Desculpa, Sou Apenas um Sonho

De repente tudo ficou branco e eu apareci em um lugar totalmente estranho. Era um enorme corredor branco com varias portas. E alguma coisa me levava a ultima delas. Abro a porta e vejo uma pessoa deitada na cama olhando-me fixamente. Uma pessoa que eu tanto conhecia. Tom.

- Você demorou. – Disse ele se levantando da cama e dando-me um leve beijo nos lábios.

- Eu... er... Desculpa. – Foi apenas o que conseguir falar. Como aquilo poderia está acontecendo?

- Não importa, eu esperaria o tempo que fosse por você. Vamos – Disse pegando minha mão e grudando-a a dele. – Vamos aproveitar nosso único dia juntos.

Assim que demos o primeiro passo, pereceu que passamos por um ténel e aparecemos em um lindo campo de rosas.

- Essa aqui – Falou pegando uma rosa no meio de tantas. – Foi plantada especialmente para você. Ela só estava te esperando.

- Obrigada. – Levei a rosa até o nariz e respirei seu belo cheiro.

O resto do dia foi apenas com carinhos e beijos. Onde no mundo só existia eu e ele. Onde o mundo era muito perfeito. De onde eu não queria acordar.

A noite logo chegou e com ela veio o céu de um perfeito azul escuro farto de estrelas. Deitamo-nos na grama e ficamos observando as estrelas lá ao alto. Um do lado do outro. Os dois imóveis. Sem nenhuma palavra, o que não eram preciso. Eu senti seu coração bater tão rápido quanto o meu. Foi então que virei minha cabeça para ele, que acabara de fechar os olhos e respirar fundo. Voltei para minha posição inicial. Agora foi a vez dele olhar para mim, não o retribuir. Voltou para sua posição inicial. Olhamos no mesmo tempo e fixamos nossos olhos um no outro. Chegamos nossas mãos lentamente para perto da outra. Beijamo-nos.

- Tom, por favor, me diz que você é real. – Pedi ainda com seus lábios junto ao meu, agora apenas encostados. Ele ficou em silencio. – Tom. – Chamei-o de novo.

- Desculpa, sou apenas um sonho. – E desapareceu em frações de segundos.

Agora, eu estava andando em meia ré, tudo o que tinha acontecido comigo e ele naquele dia estava voltando rapidamente, igual a um filme rebobinado. Cheguei até o quarto onde entrei o vi deitado na cama, passei direto. Fui até o inicio do corredor e cheguei à luz branca, que se tornou preta.