ola meninas..bem vi varios comentarios então eu resolvi postar....
Na época onde deuses e deusas eram venerados, meros mortais ainda desconheciam do poder do amor, do sofrimento e o da separação. Mortais de coração bom levados pela crença que o mundo pertencia aos deuses do Olimpo, onde a justiça era feita pelas mãos dos criadores e o discórdia pelas mãos dos pecadores.
Naquela época o amor nascia das mãos de Eros, com apenas uma flecha ele unia dois corações, duas almas que se uniam e formavam uma só, eternamente. Esse era o amor, esse era o destino daqueles que eram escolhidos por Cupido.
Uma linda historia estava prestes a começar, uma linda historia de um amor impossível que foi cultivado em dois corações que nunca puderam se unir.
Foi apenas um típico amor a primeira vista.
Bill, um camponês como outro qualquer que no auge da sua juventude desejava mais do que a própria vida encontrar o amor de sua vida, rezava á Cupido que lhe atirasse uma flecha em seu peito e fizesse florescer um grande amor.
Démer. Filha de Péricles, subordinado de Zeus e rei de Atenas. Queria ser amada pelo o que ela é realmente e não que seu pai escolhesse um marido para si com fins em interesses políticos e socioeconômicos.
Um dia, Démer sentada na janela de seu quarto, vislumbrando o belo por do sol que começara a aparecer no horizonte e apreciando a musica que os pássaros lhe proporcionavam avistou um belo rapaz. Alto, cabelos negros como a noite, rosto esculpido por anjos, olhos sedutores e envolventes, corpo definido e esbelto, olhar avassalador e misterioso como a noite que embalava os uivos dos lobos na colina a luz do luar. Se ela não soubesse que ele era apenas um camponês diria que era um deus ou um anjo perdido e vagando sem rumo pelas ruas esburacadas e tortas de Atenas.
Uma pequena chama havia nascido em seu peito, mais infelizmente a tristeza veio junto com o tao amor que lutava para entrar em seu peito e se hospedar em seu coração.
Bill vendo a bela jovem parada olhando incessantemente para si, não pensou duas vezes e fez uma pequena reverencia para a princesa. Ele havia se encantado pela jovem. Uma típica princesa, uma beleza invejável. Cabelos castanho-claros escorregavam pelo seu busto e se delimitavam na cintura, olhos cor de mel e com um leve toque de inocência, boca carnuda e avermelhada como uma maçã, sua pele era tão lisa e delicada que poderia ser comparada a seda mais suave de todas, e o seu belo sorriso doce e encantador que completava a beleza perfeita da jovem.
Tudo começou naquele por do sol, um amor silencioso e avassalador.
Todas as tardes Bill ia visitar Démer ao pé de sua janela, metros separavam os dois jovens apaixonados, mas nada que um olhar poderia dizer mais do que palavras paro os dois, apenas os sorrisos eram o suficiente para a chama do amor queimar cada vez mais nos dois corações.
A hora havia chegado mais cedo que Démer imaginava. Seu pai já estava a par de toda a situação e já sabia que sua filha estava apaixonada por um mero camponês. Então resolveu arranjar imediatamente um marido para a filha, e um aliado também. Somente uma pessoa poderia acabar com esse amor, e essa pessoa era Eros. Somente ele poderia fazer Démer se apaixonar pelo escolhido.
Eros preparou suas flechas banhadas na poção do amor. Todas tinham nas pontas o símbolo universal do amor: o coração. Todas tinham suas pontas vermelhas, mais somente uma tinha a sua ponta negra como a noite, sombria como a morte. Eros pegou suas flechas e seus arcos, esgueirou por de trás de uma arvore frutífera e esperou que Démer aparecesse na janela de seu quarto. O momento havia chegado, Démer agora estava sentada em sua janela a espera de sue grande amor, o seu amor impossível. Eros preparou sua flecha vermelha, mirou no peito de Démer e aceitou perfeitamente seu coração. Sua mira era infalível assim como o poder de sua flecha.
Démer simplesmente voltou para dentro de seu quarto, deitou em sua enorme cama que se encontrava ao centro de seu quarto e dormiu profundamente deixando Bill seu amado esperando-a para poder ver seu doce rosto novamente, mais ela não apareceu. O poder da flecha de Eros juá estava fazendo efeito, pelo menos era isso que ele pensava.
Amanheceu no dia seguinte e Péricles havia levado o futuro genro para conhecer sua filha. Mais a mesma sentiu uma grande repulsa pelo jovem que ali se encontrava. Péricles não estava entendendo o que estava acontecendo, ele já sabia que Eros havia lhe cravado a flecha mais poderosa de todas, mais mesmo assim não havia funcionado. Démer percebendo que seu pai queria que a filha se casasse com aquele homem estranho que se encontrava sua frente, resolveu falar que nunca poderia entregar seu coração para ele, pois o coração dela já era de outro. O que eles não sabiam é que o amor de Bill e Démer era tão grande e puro que nem mesmo a flecha mais poderosa de todas conseguiria acabar com tao sentimento tão profundo. Mesmo seus corpos estando longe um do outro suas almas já haviam se juntado para toda a eternidade.
Anoiteceu no palácio real e Péricles havia convocado Eros para mais uma tentativa de fazer Démer se apaixonar pelo escolhido. Mais uma tentativa e mais um fracasso.
Eros muito irritado com toda aquela situação resolveu cortar o mau pela raiz. Juntou-se novamente com Péricles para discutir uma nova forma de acabar com esse amor. O que eles não sabiam era que Démer estava escutando. Démer subiu rapidamente para seu quarto e viu que Bill estava a sua espera na janela. Fazendo um sinal para ele esperar ela saiu correndo novamente para escutar a conversa dos homens. Démer havia escutado tudo, o plano era que se eles não poderiam fazer Démer se apaixonar então lhes arrancariam a paixão de seu peito. Eros havia mostrado para Péricles sua flecha negra, a única flecha que poderia matar um coração apaixonado. Vendo aquilo Démer estremeceu, e caiu no chão prestes a chorar, mais logo levantou e se lembrou que Bill estava a espera dela na janela.
Eros agora se dirigia para fora. Démer não podendo deixar que o seu grande amor morresse juntou forças e saiu de trás da pilastra revelando que estava a par de todo o plano.
Démer correu porta a fora, e seu pai Péricles tentou impedi-la mais não foi possível, Démer havia se esquivado com sutileza entre os braços de seu pai. Ela chegou ate a porta, viu que Bill estava a espera dela na janela- foi a primeira vez que os dois haviam se encontrado, alem das margens de suas paredes. Ela viu que Eros estava escondido por de trás da arvore, apontado sua flecha negra para Bill, gritou o mais alto que pode. Bill virou-se e não estava creditando no que estava vendo, sua amada correndo em sua direção, para os seus braços, mais ele percebeu que a mesma estava chorando, mesmo não entendendo aquilo foi de encontro a Démer. Mesmo antes de Eros perceber que Démer estava se aproximando de Bill, deixou escorregar seus dedos pela corda do arco, fazendo com que a flecha cortasse o ar em direção a Bill. Mas Démer não querendo que seu amor morresse, pulou em seus braços na direção da flecha, ali eles selaram um abraço apaixonado o primeiro e o ultimo. A flecha havia chegado no instante que Démer abraçou o Bill, fazendo com que a ponta negra e afiada perfurasse os corações dos apaixonados. A pequena flecha havia varado os dois corpos havia unido os dois corações, havia acabado com um amor, com duas vidas.
Os olhares dos jovens de encontraram pela primeira vez mais perto, agora eles puderam sentir o palpitar de seus corações que num momento estava começando a perder o ritmo. Finalmente puderam falar suas primeiras e únicas palavras de amor. Puderam sentir o perfume da paixão, o gosto do amor. Mesmo sendo no fim de suas vidas.
Suas únicas palavras foram ditas no mais esforço que poderia se imaginar. Suas mãos entrelaçadas e seus olhares penetrantes foram únicos e perfeitos.
-Eu te amo -disse Bill
-Sempre te amarei-disse Démer
E após essas palavras apaixonadas seus corpos caíram mortos sobre o chão, e seus corações unidos e perfurados pela flecha.
Esse foi um amor lindo, mais impossível.
Mas toda aquela tragédia estava sento assistida por Zeus. Ele comovido com toda e historia vendo que a injustiça foi feita, percebendo que o amor dos dois era o mais puro de todos resolveu intervir. Não podendo reviver o casal, fez com que suas almas tomassem a forma do sol e da lua. Démer era o sol e Bill era a lua.
Sol e lua nunca se encontravam, mas não podiam viver sem o outro. Os dois tinham suas almas unidas, mais seus corpos separados. Sol e lua tinham um amor impossível. Démer e Bill tinham um amor impossível.
Mas... Zeus não querendo ver o sofrimento dos dois, mesmo na vida na terra como na pós-vida, resolveu lhes conceder um dia de encontro. O Eclipse.
Somente nesse dia seus corpos finalmente poderiam se encontrar e se tornar um só. Somente uma noite eles poderiam se juntar, se ver e se amar.
Mesmo o amor de Démer e Bill sendo quase impossível, ate hoje podemos ver os dois se amando a noite, o belo Eclipse se formando e a grande chama que existia em seus corações, conseguia ser apagada durante uma noite. Esse é a verdadeira historia sobre o Eclipse. Linda mais trágica. Sofrida mais recompensadora. Havia morte, mas havia muito mais amor.
FIM
Bom menias..sinceramente eu não gosto das minhas ones...
eu achei que esse ficou muito ridicula mais resolvi arriscar...se vocês não gostaram me digam..não levo jeito para ones...
mais se der tudo certo que sabe eu não posto minhas outras ones que estão criando teia no meu pc?
E AI GOSTARAM? NÃO FEZ SENTIDO NÉ?
UHSAASUH
BJUS MINHA FOFASS