Desculpa a demora mas eu tava muito ocupada, nas "ferias" de copa tive que ficar na loja da minha mãe e não tive tempo de atualizar aqui, bom eu já tava com a história desse capitulo em mente desde do começa do mês passado, mas quem disse que eu tive tempo de escrever, mas, enfim, to aqui com esse capitulo, que na minha mente e muito maior, mas, a preguiça de continuar e fod* e por esse motivo terá mais uma parte. Eu não conseguir corrigir ele direto então desculpas! kk
Boa leitura e até próximo.
Me sentei sobre uma cadeira de balanço de se encontrava em frente a janela do meu quarto, nunca tinha prestado muito atenção e também ela só servia para eu jogar meus casacos. Escorei a cabeça na mesma olhando o por do sol, era estranho, até por que eu não era de fazer isso. Mas precisava pensar.
Precisava arrumar um jeito de conseguir encontrar aquela mulher de novo. Passei a semana toda, arquitetando, pensando, imaginando um modo de acha-lá e oque dizer quando encontra-la.
Ouvir o baralho da porta se abrindo e logo deduzi que era o Bill. Ele era o único que vinha me visitar mesmo.
- Posso entrar?
- Já entrou – o respondi se tirar os olhos da janela.
- Que cara é essa ? – perguntou se encontrando na sacada, seu rosto foi ofuscado pelos raios de sol.
Respire fundo antes de responder.
- Minha cara de sempre ué.
- Nada disso – começou – Você não saiu esses dias, achei até que estava doente.
Bufei.
- Estou normal, só que – pensei melhor antes de prosseguir – tem uma coisa que está fudendo com a minha cabeça.
- O que?
- Uma mulher! – ele me olhou incrédulo e logo depois deu um sorriso.
- Mulher? – colocou a mão na boca abafando o riso.
- Sim! Uma mulher... mas não é qualquer mulher – disse me levando, escorando meus braços na grade da sacada – ela me deixou louco de raiva e louco por ela, me disse coisas que nunca me dizerem e cá estou eu aqui – disse o fitando – sem parar de pensar nela.
- Hm – Bill passou a mão pelo queixo – E aonde você encontrou essa mulher?
- Numa boate.
Ele riu.
- Pelo amor né Tom! Numa boate? Pensei que era sério.
- Mas é serio! – disse entrando no quarto seguindo ele.
- Você só tá assim porque ela não quis você, depois de uns dias você se recupera.
- Se fosse assim eu já teria me recuperado – disse passando a mão pela nuca – já faz mais de uma semana Bill, isso não é brincadeira.
Ele riu
- É oque você sabe sobre essa mulher?
- Ela é filha da empregada da Karina, só isso que eu sei.
- Hm... – disse pensativo.
- Ah, é o nome dela e Thay e ela é muito gostosa mano!
- A única forma de você voltar a vê-la é indo até a casa da Karina
Quando ele disse isso tudo vez sentindo e eu me achei um otário por não ter pensado naquela possibilidade. Karina era o meu passe pra poder voltar a ver a Thay e quem sabe descolar um beijo.
- Vou ligar pra Karina agora! – disse pegando o celular do meu bolso e procurando o numero dela. – droga!
- O que foi?
- Não tenho o numero dela Bill!
- Meu deus do céu!
Sentei na cabeceira da cama mexendo ainda no celular, tinha que ter algum registro de conversa e logo lembrei da mensagem que ela tinha me mandando e, graças a deus eu não tinha apagado.
- Achei! – disse pro Bill levando o aparelho até o meu ouvido – Oque eu falo pra ela mano? – perguntei em quando o celular chamava.
- Fala que precisa vê-lá, mas tem que ser na casa dela!
“ – Alô!
- Karina?
- Sim, sou eu!
- É... bom! Aqui e o Tom...
- Ai meu deus, Tom!!- disse com um tom de voz surpreso – Não acredito que você me ligou.
Eu olhava pro Bill e ele gesticulava com as mãos para que eu prosseguisse.
- É... Bom – gaguejei – Vou ser direto. Sera que eu poderia te visitar?
Havia um silencio do outro lado da linha e logo depois pude ouvir uns burburinhos.
- Pode sim! Claro que pode! Super pode! - Disse nervosa.
- Ótimo!
- Mas só pode se for hoje, por que minha mãe não vai estar em casa e você sabe.
- Ah claro – concordei – Hoje as 20hrs
- Ok então! Eu te mando uma mensagem com o meu endereço.
Sorri vitorioso, agora era só questão de tempo pra poder ver aquela deusa.
POV autora
Karina desceu as escadas correndo, quase tropeçando em seus próprios pés, animada e afoita pela tal ligação do moreno, a relação deles era sem compromisso nenhum, mas era impossível que ela não sentisse nenhuma coisa a mais por ele, ele tinha sido seu
primeiro, o
primeiro a tocar no corpo dela, o
primeiro que ela sentiu dentro de si.
Chegando a sala e correu até a cozinha, ofegante dando um sorriso para a morena.
- Ele me ligou! – disse pulando.
- Ele quem ? – a morena perguntou arqueando uma das sobrancelhas, mordiscando uma maçã.
- O Tom – disse se sentando. – Thay ele me ligou! Ai meu deus! Não sei oque fazer...
- Atá – ela disse ao lembrar da briga com ele naquele dia desastroso na boate – Ele é um otário!
- Claro que não, ele foi meu primeiro, ele é difícil de se lidar, mas me ligou e, isso significa que pode rolar alguma coisa mais seria entre a gente, ele nunca tinha me ligado para me ver – deu uma pausa – nunca, e agora ele me ligou, você tinha que vê como eu fiquei boba, parecia uma adolescente apaixonada! – ela riu.
- Mas você é uma adolescente apaixonada – ela riu.
- Eu não sou uma adolescente! Eu já vou fazer 18 – disse bufando.
Claro que para Tom ela ia fazer 19, o único jeito dela ficar com ele era se mentisse a idade, ele nunca ia aceitar sair com uma menina de 17 anos e ainda tirar a virgindade dela.
- Você tá brincando com fogo – Karina revirou os olhos, sabia que ia começar o sermão. Thay era três anos mais velha que Karina e sempre foi como irmã mais velha da loira, as duas era muito mais unidas na infância, mas logo que a Karina entrou na pré-adolescência as coisas mudaram e a fato das duas serem diferentes financeiramente pesou muito.
- Brincando com fogo? Por que ?
- Ainda pergunta, se sua mãe descobrir ela vai acabar com sua vida – disse saindo da cozinha, andando pelo corredor enorme até chega na porta do jardim.
- Ela não vai descobrir! Você acha que eu sou burra?
Thay olhou para trás e riu.
- Tô começando a achar que você é.
- Af, minha mãe vai se encontrar hoje com aquele cara gato que ela tá super afim, logico que hoje ela não volta pura, se voltar né. Eu vou pedi pra ele entra pelos fundos e vai ficar tudo lindo. – riu satisfatória.
- Não quero nem me meter nisso – disse cruzando os braços.
- Ah mais você vai! – disse puxando a mesma para dentro. – você tem que me ajudar a vestir uma roupa casual, nada que pareça uma adolescente e nem uma puta.
Thay respirou fundo é as duas subiram pro quarto da Karina.
- Ótimo! – Karina exclamou a pois de jogado uma boa parte das suas roupas na cama, para Thay ver. – Agora escolhe alguma.
A morena respirou fundo vendo aquele bolo de roupar em cima da cama, todas em cores vibrantes e rosado.
- Suas roupas parecem de uma garota do colegial – disse pegando uma saia de líder de torcida com as ponta dos dedos.
- Af, Thay! Isso era quando eu era do colegial – disse pegando a pequena saia e rebolando ela em algum lugar do quarto.
- Ai não sei como te ajudar! – disse sentando na poltrona.
- Eu quero parecer madura poxa – Karina disse se sentando na cama ficando de frente para Thay.
- Me dê um exemplo então...
Karina pensou por um tempo fitando a morena, que usava os cabelos presos, uma calça jeans justa de cintura baixa e uma blusa preta.
- Madura tipo você!
Thay riu.
- Aonde que eu pareço ser madura? – perguntou incrédula.
- Madura não pode parecer, mas com certeza suas roupas parecem mais madura que isso – disse pegando uma blusa com estampa de bichinhos. As duas riram.
- Ok. vou te trazer alguma blusa e uns shorts, pode ser? – perguntou se levantando.
- Não se esqueça que está marcado para as 20hrs.
- Não vou esquecer!
- Otimo! Vou preparar tudo com a minha mãe, para ficar tudo perfeito... será que preciso preparar alguma coisa pra gente jantar?
- A única coisa que ele vai jantar aqui é você – Thay disse e as duas riram.
CONTINUA...