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 Tokio Hotel - Man Down

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MensagemAssunto: Tokio Hotel - Man Down   Tokio Hotel - Man Down Icon_minitimeSeg Set 26, 2011 3:20 pm

Por Favor! Espero que não levem a mal esta one. Pelo contrário espero que aprendam algo com isto, porque esta história faz parte da realidade que vivemos neste mundo! Eu não tenho nada contra os Tokio Hotel, mas eu inspirei-me depois de ver um filme e quis partilhar isto com alguém.



Acordei naquele lugar escuro, doía-me tudo e principalmente a alma. Estava perfumada com o seu suor e transbordava lágrimas sem fim. Levantei-me do chão sujo e cheio de sangue da noite anterior, estavam alguns farrapos no chão que outrora foram as minhas roupas e o que significava que eu estava nua como vim ao mundo. Peguei nelas e vesti-as com muito custo, pois doía-me o corpo todo que se encontrava cheio de hematomas e ainda a sangrar. Mais lágrimas seguiram-se, umas atrás das outras e carregadas de sal que quando secam formam o seu próprio caminho percorrido nas minhas faces pálidas. Chorei a cada passo que dei, solucei sem parar a cada esquina que cruzava, e respirava dificilmente durante todo o percurso. A dor que eu sentia vinha de dentro, no mais vazio e escuro de mim, a raiva que sentia era imensa, o odor dele fazia-me relembrar a noite à qual tentava escapar. Sentia nojo, vergonha, humilhada e arruinada. Mal conseguia andar.
Cheguei a uma zona povoada, talvez o meu bairro. Todos estavam a olhar para mim e eu chorava pelos olhares discriminadores e não só. Aquela era uma pequena província, onde eu vivia e onde o problema de um tornava-se o problema de todos, onde a desgraça de um era a desgraça dos outros. Todos segredavam a vida do outro, se chegava povo novo toda a gente comentava, se alguém morresse todos rezavam para que aquela boa alma descansasse em paz e se alguma mulher pusesse o marido para fora de casa todos saberiam o motivo.
Com as poucas forças que me restavam corri como nunca tinha corrido na vida, sem olhar para trás porque se olhasse lembraria dos horrores que me foram feitos. À medida que corria, os flashbacks passavam cada vez mais rápido, assim como os enjoos e as náuseas, e os gritos ensurdecedores apareciam na minha mente, nos meus ouvidos, no meu cérebro. Continuei a correr, pelas ruas, pelas escadas e dentro de casa até chegar ao meu quarto. Encurralei-me dentro do mesmo como se fosse uma cobaia e chorei a potes. Olhei-me ao espelho sem pudor, e aí percebi, o sangue tinha trespassado a minha pele, a minha carne, os meus músculos.
Os meus braços estavam cheios dele. Cheios do seu sabor, do seu cheiro, do seu próprio hálito, do seu próprio suor, do seu próprio sal.
E tornei a chorar. Eu fui burra, semeei a minha própria desgraça ao aceitar aquele convite e porquê? Porque ele era tudo para mim, um sonho realizado e um pesadelo a transformar-se num eterno inferno. Tudo aquilo para quê?

“As luzes estavam acesas, mas a minha memória vibrou de maneira a mostrar-me que estava mais negro que a rua lá de fora. Eu estava ali, a dançar como nunca, a rebolar como sempre fiz e como sempre os homens desejaram. Dançava, mexia-me e dançava novamente, também cantava a música que se ouvia. O barulho era atroador em todas as discotecas que frequentei e que ainda frequento. Ele estava ali, rodeado pelas inúmeras fãs apaixonadas e eu fingi-me desinteressada mas era ele quem eu queria. Sozinha e sem ninguém para dançar, como sempre tinha dançado e como sempre me expressei. Os nossos olhos encontraram-se e ele seguiu os meus até encontrar-me, tocar-me para saber que era eu.
Senti um arrepio enorme na minha espinha, mas alguma coisa me dizia: ‘não vás! Não vás por aí! Não vás!’ Mas eu fui, a minha idade era assim, dava-me o prazer de negar tudo, era a minha idade, era nova. Dancei até ver que ele estava a abusar, então parei e afastei-me. Outras vieram de seguida ter com ele e a sua imagem desaparecia do meu campo de visão. Saí por fim daquele lugar barulhento e andei com o propósito de chegar a um ponto de autocarros. Estava escuro e eu tinha medo, olhei para trás e vi-o a caminhar na minha direcção. Não corri, simplesmente acelerei o passo, mas não foi o suficiente. O meu coração tremeu e foi aí que ele me agarrou com um solavanco enorme. Eu parei de andar e olhei-o assustada. Ele puxou-me e só parou num beco escuro com pouca luminosidade, consegui ver o brilho nos seus olhos que carregavam toneladas de raiva, e voltei a tremer e desta vez com absoluta certeza de que iria sofrer.
- Pára! – Pedi-lhe baixinho e com um pouco de convicção.
Ele riu-se e não deu nenhuma razão ao meu pedido.
- Por favor pára! – Gritei e ele deu-me um estalo, de seguida puxou-me até ele e agarrou-me pela cintura.
- Sabias que danças muito bem? – Sorriu perverso – Responde! – Apertou-me o pescoço com força e de certeza que aquilo deixaria marca.
- Sim – Respondi com certa dificuldade para respirar. Soltou-me e agarrou-me com as duas mãos na cintura, começou por dar paços leves iniciando uma pequena valsa.
Ele continuava enquanto me ia obrigando a dançar com ele, e eu lhe punha o travão, e dizia que não, não queria dançar com ele, que queria ir para casa e ele apenas gozava e continuava. Eu berrei e ele calou-me com os seus lábios imundos que já beijaram muitas! Parou de beijar-me, esticou a mão e atingiu-me no peito, nos lábios, no peito novamente e depois, no meu mais bem precioso que o deixou de ser. Ele continuou até me sentir molhada, apertei as minhas pernas contra as mãos dele, mas ele continuou e obrigou-me a sentir tudo aquilo que eu não queria sentir.
- Gostas? – Perguntou-me satisfeito por estar a abusar de uma inocente como eu, que nunca fez mal a uma mosca sequer.
Eu disse-lhe que não, mas não o devia ter feito. Rasgou-me as roupas, descobriu-me por completo e nada pude fazer. Beijou-me no peito e mordeu-me, arranhou-me em todas as partes que constituem o meu corpo e eu sofri como nunca. Ele parou e eu fiquei feliz pois a tortura tinha acabado, mas enganei-me. Vi-o a tirar o cinto das calças, a agarrá-lo firmemente. Senti uma chicotada forte nas costas e depois nas pernas descobertas, enquanto ele entrava e saia dentro de mim, e depois entrava mais fundo ainda como se não houvesse um limite possível.
Dei-lhe uma cotovelada mas isso só o fez ficar ainda mais nervoso e frustrado.
Num impacto de pensamento atirou-me contra a parede. A minha cabeça rachou ali e eu comecei a sangrar, e enquanto as lágrimas começavam a aparecer, aproveitou-se de eu não conseguir estar mais em pé para continuar a demanda, o terror, o meu fado. As náuseas começaram-se a sentir. Fiquei com medo, aterrorizada, aquilo não me podia estar a acontecer, e estava, sentia as mãos dele percorrerem-me o corpo, o peito, a barriga, e os lábios dele a beijarem-me a pele do pescoço. A mão dele percorreu mais e mais e chegou ao ponto. Deitou-se em cima de mim e fez aquela pressão, até que o seu ódio entrou em mim novamente e me percorreu o corpo. O sangue escorria da cabeça para o chão, e as minhas lágrimas intactas ficaram a partir daquele momento.
Ouvia o arfar dele, a vontade, a fúria.
Sentia o seu ardor de frustração, queria atingir.
– Gostas, não é? É disto que gostas.
Não tive reacção. Chorava silenciosamente e sentia dor, uma dor horrível, nojenta, furiosa, uma vontade frustrante de querer sair do meu corpo aparecia e desaparecia constantemente, tal como ele entrava e saia de mim.
E eu ali.
No chão a sangrar.
A chorar.
A sofrer…”


Tudo aquilo fazia parte das minhas últimas lembranças. O ódio que eu sentia secou as minhas lágrimas, e a fúria crescia dentro de mim e era em mim que se constituía, que se tornava real, que ela fazia força.
Levantei-me com as muitas poucas forças que tinha e fui à gaveta do quarto do meu pai.
A janela estava à minha frente, era bem de manhã, e ali estava ele… lá no fundo, a falar com os amigos e a arrumar as suas coisas para se ir finalmente embora daquela pequena ‘e ordinária e nojenta’ província, tal como ele a tinha classificado.
Com lágrimas nos olhos abri-os, e respirei fundo sem sequer pensar muito. Abri a janela e por de trás do cortinados…
PUM!

* Notícia de última hora:
Tom Kaulitz foi morto a tiro no Bairro das Galinheiras em Lisboa *
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MensagemAssunto: Re: Tokio Hotel - Man Down   Tokio Hotel - Man Down Icon_minitimeSeg Set 26, 2011 4:00 pm

oooooooooooooooooooooooooh! affraid
Menina,to CHOCADA!
Serio,nunca tinha lido uma fanfic assim assim antes(pelo menos nao no forum)
Mas eu gostei,apesar de eu ter certeza que o Tomzinho nunca faria isso com uma mulher,ja que todas,ou quase todas,dao de graca e sem esforco para ele.Mas gostei da fanfic!
Parabens! aplausos
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MensagemAssunto: Re: Tokio Hotel - Man Down   Tokio Hotel - Man Down Icon_minitimeTer Set 27, 2011 7:10 pm

NOOOOO, eu tava escrevendo uma one inspirada em MD também, e o meu antagonista também ia ser o Tom, que ótimo. Esquece então, vou partir pra outra KKKK Mas ã, eu amei o que eu li, ficou incrível. Você escreve muito bem (:
E é, eu sempre achei que esse negócio de sair provocando deus e o mundo nunca acaba bem uma hora. Tipo, acho babaquice ._. Sai por aí rebolando e depois quando provoca um louco por acidente e é violentada diz que foi vítima. Não cola.
É, parabéns. Adorei Very Happy

Citação :
-Gostas, não é? É disto que gostas.

Ele dizendo indiretamente que ela é uma vadia e nasceu pra dar, por isso não se pode dar o direito de reclamar ou dizer "não". Tá vendo? Sai provocando mesmo, sua boba ._.
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MensagemAssunto: Re: Tokio Hotel - Man Down   Tokio Hotel - Man Down Icon_minitimeQua Set 28, 2011 10:13 pm

Júlia G. escreveu:
NOOOOO, eu tava escrevendo uma one inspirada em MD também, e o meu antagonista também ia ser o Tom, que ótimo. Esquece então, vou partir pra outra KKKK Mas ã, eu amei o que eu li, ficou incrível. Você escreve muito bem (:
E é, eu sempre achei que esse negócio de sair provocando deus e o mundo nunca acaba bem uma hora. Tipo, acho babaquice ._. Sai por aí rebolando e depois quando provoca um louco por acidente e é violentada diz que foi vítima. Não cola.
É, parabéns. Adorei Very Happy

Citação :
-Gostas, não é? É disto que gostas.

Ele dizendo indiretamente que ela é uma vadia e nasceu pra dar, por isso não se pode dar o direito de reclamar ou dizer "não". Tá vendo? Sai provocando mesmo, sua boba ._.
lol!
É isso aí.
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MensagemAssunto: Re: Tokio Hotel - Man Down   Tokio Hotel - Man Down Icon_minitimeQui Set 29, 2011 9:44 am

Júlia G. escreveu:
NOOOOO, eu tava escrevendo uma one inspirada em MD também, e o meu antagonista também ia ser o Tom, que ótimo. Esquece então, vou partir pra outra KKKK Mas ã, eu amei o que eu li, ficou incrível. Você escreve muito bem (:
E é, eu sempre achei que esse negócio de sair provocando deus e o mundo nunca acaba bem uma hora. Tipo, acho babaquice ._. Sai por aí rebolando e depois quando provoca um louco por acidente e é violentada diz que foi vítima. Não cola.
É, parabéns. Adorei Very Happy

Citação :
-Gostas, não é? É disto que gostas.

Ele dizendo indiretamente que ela é uma vadia e nasceu pra dar, por isso não se pode dar o direito de reclamar ou dizer "não". Tá vendo? Sai provocando mesmo, sua boba ._.

Desculpe ter estragado os seus planos, querida.
Obrigada a todas pelos feedback. (=
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MensagemAssunto: Re: Tokio Hotel - Man Down   Tokio Hotel - Man Down Icon_minitime

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