TH BRASIL OFICIAL - Fórum
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


Fórum Oficial do Tokio Hotel no Brasil - TH BRASIL OFICIAL FÓRUM
 
InícioPortalÚltimas imagensRegistrarEntrarIr para o site@THBRASILOFICIALFacebook

 

 Into The Wild.

Ir para baixo 
+2
Joyce Kaulitz th
Janaína C.
6 participantes
AutorMensagem
Convidad
Convidado




Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeSeg Dez 31, 2012 12:54 am

Into The Wild. Capasbm


Nome: Into The Wild.
Autora: Ana.
Faixa Etária: +18
Gênero: Romance/Drama
Finalizada: Ah, sim, ela vai ter um final.
Capítulos: Ainda em fase de elaboração.

Sinopse:

Eu sempre apreciei a coragem por de trás daqueles que são livres...

e por esse, e mais alguns motivos, eu estou numa busca desesperada pela liberdade de não se ter lugar para voltar; de lidar com as minhas aflições mais íntimas; com o medo da incerteza que por muito tempo pareceu tomar conta daquilo que eu, quando mais jovem do que hoje em dia, costumava chamar de “Desejo selvagem”.
Estamos em janeiro de mil novecentos e cinquenta e três, e eu ainda tenho algumas milhas para percorrer em direção ao infinito prometido...



Prólogo.

13 de dezembro de 1953


“Não disseram nada e deixaram que tudo parecesse um Rhythm and blues ultrapassado; logo estavam um sob o poder do outro; em cima da mesa; sentindo a madeira escura e sólida gelar seus traseiros; alguns cobertos e outros descobertos antes em sonhos.
Enquanto isso, lá fora, a iluminação natalina velava um clima de conforto quase digno de poemas. As luzes brancas piscantes, permitiam Tom, vê-la nua no escuro; permitiam ver o que seu hálito quente podia fazer com os seios dela... Com a pele que ele tanto amava.
- Está se apaixonando pela pessoa errada... – avisou brevemente, ainda que rouco de amor.
- Também gosto de você, Tom. – respondeu-o suavemente.
Depositou suas mãos magras e finas, cheirando a cerejeira em seus ombros, e estava pronta para ir.

Ir em frente, nada mais, nada menos, do que ao seu lado para o paraíso.”


Into The Wild. 4587t

Dezenove de janeiro de 1953

Ele apertou os dedos envolta do volante de seu carro. Estava ligeiramente desconfortável com o fato de ter de esperar, mesmo que por alguns instantes, a arrumação praticamente incessante de Louis. Tom não gostava nada de seu futuro... Como se diz mesmo? Ah sim, concunhado. Mas folgado também descrevia Louis muito bem.
Pelo rádio ele ouviu uma melodia ao violão, suave e deslizante, que o fez julgar o compositor um gênio. Aquilo o acalmou de certa forma. A arte sempre fora seu combustível quente e inesgotável de alegria. Seus dedos tremiam em excitação desmedida tamanha a sua vontade de voltar a dedilhar as cordas de algum instrumento. Não importa se depois, o fruto disso fosse uma barulheira descomunal.
Buscou um bloco de papel amarelado no porta luvas do carro e um lápis velho no mesmo; rabiscou ali até sentir o contorno quente das palmas de Kirsten envolverem seu ombro esquerdo. Ela sorriu.

- Como está, Tom? – questionou.

- Como um garoto quase sem casa deveria estar, não? – respondeu, lambeu os lábios e voltou a articular. - E você? Ansiosa para o casamento?

Em breve Garret tomaria o espaço que Tom ocupava na casa que o mesmo dividia desde que nasceu com a irmã mais nova e a mãe, e indiretamente, aquele era um convite para decidir a direção certa a se tomar em direção ao futuro.

- Mais do que você pode imaginar... – disse com ares de sonho. – Você volta até lá, não é?

- Vamos ver... – desviou Tom. E Kirsten sabia que aquele era o sinal puro de distanciamento realista que seu irmão tinha às vezes; um refúgio quando se sentia pressionado; mesmo sabendo que existem certas coisas de que não poderemos fugir eternamente.

Kirsten tomou em seus lábios um sorriso sem graça, deixou de tocar a Tom e distanciou-se. Ela tinha medo de se magoar. E era inevitável não temer magoar-se com a inconstância de um ser como o seu irmão. E no fundo de seu âmago, ela estava preocupada e um tanto quanto magoada por ter de se acostumar com a falta de sensibilidade latente dele... Tanto despropósito por um simples casamento? Kirsten preferia acreditar que ele não a deixaria sozinha como todos os outros; preferia se agarrar ao último fio de esperança imaginável na situação do que confrontar-se com a realidade de que talvez Tom não levasse à sério o seu pedido.
Ele a conduziria pelo caminho que ela mesma traçou de uma forma gentil; e ela caberia em seu papel como fingidora; como quem nunca o havia conhecido e simplesmente guiar-se pelos passos daquele que sempre foi seu guardador liberto.

Enquanto ele ocupava-se com alguns rabiscos desconexos, Kirsten refletia, e entre seu silêncio, o soar das botas de couro de Louis fez despertar em Tom um sentimento de irritação. Fez vibrar a traseira da caminhonete com seu corpo apoiado sob a caçamba enferrujada. Largou sua mala ali e lançou seu cigarro fétido na estrada.

- Pé na estrada, Tommy! – bradou o caipira animado.

Tom fitou a silhueta magra da irmã, viu seu olhar temeroso e teve espasmos de nervoso no estômago; quis descer e abraça-la; dizer que a amava e que a queria muito bem. Mas ao contrário disso, uma névoa de ressentimento desconhecida confundiu sua aura; ele acelerou.
Kirsten sempre esteve errada... Tom e ela tinham muitas coisas em comum. Inclusive sua incapacidade de delirar sob a realidade dura que se torna a vida quando nos importamos com os que inconsequentemente insistimos em amar.





E ai, o que vocês tem para me dizer? (:
Prossigo ou deixo pra lá?

XOXOXOXO. - Ana.
Ir para o topo Ir para baixo
Janaína C.
Ao extremo
Ao extremo
Janaína C.


Número de Mensagens : 4297
Idade : 30
Data de inscrição : 26/11/2008

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeSeg Dez 31, 2012 12:27 pm

poxa, tu escreve bem, guria! adoraria acompanhar tua história (:
Ir para o topo Ir para baixo
http://www.twitter.com/hysteriaofradio
Joyce Kaulitz th
Fanática
Fanática
Joyce Kaulitz th


Número de Mensagens : 1624
Idade : 29
Localização : no quarto com o th
Data de inscrição : 11/11/2011

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeSeg Dez 31, 2012 2:15 pm

aêe já gostei dessa sua primeira fic quero MAIS ,continua
Ir para o topo Ir para baixo
Steph MADA
Mega Fã
Mega Fã
Steph MADA


Número de Mensagens : 758
Idade : 25
Localização : Lins.SP
Data de inscrição : 19/12/2012

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Buscador

Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeSeg Dez 31, 2012 3:15 pm

Caraca, essa foto tá louca! lol!
Continua!
Ir para o topo Ir para baixo
.JH.
Ao extremo
Ao extremo
.JH.


Número de Mensagens : 3022
Data de inscrição : 26/02/2012

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeSeg Dez 31, 2012 5:53 pm

Despertou minha curiosidade *-*
Amei a capa, ficou linda e sua escrita é maravilhosa.
Eu queria saber, nesta fic quantos anos o Tom aproximadamente teria? Ou eu não preciso saber disso(!)
É, eu sou uma leitora que adora fazer perguntas ás vezes idiotas, mas são perguntas. Oras. ;P

Continua? Claro!!
Ir para o topo Ir para baixo
Gabs

Fã
Gabs


Número de Mensagens : 176
Idade : 28
Localização : Rio de Janeiro - RJ
Data de inscrição : 04/10/2012

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeTer Jan 01, 2013 2:56 pm

Nossa você escreve muito bem, já adorei a história!
Continua Very Happy
Ir para o topo Ir para baixo
Convidad
Convidado




Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeTer Jan 01, 2013 10:11 pm

Oi, Moças! :B

First * - Feliz 2013 pra quem ainda acredita que existe esperança para a humanidade. \o

E pra falar a real, eu não tinha criado nenhuma expectativa para 2013, até que eu abri minha aba aqui no fórum e fui conferir a produtividade do primeiro capítulo dessa fic e, UAU!
Eu tenho que confessar que estava com um baita medo de postar esses delírios aqui, LOL. Sei lá, não acho que uma pessoa como eu, que adora flertar com as fantasias da vida, iria suportar a rejeição de uma história que eu tanto gostei e quis escrever. É uma loucura? Sim, mas o que é uma Fanfic além de uma maluquice? uma fantasia? Uma coisa que a gente cria da cabeça no intuito de se divertir?

Enfim, só queria agradecer pelo apoio, pelos elogios, coisa e tal... Vocês me fizeram uma Ana mais feliz. u_u
* Não sou boa com discursos, me aceitem. *

Second * - Respondendo ao questionamento de uma das leitoras, e sanando de uma vez por todas a possível dúvida: o Tom tem vinte e sete anos de idade. Sim, old but gold, gosto de homens mais velhos. Me prendam. '-'

E é isso! Espero que gostem deste capítulo, que o aproveitem e passem com ele bons momentos. Lol.


Obrigada. (: (:
Ana.


Into The Wild. 4587

Dezenove de Janeiro de 1953 – Casa Duck.

Não era necessário alertá-los no sentido de que embebedar um menor de idade era um horizonte perigoso que não deviam cruzar; sobretudo por que a maioria deles já tinha uma relação pouco pacifica com as autoridades.
Antes que ficassem presos em uma maldita delegacia em pleno calor dos infernos, era melhor nomear alguém suficientemente são ou pelo menos conhecedor da arte de se fazer besteiras para se orientar perante uma avalanche de inconsequência. Decidiram que seria Tom o responsável por um porre, ou pela morte do jovem Otto.
O jogo se resumia a um simples jogo de cartas, que por sorte ou infelicidade do adolescente, fora incrementado com algumas prendas a serem pagas por aqueles que não soubessem como passar pelos testes impostos pelos naipes e valores das cartas.
Naquele instante, estavam todos sentados envolta de uma mesa redonda antiga, todos os quatro amigos apreensivos, com suas doses de cerveja e rum em posse prontos para darem tudo ou nada.

- Tudo bem, é sua vez. – avisou Louis ao Otto.

O garoto elevou o rosto, piscou algumas vezes e vagarosamente alcançou o centro da mesa, puxando uma carta de verso vermelho, trouxe ao conhecimento de todos um rei de espadas.

- Dois caras a sua esquerda bebem... – avisou Tom. – Nus. No meio da estrada.

Garret e Louis se entreolharam e gargalharam em seguida, e logo Tom esboçou um sorriso cruel. Lee e Joe ficaram rubros imediatamente, riram também só para não soar como uma derrota muito triste; afinal, o que havia de mal em ficarem nus no meio do nada?

- E a menos que você confesse ter uma vagina, não há o que temer... – Advertiu Louis risonho.

- Esqueça, os veados podem ser atraídos pelo cheiro deles... – observou Garret.

- Veados? São seus familiares? – desafiou Lee.

A sala se rompeu em riso.

- Se estamos todos de acordo, vamos lá para fora. – Ordenou Tom maroto. – Temos uma longa noite pela frente...


Dezenove de Janeiro de 1953 – Casa Cloud.

E então tudo passou...
Quando encharquei meu pincel macio com tinta preta aquarela, e joguei tudo numa tela branca, em linha reta que logo se fez converter em tempo.
Estou vivendo em busca deste tempo perdido. Este que, rebelde, me escapou. Estou buscando os jardins bíblicos em que vivi nos confins de minha memória, já fraca. Busco os instantes que me deixaram a mercê de um sentimento de confusão, agora, quando tudo passou, e posso pensar com clareza.
Estes rebeldes revolucionários momentos de liberdade invisível viraram algo tão humano quantos grãos de areia que o mar da vida não hesitou em devorar, dilacerar inteiro.
Até hoje eu não sei das minhas verdades. E estou buscando mentiras plausíveis para justifica-las.

Gosto de buscar consolo para as agonias da alma afogando meus anseios irrealizados no pote de tinta. Ocupei-me na função de exorcizar aquela legião insatisfeita de demônios durante a manhã inteira. Estavam quase me rasgando ao meio com tanta fúria.
Contentei-me com a porção de rabiscos na margem de lápis traçada na extremidade do quadro, eram vivos e expressivos ao meu olhar. Independente de sua cor. Não creio que se define a sua pressão ao olhar uma simples cor.
É o impacto. A vertigem do olho que quer se abrir até tornar-se algo estranho para quem te encara. A pressão daquelas linhas me perturbava de jeito descomunal. Logo decidi que a tortura asfixiante do preto era demais para o pincel frouxo que segurava.
Todas as manhãs, segurava seu cabo com obstinação; fazia sua ponta rebelde de uso encontrar-se com o breu sadomasoquista de minha paleta de cores, e pintava. Fazia abrir seus poros com tanta força.
Fiz barulho ao largar o pincel dentro de um copo humilde de água. Tingiu-se rapidamente. Estava errada, uma cor tem cor e tem pressão.
Libertinas eram as linhas de contorno de meu quadro. Eram terapêuticas e refletiam o ardor de meu desespero desmedido. Era sede. Era arte.


Miro meu olhar na noite escura que cerca minha casa, vejo nuvens carregadas ao sul, e suponho que em breve virão tornar este momento ainda mais sombrio. De soslaio, observo um grupo de jovens às margens da estrada que se faz paralela a minha propriedade.
Riem descontrolados, derrubam suas bebidas sob a terra escura soturna e empurram uns aos outros. Um deles, em uma distração minha, vê-me. Pergunto-me se são perigosos ou não. Se seriam capazes de invadir minha casa...
Oras, Aileen. São apenas moribundos sem lar.
Cortei o contato visual com aquele que havia me fitado corajosamente por tantos instantes; ele mal piscava. Fechei a cortina branca num rompante e logo tratei de passar a tranca na porta de meu quarto.
Toda a proteção do mundo parecia pouca perto das ondas de violência que corriam pela cidade grande. Justamente por isso estava em uma espécie de prisão fictícia naquele local. Era uma mansão do século quinze, ocupada em seu sumo por vastos ramos de minha árvore genealógica, e que agora parecia me proteger dos males que meu pai julgava rondar constantemente.
Era um tanto quanto assombrada, estava naquele mesmo local há muito tempo. E ainda assim sua idade não o fazia ruir em colunas de pedra cinza quase sempre quente. Tinha arbustos e uma floresta verde encantadora; grama bem cortada; flores enormes e vibrantes que tinham chegavam ao ápice do perfume quando os temporais caiam sob elas.
Levei minhas mãos até o interruptor, apagando as luzes de vez; caminhei silenciosamente, ou o mais perto disso, até a janela por onde havia visto os homens suspeitos e os mesmos haviam sumido.
Mesmo não restando nem a sombra deles, e a o véu úmido da garoa que caia começar a apagar os possíveis rastros que haviam deixado, de um jeito ou de outro, eu não consigo deixar de sentir que eles estiveram ali, que me viram, e que vão voltar amanhã de manhã.



E ai, o que vocês tem para me dizer? (:
Prossigo ou deixo pra lá?

XOXOXOXO. - Ana.

Ir para o topo Ir para baixo
Tunis

Fã
Tunis


Número de Mensagens : 56
Idade : 28
Localização : Rio de Janeiro
Data de inscrição : 06/03/2013

Minha ficha
Como conheceu o fórum?: Site TH BRASIL

Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitimeQua Mar 06, 2013 10:59 am

Você escreve super bem, parabéns. A capa da fic está muito linda, eu gostei muito. Prossiga, estou curiosa!
Ir para o topo Ir para baixo
https://twitter.com/TRUSTNOBlTCHES
Conteúdo patrocinado





Into The Wild. Empty
MensagemAssunto: Re: Into The Wild.   Into The Wild. Icon_minitime

Ir para o topo Ir para baixo
 
Into The Wild.
Ir para o topo 
Página 1 de 1

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
TH BRASIL OFICIAL - Fórum :: Fan Stuff :: FanFics-
Ir para: