Rent Bauch

Nome: Rent Bauch
Autor: Ale Kaulitz (Alessandra Lucena)
Classificação: NC-17 – MA
Gênero: Romance e Drama.
Nº de capítulos: 10
Terminada ou não: Sim
Teaser(sinopse): O que uma mulher é capaz para realizar o sonho de ser mãe?

Olá galera, já postei uma fanfic minha aqui há algum tempo atrás, na verdade repostei pq uma garota havia plagiado! O_O
Essa fanfic já esta terminada, porém postarei aos poucos!

Alguém deseja a continuação?
Beijos...

Ps: Rent Bauch - Barriga de Aluguel.

eo \o/
Postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Mais uma manhã chata de trabalho nessa loja.
Trabalho numa loja de roupas, sou filha do meio e tenho 18 anos, loira de nascença e olhos verdes, fui aceita nessa loja por ter uma boa aparência, coisa que eles zelam em suas funcionárias.
Saí de casa aos 16 anos, minha mãe e eu não nos damos muito bem e meu pai, bem meu pai é um alcoólatra que não se importa com a família.
Minha irmã mais velha é quem sustenta a família, pois com o dinheiro que ganho, mal dá pra pagar o bendito aluguel da Kitnet que moro, aliás, o síndico do prédio já está reclamando do aluguel atrasado, que merda...

-Gisele? – aquele velho dono da loja adorava gritar meu nome.
-Pois não senhor?
-Já reparou que vive viajando na maionese? GAROTA ACORDA! – ele disse calmo se aproximando de mim, chacoalhando meu corpo como se fosse um pano velho.
-Ok, ok! Desculpe-me não tinha cliente...
-Não tinha? Isso só pode ser brincadeira sua duas clientes estavam esperando seu devaneio passar para serem atendidas... – ele parou para se acalmar já que estava bem no meio da loja. –Olha Gisele, eu estou farto dessa sua falta de atenção, não é assim que o barco anda, está demitida! – ele falou com tanta naturalidade que por alguns segundos pensei ser brincadeira.
-Demitida? – indaguei arqueando uma sobrancelha.
-Sim Gisele, d.e.m.e.t.i.d.a! – ele soletrou convicto.
-Mas senhor...
-Nada de “mas”, pegue suas coisas no vestiário e suma daqui! Depois acertamos seus dias! – ele saiu de minha presença me deixando com cara de tacho.
-Gisele eu já te avisei sobre esses seus momentos, cara você precisa tanto desse emprego! – Millie apareceu por trás de mim quase chorando.
-Não tenho culpa de ser desligada! – comentei com a voz fraca. –Ah merda e agora o que vou fazer? To com dois meses de aluguel atrasado, ain Millie! – sussurrei quase chorando.
-Olha amiga, só o que tenho a desejar é boa sorte, não desista! – Millie me deu um abraço me despertando para realidade.


Demitida?
Eu havia finalmente acordado para vida, eu não acredito nisso, merda sempre meus pensamentos, que saco.

Fui até o vestiário, peguei minhas coisas, vesti meu jeans e minha blusa enorme de moletom aberto, fechei o zíper até em cima e saí sem rumo, na verdade eu tinha um rumo, esse que tenho certeza que quando colocar o pé dentro terá confusão...




Cinco anos se passaram desde o fim da banda, foi o melhor para nós, as brigas entre os quatro estava aumentando cada vez, a falta de tempo para viver estava ficando cada vez mais insuportável.
Em falar em viver, bom quando decidi deixar aquele meu lado galinha de ser, abandonei minha vida.
Conheci Danny, ela é uma pessoa incrível, porém muito obsessiva, sua nova obsessão? Um filho. Seria algo fácil para eu, sinceramente no momento que vivo não ligo se ela quer um filho até porque se eu quiser separar dela não será uma criança que me impedirá, quantos pais assume seus filhos sem precisar estar com a mulher? Mas o problema está nela, é estéril.

Bill já se casou, o cara é rápido no gatilho, hoje estamos com 25 anos e não quero me casar, não quero me prender de vez a alguém, até porque isso não é minha cara.

-Tom? – a voz dela parecia estar vindo do começo da escada.
-To aqui em cima Danny! – eu estava num quarto que mandei fazer para tocar quando me dava na telha, ou seja, o dia todo.
-Amor! Acabei de vir do médico! – lá vem ela com essa historia de novo.
-E aí? – perguntei sem olhá-la.
-Nada! – ela sentou-se ao meu lado como sempre faz quando quer algo.
-Hmm!
-Tom eu não agüento mais isso, quero ter um filho! – ela arfou fazendo uma careta horrenda.
-Danny o que quer que eu faça? – perguntei soltando a guitarra de lado a olhando impaciente.
-Não sei, vamos adotar!
-Você sabe que nesse país só pode adotar quem é casado e há mais de cinco anos! – a lei estava a meu favor.
-Vamos nos casar então!
-O que? Danny você sabe que eu odeio essa palavra, estou muito jovem não quero me casar! – exclamei me levantando do sofá em que estava.
-Mas nós já somos quase casados...
-Sim, quase disse muito bem, mas não somos por completo estamos juntos há um ano, Danny a qualquer momento podemos nos separar...
-NÃO! Nunca mais repita isso, vamos ser felizes para sempre! – interrompe-me me deixando assustado.
-Para sempre? Nada dura para sempre! – sussurrei bem perto dela recebendo uma tapa com gosto.
-Não brinque com meus sentimentos Tom Kaulitz! – gritou saindo chorando. –Eu vou dar um jeito de ter um filho! – o grito deu-se pra ouvir na casa toda.
-Que legal! – exclamei empurrando nervoso uma mesinha do quarto...




Entrei no prédio me escondendo com o capuz da minha blusa, totalmente em vão.


-Gisele! – ele me viu, droga.
-Sim, tudo bem senhor Marques? – tentei ser simpática.
-Gisele... – ele começou calmo. –Você sabia que prédios têm despesas e manutenções?
-Senhor Marques, eu sei disso sim, peço mais alguns dias, irei receber em breve! Vou lhe pagar tudo o que devo, prometo! – fiz cara de cachorro vendo sua “TV” num açougue.
-Gisele, é a ultima vez, te darei apenas 15 dias para regulamentar tudo com o prédio! Caso contrário, serei obrigado a lhe expulsar!


Não respondi nada, apenas assenti com a cabeça e subi para meu quarto.
Aquilo não era bem um prédio, tinha apenas seis andares e sem elevador, por sorte consegui um logo no 3º andar, não precisaria subir tantas escadas.
O dono é o sindico, as regras são claras: Atrasou mais de dois meses mais o condomínio, o morador seria expulso e seu nome jogado as traças na praça.
Tudo o que menos quero nesse momento é perder meu nome que é a única coisa que tenho livre de problemas, e ainda menos ter que implorar para minha mãe deixar-me voltar para lá, tenho certeza que seria humilhada até dizer chega por ela.

Ainda era 16h quando cheguei do trabalho, ou ex-trabalho melhor dizendo.
Fui tomar banho, saí e vesti algo confortável, no meu quarto pedi para colocar internet, era um pacote para todos usarem da mesma por um preço baixo, consegui comprar um computador quando saí do meu primeiro emprego numa lanchonete, ele estava todo bichado por isso me venderam tão baratinho, mas nada que um amigo especialista no caso não dê um jeito, voltou para mim novinho em folha.
Assim que conectei a internet abri a pagina do Google, cliquei em anúncios de emprego e mandei ver mandando currículos para diversos lugares, mas algo ali quase que imperceptível chamou-me a atenção...

Bom, eis aqui o primeiro capitulo.
Espero que curtam, essa talvez tenha sido a fanfic que mais amei escrever! *-*

Ela é narrada pelo Tom e a Gi, sempre após os "***" alguém começa a narrar!
As coisas passarão rápidas, pq é uma Short, espero que não se confundam!
Beijos e até a proxima!

Aleeeeeeeeee lembra de mim a débora89 do Nyah????Que bom que você resolveu postar fics aqui!!!BjOoO

Nossa tadinha da Gisele e do Tom!

Continua!

+1

No instante que Danny saiu do meu “quarto de música” como chamo, broxei em continuar tocando.
Não posso dizer que amo ela, mas sinto um forte carinho e admiração pela pessoa que Danny é, pena que ela insiste em coisas que me deixa extremamente zangado com nossa relação.
Guardei minha guitarra em seu suporte, fechei o quarto com chave e a escondi num pequeno quadro que ali havia, odiava quando alguém entrava para mexer nelas.
Fui até nosso quarto, Danny estava na internet, cheguei perto e apenas lhe beijei a testa antes de entrar para o banho.


-Tom! Já arrumei uma solução para nossos problemas! – ela entrou no banheiro sentando no vaso fechado.
-Que solução Danny? – perguntei por perguntar me apoiando na parede com o Box fechado revirando os olhos.
-Vou contratar uma barriga de aluguel!


Minhas pernas estremeceram e minha única atitude foi fechar o chuveiro e sair quase que correndo pegando uma toalha.


-Ta louca? – perguntei quase escorregando perto dela.
-Não amor, olha você vai lá com a pessoa que eu escolher e tchum, engravida ela, nós pagamos pelo trabalho e pronto, teremos um filho! – ela me olhava como uma psicopata.
-Você ta louca Danny, definitivamente louca! – sequei-me de qualquer jeito logo vestindo uma boxer qualquer.
-Tom, por favor, me escute! – ela veio atrás de mim.
-Diga Danny!
-Se você aceitar juro que no dia que quiser sair da minha vida, eu aceitarei... – ela parou pra observar minha cara. –Mas claro que terá de assumir a criança, me ajudando pelo menos na parte financeira! – completou sorrindo de canto. –Mas eu sei que depois de termos um filhinho você não irá me deixar! – finalizou sorrindo ainda mais.
-Ok Danny, faça o que achar melhor!


Concordei por fim prometendo a mim mesmo ir atrás de um psicólogo no dia seguinte, pra pedir ajuda contra essa louca que agora me aperta num abraço choroso...






Fiquei tentada á abrir aquele anuncio, e claro que a vontade falou mais alto.


“Procuro uma moça que aceita ser barriga de aluguel, pagarei bem tendo um adiantamento do trabalho.
Precisa ser de preferência loira dos olhos claros ou cor de mel/avelã. Entre em contato através do email...”

Aquela proposta era muito, mas muito tentadora.
Pensei milhares de vezes antes de enviar um email para aquela mulher, ter um filho assim não seria tão mal, aliás, terei de me virar pra pagar aquele bendito aluguel e emprego não cai do céu assim não, ainda mais quando não se tem algum tipo de experiência na carteira.

Desliguei apenas o monitor e fui até meu armário de mantimentos, coloquei um macarrão instantâneo pra cozinhar e sentei-me de frente a TV desligada, pensativa...



Mais uma vez Danny sentou-se naquele computador, esqueceu até de preparar algo para eu comer. Ninguém merece.
Nesse exato momento estou preparando um tal de macarrão instantâneo, a fome e a preguiça não são as melhores amigas...

-TOM! – putz quase derramo a panela com esse grito.
-Fala Danny! – gritei da ponta da escada.
-Vem cá, corre!

Subi correndo pra ver o que aquela louca estava aprontando.

-Que foi?
-Olha só, já tem uma candidata, vou mandar de volta um email marcando um encontro amanhã à tarde! – ela tinha um brilho lindo naqueles olhos verdes dela, não queria estragar aquela felicidade.
-Ok Danny, faça o que quiser! – concordei ainda arrependido por ter aceitado aquela idéia.
-Ótimo vou mandar agora mesmo! – saí de perto dela me jogando na cama, havia até esquecido da fome e da água que havia deixado no fogo...



Já estava comendo quando ouvi um som típico de novo e-mail, sentei-me em frente ao pc com a tigela de macarrão e abri aquele que havia acabado de chegar, quase caí da cadeira ao ver que foi a mulher do anuncio que havia me mandado a resposta.

“Nossa quanta rapidez, estou feliz em saber que existe alguém com alma bondosa, podemos nos encontrar amanhã ás 15h?
Só uma coisinha, ninguém pode saber disso, acho que deve ser contra lei!”

-Acha? Deve ser louca essa mulher! – retruquei terminando de ler o e-mail.

Terminei de ler vendo o endereço que a mesma queria me encontrar, não sei ao certo o porque de estar fazendo isso... Ah sei sim, não quero ser despejada.
Pode ser errado dar um filho em troca de dinheiro, mas a vida não está fácil é pegar ou largar.
Lavei a pouca louça que tinha, descansei a “comida” no pc mesmo e assim que me senti mais leve fui para cama, amanha eu iria cedo á uma banca de jornal próxima ao hotel, irei comprar aqueles jornais de emprego, vai que algo dê errado e a tal mulher não goste de minha aparência para ser a reprodutora de seu futuro filho?
Foi nesses pensamentos que adormeci, acordando no dia seguinte junto com o despertador que alarmava todo dia naquele horário...




Acordei no mesmo horário de sempre, Danny sempre foi preguiçosa nunca gostou de andar pela cidade naquele horário.
Vesti minha calça larga como sempre, coloquei meu óculos e parti.
Todo dia ia até aquela banca de jornal, adorava ler as noticias do dia perto do jornaleiro, ele sempre tinha algo fresquinho pra conversar.
Cheguei logo dando bom dia, apertando sua mão e reparando no movimento ao redor... Avistar aquela linda loira fez meu dia se alegrar... E que alegria...





Fico realmente feliz que alguém tenha lido, obrigada Victoria, Danii e Debora, pensei que seria rejeitada aqui! :p
Debora é lógico que lembro de você! *-* Fiquei com medo de postar, já havia postado uma história aqui, mas por não ser muito ativa, acabei parando, mas vi que tem umas fanfics que lia no Nyah que tem aqui tbm! *--------* Vou lê-las assim que tiver tempo!

E aí, o que acharam desse capitulo, lembrando que é uma short, as coisas passarão rápidas, ok?!
Beijos e até uma proxima!

OMG
isso vai dar merda to ate vendo

Continua....

Iiii que idéia de girico essa Danny tem!

E Tom tem que ser tu!

Continua!

Danni me da medo OO

KKKKKKKk.ADorei...POSTA!

POSTA MAISSSS