O meu amor por ti: Humanoid. - FINALIZADA

Cap. 2 – Não me deixe, eu te amo e isso basta.

Tom.

Eu á amo, isso realmente é verdade. Mas, o que ela pode esperar de um humanoid feito eu? Eu não posso faze - lá completa... eu ao menos posso dar um filho á ela.
Fora o perigo que ela corre estando comigo.
Minha mente estava perturbada. Tentei relaxar um pouco, foi quando escutei alguns passos vindo em minha direção. Levantei brutamente e fiquei a espera...
Vários policias chegaram com armas. Uns vieram pros trás do grande muro que me cercava. Não tinha para onde ir, não tinha o que fazer.
Alguns deles vieram na minha direção. Consegui me defender com um dos meus braços, mas, logo vieram mais e conseguiram me prender. Amaram minhas duas mãos por trás das costas com uma corrente reforçada. Debati-me algumas vezes, mas, nada adiantou.

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Acordei assustada com alguns barulhos. Olhei á frente e a primeira coisa que veio em minha mente foi ele. Levantei rapidamente e então decidi passar por lá. Não precisei andar muito para ver o que estava se passando. Corri rapidamente ao encontro deles.
- PAREM! Ordenei.
Dois policias vieram na minha direção, segurando-me pelos braços.
- Por favor, não façam nada com ele! Disse entre lágrimas.
- Tirem ela daqui. Disse um deles que estavam segurando Tom.
- Sophia, vai embora. Disse Tom tentando me convencer.
- Eu não vou embora sem você. Disse nervosa. Chutando um dos que estavam me segurando e em seguida dando um murro no outro.
Segui em direção ao Tom. Parei em sua frente tentando liberta-lo das correntes.
- Sophia cuidado!
Entrando automaticamente na minha frente, sendo atingido por uma bala. Caiu ao chão brutamente, enquanto colocava a mão no seu coração automático.
- O que vocês fizeram? Gritei, ajoelhada ao lado do mesmo.
- Vamos menina, aqui não é o seu lugar! Disse o mesmo que atirou em Tom. Pegou fortemente no meu braço fazendo com que eu levantasse involuntariamente.
- Olha aqui. Disse colocando o meu dedo mais próximo possível de seu rosto. – Cansei de ser a menina boazinha. Vocês acabaram machucando o amor da minha vida. Quem não tem sentimentos e vida são vocês que acham que podem puxar o gatilho a hora que quiser. Disse mostrando a minha raiva.
- Fazemos isso para o bem de todos, criançinha mal criada.
- Quem é mal criado aqui são vocês. Por tentarem mata-lo, uma “pessoa” que não faz mal a ninguém... Vocês que são os ‘humanoids’ aqui. Disse fazendo aspas.
Este mesmo sacou outra arma da sua cintura, apontando diretamente em meu rosto.
- O que foi? Vai me matar também? Olha que dessa vez você não tem desculpa... eu não sou um robô.
- Charlis,vamos embora. Essa menina não vale mais o nosso esforço. Disse outro, tirando a arma da mão dele.
- É, eu ainda preciso tomar meu café e comer aquelas rosquinha. Disse um deles. – o mais gordo.
Charlis me olhou sério e então ambos seguiram para o carro. Seis viaturas seguiram para o fim daquela rua, sumindo como o passar dos segundos.
Tom continuava ao chão.
- Sophia, você é louca menina? Dizia ele com dificuldade. – Eles poderiam...
- Não fala nada. Disse colocando meu dedo em sua boca fria. – Eu estou aqui! Não importa o que aconteça, eu só preciso de você e do seu amor.
Ele me olhou sem piscar e um leve sorriso brotou em sua boca.
- Aonde dói? Perguntei vendo a bala caída ao seu lado.
- Aqui. Disse ele colocando a mão sobre as peças que lhe mantém vivo. Onde seria o coração.
- O que eu faço? Disse pensativa.
- Apenas continue me amando, e nunca deixe com que as melhores lembranças fujam de sua mente. Lembre-se, eu sempre estarei com você, pois você que me deu a vida e quem me deu o verdadeiro e mais puro sentimento. Eu te amo muito. Disse ele abrindo e fechando os olhos.
- Tom! Tom! Escuta-me. Você vai sair dessa. Seremos felizes juntos. Construiremos uma família, lembra? Disse me desesperando.
- Sophia, por favor, prometa-me que vai se cuidar e que vai ser feliz. Por favor, promete!
- Eu prometo. Disse deixando uma lágrima cair sobre aquele lugar. – Mas, vou ser feliz com você.
- Obrigada...! E não se esqueça, eu te amo. Disse ele colocando um dos dedos em sua boca, seguindo até a minha. E esse foi o nosso ultimo beijo e seu ultimo movimento.
Pude ouvir uns barulhos, como se o motor tivesse falhado. Uma chuva comecará rapidamente, dando um curto-circuito em suas peças. Uma primeira e ultima lágrima brotou dos seus olhos, sendo fechados seguidamente.
- NAÃAAAAAO. Gritei sobreposta sobre o seu corpo, com meus cabelos molhados sobre a face.
Passei o resto da madrugada ao seu lado, em baixo daquela tempestade. Velando o seu corpo como se fosse realmente de um ser humano.
Tom havia ido, e com ele levou uma parte do meu eu. Eu continuaria viva por ele, eu seguiria por ele. Mas, uma parte do meu coração está morta, a mesma que foi morta por uma bala. E eu sei, que nunca vou esquecer desse meu amor por você: humanoid.