Meu Inimigo de Quarto!

Assunto: Meu Inimigo de Quarto! Seg Jan 04, 2010 4:18 pm

Classificação: +18
Categorias: Tokio Hotel JURA NÉ? '-'
Personagens: Bill Kaulitz, Georg Listing, Gustav Schäfer, Tom Kaulitz, Anne Siebel, Bruce & Andréias - Entre outros.
Gêneros: Aventura, Comédia, Drama, Romance
Avisos: Álcool, Bissexualidade, Drogas, Heterossexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo, Violência.
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[Meu Inimigo de Quarto!
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Anne Siebel.

— Então Anne está preparada para o início do ano letivo? Já sabe quem será o seu colega de quarto já que a Letícia vai para outra escola.
— Acho..que sim ou talvez não — Respondi sem graça e incomodada pela pergunta que minha mãe havia feito. Oras ela sabia que eu estava odiando.

Eu não estava preparada para o inicio do ano letivo, de certeza eu não estava. Esse ano eu estaria sozinha, já que a minha melhor amiga precisou mudar-se para a Inglaterra junto com a família dela em conseqüência dos negócios do seu pai. E com a partida dela eu teria que dividir meu dormitório na escola com alguém desconhecido. Ah e eu não sou boa para fazer amizades. É incrível o quão anti-social eu sou, simples gosto de manter distância das pessoas, me sinto bem com poucos amigos. Na realidade eu acredito que só tenho dois amigos. Lucas e Letícia. E para piorar eu estou sem os dois. O Lucas acabou o ano letivo dele ano passado e a Letícia como eu já disse está na Inglaterra. Eu estava indo para o segundo ano ensino médio. Sabe o que conforta de você estar no segundo ano? Saber que em dois anos essa tortura chamada escola acaba. Sabe qual é o lado ruim? Você ainda tem dois anos nesse inferno. Não que a escola fosse ruim, ao contrário eu gostava bastante da arquitetura rústica e antiga que ela tinha. Dava o ar sério que essa escola não tem. O problema da escola está nos alunos, sim aqueles seres insuportáveis que você é obrigada a conviver pelo menos por quatro horas no dia. Respirar o mesmo ar que eles, é aterrorizante. Pelo menos para mim. O que eu posso fazer? Não tenho culpa de ter nascido com essa alergia às pessoas. Eu nunca quis que um ano acabasse tão rápido. Já podia ter acabado.

— É uma oportunidade para fazer um novo amigo ou amiga não acha? — Disse ela querendo me incentivar. Tentando mostrar o lado bom da partida de Letícia.
— Ah claro mãe! Bem, eu acho que vou dormir..amanhã começa as aulas né — Fora a minha resposta antes de sumir das vistas dela. E correr para o meu quarto, ah o meu amado quarto!

Não, eu não achava uma bela oportunidade para fazer um amigo ou amiga. Ah o que mais me incomodava era que talvez eu fosse obrigada a dividir o quarto com um menino. E com o azar que eu possuo é isso que vai acontecer. Espero que ele não fale comigo, goste de silêncio, seja um anti-social como eu. Assim nós poderemos nos dar muito bem!
Esse vai ser o pior ano da minha vida!

Tom Kaulitz.
Ah eu não vejo a hora de começar as aulas. Colégio novo, amigos novos quer dizer não tão novos assim já que o Georg vai estudar comigo. A gente está rezando para cair no mesmo dormitório, já pensou? Vai ser festa todo dia. Mais tem a possibilidade de dividirmos o quarto com meninas. Não que eu me oponha a este fato né. Se for com mulher está ótimo, se for com o Georg ta bom também! Não que eu vá aproveitar com o Georg do mesmo jeito que eu aproveitaria com uma menina né. Pelo amor de Deus longe de mim isso. Meu negócio é mulher e muita mulher se possível. A única coisa desagradável do colégio é o que o uso do uniforme é obrigatório. E o uniforme é bem justo entende? Mais eu já resolvi esse problema. Pedi para minha mãe comprar uma camiseta três vezes maior. Não vai ficar larga como as minha mais é melhor que algo justo apertando tudo né? A calça também, minha mãe compro maior. Não gosto de coisas que me deixem com a sensação de estar preso entende? Ah falando do que eu não gosto. Eu odeio silêncio tanto que eu toco guitarra, espero que possa tocar guitarra lá. Não gosto de pessoas que não conversam, ah para mim isso é insuportável. Eu sou muito sociável sabe? Comigo é assim “Ae mano!” pronto já somos amigos. Acho que vou ligar para o Georg e perguntar a ele o que está achando de estar num colégio novo. Deve estar mais que feliz que eu, ah não nem deve, ninguém está mais feliz que eu.

— Alô Georg?
— Fala Tom meu brother, como é que ta mano? E ai feliz por mudar de escola..hum meninas novas. Não vejo à hora de ver elas com aquele uniforme.. E a gente ainda pode dividir o quarto com elas! Porra Tom eu fiquei falando e agora vou te que desligar, te vejo amanhã mano!
— Tchau Georg.

Esse vai ser o melhor ano da minha vida!
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Oi Galerinha! E ai gostaram? querem mais? devo parar por aqui? *-* Bem, essa mesma fic está postada no site Nyah entao não estou plagiando certo? porque a história é minha lá também kk Espero que gostem!! A história foi bem recebida lá.. bjs! Rolling Eyes

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Capítulo 2

Como eu faço todo o ano vou escrever meus dias em um diário e depois atear fogo nele. É assim que me esqueço dos piores anos da minha vida: Escrevo eles em um diário e depois o queimo. E assim ele leva todas as minhas decepções com ele. Contar minhas desgraças sabe? Vamos começar pela de hoje. A maior desgraça da minha vida.

O inferno começa agora!

Primeiro o dia já começou uma verdadeira merda. Acordei atrasada e tive que me arrumar às pressas. Quando cheguei à escola as coisas só pioraram. As paredes foram repintadas de verde. Sim de verde. EU ODEIO VERDE! Porque as pessoas gostam de verde? Verde me lembra vomito e a natureza, duas coisas que eu não suporto. Mais vamos eliminar as paredes verdes né, elas são umas desgraças mais não tão desgraçadas quanto essa que vou relatar. Cheguei ao inferno e já fui abraçada pelo capeta – a diretora Katz, Maria Katz. Ela me deu as boas vindas e me desejou um belo ano. Ah sim eu teria um belo ano já não tivesse feito uma sacanagem comigo, mais calma que eu já chego lá. Depois de ser abraçada pelo capeta eu andei por todo o colégio a procura de um lugar tranqüilo e vazio para esperar a maldição do sino bater. Caminhei por todo o pátio e não encontrei lugar nenhum. Minha maldita sorte estava com tudo hoje. Tive que sentar-me no enorme jardim que existe nesse colégio. E o que tem lá? Verde. Mais tudo bem eu poderia suportar aquilo. Sentei-me lá e fiquei esperando o sino, o sol estava forte o que me fez ficar mais raiva de alguém lá de cima. ESTAVA AVACALHANDO COMIGO! Eu odeio o uniforme desse colégio. Pelo simples fato dele ser xadrez e verde. E a saia ser muito curta. Meu deus porque todo mundo gosta de verde? Eu tinha que ficar puxando a saia para baixo a quase todo o momento. Acho que eu sou a garota mais branca desse colégio. Sério. Eu sou uma albina comparada as meninas daqui. Eu estava bem distraída já com alguma coisa que agora eu não me lembro. Quando eu fechei os meus olhos que já estavam ardendo por causa do sol. Dois minutos depois eu sinto um peso sobre o meu corpo que foi arremessado para trás com um impacto de uma pedra talvez. Escutei uma risada abafada em cima de mim. Abri meus olhos lentamente já que a raiava estava pulsando em mim. Eu ia matar quem estivesse caído em cima de mim. Quando abri os olhos me deparei com o sorriso mais lindo que já vi em toda a face da terra. Ele tinha os olhos castanhos avelãs e no lábio inferior um piercing. Os cabelos eram trançados na cabeça e eram pretos. A pele branca. Já falei do sorriso? Deixa-me incluir que ele era um sorriso bem maroto. O garoto era enorme comparado a mim. E bem pesado! Eu o encarei nos olhos e disse.
— Hum, será que você poderia sair de cima de mim? — Perguntei educadamente escondendo toda a minha raiva por ele ter me derrubado. Então ele me olhou nos olhos e deu aquele sorriso mais maroto ainda. Ergui a sobrancelha para ele. Respirei fundo, com um pouco de dificuldade já que ele estava em cima de mim. — Pode sair ou não?
— Poder eu posso mais está tão bom aqui não acha? — Ele disse enquanto mexia no piercing. Pisquei umas três vezes. Eu não podia ter escutado aquilo! Franzi meu cenho como resposta e assenti negativamente. Ele rasgou um sorriso muito mais largo e levantou-se lentamente. Ajudou-me a levantar. Depois que nós desamassamos nossos uniformes, ele me deu um aperto de mão forte. — Meu nome é Tom, Tom Kaulitz. Desculpa ter caído em cima de você é que eu estava distraído e não vi você ai. Acho que você é muito pequena, quase imperceptível.
Imperceptível? Não ele não pode ter me chamado de imperceptível! Quem esse guri penso que é para me chamar de imperceptível? Imperceptível é ele! Eu estava pronta para mandar um “vai tomar no meio do seu cú” quando a porcaria do sino bateu. Simplesmente dei os ombros para ele e sai machando da ali. Porque se eu ficasse mais um segundo perto daquele guri, eu o matava! Pego a parte do “mais um segundo perto daquele guri”, pois é! Eu não vou ficar mais um segundo perto dele, eu vou é ficar o ano inteiro! Sim diário, acredite eu e ele estávamos juntos no mesmo quarto. Quando a diaba da dona Katz falou Siebel e Kaulitz, mesmo quarto o meu corpo estremeceu, eu senti meu estômago embrulhar. Eu não merecia isso, não de certeza eu não merecia. O idiota ficou procurando quem seria a parceira dele. Fiquei bem escondida talvez eu conseguisse fazer eles me mudar. Talvez né?" Não. De jeito nenhum, impossível dona Anne." Foi à resposta da diretora ao meu pedido desesperado de mudança.
— Mais dona Maria eu sempre fui uma boa aluna, nunca reprovei nem exame eu pego. A senhora não poderia fazer isso por mim? Por favor.
— Sinto muito senhorita Anne, mais não posso mudar ninguém de quarto. Essas são as regras. A senhora sabe que fazemos isso para provar que meninos e meninas podem conviver em paz e agora a senhora antes mesmo de conhecer o seu par mais intimamente já quer mudar.
— Dona Maria eu sei que eu e o senhor Kaulitz não vamos nós dar bem, por favor, eu estou lhe implorando. — Me ajoelhei no chão. Sim, eu me ajoelhei diário. Era a ultima chance. — Por favor, senhora Maria.
— Não. De jeito nenhum, impossível dona Anne — Ela disse friamente. Ignorando a minha figura ali ajoelhada implorando para um pedido de misericórdia. Antes que eu pudesse implorar mais um pouco o Kaulitz chegou.
— Bem vindo senhor Kaulitz espero que o senhor se dê muito bem aqui na escola. Que o senhor e a sua parceira se dêem bem e possam ser amigos. Senhorita Anne vai ficar ai ajoelhada no chão? — Ela me perguntou risonha. Vaca, vagabunda, sem coração! Levantei-me lentamente evitando olhar para o Kaulitz. — Então senhorita Anne esse é Kaulitz, Tom Kaulitz. Senhor Kaulitz esse é a senhorita Anne Siebel. Como sabem vocês são colegas de quarto. — Disse ela enquanto deixa a gente se “conhecendo”
— Anne é um nome bonito e pequeno, assim como você — Disse o trançado – é assim que eu vou chamar ele. TRANÇADO! IDIOTA! CHAMOU-ME DE PEQUENA, EU JURO QUE EU VOU... CALMA ANNE, TALVEZ VOCÊS POSSAM SE DAR BEM.
— O seu nome é menor que o meu, será que a sua coisinha é do tamanho do seu nome? Já que não é na altura só pode ser lá né. Ou talvez seja na inteligência. Então aonde é? — Perguntei enquanto minhas narinas inflavam de raiva. Eu não sou tão pequena assim, eu tenho 1,69! Ele é que é alto demais, deve ter o que..uns dois metros?
— Você gosta de piadas, vamos nos dar bem eu adoro piadas! — Disse ele risonho ignorando o fato de eu ter dito que ele tem o negócio pequeno.
— Com você me chamando de pequena a única coisa que não vai acontecer é nos darmos bem. Agora com licença, tenho que ir para a minha aula. — Disse dando as costas para ele.

Acredite no que eu escrevo em você diário. Nós não vamos nos dar bem, se ele continuar tirando com a minha altura.
Lembre-se você será queimado.
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Espero que gostem!