Mais que uma fã

Pessoas lindas, essa é a minha primeira fic aqui... na verdade, é quase o meu primeiro post aqui! Sou bem iniciante, não conheço ninguém, então por favor, dêem dicas, critiquem e, calro, se quiserem elogiar, eu adoraria! ^^ Agradeço a hospitalidade e espero que gostem da fic!

Nome: Mais que uma fã
Autora: Maah Kaulitz ( eu, eu )
Classificação: Livre
Gênero: Romance. Comédia? Talvez...
Beta-Reader: Word '-'
Nº de capítulos: Indefinido
Terminada ou não: Não
Teaser: Há vários tipos de fãs. Alguns são discretos. Outros, enlouquecidos. E outros são... bem... são como Beatriz, que faz qualquer coisa por seu ídolo (inclusive vender sorvete de limão na rua), até que acaba descobrindo nele o grande amor da sua vida.

Personagens principais
Beatriz: Uma fã fiel da banda. É uma garota muito gentil, educada e estudiosa. Possui cabelos castanho-escuros e levemente ondulados, um pouco acima de seus cotovelos, e seus olhos são de um tom de chocolate cativante.
Isabelle: Isabelle e Beatriz só se conheceram pessolmente no dia do show. Posteriormente, eram amigas somente via internet. Adora a banda tanto quanto Bia, e está decidida a ajudar a amiga a alcançar o que quer. Possui cabelos negros e lisos na altura das costas e penetrantes olhos verdes.
E, é claro, os meninos que vocês já conhecem.

Já vou postar o primeiro capítulo pra vocês verem se gostam. É mais ou menos um sonho que tive, dentre tantos devaneios...


Capítulo 1 – Boas notícias
Narrado por Beatriz

Já tinha uns dois anos que eu era viciada em Tokio Hotel. Minha mãe ficava louca com isso... Eu gastava toda a minha mesada, economizada durante meses, comprando os CDs e DVDs do estrangeiro, além de um montão de camisetas, saias, chaveiros e todo o tipo de coisa que eu encontrasse sobre os meninos. Na escola, eram poucas as amigas que gostavam da banda, e as que gostavam só conheciam Monsoon e Automatic. Eu não tinha quase ninguém para conversar sobre isso, a não ser uma garota, amiga da minha amiga, que era tão fanática quanto eu e que eu só conhecia por MSN.
Estávamos conversando sobre o Bill, como era habitual, quando a garota começa a chamar minha atenção várias e várias vezes seguidas.

Belle diz:
AAAAAH, EU ACABEI DE VER, ACABEI DE DESCOBRIR!!!
TOKIO HOTEL NO BRASIL, DAQUI A TRÊS MESES!! *O*

Eu congelei na cadeira. Era impossível, meu maior sonho realizado!! Fiquei tão feliz que dei um berro digno da Mariah Carey, que fez minha mãe correr até o quarto para ver o que estava acontecendo.
-O que foi, menina?! Está machucada?
-Mãe, mãe, MÃE!! Eles vêm!
-Quem vem onde?
-O TOKIO HOTEL, AQUI EM SÃO PAULO, VOCÊ ACREDITA, ACREDITA??
Minha mãe nunca me vira gritar dessa forma. Eu parecia uma louca, até para mim mesma. Estava tão feliz que era impossível conter!
-O que? Aquela banda do cara que parece mulher? – disse a minha mãe, limpando as mãos no avental de cozinha que usava.
-Sim, mãe, essa mesma. E o Bill não parece uma mulher! Ele só é... Diferente... E é legal ser diferente.
Eu disse aquilo porque eu escutara essa frase consoladora durante toda a minha vida. Sempre fui a “esquisita”, a “nerd”, a “menina estranha”, dentre vários outros apelidos nada agradáveis. Tinha duas melhores amigas, nada parecidas comigo, mas eu não tinha muitas opções. Elas foram as únicas que me aceitaram.
-Sim... tem razão. Mas você não pretende ir a esse show, pretende? – Minha mãe de repente assumiu um ar preocupado e tristonho. – Sabe que não temos dinheiro agora, filha... Já está bem difícil pagar a sua escola.
Ela havia acabado de me acordar de um sonho lindo, onde eu olhava nos olhos de Bill Kaulitz e cantava World Behind My Wall. E ela tinha razão. Como eu pretendia pagar aquilo?
Então me lembrei que ainda não tinha respondido à Belle, que me mandava uma série de emoticons felizes ou com algum dos meninos do TH. Respondi algo animador para não estragar sua felicidade e disse que precisava sair.
O que eu realmente fiz foi entrar num site de venda de ingressos pela internet, pra checar o preço do negócio. Foi a pior coisa que eu fiz na minha vida. O mais barato passava de duzentos reais! Claro que eu, como boa estudante que sou, pagava meia, mas isso não aliviava muito as coisas.
-Ai, caramba! E agora?
O ingresso mais caro estava em torno de seiscentos reais, e dava direito a ver tudo grudadinha no palco, cara a cara com a banda. Eram trezentos para mim. Minha mãe, que se virou para mim depois de ler os preços, disse num tom consolador:
-Ah, minha filha... Se eu pudesse arranjar esse dinheiro você sabe que eu arranjava... Mas tudo o que pudermos arrumar agora vai ser útil para pagar as contas atrasadas...
Ela me deu um beijo na testa e secou uma lágrima no meu rosto que eu nem tinha percebido que tinha derramado.
-Desculpe por isso, mãe, eu não queria chorar. Sei que as coisas não estão fáceis e que você e o pai se esforçam demais. Eu nunca pediria uma coisa dessas pra vocês...
Ela sorriu ao ouvir minha resposta.
-Essa é a minha Beatriz. Eu te amo.
Eu a observei sair do quarto e fechar a porta, e então completei:
- ...mas posso arranjar o dinheiro por mim mesma. – Sorri um sorriso arteiro e desliguei o computador, arrumando-me para sair.


Então, meninas... Posto mais?

CLARO QUE POSTA !!! TA MUITO BOA

postaaaaaaa sim...quase meu caso...to pulando brejo pra arrumar grana pro show futurooo D=

Muito obrigada, meninas! *-*
Fiquei feliz que gostaram.
Eu também estou fazendo o impossível para pagar esse show!
Quanto ao beta, com certeza, estou a procura de interessados...
Bem, segue o segundo capítulo! Tomara que gostem!

Capítulo 2 – Mais trabalho...
Narrado por Bill

Nós sempre tivemos vontade de conhecer o Brasil. O Tom, então... É louco para saber se as brasileiras são bonitas como nos contam. E, agora, chegou o momento. Em menos de três meses, eu e os rapazes estaremos lá, no país do futebol, cheio das famosas praias. Deve ser um lugar legal.
Será um show diferente, já que dessa vez nós não conhecemos o espaço. Conheceremos uma língua nova, costumes novos, comidas novas... Esse é um lado interessante em ser artista. Você descobre muitas coisas novas.
-Bill, dá pra levantar desse sofá logo? Temos um show hoje à noite, cara! – Era o Tom, como sempre. Eu não podia ficar um segundo sequer sozinho, droga? Ainda mais durante aquela semana, em que eu estava me sentindo particularmente solitário.
-Já vou, já vou! – Levantei de má vontade e fui juntar-me a eles na cozinha do hotel. Estávamos na Espanha, e eram dez horas da manhã. Abri o armário, peguei um pacote qualquer de bolachas e sentei-me à mesa junto com os meninos. Eles apenas me encaravam num silêncio constrangedor, o que estava começando a me deixar com medo.
-O que há de errado? – eu perguntei, mordiscando a bolacha. Ninguém respondeu nada por vários segundos, quando Gustav quebrou o silêncio:
-Achamos que você está muito esquisito esses dias, Bill. Nem fala mais com a gente!
-Só quer ficar deitado naquele maldito sofá. – Tom completou. – Você não é assim!
Eu estava a ponto de contestar, quando George me interrompeu.
-Por isso, decidimos que você precisa de uma namorada.
Eu engasguei com o pedaço minúsculo de bolacha. Depois de tossir e pigarrear, retruquei:
-Aaaaah, não! Não, não, vocês já tentaram fazer isso antes, e não deu muito certo, sabem...
Eu estava me referindo a um fatídico fim de semana de férias na Alemanha, em que essas pestes cismaram que eu tinha que arranjar uma namorada, não importava quem fosse. E eu, num ato de burrice, disse que iria pedir em namoro a primeira garota que passasse pela rua... Eles que me perdoassem, mas eu tive que sair correndo daquilo.
-Aquilo foi... Mal planejado. – Tom disse, num tom pensativo. – Mas dessa vez é diferente! Cara, você está sozinho porque quer! Tem milhares de fãs lá fora querendo você, e acredite, elas são gostosas!
-Claro, você sabe bem disso, não é, Tom... – Gustav comentou, sarcasticamente. Nós quatro rimos.
-É sério, vocês sabem que eu não sou assim. Sabem que eu quero alguém que goste de mim de verdade, não pela minha fama, ou nada disso! E eu vou esperar essa garota, não importa o quanto demore. Vocês não vão conseguir mudar a minha cabeça. – Eu disse, num tom monótono e desafiador.
Eles me lançaram um último olhar, um misto de contrariedade e preocupação, como se pensassem coisas como “quando será que esse cara vai deixar de ser idiota?”, e então eu soube que a discussão estava acabada.
O resto do dia passou devagar. Eu passei a maior parte das horas deitado no sofá, consciente de que, nesse ponto, Tom estava certo. Mas eu não tinha vontade de fazer absolutamente nada que não fosse deitar e ouvir músicas.
Será que eles estavam certos? Será que meu verdadeiro amor nunca chegaria? Ou pior: Será que ele nem existia?
Chegou a hora de nos arrumarmos para o show. Talvez aquilo me animasse. É sempre maravilhoso saber que há pessoas que admiram seu trabalho. Em um salto, levantei do sofá e desci com os garotos até o carro que nos levaria ao camarim.

Foi curtinho, mas não dava pra escrever mais que isso! =P

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