, eu sei '-'

AAAh, adorei. Muito boa.
Hm, Bill nem é Bill, que louco OO'
Posta mais *---*
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeQua Jul 07, 2010 12:54 pm

Ok Ok ainda estou perdida
O QUE FEZ ELE PERDER A MEMÓRIA. OU MELHOR, SER QUEM NÃO ERA? O.O
tá eu PRECISO de mais um capitulo
HASUASHASU
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeQui Jul 08, 2010 2:20 pm

Bom, está um pouco confuso '-'
Queria saber o que o Bill fez para perder a memória, mas continua.
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 10, 2010 9:25 pm

Olá meninas infelizmente não consegui postar mais cedo minha vida está uma correria :/
Deixa eu dar uma explicada pra vocês não se sentirem tão perdida.

Bill é o Bill só que com outra vida.
Ele não fez NADA para perder a memória, não bateu a cabeça nem nada.

No próximo capítulo tudo será revelado. Obrigada meninas *-*





Sagrada.


Você para mim
Sempre será sagrado
Eu morro
Pela nossa imortalidade
A minha mão
Desde o princípio
Sobre ti
Eu acredito em você
Você para mim
sempre será sagrado

Á noite da cidade de Hamburg estava linda, era tão bom poder caminhar e se sentir livre sem medo, sem receios.

Era primavera, e as flores das árvores formavam um tapete colorido em nossos pés. Os garotos caminhavam na frente, eu e Johanne caminhávamos em passos mais lentos. Ela tinha sua cabeça apoiada em mim e nossos dedos estavam unidos em um nó. Nunca imaginei que algo tão simples me pudesse trazer tanta felicidade, aquilo era tão normal e até banal, mas, tinha um valor incrível pra mim. Nós estávamos tão unidos e completos que ás pessoas admiravam nossa cumplicidade.
Por vezes ela me sorria e tocava meus lábios, era tão bom ter ela por perto. Ela tinha tudo aquilo que eu sempre quis em uma garota, Johanne é perfeita para mim.

O estúdio era péssimo mais segundo Tom era o que podíamos pagar Tom e Georg arrumavam seus instrumentos, junto com Gustav.

Johanne estava sentada em um sofá da parte de fora do estúdio, onde não se pode ouvir nada sem os fones de ouvido.

Ela se levantou soltou ar quente no vidro que separava o estúdio minúsculo ao meio, e fez um coração com dedo indicador e sussurrou um: Boa sorte.

- Bill se concentra! – pediu Tom, aquilo estava me fazendo lembrar os velhos tempos com a banda.
- Qual música a gente vai tocar? – Perguntou Gustav atrás de sua bateria.
- Schrei, nós decidimos isso semana passada.
- Não eu tenho uma idéia melhor – eu disse.
- Lá vem você querendo bancar o inovador! – reclamou Tom, típico dele sempre me contrariando, mas quando concordamos em algo é impossível vir contra nós dois.
- Você quer tocar o que? Nós só temos uma hora pra ficar no estúdio. – Falou Georg.
- Vamos tocar Heilig.
- Helig? – reclamou todos.
- Sim eu me sinto mais seguro em tocar essa música.
- Ah Bill pelo amor de Deus nos ensaiamos Schrei a semana toda – Chiou Tom já arrumando a guitarra nas mãos.
- Mas eu quero cantar Heilig! – Insisti como uma criança mimada.
- Deixa vai, Bill é um cabeça dura mesmo. – Sorri vitorioso, fiz um sinal para que Johanne colocasse os fones de ouvido queria que ela me ouvisse cantar, porque aquela música era pra ela.


Os instrumentos começaram a formar a melodia, e a minha voz se desprendeu de minhas cordas vocais de forma limpa.


Nunca tinha cantado de maneira tão profunda e doce, ao abrir os olhos Johanne me sorria emocionada do outro lado do vidro, eu queria sair dali correndo e abraçá-la.

- Cassete hein Bill você mandou bem mesmo! – Elogiou Georg.
- Obrigado G, eu dei o meu melhor.

Ao sairmos do estúdio eu Johanne ficamos para trás como da última vez, minhas mãos envolvia sua cintura e sua cabeça se apoiava em meu ombro.

- Você cantou lindamente hoje – me sorriu com aquele sorriso meigo.
- Obrigada, eu cantei pra você.
- Eu me lembro quando escreveu essa música pra mim nós tínhamos acabo de alugar o nosso apartamento. – Então eu tinha feito essa música pra ela?!
- Obrigada por ser minha musa inspiradora – sorri, ela levantou um pouco os pés e tocou meus lábios.
- Eu devia ter arrumado um namorado mais baixo é horrível ter que ficar levantando pra te beijar sabia? – Eu parei de andar e segurei suas mãos.
- Então deixa que eu me abaixo. – Abaixei um pouco minha cabeça e toquei seus lábios, sempre quando há beijava eu sentia mil borboletas no meu estomago, meu coração batia tão rápido e eu sentia uma felicidade tão grande que eu gritar pra todo mundo. Quando nossos lábios se afastaram sorrimos beijei o topo de sua cabeça e voltamos a caminhar.

- Onde estamos indo?
- No Bar do Vermelho – que Bar é esse? – pensei.

O bar ficava num... como eu posso dizer? Em um buraco? Não, subterrâneo é melhor a gente só sabia que tinha um bar lá pela placa com o nome do mesmo com letras de neon quebradas. Nós descemos uma escada que dava para o bar. As paredes eram todas vermelhas e em uma delas tinha um bode com um chifre, medonho eu sei. Caminhamos para uma mesa de estofados vermelhos e surrados. Em um palco improvisado tinha uma banda de Metal tocando uma música bem barulhenta. As garçonetes eram todas tatuadas com piercings e peitudas. Uma delas bem loira com braços fechado de tatuagem e o colo também, veio nos entender.

- Olá rapazes o que vão querer pra hoje? – Ela perguntou com a caneta e um papel, pronta para anotar os pedidos.
- O numero do seu telefone, que tal? – Tinha que ser o Tom mesmo! A loira bufou e fez cara de poucos amigos.
- Tom deixa de ser imbecil você não faz meu estilo!
- Mas você não gosta de coisas novas? Posso te ensinar um monte delas... Na cama – Quando ele mexia aquele maldito piercing como estava fazendo agora costumava dar certo. Menos com a loirinha que continuava com cara de desdém.
- Você disse certo, coisas novas, agora caras cafajestes como você Tom, tem um monte aqui. – Os G’s se manifestaram na hora.
- Podia ter dormido sem essa! – Disse Georg.
- Cala boca Georg você ainda é virgem não entende nada de mulher!
- Tom ela te deu um fora aceite isso cara – Falou Gustav ajeitando os óculos.
- Então o que vocês vão querer? – Ela estava impaciente com a nossa demora pra fazer um simples pedido.
- Desculpe Doroti – Pediu Johanne – Eu vou querer um Bloody Mary e para o Bill vê qualquer coisa que não contenha álcool, ontem ele bebeu demais e até agora está abobado. – Eu ia reclamar mas Johanne me deu um olhar de reprovação.
- Pra mim vê uma Fogosa, capricha em Doroti! – Georg disse esfregando as mãos uma na outra.
- Pode deixar, e você Gustav?
- Eu vou querer duas porções de fritas com queijo e uns Nachos com queijo também.
- E pra beber?
- Uma coca-cola diet, estou de regime – O riso foi geral até Doroti se segurou pra não rir.
- Posso saber o motivo da piada? Estou levando meu regime muito à serio!
- Ah sim claro comendo feito um mamute! – insultou o Georg.
- Quando minhas fritas e meus Nachos chegaram não vou deixar você comer também! – então se iniciou uma pequena discussão entre os dois.
Doroti olhou para Tom com o mesmo desdém.
- E você?
- Bom deixa-me pensar... Eu quero você deitada nua na minha cama coberta de morango e chantilly, pode ser?
- Deixa de palhaçada e pede logo!
- Eu sou cliente eu sempre tenho razão lembra? – Ela bufou por um momento achei que ela ia decapitar Tom ali mesmo.
- Faça a merda do seu pedido logo ou eu vou mandar outra menina vim aqui fazer isso por mim!
- Bom sendo assim quero apenas um cerveja, e ah capricha em Doroti – Aquela frase teve alguma insinuação ou é impressão minha? Tom deu uma piscadela pra ela, Doroti saiu pisando duro e bufando que nem um touro bravo.

- Ela me ama – Ele disse apoiando as mãos na cabeça.
- Claro – Ironizei.
- É só uma questão de tempo e talento e vocês verão, alias acho melhor começar a mostrar meu talento a partir de agora – Ele levantou e foi até o balcão onde Doroti preparava nossas comidas. Tom nunca muda nem na minha segunda vida.

Um homem já meio de idade veio em nossa direção ele tinha uma barba comprida e grisalha, tinha umas tatuagens de presidiário nos braços. Usava uma camiseta preta e com alguns furos do Metallica.

- E ai garotos como estão? – Ele cumprimentou os G’s fazendo um toque de mão.
- E ai Vermelho! – ele se sentou na nossa frente.
- E você Johanne esse magrelo tem te tratado bem?
- Sim, se não eu coloco ele pra fora de casa – ela brincou, e esse tal Vermelho me deu um tapa no braço que me fez quase cair no chão.
- E isso ai garoto, e vocês quando pretendem tocar no meu bar?
- Assim que você nos convidar. – Gustav falou.
- Então sintam-se convidados a partir de agora, marcamos um dia e fazemos um barulho demoníaco aqui! E você meu rapaz porque está tão calado? – Perguntou me olhando.
- É só canseira mesmo – Menti.
- E cadê seu irmão?
- Está enchendo o saco da Doroti.
- Toda vez que ele vem aqui ela fica toda atrapalhada deixa eu ir lá.
- Esse Vermelho é uma figura – Johanne disse assim que o tal Vermelho saiu.

Voltamos para nossa casa os meninos ainda tinham ficado lá no bar. Sentei na cama tirando minhas botas, e uns braços me envolveram os lábios de Johanne tocaram meu pescoço e os gemidos foram inevitáveis ela se sentou no meu quadril e beijou meus lábios fugazmente eu rapidamente me livrei do vestido dela, mas algo me fez parar.

- O que foi? – Perguntou confusa.
A verdade era que: eu não queria dar esse passo sem me lembrar dela, não me parecia certo sei que tenho uma vida com Johanne mas quando fizer isso quero me lembrar dela.
- Eu estou um pouco confuso... Só isso – menti.
- Confuso com o que? Bill nós somos um casal não temos segredo um para o outro, me conte o que está acontecendo. O problema sou eu é isso?
- Claro que não minha linda – Segurei seu rosto em minhas mãos – Não tem nada haver com você e sim comigo, o problema sou eu. – Os olhos decepcionados de Johanne por um segundo quase me fizeram contar a verdade ela sabia que eu estava escondendo algo. Ela não disse nada apenas se levantou e foi para o banheiro fechando a porta, eu me senti péssimo! Tirei minha roupa e coloquei apenas uma calça de moletom. Deitei-me na cama e puxei o edredom sob mim, ouvi a luz ser a apagada e o quarto ser iluminado apenas pelo abajur. Johanne se deitou do lado vago da cama, ficamos assim por um tempo e eu decidi quebrar a distancia entre nós. Encostei-me nela, afundei meu nariz naquele mar de fios pretos.

- Desculpe – murmurei em seus ouvidos.
- Me conte o que está acontecendo – ela sussurrou.
- Prometo um dia contar – ela suspirou decepcionada mas mesmo assim não se afastou de mim. Aos poucos a respiração dela foi se acalmando e quando há olhei seus olhos estavam fechados e seu semblante mas tranqüilo.

Fiquei com medo de dormir, e se acordasse amanhã e Johanne não estivesse mas ao meu lado? E se tudo fosse um sonho uma mentira uma fantasia de minha cabeça?
Tentei me manter acordado até o máximo que pude mas teve um momento que em minhas pálpebras não agüentaram mas ficar abertas.

Eu estava naquela mesma floresta de céu nublado de árvores cobertas de musgos, só que dessa vez não estava sozinho, eu vi uma mão tocando meu ombro e uma voz masculina chamando meu nome.

- Bill Kaulitz?

Bloody Mary (em inglês "Maria, a sanguinária", em referência à rainha Maria I de Inglaterra) é um coquetel feito com vodca, suco de tomate, suco de limão, sal, molho inglês, tabasco e pimenta. Parece ruim mais acredite NÃO é ._.
Sim, eu parei nessa parte só pra deixar vocês curiosas *-*
Esse bar existe mesmo aqui na minha cidade ele se chama Tribus tem a cabeça de um boizão na parede, só que o bar não vermelho e sim todo preto
AVISO eu já estou escrevendo o último capítulo desta fic, ai quando acabar vou atualizar Junho. Ok parei de fala eu falo de mais as vezes :x


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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 10, 2010 10:02 pm

Atrasada, me perdoa? ):

Medo desse Vermelho Shocked Se o Bar Vermelho na verdade é todo preto, então o dono do bar é o Preto, não o Vermelho?! .-. Ok, nem eu entendi minha lógica. -Q

AAHH, AGORA EU ENTENDI A HISTÓRIA *-* ou não.
Bill acordou numa outra vida (ou outra dimensão? Ignore), no qual o Tokio Hotel não é famoso *o* Acertei?

Posta mais, ainda to meio confusa .___.
Parabéns Thais, escreve muito muito bem *-*

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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeDom Jul 11, 2010 10:34 am

Ahh, agora estou começando a entender mais a história. *-*
O Tom não muda né, morri de rir com ele! Parabéns, você escreve muito bem e continua né rs.
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeTer Jul 13, 2010 10:47 pm

Era pra ter postado mais cedo mas não deu, sorry D:
finalmente vocês vão entender o que realmente aconteceu, bom eu disse que a fic
ia ter algumas coisas sobrenaturais, mais nada MUITO exagerado. Ok parei de falar :x


A chave de tudo.


Virei para encarar o sujeito desconhecido, era alto, de cabelos loiros quase platinado, os olhos eram castanhos escuros, a pele era pálida, às maças do rosto tinha um leve rubor rosa. Usava calças sócias e um blazer tudo em tom preto, parecia ter uns vinte e cinco anos. Recuei tirando a mão dele do meu ombro.

- Quem é você? – perguntei receoso.
- Sou Cassiel, seu anjo da guarda – ele disse calmo, como se fosse normal ter um anjo em seus sonhos.
- Anjo?
- Sim seu anjo, nós já nos vimos antes.
- Não, não nós nunca nos vimos antes eu me lembraria pode ter certeza você é uma figura marcante. – Ele sorriu mostrando os dentes brancos.
- Você não se lembra porque eu apaguei da sua memória com o passar dos dias, mas eu me lembro de você tinha apenas quatorze anos e uma escolha a fazer.
- Que escolha?
- Você sempre foi muito romântico algo muito bonito meu rapaz, mas também tinha o sonho de ser um grande cantor. Então eu te fiz uma proposta e naquela época você só podia escolher uma entre elas.
- Que proposta?
- Você tinha que escolher sua alma gêmea ou a sua carreira musical.
- Eu escolhi a carreira musical não é? – Disse decepcionado comigo mesmo.
- Não se culpe você era muito novo e acreditava que seria fácil encontrar a garota da sua vida.
- Então porque você voltou?
- Porque você estava precisando de mim, você deve está muito confuso com tudo isso que está acontecendo, mas, acredite isso não é um sonho nem uma criação de sua cabeça.
- Está bem... Então me explique eu amanheci com uma vida e acordei com outra totalmente diferente!
- Essa seria sua vida se você tivesse escolhido sua alma gêmea.
- Então Johanne é minha alma gêmea?
- Sim.
- É eu já desconfiava... Porque tudo isso está acontecendo comigo é uma segunda chance que o cara lá de cima está querendo me dar?
- Isso são os mistérios de Deus em breve você entendera.
- Eu queria tanto me lembrar de Johanne mais do qualquer outra coisa no mundo.
- Isso infelizmente só ela pode te ajudar.
- Como assim?
- Você pergunta de mais, Johanne é a chave de tudo você deve se lembrar dela!
- É fácil falar como eu faço isso?
- Conte pra ela o que está acontecendo.
- Ah claro ela vai chamar um hospício pra mim isso sim!
- Ela te ama e vai acreditar em você, meu tempo está acabando eu preciso ir, lembre-se ela é a chave de tudo. – O anjo foi desaparecendo em uma nevoa branca.
- Espere eu tenho mais perguntas! – gritei.
- Nos vemos em breve.

Abri os olhos e olhei rapidamente para meu lado esquerdo, Johanne ainda continuava ali dormindo tranquilamente. O relógio digital marcava 6:50 da manhã, suspirei me lembrando de tudo o que aquele anjo me disse. Eu tinha receio de contar a verdade para Johanne, nem consigo acreditar nessa história direito. Ela vai me achar um maluco, vai querer me internar isso sim! Mas o anjo disse que só ela poderia me ajudar eu não tenho outra saída há não ser contar a verdade pra ela. Johanne se alinhou em meu corpo e ronronou feito uma gatinha manhosa ela abriu os grandes olhos castanhos e sorriu para mim.

- Eu preciso te contar algo – sussurrei. – Você precisa acreditar em mim – sentei-me na cama e ela fez o mesmo, seu rosto tinha ganhado uma expressão de preocupação.
- Nos somos um casal você pode me contar tudo, eu vou te apoiar.
- Não sei se você vai acreditar em mim isso é uma loucura até pra mim – Ela segurou em minhas mãos e disse:
- Eu vou acreditar Bill me conte o que está acontecendo – suspirei, olhei pra ela novamente.
- Promete me ouvir até final sem fazer perguntas?
- Prometo.

Eu contei tudo pra ela tudo mesmo, ela ouviu cada palavra sem me interromper e prestou atenção em tudo o que eu disse e quando eu terminei de contar ela parecia confusa.

- Espera deixa eu ver se entendi, até dois dias atrás você era Bill Kaulitz que tinha uma banda chamada Tokio Hotel e agora você o Bill Kaulitz com uma banda de garagem e você não se lembra de nada que viveu nessa vida? E tudo isso aconteceu por causa de uma escolha? – Ela falou colocando os pensamentos em ordem.
- Exatamente, sei que parece maluquice mais é verdade! Você tem que acreditar em mim! O anjo me disse que você podia me fazer lembrar quem eu era você tem que acreditar em mim. – Pedi com olhos pidões.
- É um pouco difícil mais eu acredito em você... E se a gente pedisse ajuda à um psicólogo? Você pode está tendo alucinações isso é mais comum do que você pensa – Me joguei no colchão e disse desiludido:

- Você não acredita em mim não é mesmo?
- Desculpe... A idéia do psicólogo foi idiotice, mais como você acha que eu posso te ajudar? – Ela se jogou no colchão como eu fitando o teto branco.
- Eu não sei... – ficamos fitando o teto sem dizer uma única palavra talvez estivéssemos buscando uma solução para minha memória voltar, queria lembra como foi a primeira que vi Johanne, primeira vez que nos beijamos, primeira vez que fizemos amor. Queria saber se era feliz e se há fiz feliz então à chamei:

- Johanne?
- Diz.
- Nós somos felizes juntos? – Ela sorriu se virou pra mim e respondeu:
- Eu sou a pessoa mais feliz do mundo quando estou ao seu lado. Nós somos muito felizes juntos – Voltou a olhar pra frente e agarrou minha mão que estava repousada no colchão, permanecemos assim durante alguns minutos.
- Eu tive uma idéia! – Ela levantou o tronco e se sentou eu fiz o mesmo. – Eu posso te levar nos lugares onde nós já fomos juntos tipo o nosso primeiro encontro essas coisas talvez isso possa nos ajudar!
- É pode dar certo.
- Claro que vai dar! Passe na lanchonete na hora do almoço eu vou pedir pra sair mais cedo.
- Se um dia minha banda for famosa de novo você nunca mais vai precisar trabalhar e usar aquele uniforme... Apesar de você ficar uma gracinha nele. – Johanne sorriu e me deu um selinho.


XX


Fiquei em casa amanhã inteira assistindo desenho animado e descobri que não tenho emprego e vivo de bicos e de alguns shows da banda. Estava deitado no sofá concentrado no desenho do Pernalonga quando a capainha tocou feito uma desesperada murmurei um ‘’já vou merda’’ e abri a porta era Tom entrou e deitou no meu sofá.

- Acabei de entregar a Demo para o David Jost – Tom disse balançando os pés e mudando de canal.
- E ai ele gostou?
- Eu não sei, ele vai avaliar o material e nos ligar semana que vem.
- Você acha que ele vai gostar?
- Não sei como eu vou saber? – ele deu os ombros prestando atenção na TV.

Tom foi embora depois de acabar com a comida de casa, olhei no relógio da parede da cozinha era quase meio-dia me arrumei e peguei o mapa que Johanne tinha rabiscado em um guardanapo já que eu não sabia onde ela trabalhava. Seguindo as instruções de Johanne eu encontrei a lanchonete assim que ela me viu saiu de trás do balcão e me roubou um beijo.

- Deixa eu tirar essa roupa e nos já vamos – Johanne entrou por uma porta onde só era permitida para funcionários, depois de quinze minutos apareceu vestindo uma calça jeans, junto com uma camisa branca e um casaco de tricô vermelho. Nos pés uma sapatilha também vermelha. Ela agarrou meu braço se despediu de alguns funcionários e começamos a caminhar para o centro da cidade.

- Para onde você está me levando? – Perguntei.
- Para o lugar onde nós nos conhecemos.


Paramos em uma espécie de parque, tinha várias árvores em volta e um lago no centro e do lado do lago uma capela. Sentamos em um gramado verde e macio.

- Foi aqui que nos conhecemos? – perguntei há olhando de canto.
- Sim. – Respondeu sorrindo meigamente como sempre.
- Que romântico!
- Foi no dia do casamento da minha irmã ela sempre sonhou em casar nesse parque.
- Então me conte como foi? – Estava curioso para saber nossa história de amor, ás palavras começaram a brotar de seus lábios e seu olhar ganhou um brilho ao se recordar daquele dia.

A moça de longos cabelos negros se encontrava entediada e isolada alimentando os pombos, se sentia ridícula com aquele vestido de madrinha, sempre sorria falsamente quando algum convidado a cumprimentava. Sua irmã mais velha estava se casando, ela estava um pouco mais feliz assim poderia usar o quarto da irmã como seu estúdio de fotos mais sentiria falta da irmã. Sua mãe e algumas tias ainda arrumavam a decoração da festa. Ela odiava ter a família toda reunida sempre tem aquele tio chato com piadas sem graça, e aquela tia casamenteira que te apresenta todos os solteiros da festa. Aos poucos os convidados foram chegando e a rua do parque antes deserto foi sendo coberto por carros. Como era madrinha e irmã da noiva tinha que recepcionar os convidados, aos poucos a capela foi sendo preenchida e sendo tomado por cochichos que só se calaram quando a marcha nupcial começou a ser tocada e a noiva entrar de braços dado ao lado pai. Depois do tão sonhado ‘’sim’’ caminharam até o lado de fora do parque onde tinha mesas e cadeiras e um pequeno palco à frente. Os familiares dos noivos se reuniram em uma mesa separada, enquanto comiam e conversavam. Apesar de tudo Johanne ainda estava entediada nada naquela festa poderia salvá-la, mas, mudou de idéia quando viu uma Van azul escura, um pouco surrada parar do outro lado da rua. Saíram de lá quatro garotos carregando instrumentos musicais.

- Os músicos chegaram – a mulher de meia idade com um enfeite ultrapassado na cabeça avisou.

Os músicos arrumavam seus instrumentos e Johanne observava tudo de longe mais o que mais chamava sua atenção era o vocalista. Naquela época de cabelos compridos e pretos com mechas brancas que tapado por uma touca preta. Tinha um rosto extremante delicado e os olhos mais profundos que ela já viu. Só parou de olhar quando o rapaz de dread o cutucou avisando que ele tinha uma admiradora ela tratou logo de olhar para um canto qualquer.
Curiosa para saber quem era esses novos rapazes cochichou no ouvido da irmã:

- Quem são eles?
- São os Devilish o baixista Georg é conhecido do Bryan e fez um preço bacana pra gente, vai dá até pra te trazer uma lembrancinha do Brasil. – a noiva sorriu, mas antes que pudesse voltar ao assunto da mesa a sua irmã mais nova a interrompeu novamente.
- Quem é o vocalista?
- Porque você está interessada?
- Não!
- O Bryan você sabe o nome do vocalista a Johanne ficou interessada – A mais nova bufou de raiva, ela não estava interessada apenas curiosa.
- Mesmo depois de casada você vai continuar me enchendo!
- É o Bill eu tenho o telefone dele se você quiser.
- Mais eu não quero droga! – ela bufou e antes que começasse uma discussão saiu da mesa. Parou ao lado das mesas onde tinha uns docinhos e começou a comer.

De repente o mundo a sua volta parou de girar, a voz daquele vocalista entrou na sua mente tirando qualquer preocupação. Era impressionante como aquela voz era envolvente, os olhos deles entraram e choque e durante a música eles não se desviaram. Os casais se formaram em frente ao palco. Ao fim de cinco músicas a banda parou para comer algo, a moça por sua vez já não tinha motivos para estar ali à música e voz envolvente do vocalista tinha acabado.
Surrupiou uma garrafa de Champagne Francês e foi se sentar no gramado perto do lago. Olhava o sol das cinco sem muita pretensão e planos para o amanhã.

- Posso me sentar ao seu lado – ela girou o pescoço e viu aquele rapaz de voz admirável a sua frente, sorriu fraco e acenou positivamente com a cabeça.
- E essa garrafa de Champagne não vai abrir? – o moreno perguntou olhando-a, ela se virou pra ele e sorriu meigamente aquilo fez com seu coração acelerasse. Ela tinha o sorriso mais bonito que ele já viu.
- Se você dividir ela comigo, talvez.
- Isso é um convite?
- Pode ser. – Ele pegou a garrafa que estava deitada na grama tirou o papel laminado em volta da tampa e chocalhou a garrafa. Antes de abrir a tampa parou a garota a seu lado olhou curiosa.
- Espere! Minha mãe sempre diz que antes de abrir um Champagne temos que ter um motivo para comemorar. – Ela pendeu um pouco cabeça e fez um bico, pensativa, algo que Bill achou adorável.
- Vamos comemorar esse dia que nós nos conhecemos pode ser? – perguntou olhando-o.
- Me parece digno – ele abriu tampa que saltou longe, e a espuma escorregou por cima das suas mãos.
- Primeira as damas – a moça sorriu e pegou a garrafa dando um bom gole e depois entregando a Bill.
- Porque você está aqui? – olhava o lago calmo a sua frente.
- Meu irmão pensou que talvez fosse boa idéia eu vir aqui falar com você – ele deu um bom gole e depois passando para a garota.
- Mais você está aqui porque quer ou porque seu irmão disse que seria uma boa idéia?- ela o olhou ele fez o mesmo, sorriu torto e disse.
- Porque eu quero, algo em você chamou bastante minha atenção – ela sorriu abertamente e voltou a olhar o lago a sua frente. Os dois conversavam e nem se davam conta das horas, já estava na hora do crepúsculo e a noite logo chegaria a maioria dos convidados já tinha ido embora. Os dois perceberam que tinha várias coisas em comuns, Bill não queria ser pretensioso mais olhando aquela menina já um pouco alterada falando sem parar imaginou que ela fosse sua alma gêmea, desde o momento em seus olhos se uniram esse foi um dos motivos por ter ouvido seu irmão pela primeira vez.

Os amigos o chamavam para ir embora, apesar de querer ficar com a companhia da garota a noite inteira teve que se despedir. Não antes de pegar o seu telefone e convidar para ir ver sua banda tocar no Bar do vermelho.


E aí gostaram?!
O que está em itálico é as memórias de Johanne, o próximo capítulo é o penúltimo D:
E obrigada quem comentou <3




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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeTer Jul 13, 2010 11:45 pm

O próximo é o penúltimo, já? :OO

Que fofo o jeito que eles se conheceram *-*
Agora sim eu entendi õ/
Mas será que o Bill vai conseguir "reconquistar" a fama e retornar à vida antiga com o demo que o Tom entregou pro Jost? :3

Posta mais!
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeQui Jul 15, 2010 5:36 pm

Que louco, esse anjo aí.

Tipo, eu ficaria maluca com isso. Muito doida. é.
Ainda bem que Johanne acredita nele '-'

Awn, adorei a forma de como eles se conheceram *---*
Penúltimo?? Já? Aaaah eu quero mais CRY'
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitimeSáb Jul 17, 2010 9:17 pm

Penultimo, já?
Bem, ainda to meio que confusa, mas tudo bem.
to atrasada também :x
achei bem fofo o modo em que eles se conheceram *-*
e bem... acho que to começando á entender, mesmo tendo dito que tava confusa...
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MensagemAssunto: Re: Remember me?    Remember me?  Icon_minitime

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