[FF] Love & Death - Don't You Mess With My Heart!

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Capítulo 1 - Gotta make it now or never.

Cinco meses atrás...Época que tudo se iniciou.

Eu corri pelas ruas frias de Nova York, estava atrasada, para meu novo emprego, não era lá "o emprego dos sonhos", mas daria para montar a Festa.
Chamo-me Halley, tenho 15 anos, moro em Nova York desde pequena, e tenho o sonho de fazer "minha grande festa de 15 anos", pode parecer besteira, mas desde os 10 a planejo, já imagino onde será, em um dos lugares mais chiques de Nova York, eu já tinha juntado uma boa parte do dinheiro, mas precisava mais um pouco, estava tudo feito, já tinha feito as listas de convidados, no total serão 290, nem mais nem menos. Não posso nem pensar em convidar mais pessoas, minhas rendas não estão lá essas coisas, alem de minha mãe querer me matar, ela trabalha em uma das empresas de Nova York, não uma das mais caras, mas que dá para sustentar eu, ela e minha irmã mais velha, Lucy.

Lucy é uma sonhadora, acha que vai encontrar o "príncipe encantado", ok, ela não usa mais a expressão “príncipe encantado”, por achar antiquado, mas sei que ela tem o sonho de se apaixonar algum dia.
Eu nunca fui de acreditar em romances, depois que papai abandonou mamãe, por motivos "x", acho que paixão é uma besteira, você se apaixonada por um homem, e quando ele ver qualquer loira boazuda, ele te troca, sem mais nem menos, sem "por quês", fala que a relação desgastou, que não ama mais do mesmo que o começo, e depois as mulheres fazem o que?
Ficam umas semanas trancadas no quarto, sem forças, comendo chocolate e assistindo programas na Tv que nunca assistiu na vida.
Foi o que ocorreu com nossa mãe, mas depois ela melhorou.

Mas voltando a festa de 15 anos, eu queria que fosse uma festa bem original, que eu dançasse com meu pai, eu já contava isso para ele antes de ele abandonar nossa mãe, ano passado, então perguntei para o vovô se ele poderia fazer essa gentileza, ele aceitou.
Lucy acha que eu deveria dançar com algum menino que eu goste, bah, se eu gostasse de algum... Chega de depressão, OMG, estou chegando ao meu trabalho que nervoso, estou atrasada 1 minuto, 1 MINUTO! O meu chefe vai me matar, que seja.
Abri a porta da cafeteria, que está lotada, Deus, como americano ama um café (que eu sempre achei horrível, mas lá vai), o senhor Muffin (sim ele se chama assim, qualquer semelhança é mera coincidência, haha), caminhava até mim.

- Tchau Criança, Madre Mio tu se atrasou, oh Halley, está lotado.- Aquele sotaque de italiano era engraçado, mas "tchau", não era "tchau" na Itália, e sim "Olá".

-Tchau Senhor Muffin, desculpa a demora.- Abaixei a cabeça.

-Sem desculpas, não temos tempo, anda! – E me jogou o avental, sirva aquela mesa, e me apontou para dois garotos.

Tom Pov. On.

Estava naquela cafeteria, por culpa do Bill, céus aquele menino, ama um café, mesmo os cafés de Nova York não serem tão bom quanto os da Alemanha, nossa terra natal.
Eu estava distraído, quando vi uma garota entrar, Uau! O que era aquilo?
Ela era morena, tinha os cabelos presos em um coque, não dava para ver seu corpo, pois ela usava um grande casaco de inverno.
Por que Nova York tem que ser tão frio? Screiβe.
Bill ficou a encarando, não perdi a chance de o provocar:

-Ela é caliente não é?

-Tom como você pensa besteira.

-Eu? Sou eu que estou a encarando, pensando coisas obscenas não é Bill?- O bom se der gêmeo, era que eu sempre sabia o que ele pensava. Haha.

- Q-Quem ? E-e-eu ? P-pensando coi-i-sas obscenas? Não Viaja Tom!

-Há – apontei para ele -Se entregou!

- Merda-ele falou baixinho.

Vi que ela vestia um avental agora, que o dono da loja a entregou, humm, ela seria a nova garçonete? Nossa, eu amo tomar café. A-M-O.

- Desejam alguma coisa? – Vi que ela tremia, coitada, deixa-me deixar ela à vontade.

- Eu quero um capuchinho com chantili - Bill disse, ela anotava automaticamente.

- E o senhor? – Virou-se para mim.

- Escolhe para mim? – Disse com um sorriso sedutor. Que nunca falha com as garotas, hoho.

Bill me chutou por debaixo da mesa.

-Ai - gemi baixinho.

-Não posso senhor. – Ela disse sem graça.

-Well, quero um café expresso então, e uma porção de pão de queijo.

- Ok.- E saiu.

-Tom! Controla-se cara, a menina é nova, eu sei que você sempre dá encima das garotas americanas, mas pow, segura ai!

-Hey, só dona Simone pode me dar lição de moral, quieto Bill.- retruquei.

- É só ela pode dar uma bela lição de moral, quero ver quando você for papai. HAHA.

- Ei! Bate na madeira - bati na mesa.

No mesmo instante senti uma coisa quente em contato com o Júnior, quente, quente, quente, AH, CAFÉ!

- SCREIβE! SCREIβE! SCREIβE! SCREIβE! SCREIβE! MINHA CALÇA NOVA SCREIβE! QUEM FOI A IRRESPONSÁ...- Foi quando vi que era a garota nova, seu rosto estava com uma expressão muito assustada.

- Mamma Mia! O que está acontecendo aqu..- o dono chegou e viu a cara de espanto dela.- HAAAAAAAAAALLEY!

- Sorry - ela disse para mim, com muita cara de espanto, podia jurar que ela choraria de vergonha a qualquer hora, merda, por que fui ser tão grosso com ela? Ela só tropeçou. Argh estava mais nervoso por ter sido estúpido, do que minha calça estar com uma mancha.

Tom Pov. Off.

Eu sou uma desastrada completa, não sabia onde enfiar a cara, quando faço qualquer merda, fico com vontade de chorar de nervoso, estava sem reação.
Minha primeira reação foi sair correndo daquele lugar, foda-se o senhor Muffim, ele poderia me despedir depois, eu acharia outro emprego, céus logo no primeiro dia!
Aquele alemão vai me pagar, é claro que ele é alemão dava para ver no seu sotaque e o tanto de "SCREIβE!" que ele gritava,
Que vergonha, que vergonha.
Eu estava sem rumo, corria tanto e deixava algumas lágrimas rolarem, fiquei próxima ao Centra Park, me sentei em algum banco, e enfiei minha cara entre os joelhos arrasada.
Quando, senti uma mão em meu ombro, me virei automaticamente, não acredito era o...

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