Livin' on a Prayer

Emma

Na mesa, um silêncio constrangedor, só se ouvia o barulho dos talheres. Meu namorado e eu de um lado, minha mãe e meu pai do outro. De vez enquanto nos entre olhamos. Mamãe soltava um suspiro ou outro, enquanto papai dava uma fungada aqui e ali.
- Então... – minha mãe quebrou o gelo inesperadamente – Emma nos contou que também estuda na mesma faculdade que ela.
- Sim, já estou quase na metade... Faço administração.
- Hum, que interessante. – meu pai se ajeitou na cadeira – E você trabalha em algo ou está fazendo estágio?
- Dou aula de informática em um cursinho no decorrer da tarde e à noite estudo...
- Às vezes dá aulas particulares na parte da manhã... – completei.
- Isso, e pretendo estagiar no ano que vem, quando estiver mais próximo do fim do meu curso. – Leo sorri.
- Uhum... – mamãe assente com a cabeça, recolocando a taça de vinho em cima da mesa – Muito bom. Fico tão feliz que Emma tenha me contado sobre o relacionamento de vocês logo no inicio... – ela sorri.
- Er... – abaixo a cabeça e tento não ri.
- Há quanto tempo estão juntos? – meu pai pergunta cauteloso.
- Há dois anos.
- Perdão. – minha mãe larga o garfo, põe o cabelo atrás da orelha e suspira – Acho que não entendi direito.
- Estamos juntos há dois anos... – digo devagar.
- Ah. – ela nos encara.
Eu apenas olho para meu prato para não rir. Minha mãe deve estar se sentindo tão boba. Juntos, eu e Leo abaixamos a cabeça. Dei um gole no vinho e ele uma garfada na lasanha. Minha mãe não fez ao menos um movimento.
- Não vejo graça. – ela diz seria.
- Nem nós. – digo olhando a comida, na maior seriedade possível.
- Imagina Sra. Thompson, não há nada engraçado. – Leo completa forçando sua boca para não sorrir e nem parecer debochado.
- E vocês não estão morando juntos, estão? – meu pai pergunta cauteloso.
- Não, não.
- Mas só porque ela não quer deixar Yumi sozinha.
- O que? Não é por isso, não!
- Quer dizer que pretendia morar com a minha filha...?
- Claro, algo mais sério. – ri da resposta dele.
- Morar junto não é, exatamente, deixar a relação mais séria. – digo arqueando a sobrancelha.
- Não? – meu pai e Leo perguntaram.
- Claro que não! – minha mãe e eu fizemos coro.
- E isso é? – ele se levantou.
- O que você está fazendo? – pergunto confusa. Ele sorri e pega minha mão, se ajoelhando.
- Talvez não seja tão romântico, isso é com você, mesmo assim... Emma Thompson, você quer se casar comigo?
Ai, meu Deus, você ouviu às minhas preces! Como ele disse, não exatamente romântico, mas... Caramba, ele me pediu em casamento, estou tão feliz! Meus pais e eu estamos parados sem ação... Talvez eu deva dar a minha resposta, né?
- Quer dizer, se seus pais não se importarem, claro.
- Eles não se importam e eu ACEITO! – pulo em cima dele.
- Ai, caramba... – meu pai diz apoiando o cotovelo na mesa e o queixo em sua mão.
- Casamento? – mamãe suspira e depois sorri – Que bom. – Leo se levanta e me ajuda a sair do chão.
- Vocês nos dão suas bênçãos, certo? – pergunto encarando-os.
- Claro. – ela se levanta e vem até nós. Primeiro abraça meu noivo e logo em seguida me abraça – Com toda certeza terão nossa benção.
- Isso, aposto que serão muito felizes! – meu pai aperta a mão de Leo e me abraça, me dando um beijo na testa.
- Obrigada, pai.
- Espero que isso não atrapalhe seus estudos. – ele ergue a sobrancelha.
- Estou muito bem na faculdade, ok?
- Desculpe, desculpe. – meu pai suspira.
Depois de inúmeros beijos e abraços, ajudei mamãe a tirar a mesa e fui ajudá-la a servir café para os homens enquanto conversavam na sala. Minha mãe não parece tão contente quanto deveria, sério, ela deveria estar mais feliz com os recentes acontecimentos.
- Mãe, está tudo bem?
- Está sim, querida. – ela sorri.
- Espero. – digo para mim mesma – Tem algo mais nisso aí. – desconfiada, viro-me para pegar as xícaras.
- Tem certeza que é isso que você quer?
- Sobre o que está falando? Sobre o casamento?
- É.
- É claro que tenho certeza!
- Ah, bem, se é assim... Que sejam felizes.
- Essa não. O que foi dessa vez?
- Nada demais, só achei que poderiam esperar um pouco.
- Aff. – suspirei – Prometo que tentaremos testar a vida a dois. – me rendo.
- Certo, mas essa não é minha maior preocupação.
- Como assim?
- Er...
- Mãe, faz um favor para nós duas, seja honesta e diga logo o que lhe incomoda.
- Ele me pareceu um pouco instável.
- Começou.
- Foi você quem pediu para que eu fosse honesta.
- Certo, a culpa é minha... Continue.
- Bem, ele também tem tendência a ser um pouco impaciente. – eu, hein. Leo foi incrivelmente adorável a noite toda.
- De onde você tirou isso? Ah, não, esquece... Já sei de onde. – minha mão começou a fazer psicologia e acha que pode traçar o perfil psicológico de qualquer um só de olhar. Sinceramente, acredito que há pessoas que passam fazer isso, mas não minha mãe que fez apenas um semestre do curso.
- Filha...
- Mãe, por favor.
- Deixa para lá... Leve a bandeja para eles, sim?
- Claro. – pego a bandeja e levo para a sala.
Depois dessa desagradável confabulação, Leo me levou até em casa.

Apenas um fiapo da luz do Sol conseguiu driblar a cortina, esquentar meu rosto e me fazer acordar. Espreguiço-me sem nem levantar da cama. Olho para o teto e me lembro porque demorei tanto para dormir na noite anterior... Estava tão alegre e ansiosa para contar para minha melhor amiga, mas ela havia passado o dia todo com sua família e, mesmo cansada, à noite começou a fazer sua resenha, aposto que ficou horas à fio em frente ao notebook depois que saí.
Levantei-me rapidamente, acabo me enrolando no cobertor e quase caio de cara no chão, mas isso não me impede. Corro para o quarto ao lado deixando meu cobertor no meio do corredor. Fico com dó de acordá-la, mas logo passa e começo a sacudi-la de leve, ela nem abre os olhos e apenas resmunga algo, que eu acredito que seja um xingamento em japonês. Torci o nariz, dei uns passos para trás para pegar impulso e então dou uma corridinha e pulo em cima dela.
- Yumi! – gritei.
- Sua cadela! – ela se sentou, seus olhos puxados estavam tomados de raiva, odiosidade e remela.
- Você não sabe o que aconteceu ontem! – é agora que ela fala algo impossível de se acontecer, aí eu fico sem resposta e saio gritando o ocorrido.
- Se você não foi pedida em casamento, pode se retirar. – ela se deita puxando o cobertor, crente que eu iria embora.
- Na verdade... Você poderia se sentar de novo? É que temos que discutir sobre a cor do seu vestido, sabe como é, a madrinha não pode vestir algo da mesma cor que o arranjo da mesa.
- Que? – ainda deitada, ela se vira para mim.
- Estou noiva! – mostro-lhe o anel.
- MEU DEUS! – ela da um pulo e me abraça – Amiga, isso é ótimo, cara, isso é maravilhoso!
- Eu seeeeeei.
- Quando vão marcar a data do casório?
- Ah, não vamos marcar nada por enquanto.
- Hãn?
- Vamos tentar morar juntos primeiro, para ver se conseguiremos viver bem com isso...
- Ai, ai. Você sempre se prevenindo...
- Na verdade, por mim eu já casaria logo de uma vez, mas minha mãe insistiu, então...
- Ora, ora... Emma Thompson impulsiva? Quem diria, agir sem pensar, estou orgulhosa... Poderia estar mais, se decidisse pegar um avião para a Califórnia, se casasse amanhã na praia com um surfista celebrando!
- Ai, ai. Você é tão romântica. – reviro os olhos.
- Sabe como sou, quanto mais louco e mais mal pensado, mais romântico. – ela sorri.
- De qualquer jeito, será bom, veremos se dá para vivermos juntos o resto de nossas vidas...
- Seus olhos brilharam... Foi assustador. – ela finge ter calafrios.
- Deixa de palhaçada.
- Quer que eu saia?
- Que?
- Do apartamento, ele é seu.
- Nem pensar! – falo rápido – Assim você me ofende. No momento ele é nosso, logo será só seu.
- Para com isso.
- É sério. Afinal, para onde você iria, para a casa dos seus pais? Morar com os seus irmãos e com a sua mãe te ensinando a cozinhar?
- É, nem pensar.
- Mas sem orgias aqui.
-Ah, droga. – ela finge decepção.
- Mas festas que por um acaso viraram orgias podem.
- Yupii! – ela grita, toda louca.
- Aí você me chama.
- Claro. Amiga, não quero ficar aqui sem você!
- Também vou sentir sua falta...
- Quem vai cozinhar?
- Liga para o meu celular que eu te trago.
- Olha que eu cobro. – ela me aperta – Heeey! – de repente ela me larga – Podemos fazer assim, você se livra do Leo e eu te dou um cachorro.
- Podemos fazer assim também, eu fico com o Leo, você continua com o Simon e mesmo assim você me dá o cachorro.
- Ah, também quero um cachorro... Posso me livrar no Simon também... Mas é claro que eu não vou virar homossexual, posso arrumar um melhor depois.
- Que horror.
- Aff, tentei. – ela suspira – Espero que Leo seja normal...
- Como assim?
- Bem, um cara lindo como ele não conseguir ninguém? Aí tem coisa.
- Ihhh, não viaja!
- É sério, pensa nisso.
- Prometo que pensarei. E aí, vai querer café?
- Enche a xícara até a metade, sabe que gosto de completar com leite.
- Sim, senhora.
Olha, pode até ter coisa aí, mas o que seria? Ele é um serial killer e quando as namoradas descobriram e pediram abrigo ao Governo? Nem pensar, isso não existe.




desculpem a demora, mas adoro deixa minhas leitoras com gostinho de quero mais, não me odeiem e espero que tenham gostado, mas nem sempre o primeiro capítulo sai excelente 9;
mesmo assim acho que ficou aceitável, né?

comentem e, se gostaram muito e se der, divulguem
beeijos :*

AMEI AMEI AMEI AMEI MUITOOOOOO
e se o Leu for um serial killer bem... seria legal tambem um maniaco picicopata (ou nao néh)
CONTINUA!!!!!!!!!!!!!

Yumi é louca, cara! /fato.
Ahhhhh, eu também quero um cachorro!
Lá vem a Emma pensar coisas loucas agora!
Fiquei com medo do pensamento dela...
Continua Kyaa...

Citação :

Uhuhll! Ameeeei o primeiro capitulo!
Sabe, a ideia do serial killer até que seria legal...
Tá, parei

Continua querida, claro!!

+1
adorei as ideias da Yumi
principalmente a parte do
casamento e da orgtias ta parey

Continua....

Serial Killer ulala........

Gostei!

Tiane Kaulitz escreveu:

Yumi é louca, cara! /fato.
Ahhhhh, eu também quero um cachorro!
Lá vem a Emma pensar coisas loucas agora!
Fiquei com medo do pensamento dela...
Continua Kyaa...

+1
Continuaaa logo...curiosa!

muito bom o primeiro capitulo!
continuaa!!

Citação :

Tiane Kaulitz escreveu:
Yumi é louca, cara! /fato.
Ahhhhh, eu também quero um cachorro!
Lá vem a Emma pensar coisas loucas agora!
Fiquei com medo do pensamento dela...
Continua Kyaa...

+1
Continuaaa logo...curiosa!

+2

Mais Mais!!

serial killer, ham?
talvez não tanto, mas algo próximo a isso... ;xx uahsuahsuahs

continua (;

posta mais amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Emma

Jogando no lixo a casaca de banana que acabei de comer, começo a mexer no celular, começo a jogar no celular para ser mais exata. A cafeteira apitou acendendo a luz verde. Desliguei o joguinho e larguei o celular no balcão, fui logo encher minha caneca laranja. Chamo por Yumi enquanto coloco café até a metade de sua caneca colorida. Levei um susto quando meu celular começou a vibrar. Uma mensagem.
- Yumi! – a chamei de novo.
- Que? – ela pega sua caneca e vai até a geladeira.
- Acabei de receber uma mensagem da Emily.
- Hum, e o que ela escreveu? – Yumi pergunta despreocupada enquanto põe leite na caneca.
- Quer saber se pode vir aqui agora.
- Agora? – ela fecha a porta da geladeira com o pé – Estarei no meu quarto.
- Deixa de bobagem!
- Não é bobagem, eu estou quase pelada!
- Você está de roupão, troca de roupa.
- Não estou pelada por falta de roupa, e sim por falta de maquiagem!
- Ah, claro! – a vejo enfiar um pedaço de pão na boca – Vai logo passar, então.
- Tá. – ela leva sua caneca.
Escrevi uma mensagem de resposta, pedindo para que ela esperasse dez minutos para vir. Emily é uma garota lá da faculdade, ela faz... Esqueci, enfim, ela mora dois andares abaixo de nós... E a propósito, seu apartamento está em obra e isso é um saco, é uma batucada dia e noite! Espero que hoje não seja assim, afinal é domingo e nossas resenhas têm que estar prontas até amanhã à tarde, precisaremos de paz!
Ponho um vestidinho qualquer enquanto Yumi se arruma. A campainha toca e a olhinhos puxados ainda está de roupão. Vou até a porta, Emily sorridente segura o celular, vejo pelo olho-mágico. Abro a porta.
- Bom dia. – ela diz.
- Bom dia, como está?
- Bem, bem... Só com um probleminha.
- Ah, entra. Como posso te ajudar?
- Não, não preciso entrar, é coisa rápida.
- Pode falar.
- É que tivemos que formar um grupo para fazer um trabalho gigante e importante, só que minha casa está em reforma e não dá para fazer na casa do pessoal. E você sabe que a biblioteca está fechada desde quinta, então...
- É, pois é, íamos fazer umas resenhas lá na sexta, mas não rolou.
- É.
- Tá, tá, deixe-me ver se entendi... Quer fazer o trabalho aqui?
- Isso. – ela concorda com a cabeça e sorri. Não tem como negar algo para seu sorriso enormemente branco.
- Acho que podem vir, mas tenho que confirmar com a Yumi.
- Emily! – minha amiga aparece e a abraça – Como está?
- Bem.
- Por que não a chamou para entrar? – ela pergunta em um tom ríspido.
- Ela não quis.
- Ah, certo. Então, sobre o que falavam?
- Yumi, ela quer saber se pode vir aqui mais tarde para fazer um trabalho com o grupo.
- Bem, temos que fazer nossas resenhas...
- Não iremos atrapalhar, prometo, acho que consigo controlar meu grupo por uma tarde.
- Já que é assim, não vejo problemas. – digo.
- Se precisarem pesquisar algo temos o computador lá dentro, só que ele é meio do contra, e também tem internet sem fio se preferirem...
- Ah, valeu, mesmo.
- Isso ajuda?
- Oh sim, claro.
- Ah, então te esperamos mais tarde, depois do almoço, lá para as 14h, pode ser?
- Você manda! Valeu! Até daqui a pouco.
- Atéééé! – nós duas dissemos enquanto eu fechava a porta.
Suspiramos juntas e nos jogamos no sofá. Vimos o noticiário, alguns programas e quando estava nas letrinhas miúdas do final de um filme dramático que vimos, nossas barrigas roncaram.
- O que vai ter para o almoço?
- Miojo e você é quem vai fazer. – sorri no fim da frase.
- Hãn?
- É a sua vez! – a lembrei do acordo.
- Mas eu não sei cozinhar! – ela alegou.
- Não mete essa, sei que miojo você sabe fazer e manda muito bem! Vai logo, eu estou faminta.
- Merda, eu não deveria ter te contado que eu sabia fazer...
- Ah, qual é, você nem precisava dizer, até a neta, de cinco anos, da amiga da minha mãe sabe fazer.
- São casos isolados de bebês geniais... – ela da de ombros.
- Se manca. – de leve bato com o pé na bunda dela e propositalmente ela se joga no chão.
- Não posso fazer o almoço, você me alejou! – ela aponta para mim de modo acusativo – Cuide de mim. – ela leva sua mão a testa.
- Deixa de ser mentirosa. – dou de ombros e volto a ver TV, ponho então na MTV – Adoro Paramore! – digo ignorando-a.
- CAHAAAAM!
- Hum? Yumi? Ainda está aí? – usei o meu tom de deboche, ela odeia – Só me interrompa quando meu miojo estiver pronto! Anda logo e carrega sua mentira com você. – fiz sinal para que ela se afastasse.
- Grr. – ela resmunga revoltada por não ter dado certo, se levanta – Aprende, isso não é mentira, é drama!
- Eu sei, eu sei... Ei, falando em drama, achou aquelas fotos?
- ACHEI! – ela berra da cozinha – Estavam junto com uns trabalhos.
- Pensei que tivesse uma pasta para essas coisas.
- É, mas esqueceu que aquele computador é todo bagunçado?
- É por isso que eu nem mexo nele, prefiro meu notebook.
- Idem. – ouço a água cair na panela – Aquele computador só tem duas utilidades... Guardar documentos e editar fotos.
- É verdade, vamos trocar?
- Minha filha você vai embora e quer deixar um computador novo? – ela continua lá dentro.
- É.
- Não.
- Sabe, até o joguinho de cartas dele não está prestando... E olha que ele nem é tão velho...
Depois de refletirmos sobre os defeitos de nosso não-tão-antigo-computador, a especialidade da Casa Japonesa Yumi’s Miojo & CIA ficou pronto. Satisfeitas, de barriga cheia fomos nos vestir decentemente antes que a galera da Emily chegasse. Tomei um banho rápido, vesti meus shorts e uma blusinha qualquer. Nisso Yumi sai do banheiro, já vestida e com sua toalhinha azul no cabelo.
- Essa foi rápida.
- Minha filha, vestir é fácil, o difícil e demorado é me maquiar! Eu já te disse isso.
- Claro. – ela tira a toalha do cabelo e começa a secar as pontas com a toalha semi-molhada.
- Você sabe quem são as pessoinhas do grupo da Emily?
- Não tenho a mínima ideia.
- Que? Você não sabe?
- Eu, hein. Por que o espanto?
- Querida, você sabe o que acontece na cidade e não vai saber o que acontece na faculdade, run.
- Você está me chamando de fofoqueira?
- Não, só de bem informada.
- Claro, o nome bonitinho para fofoqueira.
Ela foi para seu quarto, o cabelo liso ainda molhado, está todo bagunçado. Ri comigo mesma só de lembrar que ela é minha amiga, é engraçado o que já sofri na mão dela. Espera um minuto... E quando o pessoal ficar com fome? Eu posso fazer algo ou pedir uma pizza... Ah, gosto de cozinhar, mas pizza é mais prático. Espero que não façam muito barulho, realmente preciso de concentração para terminar minha resenha, faltou inspiração bem na hora de escrever o final, foi horrível.
Passo a mão em meu cabelo curto e penso em ligar para Leo, mas a campainha toca antes de eu conseguir pegar o celular. Passo pelo quarto da Yumi, ela penteia o cabelo para o lado, calmamente. Vou até a porta e abro sem pressa.
Um cara alto de boné e dreads estava na porta. Ao seu lado outro rapaz alto de cabelo preto e, acho que isso são dreads brancos... Mais atrás havia mais dois, um de cabelo perfeitamente liso, na base da chapinha suponho, e outro gordinho de óculos.
- Oi. – digo tentando disfarçar a intimidação. Eles devem ser os amigos da Emily.
- Er, oi. Emily tocou a campainha, mas foi pegar o celular em casa.
- Então ela não demora. Entrem.
- Oi gent... WOW, vocês são altos. – Yumi assovia.
- Podem considerar isso um elogio. – digo fazendo careta para ela.
- Ah, foi mau. Oi, oi, sou Yumi.
- Oi. – eles dizem acanhados.
- Espero que ela não tenha assustado vocês. Às vezes ela faz isso, principalmente sem o remédio, que ela por um acaso esqueceu na casa dos pais.
- Hahaá, senso de humor ótimo, boa cozinheira e agradável aos olhos, não querem levá-la não?
- Owti, sei que quando eu me for você vai sentir falta.
- Mas por enquanto, por favor, levem-na, faço um bom preço para vocês.
- Eles não estão interessados nessa mercadoria.
- Voltei. – Emily aparece na porta.
- Entra, entra.
- Oi de novo, Emily.
- Emma, Yumi, esses são Georg, Bill, Gustav e Tom. – ela aponta.
- Prazer. – o tal de Tom fala pegando na aba do boné.
- Opa. – dissemos.
- Se não se importarem, vamos fazer nossa resenha. – Yumi sacode o notebook.
- Nós faremos nosso trabalho. – Emily diz.
- Se quiserem beber algo é só pedir... Ah, podem ficar nessa mesa. – bato na mesa rústica no meio da sala – Podem se sentar na mesa ou se preferirem podem se sentar conosco no sofá. – aponto para o sofá onde Yumi estava, ela sorri.
- É, bem, bem, acho que me acomodarei no sof...
- Não, não, não abusa, você fica aqui. – o Gustav, não, o Bill puxa Tom pela gola da camisa.
- Aff, você me oprime.
- E você me deprime. – Bill diz arrancando risadas de todos. Ambos se sentam revirando os olhos, um do lado do outro.
- Já decorou o nome deles? – Yumi cochicha.
- Mais ou menos, são nomes fáceis, e você?
- Só preciso saber de um, Bill... Er, quis dizer, Simon. – ela brinca.
Abafei o riso no ombro de Yumi, quando olhei de novo para a mesa Tom sorriu e nos lançou uma piscadela. Bill o acertou com uma cotovelada. Huuum, será que é uma boa ideia deixá-los assim um do lado do outro?

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novamente demorei, dessa vez não foi apenas para deixá-las com gostinho de quero mais, foi para fazer logo tudo o que tinha que fazer.
demou, demorou, mas está aqui.
apreciem'.

beeijos
:**

Ela postou! Ebaaaaaaaa! \o/\o/
Novidade Bill e Tom brigarem...
Yumi já foi espichando o olho em
cima do gêmeo mais novo né?! Elaiá!
Já disse que adoro ela? hehe
Continua Kyaa...

Tiane Kaulitz escreveu:

Ela postou! Ebaaaaaaaa! \o/\o/
Novidade Bill e Tom brigarem...
Yumi já foi espichando o olho em
cima do gêmeo mais novo né?! Elaiá!
Já disse que adoro ela? hehe
Continua Kyaa...

+1

PQP! OMG! A demora valeu a penaa!
Espero que não demore mais pra postar viu!!
Já falei que amooo suas fics??

Meu deus, como elas são louquinhas suuahsabusbabsbas
É eu não acho uma boa ideia deixar os irmãos Kaulitz perto hahshashuasuhauhs
Ela Postouuuu!!
saushuahusaus
Continua!!!

Emma

Realmente encantadores, são simpáticos, bonitos e principalmente engraçados. Eu estou concentrada em meu notebook, mas não dá para evitar ouvir as coisas que eles dizem. Achei que a implicância seria entre Tom e Bill, mas não... Era sempre Tom com os outros, não só com Bill.
- Hum, que feio, senhorita Thompson, você está noiva, não pode ficar assim admirando as beldades presentes! – Yumi chega perto de mim cochichando.
- Para com isso, olhar não arranca pedaço! – reviro os olhos e os volto para a página do Word aberta no notebook.
- De qual você mais gostou?
- Pensei que também tivesse algo para fazer, tipo uma resenha!
- Acabei de terminar, chuchu. – ela sorri, seus olhos se apertando ainda mais – E então, de qual?
- Aff.
- Não vai responder? Então eu vou dar o meu palpite... Hum... – ela põe o indicador no queixo e de repente sua face se iluminou – Gustav.
- Sai fora, como você disse, eu estou noiva, não posso me dar ao luxo de “gostar” de qualquer um que entre aqui. – sorri de leve com a cara que Yumi fez.
- Sei, então eu errei. Jurava que seria ele, você gosta de cara de óculos... Uhn... Tom? – só a encarei – Acerteeeei!
- Não.
- Não? Minha filha, para você se não são óculos, são os relaxados, e depois vem o que? Os escovados? Magrelos?
- E onde Leonardo se encaixa?
- Nos bonitões aparentemente inofensivos, que vem antes dos de óculos, porém o cargo já estava ocupado pelo seu noivo e também não há nenhum cara aqui que se encaixe nessa colocação. – eu apenas ri baixo – Quem bom que você já vai, assim eu posso arranjar alguém menos complicado e mais louco para dividir o apartamento comigo.
- Aff.
- De novo ‘Aff’?
- Aff.
Me levanto e sento na poltrona. Hum... Bem melhor, estou sentada exatamente na direção da mesa, é só eu cruzar as pernas e admirá-los se quisesse, ou seja, visão privilegiada. Volto a digitar, me concentrando novamente na resenha, mas de repente, como se tivesse vontade própria, meus olhos vagaram lentamente até encontrar o pessoal da mesa. Tom batucava com caneta, Emily falava algo com Gustav e Georg que estavam de costas para mim. Bill mexia no cabelo e escrevia algo em um caderno, de uma forma inesperada ele parou de escrever, como se refletisse ele encarou a mão e de repente olhou para mim, bem no fundo dos meus olhos. Acho que ele também não esperava essa troca de olhares, pois rapidamente ele abaixou o olhar e pareceu tentar se concentrar novamente. Fiz o mesmo que ele, voltando para o final da minha resenha.
- Já terminou? – Yumi pula ao meu lado.
- Já, só falta dar uma revisada e então...
- Vem cá. – ela me puxa – Gente, eu só tenho que mostrar uma coisa ali para a Emma, ok? – o povo apenas deu de ombros concordando.
- O que foi que eu fiz? – perguntei confusa – Yumi, sério, não fui eu! – me adianto quando ela fecha a porta de seu quarto – Pode ter sido qualquer um, quero dizer, não, não pode, mas eu não fiz nada de errado nos últimos dias, então... – ela me põe sentada na cama.
- Emma, eu vi. – ela começa séria.
- Viu o que?
- O olhar daquele magrelo pra você e o seu olhar para o magrelo! – ela aponta para mim.
- Que? Minha filha, eu só estava olhando o pessoal, não o magrelo em específico! Tá, talvez só um pouco...
- A-há! E você estava olhando o que? Se nossa TV é mais fina que a canela dele?
- É lógico que a TV é mais fina! – revirei os olhos.
- Tem certeza que você olhou direito a canela dele? Q-quero dizer, é lógico, a TV!
- Eu só estava vendo os olhos dele... Sei lá, eles são tão...
- Olha, olha...
- Tá, tá, você viu as unhas dele? São mais bem feitas que as minhas...
- E mais bonitas também.
- Hahaá! Sabe o que é mais engraçado, você que sempre me empurrou para problemas e agora está querendo me livrar de um olhar?
- É.
- Você acha que eu vou fazer o que? Atacar o rapaz?
- É bem por aí! – ela ri.
- Você está cômica hoje...
- Não só hoje, querida, mas acontece que você faz questão de me ignorar. – ela dá de ombros – A proposta do cachorro ainda está de pé. – ela mexe as sobrancelhas.
- A minha proposta também... Me dá um cachorro e eu vou, te dou um cachorro e você fica. – ela sorri.
- Você está irredutível. – ela se levanta – Antes de voltarmos, quero que entenda uma coisa.
- Hum. – me levantei também.
- Quero te ver feliz, certo? – concordei com a cabeça – Só estou tentando te salvar de cuecas sujas penduradas no banheiro. – fiz cara de nojo e ela riu – Você vai ser feliz, mesmo com um possível maníaco...
- Credo! – rimos.
Sai do quarto e fui logo com a pergunta.
- E ae? Quem está com fome?
- Ah, valeu, minha barriga está cantando ópera quase! – Tom disse.
- Exagerado. – Bill diz revirando os olhos.
- Pediremos pizza então! – eu disse.
- Legal, eu ligo! – Yumi se prontificou.
- Metade vegetariana! – gritei.
- Eu sei, eu sei! – ela berrou da cozinha.
- Eles também, não comem carne. – Emily disse apontando despreocupadamente para Bill e Tom.
- Yumi, pede metade vegetariana e metade de queijo! – berrei.
- Tá!
- E uma pizza de chocolate!
- Tá!
- Milha filha, você quer acabar com a nossa fome para sempre? – Emily perguntou.
- Não, mas preparem-se para comer! – eu disse me sentando no sofá.
- Ah, acho que vou ao banheiro abrir mais espaço. – George diz e Tom ri alto.
- Que nojo. – Bill disse com um meio sorriso.
- Eca. – eu disse sorrindo – Bem, acho que não tem refrigerante para todos nós.
- Ah, podemos ir comprar. – Gustav diz – Não é mesmo Georg?
- Verdade, nós vamos.
- Vou com vocês então...
- É domingo à noite, podem ter dificuldades para achar um lugar aberto.
- Não nos Estados Unidos, amor. – Emily diz dando uma piscadela.
- Certo, certo, como quiser.
- Já voltamos. – Emily pega sua bolsa e sai pela porta seguida pelos outros dois.
Saíram batendo a porta. Tom se jogou ao meu lado no sofá logo em seguida.
- Ahhhh, eu estou com a cabeça para explodir! – ele disse passando a mão no rosto e se largando mais no sofá.
- Deixa de ser folgado! – Bill dá um tapa na perna de Tom e se senta do meu outro lado.
- Foi mau. – Tom suspira – Acho que esse trabalho não tem nada a ver com o curso. – ele diz, acho, para mim.
- Desculpe, mas eu não sei, mesmo.
- Ah, pensei que soubesse...
- Como é que ela iria saber? – Bill pergunta.
- Por que não?
- Ela faz jornalismo.
- Ah, foi mal. – Tom ajeita o boné – Faz jornalismo mesmo?
- Faço. – me viro para o outro – Como sabia?
- Er, Emily me contou.
- Ah, claro.
- Ahhh. – Tom diz em seguida – É mesmo, ela comentou algo quando fomos ver se a biblioteca estava aberta... Desculpe, eu sou uma besta mesmo. – ele ri de si.
- Meu irmão é muito distraído.
- Irmão? Pera, vocês são irmãos?
- É.
- Ah, mas é claro, vocês são os gêmeos! Nem havia me tocado! – eu digo.
- Talvez porque não tenhamos nada em comum.
- Nada mesmo. – Bill concorda.
- Tudo pronto e quem qu... Ué, cadê os outros? – Yumi sai da cozinha.
- Sairam.
- Hum... Pera um pouquinho... – ela volta para a cozinha e depois vem até nós.
- Ah, isso é ice? Oba. – eu digo.
- É. – ela diz trazendo as garrafinhas.
- Leu minha mente. – Tom diz.
- Yumi, esses são os gêmeos.
- Gêmeos? Mesmo? Tem certeza?
- Absoluta. – eles respondem.
- Ahn, vocês não se parecem não.
- Eu acho que parecem. – digo.
- Enfim, tem umas garotas que vivem falando de vocês!
- É verdade, é capaz de sabermos tudo da vida de vocês! – completo.
- É mesmo? Hun... Vamos ver... Quando foi que viemos para cá? – Tom perguntou.
- Há um ano e pouco... – Yumi responde.
- Foi quando começaram a fazer a faculdade de música. – completei novamente.
- Uau...
- Huuun. – Bill diz dando um gole na bebida.
- E essas garotas são gostosas?
- Sou mais eu! – Yumi diz de nariz empinado.
A pizza chegou um pouco antes que os outros três. Jogamos as garrafinhas fora, sabia que Emily ia encher o saco se nos visse bebendo domingo à noite, sendo que no dia seguinte teríamos aula, ah, como ela é responsável! Somos adultos, mas ela insiste.
- Emily! – o grito de Yumi foi agudo – Quase que eu me esqueço de te contar as boas novas!
- Opa, novidades? Eu quero saber! – ela diz sorrindo.
- Se senta, então, se não você vai cair para trás! – Yumi diz apontando para uma cadeira.
- Minha nossa! – Tom se levanta e deixa que Emily se sentasse – Nem parece que vai me contar algo bom.
- Deve ser algo muito... Impactante. – Gustav diz.
- Diz logo! – Emily joga seu longo cabelo preto para trás.
- Advinha quem foi pedida em casamento ontem! – Yumi me empurra para frente.
- QUE? MEU DEUS, VOCÊ VAI SE CASAR?! – ela me abraça.
- P-pois é.
- Deixe-me ver o anel! – ela pega a minha mão – É lindo!
- Lapidação suíça! – Yumi diz.
- Muito bom.
- É magnífico, sortuda! Parabéns!
- Meus parabéns! – Gustav diz sorridente.
Depois de tuuuuuudo isso, eles já iam embora, tarde da noite.
- Parabéns pelo noivado, Emma. – Bill me abraça antes de sair.
- É. – Tom me abraça logo em seguida – Agente se vê.
- Até depois.

Hum rolo um clima

Continua...

Ela postou! Finalmente! \o/ Amei esse cap!
Como o povo gosta de falar deles né?!
São o assunto da facul: "Os gêmeos Kaulitz"!
E QUE gêmeos!!! Ai ai ai, ui ui...
E que troca de olhares foi essa, hein dona Emma?
Huuuummm... Já tô até vendo...
Continua Kyaa!!!!

Hum, fiquei com peninha do Bill...
Mas, o noivo da Emma é mesmo um Psicopata???
Duvida cruel!
kisS e continuaa!