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 Until it Hurts - FF + 18

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Steph MADA
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSáb Ago 03, 2013 9:12 pm

Woooooow que isso novinho!

O Bill é muito do mal..

Voz 2 On: Como se você não soubesse disso...

Eu: Cala a boca e me deixa terminar.

Voltando a mim..

Bill é psicopata e maluco, pior que o Gus e a Karina juntos o_O

Continua Liebe Wink
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeTer Set 03, 2013 4:18 pm

Capítulo 7: Control

Edge of the Earth - 30 Seconds to Mars

You wanna be the one in control
You wanna be the one who's alive
You wanna be the one who gets old
It's not a matter of luck, it's just a matter of time

Stand out on the edge of the earth

Stand out on the edge of the earth
Dive into the center of fate
Walk right inside of the gun
Look into this new future's face

Eu sou poético, não? Minhas atitudes são poéticas, meu falar, meu matar... Tudo! Sou um poeta nato, sem querer me gabar. Ainda não sacou porque estou dizendo isso? Vou explicar. Eu danço em minhas atitudes, combino situações a lugares corretos, rimo a esperança ao medo, tenho tudo sob controle enquanto escrevo a história de cada um do jeito que bem entendo. Sou o poeta da morte, aquele que se esconde nos lugares mais secretos para preparar sua nova criação divina. Um deus da poesia mórbida da vida, é isso que sou.

Fazia quanto tempo que eu não visitava Karine? Pelos meus cálculos... uns três dias. E ela nem havia notado, ou, se notou, não se deu ao trabalho de me ligar. Bom, passei esses três dias em casa, escondido até que a morte e desaparecimento daquela garota já não fosse mais lembrado. Passou nos repórteres, e por incrível que pareça, as amigas dela não se recordavam de mim porque estavam bêbadas naquele dia, diziam que se lembravam dela indo embora, mas não havia dito para onde. Definitivamente, Deus está do meu lado. Liguei a televisão, depois de ficar muito tempo sentado na cama pensando naquela garota. Minha tevê fica na sala, esqueci de descrever isso. Sentei naquele sofá já velho e rachado e liguei a bendita tevê. Sabe o que estava passando? Sobre a morte de um ator americano. Não me pergunte o nome porque eu não sei, só sei que ele fazia Glee. Pelo menos agora todos se esqueceriam da puta que matei, é sempre assim aqui no Brasil, morre algum famoso e este acontecimento encobre outro importante que está em pauta aqui no país. Melhor para mim, dessa vez. Vi o noticiário todo para ter certeza que já não estavam passando nada sobre a tal garota, e não estavam. Viva!

Fui à padaria no horário do almoço dela, precisava dar continuidade a tudo aquilo. Sentei-me na mesinha de sempre e a aguardei. Ela fingiu que não me viu, mas não podia evitar me olhar. Eu já a havia conquistado. Esperei mais quinze minutos e ela veio até a minha mesa com um prato repleto de comida.

- O que faz aqui? – ela me perguntou enquanto se ajeitava na cadeira.
- Vim ver com você está, afinal, não deu mais notícias. – coloquei a mão na mesa e comecei a batucar os dedos.
- Para com isso. – ela colocou a mão por cima da minha.
- Isso te irrita? – batuquei mais forte.
- Sim, para com isso. – ela colocou os cabelos loiros para trás e me encarou.
- Isso é para você ver o quanto me irritou você não ter dado notícias. Fiquei nervoso, preocupado, magoado. – fiz a melhor voz melancólica que consegui.
- Olha, não me entenda mal, mas eu queria ficar sozinha, não foi fácil te contar aquilo, nunca é fácil contar para ninguém, porque as pessoas sempre se afastam de mim depois disso, e você também não me ligou...
- Não te liguei porque achei que não quisesse falar comigo, então decidi hoje vir aqui para tirar isso a limpo.
Debrucei-me na mesa, como sempre fazia, e delicadamente acariciei a bochecha dela. Ela me olhou e disse:
- O que você quer perguntar? – ela pareceu ler minha mente.
- Não acho que seja apropriado... – abaixei a cabeça.
- Vamos, diga.
- Tudo bem – respirei fundo - , é... mesmo tendo esse problema que você tem, você pode trabalhar?
- Meu patrão não sabe que tenho isso. – ela sussurrou.
- O que?
- Não contei, eu preciso desse emprego, dinheiro não cai de árvore. Nunca tive nenhuma crise aqui no trabalho, sempre me cuidei e continuarei me cuidando.
- Você não tem medo que ele descubra?
- Não, não tenho.
- Você é muito forte.
- Não sou. – vi uma lágrima escorrer por seu rosto.
- Claro que é, você passa por tudo isso e está sempre para cima, batalha. Você é forte. – eu sou um ótimo ator!
Ela sorriu e me olhou. Inclinei-me para limpar a lágrima que escorria e ela me beijou. Agarrou minha nuca e me beijou ternamente. Quando me soltou, começou a rir. Soltei um sorriso de canto.
- Mas... – fiquei sem saber o que dizer.
- Não resisti, me desculpa. – ela ria.
- Não há do que se desculpar, eu queria isso mais do que você.
Ela ficou sem palavras.
- Me permite te conhecer melhor do que estava fazendo antes?
-Quer mesmo continuar com isso?
- Com toda a certeza.
- Então, sim.

Ela já estava “no papo”, agora eu só precisava engatilhar tudo, brincar um pouco com os sentimentos dela e tudo estaria resolvido, já poderia matá-la. Viu só como eu sou o deus da poesia mórbida da vida? E minha rima nem havia começado.


Última edição por Adriana R. em Qua Set 04, 2013 3:07 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeTer Set 03, 2013 5:55 pm

1- Até que enfim!!!cheers 
Achei que tinha nos abandonado, Drikete!
Bem, Bill é um poeta, todos sabemos...
É...o carinha do Glee morreu e você aproveitou.
A vadea deve ter boiado... eueheueheue
Gustav o gordo mórbido nem deu mais notícias... Amo o Gustav, só estou brincando, Gustav é minha vida!
última coisa:
Alguém avisa essa menina que dinheiro É FEITO de eucalipto, que é uma arvore!Rolling Eyes 
Ah, continua!
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeTer Set 03, 2013 6:20 pm

Cof Cof.. lixa 

esse loirinho se acha né?? deus da poesia mórbida da vida.. Rolling Eyes 

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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeQua Set 11, 2013 4:44 pm


Capítulo 8: Enemy

Who Are You? - Black Sabbath

Yes I know the secret
That's within your mind
You think all the people
Who worship you are blind
You're just like Big Brother

Giving us your trust
And when you have played enough
You'll just cast our souls
Into the dust
Into the dust



Eu não tenho remorso! Remorso é para os fracos, jamais senti isso antes e jamais sentirei, este é um sentimento que não me pertence. Estou dizendo isso pelo o que ouvi ontem de Gustav, ele me ligou, depois de dias, perguntando sobre o plano, queria saber como eu estava me saindo. Contei tudo, todo e qualquer detalhe sem esconder nada, e então ele soltou uma risada sarcástica e pigarreou, suspirou e me chamou de lerdo e disse que eu estava com remorso, que não a mataria porque tinha pena dela. Pena? Afinal, porque eu sentiria pena dela? Eu mal a conhecia, não tinha nenhum tipo de relacionamento com ela, muito menos estava apaixonado por ela! Eu já falei, sou um ótimo ator, sei fingir muito bem, e essa habilidade não pode ser confundida com tal sentimento tão desconjunto com a razão. Não me pergunte se eu respondi algo educado a ele, porque fui bem direto e frio. Disse que ele estava errado e que logo terminaria tudo, e desliguei. Gordo desgraçado! Mal dormi pensando na garganta dele esfolada e picotada por um canivete bem afiado.

De manhã, acordei me sentindo renovado. O pouco que dormi, tive um sonho magnífico! Nele eu estrangulava Gustav e o picotava igual a minha imaginação antes de adormecer. Acordei tão bem que fui até a cozinha saltitando e batendo palmas, abri a geladeira e peguei um pote de geléia e pão de forma. Comi com tanto gosto que parecia ser o banquete dos deuses que eu estava saboreando, tudo tinha mais sabor e cor depois daquele sonho, e só uma coisa poderia fazer o meu dia ficar melhor: ir ver aquela belezinha na padaria e ficar observando ela ficar perdida em meu olhar enquanto a imagino nua enquanto a estupro. Ela é muito gostosa, diga-se de passagem. Mas aquela padaria... eu só a via naquele mísero lugar! Estava farto, queria pode vê-la em algum lugar diferente, quem sabe poderíamos ir ao cinema, ao teatro... Mas era terça-feira, e do jeito que ela era, não sairia hoje por ser um dia da semana, e por ter que ir trabalhar no dia seguinte.. Esse jeito enjoado dela piorava a situação, não era fácil se aproximar dela e chamar para ir a algum lugar, na maioria das vezes ela dizia não, só disse sim aquela vez que fomos àquela balada e tudo deu errado. Bom, alguma coisa eu tinha que fazer, e isso seria ir até a maldita padaria, só que dessa vez eu não iria na hora do almoço, eu tomaria o meu café calmamente e depois iria lá. Bem cedo, bem disposto e bem cheiroso.
A padaria estava abrindo quando cheguei. Que tarde, normalmente padarias abrem bem cedo... Mas isso não era da minha conta e nem me importava, o que era importante agora era a Karine. Entrei na padaria e ela estava varrendo o chão. Cheguei por trás dela e assoprei sua orelha, que a fez dar um pulo.

- O que faz aqui a essa hora? – ela fez uma cara de dúvida e levantou uma sobrancelha.
- Quis vir te ver mais cedo para poder contemplar o resto do dia mais alegre. – coloquei as mãos em meus bolsos e fiz uma pose de apaixonado.
- Ora... obrigada.
Por quê ela agradeceu?! Idiota!
- De nada. – continuei com a pose de bobo apaixonado.
- Bom... agora que já me viu... fará o que?
- Queria sair com você hoje.
- Para onde?
- Não faço idéia.
Ela ficou muda, parecia pensar em alguma coisa.
- Bom... tem um lugar que gostaria de te mostrar. – ela concluiu enquanto fitava os meus olhos.
- Onde fica?
- Segredo, eu te levo lá.
- Que sedutor, um lugar secreto. – dei um sorriso malicioso.
-Não pense isso, é um lugar bem particular que eu gostaria de te mostrar, nunca levei ninguém lá.
- E porque decidiu me mostrar?
- Porque confio em você.
Isso era tudo que eu precisava ouvir.
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeQua Set 11, 2013 5:23 pm

Iiiiiiihhh fudeu!!

Ela confia nele?!?! Ela deveria ela fugir dele, ir para as montanhas ou uma ilha deserta! #ficaadica

Esse Gustav tem sérios problemas.. sério!!

Agora fiquei curiosa... que tal lugar seria esse?? o_O

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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeQua Set 11, 2013 7:20 pm

'Confio em você'
Ela vai matar ele.. isso sim.
Tadinho do Gustav... cortar a garganta dele...~falou quem chamou ele de gordo mórbido
Pão de forma com geleia não parece ser apetitoso.

- Ora... obrigada.
Por quê ela agradeceu?! Idiota! escreveu:
haha haha haha haha haha haha haha 
Loira é outro nível... nível de burrice!
Continua!
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSex Set 13, 2013 5:06 pm


Capítulo 9: Peace* of heaven



Cosmic Love - Florence + the Machine

A falling star fell from your heart
And landed in my eyes
I screamed aloud, as it tore through them
And now it's left me blind

The stars, the moon
They have all been blown out
You left me in the dark
No dawn, no day
I'm always in this twilight
In the shadow of your heart





Eu não fazia de para onde ela me levaria. Ela pareceu ter muita confiança em mim a ponto de me levar ao seu refúgio, e refúgios não são lugares que se mostra a qualquer um. Eu, por exemplo, quando era criança, tinha o meu e nunca ninguém foi até lá, era o meu recanto de paz e harmonia. Ah, sinto falta de minha inocência.

Pelo o que eu havia entendido, eu deveria encontrá-la na padaria lá pelas quatro da tarde, pois hoje ela sairia mais cedo par irmos até o tal lugar. Ela me perguntou se eu poderia para um táxi para nós, e respondi que sim, mas eu gostaria de ter dito que íamos de carro. E olha... Essa não seria uma má ideia! Liguei para Gustav, que por milagre atendeu no primeiro toque.

- Chora. – disse ele e suspirou
- Preciso de um carro, não precisa me dar, só me empreste um seu e já ficarei grato.
- Acha mesmo que te emprestarei um meu? – ele gargalhou e fungou o nariz, já o podia imaginar abrindo aquele sorriso maléfico e mostrando os dentes afiados, quase um vampiro, mas este sugava a alma e a paciência das pessoas. Ordinário.
- É para o bem do seu plano, meu amigo.
- Tudo bem, você me convenceu. Te mandarei um carro em sua porta daqui a pouco.

Às quatro da tarde, eu estava parado na porta da padaria e ela já estava saindo. Me apoiei na porta e abri um sorriso safado, que ela rapidamente entendeu e ficou boquiaberta.

- Mas... mas... de quem é esse carro?
- Um amigo meu me emprestou, não gosto de andar de táxi, e você merece andar em um carro confortável. - falei enquanto rodava as chaves do carro no dedo mindinho.
- Isso aí é seguro? – ela se afastou do carro como se ali tivesse uma bomba a ponto de explodir.
- Relaxa, gatinha – cheguei mais perto dela e a beijei -, eu estou dirigindo. – dei uma piscadela.
- Bom, então, vamos.

Entramos no carro e fiquei olhando para ela.

- O que foi? – ela perguntou.
- Aonde vamos?
- Ah! Verdade! Bom...desça a avenida e vá até a estrada que dá para as praias do sul.
- Oi? – fingi que não entendi, aonde essa mulher estava querendo me levar?!
- Faça o que estou pedindo, por favor. – ela me pediu docemente.

Fiz o que ela me pediu, fui seguindo cada coordenada que ela me deu. Quando percebi, já estávamos no meio do caminho para Santos.

- Já estamos chegando, vire a primeira à esquerda.
Virei e nos deparamos com uma relva magnífica, ao fundo era possível ver tulipas de todas as cores enquanto, à esquerda, bem em frente às flores, tinha uma casa de pedras que aparentava ser bem antiga, mas estava muito bem conservada. O telhado era todo de palha seca, o cheiro das flores inebriava todo o ambiente, parecia que estávamos na Idade Média. Parei o carro e fiquei admirado com aquele lugar.

- Eu... eu estou em São Paulo mesmo?
- Sim – ela riu - , sempre que fico triste, venho até aqui. Ou de táxi, ou de condução, mas sempre. É calmo, é um lugar maravilhoso. Quando eu era criança, vim aqui quando fugi de casa, andei uma noite inteira, peguei carona com uma moça que me jogou para fora quando comecei a chorar e encontrei este lugar. Desde então eu fiz daqui o meu refúgio. Sabe aquela casa de pedra? Tenho várias coisas lá, ninguém vem aqui, mas por precaução coloquei fechadura na porta no ano passado. Vamos? – ela me puxou e fomos correndo, passamos pelas tulipas e o sol bateu nos cabelos loiros de Karine. Sua feição mudou rapidamente, ela começou a sorrir e a cheirar as flores, parecia cena de filme. Debruçou-se em meu ombro para pegar uma tulipa e me deu-a. Abracei-a ternamente e a beijei, mas dessa vez eu não fiz isso fingindo, realmente queria beijá-la, pois aquele lugar a havia deixado diferente, mais bonita e menos dramática, a pose defensiva dela havia sumido.
Ao entrarmos na casa de pedra, um cheiro de lavanda dominou meu olfato. Olhei para o lado e tinha um vaso de lavanda sob uma mesa de madeira rupestre com algumas cadeiras em volta. Logo mais a frente, tinha um cesto cheio de frutas e um balcão pequeno de madeira e argila. Aquilo tudo era tão surreal. Sentei-me com todo cuidado em uma das cadeiras enquanto ela foi pegar uma maçã. Parecia que ela tinha vindo ali há não muito tempo.

- Pegue uma. – ela me ofereceu uma maçã e se sentou em uma cadeira do outro lado da mesa.
- Nossa esse lugar é maravilhoso. – fiquei admirado.
- Sim, é o meu refúgio da loucura de São Paulo. Percebeu que pouco ouvimos os carros passando na estrada lá longe?
- Sim, percebi.
- Então, é aqui que quero vir com você sempre que... que... – ela balbuciou e coçou a ponta do nariz.
- Que? – inclinei-me
- Que quiser ficar sozinha com você, já que você quer me conhecer melhor e isso não é possível lá em São Paulo...
- Na capital isso será bem mais difícil mesmo.
- Bom... o que quer fazer agora?
- O que tem em mente? – perguntei.
- Para te conhecer melhor, precisamos conversar. Vamos lá fora sentar entre as tulipas para conversarmos? Esse fim de tarde está magnífico.

Eu não queria acreditar que, por um momento, tinha esquecido de todo o plano de matar Karine. Há quanto tempo eu não ia para um lugar pacífico igual a este? Eu me permiti, por um momento, ficar em paz com ela e fingir que a amava. Não era tão difícil, já que naquele momento ela estava encantadora.


*"Peace" foi uma brincadeira com a palavra "Piece", já que o lugar era como um pedaço do paraíso e pacífico.

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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSex Set 13, 2013 6:41 pm

'Peace' e amor pra vocês!
Adorei.
Gustav malvadão cedeu o carrinho huahua 
Karine é uma louca paradisíaca louco 
Bill é um psicopata matador.
E você fazendo trocadilhos com música! :<img src=:" longdesc="88" /> 
Continua, amora
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSáb Set 14, 2013 8:08 pm

Gustav sempre tão cavalo.. ¬¬'

E Bill se apaixonando, que encantador!! sqñ

Bill merece quebrar a cara feio, pra ver o que é bom p*t* 

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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSeg Set 30, 2013 5:26 pm

Capítulo 10: Liar


Goddamn Liar - Sturm und Drang

Arms of an angel, heart of gold
Eyes that can melt a soul
Always you wait and care for me
A love that is uncontrolled
Once and again our paths they cross
Gently you speak to me
“Worry not, baby you know me,
Know that I’m only your”
But you’re goddamn liar
Oh no, can’t believe that I believed you, no
Such a witch, you liar
No no, did you really, really need to?
No!

A paz é algo que me comove, é uma das poucas coisas que ainda aprecio de verdade, fora matar. E sabe o por quê? É por causa da vida que levo, matando e tendo o privilégio de assistir a morte alheia, pois por mais que eu ame isso, às vezes é bom esquecer-se do mundo e das responsabilidades que ele nos empresa. E foi exatamente isso que Karine me proporcionou naquele dia. Tive a oportunidade de apreciar a relva e sua ampla magnitude como se só aquele momento importasse, pude sentir o perfume das tulipas , derrapei na liberdade daquele instante e aproveitei cada segundo. Degustei cada beijo dos doces lábios de mel de Karine e senti cada linha de seu corpo nos mais doces movimentos. Se fosse em outra ocasião, em outra encarnação, eu me apaixonaria por ela, mas neste momento tudo o que me importa é matá-la e aproveitar-me dela. Sim, aproveitar-me dela, afinal, sou homem e também tenho minhas necessidades.

Adormecemos em uma cama de madeira rupestre naquela casa de pedra. Acordei com um cheiro de bolo de fubá e café fresco, abri os olhos lentamente e vi Karine de costas para mim, no balcão adaptado para aquela casa, ajoelhando-se no forninho à lenha que ela havia construído ali. Se ela quisesse poderia morar ali quando quisesse, ela tinha tudo o que precisava naquela casinha. Porque ela ainda não fez isso? Levantei-me e fui até ela lentamente na ponta do pé. Parei ao lado dela e esperei até que me notasse.

- Bill! – ela deu um grito quando se levantou e me viu. – Você quase me matou do coração!
- Calma, amor. –falei e me inclinei para lhe beijar – Acordei com esse cheiro delicioso e agora estou faminto.
- Senta ali na mesa, já vou levar o café da manhã.

Sentei-me em uma das cadeiras de madeira e ela veio em seguida com uma bandeja repleta de coisas. Ali havia bolo de fubá, café, roscas carameladas e um ramo de hortelã enfeitando tudo.

- Você fez tudo isso naquele forno? – perguntei abismado e apontei para o forninho a lenha.
- Sim, ele é bem prático e fácil de usar, por mais que não pareça. Coma, ande, e depois me diga o que achou de tudo.

Ela se ajeitou em uma das cadeiras e começou a comer. Peguei uma coisa de cada vez para poder saborear melhor. Estava tudo muito bom, ela cozinhava muito bem. Quando terminei, limpei a boca com o guardanapo e beijei-a de surpresa.

- Foi o melhor café da manhã da minha vida. – sussurrei enquanto encarava os  olhos dela bem de perto.

Ela sorriu de modo tímido e me beijou de volta.

- Olha, está tudo lindo e maravilhoso, porém precisamos voltar à realidade. – joguei isso no ar e esperei a resposta dela.
- Eu não queria... – ela murmurou tristemente.
- Eu também não, mas é necessário. Prometo vir aqui com você quando você quiser.
- Tudo bem.

Levantei-me da mesa e senti algo no bolso vibrar. Tirei o celular do bolso e era Gustav ligando. O que aquele gordo queria? Eu não podia atender ali!

- Você não vai atender? – perguntou Karine assim que percebeu que o celular estava vibrando.
- Não... não creio que seja importante. – não aceitei a chamada.
- Ok. – ela se virou e foi para fora levando a bandeja vazia. Sentei na cadeira e o celular tocou de novo, só que dessa vez eu atendi.
- O quer quer, gordo maldito? – sussurrei.
- Onde você se meteu, vagabundo?! – ele gritava.
- Calma, calma. Saí com a Karine, passamos a noite fora. O que houve?
- Você precisa matar logo ela!
- E qual é o motivo da pressa?
- Não pergunte, só faça o que estou mandando!
- Se quer assim, aumentarei o meu preço.
- Enlouqueceu?! Ou você faz isso pelo preço que pagarei, ou eu faço questão de te denunciar.
- Se drogou?! Você não pode fazer isso! – levantei e comecei a gritar – Seu gordo maldito!
- Faça seu trabalho!
- Vai se ferrar, Gustav! – gritei e taquei o celular no chão. Por sorte ele só desligou a chamada.
Olhei para o lado e Karine estava parada ao meu lado com a bandeja na mão e os olhos arregalados.
- Karine? – ferrou.
- V-Você... disse... Gustav? – ela gaguejou e a bandeja começou a tremular.
- Calma, Karine. –e peguei a bandeja da mão dela e coloquei na mesa. Ela continuava parada – O que foi? Você conhece algum Gustav? – uma lágrima escorreu pelo rosto dela.
- É... bem... eu... – gaguejei, eu não havia planejado aquilo!
- Por favor, me diz que não é o mesmo que eu conheci. – ela começou a ficar pálida.
- Amor, amor. Psiu, é meu amigo, ele é... austríaco, isso, austríaco. Não fique nervosa. Você conheceu algum Gustav que te machucou? – maldita! Tinha que ter ouvido tudo! Vadia!
- Sim... muito.
- Quer me contar?
- Sente-se, a história é longa.
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeQua Out 02, 2013 1:11 pm

Só tenho uma palavra para esse final: Lascou-se!
Caraca... ela vai morrer.
Ele vai matar ela. Quero ouvir essa história...
Continua.
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSáb Out 05, 2013 7:57 pm

Austríaco, atá, sei lixa 

Karine, abra os olhos garota!! Tu tá dormindo com um cara que vai te matar!! Dãããã!!

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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeTer Out 15, 2013 12:58 pm

Capítulo 11: Billion lies


Billion Star Hotel - Private Line

No-one ever knows, how their story goes
We float in fumes like dust through light, unknown
Me and my sweet mysery blown on and on and on and on
Who knows when we finally go
A way to check out and come back again
To the billion star hotel

- A história é longa e triste. – sussurrou Karina.
Aconcheguei-me ao seu lado e ela respirou fundo. Soltou um longo suspiro e coçou a nuca.
- Bem – ela começou - , há um tempo atrás, eu fui muito apaixonada por um cara que me prometeu tudo. Nos conhecemos na padaria na vez em que ele passou lá depois de ter ido ao velório do pai. Chegou chorando e se debruçou no balcão. Fui ajudá-lo e comecei a conversar com ele, e foi aí que ele me contou o porquê do choro. Ofereci alguma coisa para comer a ele, mas o que ele queria mesmo é beber. Fui obrigada a dar bebida a ele, afinal ele começou a gritar que queria bebida. Depois disso, já bêbado e muito cabisbaixo, ele foi para casa, mas parou na porta da padaria e caiu. Já era tarde quando isso aconteceu e me senti na obrigação de ajudá-lo. Fiz o melhor que pude, levei-o para a minha casa e o coloquei para dormir. Bom, depois desse dia nós marcamos de nos encontrar e fomos ficando cada vez mais íntimos, ele gostava de mim e eu dele. Nos apaixonamos e começamos a namorar. – ela soltou um suspiro e jogou o cabelo loiro para trás - Eu confiava muito nele, muito mesmo, mas, conforme o tempo foi passando, ele foi se mostrando uma pessoa muito diferente do que inicialmente pareceu ser... Violento, agressivo, imprudente e tão imoral que começou a me dar nojo. Eu o amava e o enojava ao mesmo tempo, era tão estranho... – Karina encolheu os ombros e se aconchegou perto dos meus.
- E o que mais? – não hesitei, eu precisava saber de tudo.
- Bom... Eu não sei como continuo. Será que não está de bom tamanho saber só o que já contei? – ela perguntou docemente com a voz embargada.
- Promete que me contará tudo depois? Quero saber o que aconteceu, eu quero te ajudar. – sussurrei e lhe dei um beijo no topo da cabeça.
- Prometo que te conto, é que hoje não tem como eu te contar. Não sai mais nada.
Eu não podia tentar arrancar isso dela, tudo tem o seu tempo e eu precisava respeitar isso. Eu tinha que saber o que tinha acontecido realmente entre ele e ela, porém, para que isso acontecesse, eu teria de saber lidar com a situação e com os sentimentos dela, pois fazendo isso eu teria mais sucesso em conquistá-la de verdade e a mataria mais rápido. Matar... eu já tinha me esquecido que esse era o meu real objetivo com ela. Como foi que isso aconteceu, afinal? Eu me deixei envolver por Karina e seus encantos, fui me deixando levar por sua doce voz e aquele lugar mágico, parecia até que eu tinha sido... Hipnotizado. Será? Não, é muita loucura. Não, não, não, olha o estado sentimental dessa garota, ela não conseguia nem controlar as próprias lembranças, quanto mais hipnotizar alguém tão habilidoso e esperto quanto eu.
Naquele mesmo dia, voltamos para São Paulo no fim da tarde. Deixei Karina em casa e fui direto para a minha. Liguei para Gustav assim que entrei. O telefone discou uma, duas, três... ele atendeu no quarto toque. Falou alguns segundos só e depois desligou, disse que estava muito ocupado e que eu estava fazendo um ótimo trabalho. Como ele poderia ter tanta certeza? Esse gordo... Muito estranha essa reação dele. E sabe o que é mais estranho? Quando ele atendeu o telefone, pude ouvir alguém rindo do outro lado da linha, uma gargalhada alta e feminina. Não que eu tenha algo a ver com as garotas que ele leva para cama, que se dane, mas é muito estranho porque a voz me parecia muito familiar. Muito mesmo... e não era parecida com a de a Karina, parecia até a voz da... Não pode ser.

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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeTer Out 15, 2013 5:08 pm

Será que os dois tão enganando ele?
Ela... quer matar ele...
Ela é assassina, aposto!
Continua!
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeQua Out 16, 2013 1:26 pm

Minha reação: Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 4tumblr_ldqs3lA1cy1qe8mq5

Será?? Mas..?? Que reviravolta!! Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Gifs_engraados_para_Tumblr_Imagem_de_Britney_Spears


Meu cérebro travou... É só uma possibilidade, mas uma BOA possibilidade kkkkkk
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Continua.. to curiosa Wink
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeTer Nov 19, 2013 3:17 pm

continua Smile
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSeg Jan 20, 2014 6:39 pm


Capítulo 12: Try to get me



Deathbedtime Stories - Private Line


Tell me now I want to know
How deathbedtime stories go
Those lullabies of violence
Leading to nevermore
Take me somewhere so unknown
In deathbedtime stories told
Sweet scarytale or gorey swan song


Não era possível, aquela risada não podia ser dela! Durante anos eu acreditei que ela estivesse morta ou que simplesmente tivesse decidido sumir da minha vida de vez. Ela morreu, eu tenho certeza! Só posso estar delirando, devo ter ouvido demais, era só uma risada, qualquer um pode ter uma risada parecida com a de outro, não é verdade? É, é isso mesmo! Não, não é... não posso mentir para mim mesmo, eu conheço aquela risada muito bem, conheço cada detalhe dela e sei que aquela risada é inconfundível. Mas... o que ela estaria fazendo com Gustav?

Acordei de um pesadelo mais do que terrível, foi como se eu tivesse morrido e alguém houvesse me trazido de volta à vida, essa medíocre e horrível vida. Depois de ter ouvido aquela risada eu não tive mais sossego. Tenho passado noites e noites em claro, só consegui dormir ontem e mesmo assim não foi o suficiente, pelo contrário, parece que piorei, que estou mais cansado do que antes de dormir. Sabe, é como se alguém sugasse a minha alma a cada passo que dou, a cada pequeno folículo de poeira que se cria em algum canto de minha casa. Como é suposto eu viver bem? Como?! Desde a minha última conversa com Karina que eu não falo com ela, preciso vê-la, quero acabar com isso logo e me livrar desse trabalho o quanto antes.  Nada será tão gratificante quanto matá-la de uma vez por todas, limpar a minha mente de qualquer lembrança dessa garota e seguir em frente com a minha vida que, afinal, ficará bem melhor após esse meu trabalho. Finalmente ficarei rico e terei aquilo que mereço: conforto e dinheiro. Que venham as prostitutas! As bebidas e mais prostitutas! Vou esbanjar como nunca antes! Ah, claro, também investirei uma quantia na bolsa de valores, não posso perder tudo isso que ganharei. Ou eu investirei em alguma outra coisa, ainda estou planejando, só não posso fazer um negócio próprio, isso botaria em risco a minha carreira de assassino de aluguel. Eu até tinha pensado em desistir, em ser uma pessoa honesta, com um emprego honesto, mas não, o meu prazer é sentir o último pulsar de alguém, é ver o sofrimento arder em chamas nos olhos de uma pessoa cuja vida não é mais do que mero número a mais nessa humanidade podre. Se eu pudesse, mataria toda e qualquer pessoa que eu tivesse vontade sem ter que fazer isso escondido! Imagine só que encantador seria fazer isso em plena luz do dia, numa praça onde todos pudessem celebrar esse belo acontecimento? Só de pensar já me dá uma exuberante felicidade. Sim, exuberante!

Meio-dia em ponto lá estava eu na padaria, sentado no balcão e deixando Karina desconcertada. Eu estava esperando até que ela decidisse tirar o seu horário de almoço. Ela estava enrolando, queria me provocar, obviamente. Ela sabia o quanto eu odiava esperar, mas fazia isso para testar a minha paciência, conheço tipinhos iguais a ela, estão sempre testando o namorado para ver até onde a raiva dele vai. Bom, como sou muito profissional eu não me irritei. Esperei calmamente até uma hora da tarde. Ela saiu detrás do balcão dançando e veio até mim:

- Desculpe a demorar. – ela pediu desculpas e sorriu sarcasticamente.

- Não foi nada, aproveitei o tempo para pensar no prato que vou comer. – respondi e acariciei o rosto dela.

-  Temos o prato do dia e risoto de camarão.

- Desde quanto servem risoto de camarão em padaria?

- Desde que o presidente de uma empresa aí começou a vir almoçar aqui. Aliás, ele não veio hoje, que estranho. Bom, vai querer o risoto?

- Sim, e não se incomode eu mesmo peço o meu prato. Se preocupe com a sua comida.

Pedi o risoto e fui para a mesa enquanto ela fazia o prato dela lá na cozinha. Quinze minutos depois estávamos os dois comendo e conversando.

- Então, meu amor, queria te fazer uma pergunta. – soltei no meio de nossa conversa descontraída.

- Diga. – ela respondeu sem me olhar.

- Esse cara que você me contou outro dia ainda te procura? Quero dizer, você alguma vez percebeu algo de estranho, alguma ligação de número privado, algum carro te perseguindo?

- Não, não. Que pergunta estranha, Bill.

- É que depois daquele dia eu fiquei com um pouco de medo por você, sabe. Pelo o que você me contou, esse cara é perigoso e é capaz de qualquer coisa.

- Acho que ele não me faria nada.

Fiquei em silêncio durante alguns minutos esperando ela soltar mais coisas sobre Gustav, mas não tive sucesso.

- Como ele se chama?

- Gustav, mas ele preferia que eu o chamasse de Ursinho. – ela deu uma garfada no risoto e me fitou, parecia procurar alguma coisa dentro dos meus olhos. Fixei o meu olhar no dela e escorreguei a minha mão até a dela que estava em cima da mesa. Acariciei o dorso de sua mão e subi minha mão até o seu braço.

- Você é linda, sabia? Temo pelo o que alguém pode fazer a alguém tão encantador como você.

Ela acreditava em tudo o que eu dizia, eu podia ver isso no olhar dela. A cada dia eu a conquistava mais e mais, logo menos eu acabaria com esse relacionamento de uma vez por todas e seguiria em frente.

Quando terminamos de comer, nos despedimos, paguei a conta e fui embora. Saí da padaria e quando eu estava pronto para atravessar a rua, vi ela ali do outro lado, olhando para mim. Aquela risada... agora ela. Maldita! Entrei em desespero e ela soltou um sorriso que mostrava os seus dentes brancos e exaltava sua boca vermelha. Quando fui atravessar para pegá-la, um ônibus passou e por um triz não me atropela, e quando olhei de novo para a outra calçada, ela já não estava lá. Aonde ela tinha ido? Comecei a me preocupar com a merda que eu havia me metido.
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeQui Fev 06, 2014 12:23 pm

sem or!
CARA, eu acho que a Ka vai matar o Biu...apenas acho!
Ela deve ser bipolar...
Drika, continue, por favor!
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitimeSex Fev 07, 2014 5:52 pm

Será que não é o Bill o bipolar da história?? hahahahaha isso me daria um belo transe cerebral :l

Continua Liebe Wink

Pbs.: Eu ia escrever mais, porém eu to meio sem tempo.. :/
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MensagemAssunto: Re: Until it Hurts - FF + 18    Until it Hurts - FF + 18  - Página 2 Icon_minitime

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