A little bit longer!

Título: A little bit longer.
Autor: Eu.
Terminha: Não.
Capítulos: Sei não.
Sinopse: Sabem quantas vezes eu quis que minha vida fosse diferente? Sabem quantos sonhos eu acabei guardando para mim? Sabem quantas vezes essas pessoas me salvaram do mundo real?

Posto?

POOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSTTAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Prólogo: Sofia Goes era uma mulher de negócios. A melhor do país como diziam seus sócios. Era casada e tinha trigêmeos: Matheus, Anita e Peter. Seus três tesouros, como dizia para todos. Seu marido, Gabriel Goes, era o mais importante chefe da Universal Music do mundo. Eles se conheceram no final da infância deles, quando Gabriel se mudou para o prédio e escola de Sofia. Foi aí então, que começa a vida deles muda completamente.

Capítulo 1: Eu sou feita de titânio.
Olá! Meu nome é Sofia Amanda Lovato e tenho oito anos. Moro em São Paulo, Brasil. Meu prédio fica a dez minutos de carro da minha escola. E esses dias meu avôs dos dois lados vieram passar essa semana do feriado aqui em casa. Parece que vai vir mais gente morar aqui no prédio. No meu andar – quarto apartamentos em 20 andares e três garagens.
- Olha quem chegou! – Meu avô Matias, pai da minha mãe sempre falava isso. – Acho que não tem ninguém aqui pessoal.
- Vovô – eu e minha irmã falamos juntas.
- Eu vi vocês ali! – ele nos diz com um sorriso que eu AMAVA tanto.
- Oi vovô Nicki. – eu falo – Oi vovó Milena, e vovó Giovanna. – falo indo dar um abraço neles.
- O que vocês querem brincar? – minhas duas avós me levaram junto com a minha irmã e fomos para o meu quarto.
Ficamos ali até o momento que elas tiveram que arrumar a mesa. Eu e Demi ficamos na sala vendo televisão. Mamãe nos disse que estava esperando mais uma menina. É sério. Para mim, essa mesma frase já foi dita há uns seis, sete anos. Demi tem seis anos.
- Essa semana iremos fazer um montão de coisas – vovô Nicki nos disse.
- Enquanto eu e a vovó Gi cuidamos da sua mãe, seu pai e seus dois avôs irão brincar com vocês duas. – Vovó Milena sempre foi muito organizada.
No almoço mamãe ficou falando que Michelle chuta mais que eu e Demi na época em que estávamos na barriga dela.
Eu sempre pensei cuidar da Demi. Mesmo com algum dos meus parentes mais velhos por perto. Meus pais são protetores, mas nos deixar ajudar em alguma coisa. Principalmente agora que minha mãe está grávida. Demi sempre brincou comigo, mas no recreio ou em casa eu via um olhar triste dela. Lembro-me de quando eu fiquei muito mais protetora depois descobri o que realmente estava acontecendo.
Lembro – me que teve um dia, que avisei que iria ao parquinho do prédio e meus pais foram no Sacolão para comprar frutas e pastéis. Nem percebi que a Demi ficou. Passaram – se cinco minutos e Demi desce com o telefone.
- Você não foi com eles? – perguntei no chão, porque eu caí do escorregador.
- Não. – disse e me deu o telefone – É a mamãe. – ela senta na grama ao meu lado. Minha mãe pergunta qual é o pastel que eu queria. Eu adoro o de palmito e o de chocolate.

Continua

continua

Capítulo 1: continuação.
Depois que eu falo com a minha mãe, Demi diz:
- Vou jogar vídeo game.
- Está bem. – digo. Eu entrei para a sala da academia para tomar água e vejo que os vizinhos novos estavam voltando acho que do mercado, mas as compras são levadas por elevador especial da garagem.
- Mamãe eu quero ir lá – disse o menino.
- Filho... – disse a mãe com a voz quase falhando... – Eu não sei como eles vão reagir...
Eles são negros. Eu nunca tive problema nenhum com pessoas com cultura diferente da minha. Meus pais têm vários amigos de vários jeitos e eu vivi e vivo nesse meio até hoje... Eu senti alguém me cutucar e me virei.
- Olá! – diz o cara que parece ser o pai do menino. – Meu nome é Lúcio e sou o seu vizinho da frente.
- Olá – digo – Em que posso ajuda – lo?
- Você poderia mostrar o prédio ao meu filho? – a mãe pergunta. – Sou Michele.
- Oi! – digo. – Eu adoraria.
- Eu sou Gabriel – ele me a dá mão e na mesma hora dou a minha.
- Sou Sofia. – digo. – Aonde você quer ir?
Eu e o Gabriel fomos até a piscina. Fomos falando da nossa família, de quantos anos tínhamos – naquela época eu estava com oito e ele com doze anos. Disse que ele tinha um irmão mais velho que quando ele nasceu só ficaram cinco anos até o Michael ir fazer intercâmbio de cinco anos fora, mas o irmão resolveu trabalha por lá e só vem no verão aqui no Brasil.
Gabriel contou que parece que o irmão está ficando com uma menina. Os pais não aprovam esse relacionamento porque os pais dela também não o aprovam, mas como os dois fazem intercambio na Inglaterra e ela é Espanhola os dois nunca foram em reuniões de família dos dois lados.
Estava quase na hora do almoço eu resolvi subir e Gabriel disse que os pais o iriam chamar logo para comer, então fomos os dois juntos de elevador. Eu moro no apartamento 12 e ele no 14 – são quarto divididos em 14 andares. Perguntei se ele queria conhecer minha irmã e ele aceitou.
Quando entramos vimos que o vídeo – game estava recém – mexido, mas desligado com a TV no canal do SBT. Chamei a Demi e ela não me respondeu.
- Quem está aqui? – ele perguntou vendo as quatro malas.

continua vai

Capítulo 2: Como vão?
- Meus avôs dos dois lados – digo – Mas dois estão no quarto dos meus pais e os outros dois no meu. Eu estou dormindo no quarto da Demi e meus pais estão dormindo no quarto extra, que será da minha irmãzinha que está vindo.
- Ah sim. – ele diz me seguindo. Quando abro a porta do quarto da minha irmã vejo uma toalha com sangue em cima da cama dela – Demi? O que você está fazendo?
Vejo os pulsos dela sangrando! Ela chorando lendo cartas que provavelmente são de bulling.
- Eu não quero mais ler isso – ela me dá ao que me parece ser umas 10 cartas.
Gabriel olhou comigo e ficou indignado com tudo e disse que da próxima vez que ele perceber que estão machucando a Demi ele iria lá à escola dela bater naquele povo.
- E você também. – disse ele olhando para mim.
- Eu o que? – pergunto.
- Se fizerem isso com você eu irei lá à sua escola também. – disse.
- Está bem, né? – digo. – Ga, você poderia me passar seu telefone.
- Sim, sim – ele diz e me dá. Nós dois saímos do meu apartamento e eu vejo ele entrar no apartamento dele. – Você vai descer depois??
- Não sei – ele fala. – Porque meu quarto ainda tem caixas... Então é provável que eu fique essa tarde arrumando lá.
- Você quer ajuda? – pergunto.
- Seria uma boa... – ele diz – mas seus pais irão deixar?
- Eu pergunto para eles – eu digo. – Se eles deixarem eu te ligo.
- Ok. – ele fala e entra na casa dele.
Quando eu entro eu vou ajudar a minha querida irmã a arrumar a bagunça que ela fez.
- Quem é ele? – ela pergunta do banheiro.
- O menino novo daqui da frente. – falo. – Por quê?
- Nada – ela responde segurando um rodo.
- Sai daí menina – vou indo pegar o rodo dela – eu sou mais alta.
Apesar de eu ter apenas oito anos, sempre achei que os irmãos mais velhos tinham que cuidar dos mais novos.
Meus pais chegaram com os meus avôs lá pelas 12 horas e 30 minutos e trouxeram pastel para nós duas. Eu e ela comemos na cozinha.