Assim está o Tokio Hotel de 2014: Os gêmeos Bill e Tom Kaulitz continuam os destaques.
Los Angeles - Enquanto eram uma banda teen de Magdeburg, o Tokio Hotel quebrou todos os records nos anos 2000. Mas o sucesso subiu à cabeça dos "frontmen" Bill e Tom Kaulitz, motivo pelo qual eles decidiram em 2009 fugir para o anonimato. Em Los Angeles os gêmeos de 25 anos não encontraram só a felicidade, mas também a tranquilidade para fazer um novo CD. Ele se chama "Kings of Suburbia" e gira em torno "do sentimento que significa tudo e nada ao mesmo tempo". Os irmãos falam em uma entrevista sobre a terra natal, suas letras em inglês e paparazzis em Los Angeles.
Bill e Tom Kaulitz, essa entrevista está acontecendo à meia-noite, horário da Califórnia. Vocês são "noturnos"?
Tom Kaulitz: Pra nós ainda é cedo. Nosso rítmo é bem trocado. A gente tá sempre acordado até às 6 ou 7, e levantamos quando o Sol se vai.
A música de vocês antigamente era meio "sombria". Em contra partida, o novo CD, "Kings of Suburbia", soa um pouco mais melancólico, às vezes até mais otimista. O que houve?
Bill Kaulitz: Nós encontramos uma nova inspiração nos EUA, porque vimemos aqui uma vida completamente diferente da que tínhamos na Alemanha. Também tem a ver com o fato de termos nos recolhidos e de não termos feito nada há um tempo. Claro que nós também mudamos. A música no disco está boa para a gente. Não é um álbum conceitual estritamente planejado, nós simplesmente fomos escrevendo e produzindo.
Como assim vocês não levaram para o estúdio nenhum produtor famoso de L.A.?
Bill: De fato nós trabalhamos com algumas pessoas, por exemplo com o Rock Mafia, mas também com o nosso time antigo.
Tom: As primeiras sessões foram extremante insatisfatórias pra gente porque não estava indo no caminho certo musicalmente, caminho que nós nos apesentamos. Ficou claro que queríamos fazer tudo sozinho. Construímos um Homestudio e gravamos em diferentes lugares do mundo da música. A pedra fundamental do CD foi "Stormy Weather". A música já está pronta há três anos.
Até que ponto vocês puderam especializar mais suas habilidades individuais em L. A.?
Tom: Totalmente. Tem menos a ver com a cidade de L.A., embora frequentemente seja possível encontrar aqui músicos e produtores internacionais. Aprendemos muito aqui, mas o que realmente foi preciso foi o longo tempo. Tivemos cinco anos para conseguir produzir e mixar uma música no ponto.
Vocês não tem interesse mais em músicas em alemão?
Tom: Dessa vez não tem nenhuma, porque ficou difícil para a gente traduzir uma a uma. A gente percebeu isso no último CD. A gente não quis fazer esse processo de novo. Hoje ou a gente escreve uma música direto em inglês ou direto em alemão, e nesse CD simplesmente escrevemos o tempo todo em inglês e pensamos, então vai ficar assim! Não queríamos forçar nada artificialmente.
Fonte: x
tradução: rafaelguedes